O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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26 de jul. de 2022
Principal Financial Group
A Principal começou no Brasil em 1999 por meio de sua parceria com o BB na Brasilprev antes de comprar uma participação na Claritas em 2012. O restante de sua participação na gestora de recursos foi adquirido em 2016.
No Brasil, a Principal é proprietária da Claritas, gestora de recursos com R$ 9 bilhões sob gestão, e da Brasilprev, joint venture com o Banco do Brasil com R$ 328,7 bilhões – considerando sua participação de 25%. Tem uma participação semelhante na Ciclic, uma plataforma digital de corretagem de seguros.
Em fins de julho de 2022 a Principal nomeou um CEO no Brasil pela primeira vez desde sua estreia no país. Robert van Dijk será responsável pelo desenvolvimento e execução da estratégia e expansão em o país e tornar mais conhecida a ligação entre o negócio local e a marca internacional.
O Sr. Van Dijk é um nome bem conhecido no mercado brasileiro de capitais e investimentos. Foi presidente da Anbima, associação que representa o setor, liderou o negócio de gestão de recursos do Banco Votorantim e passou mais de uma década na gestora de recursos do Bradesco. Ele trabalhava recentemente na Hieron Family Office, uma empresa de gestão de patrimônio que ele cofundou em 2019. Em seus 40 anos de carreira, Van Dijk trabalhou anteriormente como consultor da Bovespa e da BM&F, as antigas bolsas de valores agora reunidas como B3.
O executivo se reportará a Roberto Walker, CEO da Principal Latin America, e Pat Halter, CEO da Principal Global Investors, braço de gestão de ativos da Principal.
Alguns produtos do portfólio internacional da Principal já são oferecidos no mercado brasileiro por meio de plataformas de terceiros. A Ciclic pode ser um canal para aprofundar a distribuição, mas isso não está nos planos imediatos do grupo.
De acordo com Barbara McKenzie, diretora executiva sênior da Principal Global Investors, a ideia de ter uma liderança local está alinhada com o que a Principal tem em outros mercados que considera fundamentais para sua expansão. As marcas individuais vão coexistir, mas dando maior visibilidade à marca global.
Considerando dados de julho de 2022, a Principal tem US$ 714 bilhões sob gestão.
(Fonte: jornal Valor - 25.07.2022)
Paracel / Heinzel
A Zapag é uma empresa familiar e líder em distribuição de combustíveis, produção de etanol, logística fluvial e imobiliária, com atuação no Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina. Empresa familiar da Suécia, a Girindus, cofundadora da Paracel, tem investimentos florestais e desenvolvimento de projetos na indústria de celulose.
Em maio de 2021, vem a público que o projeto da Paracel para a construção de uma fábrica no Paraguai estava em fase de estruturação de project finance, com investimento de US$ 3,5 bilhões.
Maior investimento privado da história do país, estava previsto para entrar em operação em 2023 e tinha capacidade para produzir, inicialmente, 1,5 milhão de toneladas por ano de celulose branqueada de eucalipto.
Em fins de julho de 2022, vem a lume que o grupo austríaco Heinzel está se tornando acionista do projeto de construção da primeira fábrica de celulose do Paraguai, a Paracel. O grupo sediado em Viena passará a deter 25% do capital da empresa ao final da construção. Heinzel será um acionista estratégico. A contribuição de Heinzel completa o investimento necessário.
A Heinzel é um player relevante no setor de celulose e papel – produz papel kraft, papel para embalagem e papel gráfico. O grupo, que tem unidades de produção na Áustria, Alemanha e Estônia, está focado em mercados emergentes. “Temos o prazer de participar de um projeto inovador em silvicultura sustentável e produção de celulose no Paraguai”, disse o CEO do Grupo Heinzel, Sebastian Heinzel. “Vamos contribuir com nosso conhecimento industrial e experiência nos mercados mundiais de celulose para tornar o projeto bem-sucedido.” Per Olofsson, representante, o grupo Girindus, disse: “Agora estamos preparados para avançar com a Paracel em seu próximo passo”.
De acordo com o anúncio de 25 de julho de 2022, a fábrica terá capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. A unidade industrial ficará localizada em Concepción, na região norte do Paraguai. Os ativos florestais estão estimados em mais de 180.000 hectares de terras próprias.
Segundo a Paracel, desde o final de 2018 até agora, mais de 16.000 hectares foram plantados. Foi obtida a permissão para construir a usina e está em andamento o pedido de avaliação de impacto ambiental e social do empreendimento para obter permissão para a construção.
(Fonte: jornal Valor - 25.07.2022)
Smiles
Lançado em junho de 1994, o acúmulo de milhas valeu para aqueles que guardaram seus comprovantes desde 1º de janeiro de 1994 para passageiros da Varig e desde 1º de maio de 1994 para clientes da Rio-Sul.
No seu auge, a Varig chegou a ter 127 aviões, 20 mil funcionários e destinos para 36 países. No entanto, aquela que durante décadas foi a maior companhia aérea da América Latina ficou só na lembrança. Quando parou de voar, a Varig deixou 12 mil pessoas desempregadas. Parte da empresa foi vendida para uma outra companhia, a Gol, que levou consigo a Smiles, e o que sobrou teve a falência decretada em 2010. A grande maioria dos funcionários nunca recebeu os direitos trabalhistas. Somente quem se aposentou até 2006, quando a Varig encerrou as operações, conseguiu ter acesso ao fundo de previdência privado.
(Fonte: publicidade em Exame - 22.06.1994 / valor - 15.10.2018 / 16.10.2018 / Exame - 31.10.2018 - partes)
25 de jul. de 2022
Allos (Aliansce Sonae + BR Malls)
A fusão somou os 31 empreendimentos da Aliansce e os 9 da Sonae, totalizando 40 shoppings. São 11 shoppings administrados pela companhia e 29 próprios. A união de forças entre Aliansce e Sonae Sierra criou a segunda maior operadora de shoppings do Brasil - com um total de 40 shoppings e 7 mil lojas.
Em 8 de junho de 2022, a Aliansce Sonae e a BR Malls confirmaram que seus acionistas aprovaram a fusão entre as companhias, em negócio que nasce avaliado em R$ 12 bilhões e conta com 69 shoppings. Em carta, os presidentes da Aliansce Sonae, Rafael Sales, e da BR Malls, Ruy Kameyama, dizem que a nova companhia abrirá um leque de possibilidades e oportunidades para todos os parceiros e colaboradores das duas empresas. As operações das administradoras de shoppings seguirão independentes enquanto o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não aprovar a fusão.
Em 21 de julho de 2022 a Aliansce Sonae assinou contrato para assumir a administração do Shopping Eldorado. A companhia afirma que não está envolvida em negociações para adquirir participação no empreendimento. O shopping, localizado na zona oeste da capital paulista, possui mais de 75 mil metros quadrados de área bruta locável e 300 lojas. A companhia destaca que o empreendimento está localizado em região nobre, com alta densidade populacional e atendendo também ao público corporativo do entorno.
10 de jul. de 2022
Berneck
A empresa madeireira Berneck & Cia. foi fundada em 1952 por Bernardo von Muller Berneck, com um serraria em Bituruna e uma fábrica de beneficiamento de madeira em União da Vitória, ambas no estado do Paraná. No final do ano de fundação, por uma coincidência desastrosa, as duas fábricas foram consumidas por incêndios sem nenhuma relação entre si.
Em 1953, acreditando no ramo da madeira, Berneck investiu na produção de lâminas torneadas de pinho, utilizadas para a produção de compensados. Em 1956, iniciou a produção de compensados de pinho. Nesse mesmo ano, a empresa se deparou com mais um incêndio na unidade de Biturama, destruindo por completo a fábrica de compensados. Com a ajuda de colonos da região, a fábrica foi
reconstruída num tempo recorde de 50 dias.
Em 1961, a família Berneck se mudou para Curitiba, onde iniciaram uma nova fábrica de compensados. Três anos depois, em 1964, a Berneck inaugurou a primeira laminadora de cedro, em Toledo, no interior do Paraná. Nos anos seguintes, iniciou laminadoras em Cascavel, Assis Chateaubriand, Palotina, Catanduvas, Medianeira e Guaíra, todas no Paraná, totalizando sete unidades de produção de lâminas onduladas (matéria prima para a produção de compensados), com a centralização da produção de
compensados em Curitiba.
Na região da Lapa, no Paraná, por volta de 1967, a Berneck começou o reflorestamento de pinus, numa época em que as empresas de uma maneira geral extraíam em grande ritmo as araucárias nativas. No ano seguinte, 1968, iniciou a exportação de compensado para clientes de Porto Rico. Em 1970,
numa nova unidade fabril na Cidade Industrial de Curitiba, a empresa começou a produzir portas.
Em 1972, a Berneck instalou mais uma unidade de produção de lâminas torneadas e também uma fábrica de lâminas fraqueadas de madeiras tropicas em Várzea Grande, no Mato Grosso. Com essas lâminas, deu início à fabricação de compensados decorativos. Com o sucesso de vendas do compensado decorativo, a Berneck investiu em mais uma fábrica de lâminas, em Vilhena, Rondônia, em 1976.
Gilson Mueller Berneck, então com 26 anos assume o comando da empresa em 1976. Dois anos depois, em 1978, a empresa investiu em outra unidade industrial, em Brasnorte, Mato Grosso, para serrar madeira, oferecendo mais um produto em seu mix. Outra unidade de produção de lâminas fraqueadas foi inaugurada em 1980, em Belém, estado do Pará. A Berneck & Cia. passou a contar com
11 unidades em cinco estados.
Uma nova planta industrial, com uma nova linha de produto, os painéis de aglomerado foi inaugurada em 1985, em Araucária, nos arredores de Curitiba. Junto com a prensa de painel, que tinha capacidade de produção de 60.000 metros cúbicos, foi instalada uma serraria para pinus, formando a geração de cavacos para fabricação do aglomerado. A unidade de Araucária se transformou na matriz da empresa.
No final da década de 1980, a Berneck buscou garantir a continuidade do manejo de madeira tropical, com o reflorestamento do mogno, madeira nobre de grande valor. Mas, mais de 1,5 milhão de árvores foi totalmente dizimada com o ataque de borboletas. Em 1990 a Berneck iniciou o plantio de
teca (tectona grandis) com grande êxito.
Ao se associar ao grupo Bozano Simonsen, em 1992, a empresa mudou a razão social para Berneck Aglomerados S.A. após expansão com grande áreas florestais. Em dezembro de 2003, a Berneck recomprou a participação do grupo Bozano Simonsen após 12 anos de uma parceria muito
profícua.
Com a expansão da produção de painéis de madeira reconstituída e a dificuldade cada vez maior de lidar com madeira tropical, em 2005 a Berneck encerrou a fabricação de compensados, produto que
foi o início da empresa e responsável por grande parte de seu crescimento até o final dos anos 1980.
Em outubro de 2008, a unidade do Paraná inaugurou uma fábrica de MDF voltada para a produção de painéis finos, conhecidos como HDF. Com essa linha de produtos, a Berneck completa seu mix para a indústria de móveis e altera sua razão social para Berneck S.A. Paínéis e Serrados.
Em 2012, a Berneck marca seus 60 anos de fundação com a inauguração de um complexo
industrial em Curitibanos, Santa Catarina.
Com um projeto inovado, em 2022, a Berneck inaugura sua nova unidade fabril, com 105 mil
metros quadrados de área construída, em Lages, Santa Catarina.
(Fonte: site da empresa)
8 de jul. de 2022
Eisenmann
(Fonte: IstoÉDinheiro - 07.07.2022)
4 de jul. de 2022
M.A.C.
A canadense M.A.C foi fundada por um maquiador e um fotógrafo cansados de como as
maquiagens normalmente pareciam ruins nas fotos de editoriais.
Na cozinha deles, decidiram colocar mãos à obra e criar os próprios produtos. Mas a maior sacada mesmo foi embalar os cosméticos em potinhos pretos, em vez dos famosos compactos, algo que logo
virou a marca-registrada da companhia.
Quanto ao nome, nada de mistério, é simplesmente as iniciais de Make-up Art Cosmetics
(Maquiagem Arte Cosméticos).
(Fonte: revista Cláudia - 18.08.2016)
Colcci
Em 2000, a Colcci foi adquirida pelo grupo AMC têxtil (grupo Menegotti) e Lila continuou como sua diretora criativa. O símbolo de estilo da grife foi reformulado, a marca tornou-se de alto luxo e os consumidores passaram a encontrar os produtos da marca em lojas multimarcas. A grife voltou seus produtos para o público jovem, trazendo sempre novas tendências de moda.
Desde então, a grife ganhou espaço no mercado internacional e está presente em mais de trinta países. A Colcci é uma marca reconhecida por seu bom gosto em design e estilo.
Cora Bank
Foi idealizada por Igor Senra e Leonardo Mendes, que também criaram a plataforma Moip (Vendida em 2016, à alemã Wirecard, por R$ 165 milhões). De acordo com o portal Globo, o novo projeto contou com R$10 milhões em investimentos iniciais.
Após obter aprovação do Banco Central, a Cora Bank passou a disponibilizar contas digitais e diferentes funcionalidades para seus clientes.