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4 de jun. de 2023

Terra Santa Propriedades Agrícolas (ex-Terra Santa Agro / Brasil Ecodiesel)

          O sonho do biodiesel estava em grande evidência lá pelos idos de 2003, quando a Brasil Ecodiesel foi criada no Rio de Janeiro. Pouco depois, em 2006, fez seu IPO na bolsa. O sonho era maravilhoso: focar única e exclusivamente na produção de biodiesel. Mas, extrair óleo da mamona não se mostrou economicamente viável. O biodiesel não vingou. Resultado: -99,2 por cento para quem entrou no IPO de ECOD3.
          Após a compra da Maeda Agroindustrial, em 2011 e da Vanguarda Participações, em 2012, a Brasil Ecodiesel se reinventa. Após a fusão com Maeda e Vanguarda, a empresa mudou seu nome para Vanguarda Agro (2016) e mudou sua sede para Nova Mutum no Mato Grosso.
 O biodiesel passa a ser coisa do passado. A empresa vira a chave e muda o foco para a produção de soja, algodão e milho. Novos tempos. Novos ares. Novas oportunidades. Em 2012, a empresa possuía ativos nos estados do Mato Grosso, Bahia, Goiás, Piauí e Minas Gerais. Das adquiridas, muitas terras foram herdadas. Mas também herdou-se um enorme endividamento.
          Em 2013, a Gávea Investimentos entrou na companhia e um processo de reestruturação completo teve início. O turnaround tinha o objetivo de elevar sua eficiência operacional. Foco em rentabilidade. A companhia reduziu sua área produtiva de 310 mil hectares para 170 mil. Diversas fazendas arrendadas foram devolvidas. Foram feitos grandes investimentos em solo - investimentos que perseveram até hoje. A companhia melhorou, significativamente, sua expertise do timing do plantio. De todos os ativos, só restaram os de Mato Grosso - estado com as melhores condições climáticas. Todo o planejamento estratégico fazia sentido. Tudo parecia perfeito.
          Mas, com o processo de reestruturação concluído, a empresa começa a tratar seu problema restante, o endividamento. Afinal, o alto endividamento sempre foi companheiro fiel da companhia. Vendas de ativos, rolagens, injeções de capital, reduções de juros. Nada foi suficiente para reduzir o endividamento da companhia. Mas o endividamento é só a ponta do iceberg. No final de 2016, nasce a Terra Santa Agro (TESA3). TESA é focada na produção agrícola de algodão, soja e milho, operando exclusivamente no estado do MT. E a empresa alega ter conseguido chegar ao nível de eficiência operacional da SLC (SLCE3), benchmark do setor. A história de superação é maravilhosa. Mas existe um problema: o retorno sobre o patrimônio (ROE).
          Se a SLCE, o benchmark, normalmente, opera com rentabilidade bastante reduzida, a Terra Santa
opera com rentabilidade negativa. Nunca teve rentabilidade nem para pagar suas dívidas. Sem rentabilidade, quanto mais investe, pior é para o acionista. Mais e mais dinheiro é alocado em um negócio que não gera valor. Que nunca gerou valor. Difícil, sem lucratividade, endividado, exposto às peculiaridades do tempo, dos preços das commodities.
          Entre 2016 e 2018 a companhia conseguiu finalmente entregar melhoras. Deu lucro pela primeira em 2017, e o lucro cresceu em 2018.
          Considerando meados de 2019, a Terra Santa já fez, praticamente, tudo que poderia para melhorar sua operação e reduzir seu endividamento.
          No final de novembro de 2020 a SLC Agrícola anuncia a aquisição das operações agrícolas da Terra Santa Agro por R$ 550 milhões. As duas companhias assinaram um acordo não vinculante que estabelece a incorporação das ações da Terra Santa, expandindo a área de plantio da SLC Agrícola em 130 mil hectares, ou 27%. Em julho de 2021, a SLC Agrícola concluiu a incorporação da Terra Santa Agro e, a partir do dia 2 de agosto, a nova empresa Terra Santa Propriedades Agrícolas passou a ser negociada no Novo Mercado da B3.
          Após acordo com a SLC Agrícola, no qual a Terra Santa passou a arrendar terras para a ex-rival, deixando de ser produtora de grãos, a companhia estreou na B3 (LAND3) como a única companhia apenas de compra e venda de áreas rurais.
(Fonte: Nord Research - Bruce Barbosa - 28.07.2019 / Wikipédia - partes)

3 de jun. de 2023

Cipla

          A Cia de Plásticos Cipla, com fábrica no bairro Bucarein, em Joinville, norte de Santa Catarina, foi fundada em 1963.
          Em 1992, após enfrentar uma série de problemas em suas empresas, Eliseth Hansen Batschauer, filha de João Hansen, reivindica uma revisão na partilha feita pelo pai. Numa rodada de doação feita em 1989 pelo pai, Eliseth recebera quatro empresas, um iate, um helicóptero, fazendas e imóveis avaliados em 200 milhões de dólares. O problema é que o quinhão de Eliseth foi diminuindo aos poucos. Seu ex-marido, o empresário Luis Batschauer, pulverizou as quatro empresas que ela originalmente herdara em dezenas de negócios menores, a Corporação HB. Com a recessão do início dos anos 1990, a HB começou a fazer água. A situação se agravou e em 1994 uma das empresas da corporação entrou em concordata. Em 1996 foi a vez da fabricante de acessórios sanitários Cipla, a maior delas. Mais uma, a Interfibra, jogou a toalha em 1997.
          A indústria de plásticos Cipla teve a falência decretada em 2019, embora ainda mantenha a produção de produtos para diversos segmentos.
          Em 12 de abril de 2023, a Justiça homologou a compra da massa falida da Cipla, pelo Grupo Zonta, dono da gigante supermercadista Condor, do Paraná. De acordo com o edital de homologação, assinado pelo Juízo da 1ª Varia Cível da Comarca de Joinville, o Grupo Zonta pagará à vista R$ 65,6 milhões, valor do lance que arrematou a empresa joinvilense no leilão do dia 3 de abril de 2023.
          Conforme a reportagem do Portal ND+ apurou, o Grupo Zonta deverá dar continuidade à operação da Cipla em Joinville que emprega, atualmente, quase 300 trabalhadores.
(Fonte: ND+ - 13.04.2023)Empresa joinvilense foi arrematada em leilão histórico no início de abril – Foto: Divulgação/NDEmpresa joinvilense foi arrematada em leilão histórico no início de abril – Foto: Divulgação/ND

1 de jun. de 2023

Faena Hoteis

          A marca de hotelaria de luxo Faena foi fundada por Alan Faena e Len Blavatnik em 2000. A marca fez da inovação a essência das suas empreitadas, especializando-se na criação de ambientes ancorados em experiências culturais e que integram residências, hotelaria, gastronomia, arte e cultura.
          Em fins de maio de 2023, vem a público que a Faena vai abrir unidade em São Paulo, a 1ª da rede no Brasil
          Famosa por sua hotelaria de alto luxo, a Faena chega ao Brasil pelas mãos da Even, uma das maiores incorporadoras e construtoras do país com foco no alto padrão. O projeto foi concebido em parceria com o Grupo Malzoni, a quem pertencia o terreno próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima.
          A construção só deve começar no final de 2024, mas o mercado já está animado com a notícia de mais um complexo hoteleiro de luxo em São Paulo.
          Ainda sem divulgarem detalhes do projeto, e s
em previsão de inauguração, o terreno que receberá o complexo é de quase 20 mil metros quadrados e será dividido entre o hotel com aproximadamente 100 quartos, residências de luxo e um Art Center.
          A marca, integrante do grupo Accor, tem unidades em Buenos Aires, na Argentina, e em Miami, nos Estados Unidos, e em breve inaugura unidade em Nova York.
(Fonte: CNN Brasil - Viagem & Gastronomia - 30.05.2023)Suíte do hotel Faena Buenos Aires
Suíte do hotel Faena Buenos AiresDivulgação

29 de mai. de 2023

HDI Seguros

          A HDI Seguros foi fundada emn1903 em Frankfurt, Alemanha, chegando ao Brasil em 1980, e sua sede é em São Paulo.
          Em 1996, assumiu como holding a Talanx AG. Além da seguradora HDI está sob a holding Talanx também a resseguradora Hannover Re.
          A seguradora tem quase dois milhões de veículos segurados e mais de 500 mil apólices residenciais.
          A companhia é parte do Grupo HDI, uma das três maiores seguradoras da Alemanha, presente em diversos países através da Talanx AG, o grupo alemão ao qual pertence..
          No Brasil, além de sua sede em São Paulo, conta com mais de 60 filiais e escritórios comerciais e mais de 1.400 colaboradores, posicionando-se como a 5ª maior seguradora automotiva do país, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia que regula o mercado segurador brasileiro.
          Atualmente, para foco em pessoa física, a HDI Seguros Brasil tem como principal produto o HDI Auto Perfil, mas também possui apólices residenciais através do HDI EM CASA, ou apólices combinando ambos tipos de seguros através do HDI DUO. Tem também o produto HDI Auto, onde tem foco para clientes CNPJ, que é sem perfil. Também conta com o HDI EMPRESARIAL, e o HDI Carta verde, que é o seguro obrigatório para os países do Mercosul.
          Em seguros para empresas, a HDI atualmente atende com produtos para automóveis, transporte, empresas, condomínio e outras opções.
          Em fins de maio de 2023 (já antecipada pelo jornal Valor em 12 de maio), a HDI compra a operação da Liberty Seguros na América Latina por quase R$ 7 bilhões (1.3 bilhão de euros).
          Com a compra, além de ganhar mais espaço no mercado brasileiro, a HDI expandirá também sua atuação na América Latina, entrando no Equador, onde ainda não estava presente. Além de Brasil e Equador, a Liberty tem atuação na região no Chile e Colômbia.
          Com essa aquisição, a HDI salta da 10ª posição para a vice-liderança no mercado brasileiro de seguros, excluindo vida e previdência, atrás da Porto. 
(Fonte: jornal Valor - 27.05.2023)

27 de mai. de 2023

Layr Fogões

          A história de J. Ryal - "Fornos e Fogões Layr", tem como berço a então pequena e interiorana cidade de Jundiaí, no Estado de São Paulo, terra natal de seus sócios fundadores os irmãos Julio Roberto Ryal e Henrique Ryal, descendentes de imigrantes espanhóis.
          Para a definição da marca, os irmãos foram relativamente simplistas: pegaram seu sobrenome, Ryal, e definiram a marca posicionando as letras em sentido contrário: Layr.
          O inicio desta conceituada indústria, fundada em 18 de abril de 1941 se deu com a fabricação de ventoinhas que eram usadas nos motores a gasogênio utilizados durante a Segunda Guerra Mundial.
          Após pesquisas, estudos e muito trabalho eles iniciaram a fabricação de fornos e fogões elétricos, sendo os pioneiros nesse setor no Brasil. Nessa mesma década o setor administrativo da empresa foi transferido para São Paulo, capital, mais precisamente para o bairro do Canindé, permanecendo a unidade fabril em Jundiaí.
          Os primeiros fornos e fogões elétricos eram dotados de resistências elétricas em espiral e em sistema de cabo com plugs controladores da intensidade de calor.
          O 1º forno nacional de fabricação J. Ryal – Layr – foi denominado forno Standard. Como atualmente, era todo fabricado em aço inoxidável, sendo que até hoje, passados mais de 65 anos ainda existem unidades em funcionamento.
          Com o decorrer dos anos, mudanças e avanços tecnológicos foram introduzidas nas linhas de montagem, onde os fornos foram dotados de termostato, chaves controladoras de calor, lâmpada interna, relógio, recebendo denominações diversas tais como: forno Semi-automático, Automático de Luxo, Super Automático e Brasília. Surgiu nessa ocasião a produção de fornos industriais, também totalmente em aço inoxidável, ainda em perfeito funcionamento atualmente.
          Já no final do século XX, o comando da empresa passou para as mãos da geração seguinte dando sequência à filosofia de seus fundadores, onde o trabalho, a honestidade, a tecnologia e a qualidade dos produtos constituem a marca registrada da empresa.
          Atualmente uma nova unidade fabril se encontra em pleno funcionamento na cidade de Mogi-Mirim, interior do estado de São Paulo.
          Seguidores de uma evolução constante, novos modelos de fornos, fogões elétricos de mesa com uma ou duas bocas, churrasqueiras elétricas, fogão semi-industrial, fornos e fogões a gás e churrasqueira a carvão foram lançados.
          Os fogões elétricos são em aço inoxidável, assim como o tampo do fogão a gás e os fornos elétricos e a gás. No tocante aos fornos, temos também fornos brancos com pintura eletrostática e aos fogões a gás semi-industrial, com tampo esmaltado.
          Nos produtos Layr a tradição e a qualidade fazem a diferença.

26 de mai. de 2023

Víssimo Group (Evino / Grand Cru)

Evino
          A empresa e-commece Evino foi fundada por Ari Gorenstein e Marco Leal em 2013. No ano de 2022, o fim do distanciamento social trouxe forte retração à venda online, que é o foco da Evino.

Grand Cru
          Em 2019, quando a importadora ainda pertencia ao fundo de private equity Aqua Capital, o executivo Alexandre Bratt, com carreira na área de gestão de empresas, foi alçado ao comando da Grand Cru.

Víssimo Group
          A Víssimo Group é uma holding criada após o e-commerce Evino adquirir a importadora Grand Cru, em outubro de 2021.
          Em 25 de maio de 2023, os funcionários da Víssimo Group foram surpreendidos com o tema da reunião geral, realizada a cada 15 dias. O CEO da holding, Alexandre Bratt, usou o microfone para anunciar o seu desligamento da companhia. Em seu lugar, assumem, como coCEOs Ari Gorenstein e Marco Leal. Os dois fundaram a Evino em 2013 e, com a fusão das duas empresas e a criação do grupo Víssimo, haviam perdido esse cargo.
          “Foi o fim de um ciclo, e sempre soube da temporalidade da minha cadeira”, afirmou ao Estadão Alexandre Bratt, na manhã do dia 25 de maio (2023), enquanto preparava o seu pronunciamento para os funcionários. “Minha missão era garantir que a integração entre as duas empresas fosse suave”, disse.               Uma das suas funções era encontrar um comprador para a companhia. “Houve um entendimento entre os acionistas e o management (gestão) que fazia sentido mudar o ciclo agora. Bratt ajudou a alicerçar as bases para o nosso crescimento, mas faz sentido agora trazer os fundadores originais aos acionistas para este novo ciclo”, afirma Gorenstein.
          Além de reassumir o posto de co-CEO, Gorenstein vai continuar como diretor de produtos da Víssimo, cargo que havia assumido com a constituição da holding.
          A Víssimo ocupa atualmente (maio de 2023), o terceiro lugar entre os maiores importadores de vinho no Brasil. A liderança cabe à Wine, que no início de 2021 comprou a importadora Cantu, e o segundo lugar é ocupado a VCT, o braço brasileiro da gigante Concha y Toro no Brasil, no ranking da Ideal Consulting.
(Fonte: Estadão - 26.05.2023)

25 de mai. de 2023

Hokas (tênis)

          A marca Hoka foi fundada em 2009 e adquirida em 2013 pela Deckers, mesma empresa proprietária da Ugg.
          A Hokas começou sua vida nos Alpes franceses, quando três atletas e desenvolvedores de produtos, Nico Mermoud, Jean-Luc Diard e Christophe Aubonnet, colaboraram em um tênis de corrida que chegou às lojas em 2010. Desde o início, o sapato tinha o solado oversize , uma inovação projetada para ajudar as pessoas a descerem colinas e montanhas íngremes. Segundo a revista Outside, a primeira ideia foi fazer um slip-on que pudesse ser colocado por cima do sapato. As solas grandes tinham uma linhagem funcional, uma espécie de "tecnologia superdimensionada que havia sido usada com sucesso em esquis em pó, rodas de mountain bike e raquetes de tênis".
          Uma notícia se espalhou rapidamente na comunidade de corrida nos Estados Unidos depois que um corredor em Boulder, Colorado, comprou 770 pares para vender depois de ver o tênis em uma feira. No final de 2010, estava nas listas dos melhores e adotado por atletas de elite.
          É verdade que, por mais improvável que possa parecer há alguns anos, os Hokas são elegantes e modernos. Seus primeiros fãs não eram fãs de tênis, no entanto.
          A Hokas está em um foguete para os escalões superiores das marcas de tênis, atingida pelos ventos da tendência de “sapatos feios” durante a pandemia, boca a boca entre pessoas mais velhas e feridas e a utilidade da marca para corredores sérios. Seus modelos de caminhada (Anacapa), calçados para o dia a dia (Clifton) e corredores de trilha (Speedgoat) são instantaneamente reconhecíveis, com uma sola bulbosa que parece feita de espuma isolante e cores sonhadoras que privilegiam o laranja cremoso e o azul turquesa.
          O Hoka se tornou popular depois de se infiltrar na multidão da moda. Celebridades, assim como designers de passarela, deram um abraço caloroso nos sapatos: Britney Spears foi uma das primeiras a adotar, twittando fotos de si mesma em um par azul em 2017. Gwyneth, Reese, Pippa - todos foram fotografados se exercitando ou fazendo recados em eles.
          Não passou despercebido que a mudança da pandemia em direção ao conforto foi boa para uma empresa de calçados construída em torno da ideia de uma sola gigante e confortável, mas Steven Doolan, vice-presidente e gerente geral da Hoka US, diz que sua trajetória de crescimento é anterior à Covid e ao trabalho de qualquer lugar.
          Mas o Hoka não estaria onde está hoje se apenas os corredores tivessem abraçado o tênis bulboso. O Sr. Doolan, que está na empresa há 13 anos, atestou o crescimento dos mercados, concordando que a empresa está, falando de forma ampla, alcançando os tipos de streetwear e moda, bem como corredores, pessoas mais velhas ou qualquer pessoa que esteja ferida ou precise de um razão para abraçar o conforto.
          É difícil exagerar o apelo multigeracional dos sapatos. A Hoka ainda é pequena em relação a gigantes como Nike ou Reebok. O Sr. Doolan diz que a empresa tem apenas 440 sapatos individuais exclusivos para homens e mulheres em diferentes cores e larguras. (Um projeto de Harvard estimou que a Nike tem 10.000.) De alguma forma, porém, os tênis se tornaram populares.
          Mas com o passar do tempo, e a busca pandêmica pelo conforto total dá lugar a outras tendências, é de se perguntar se os luxuosos Hokas permanecerão em alta. Doolan reconheceu que as tendências da pandemia foram gentis com sua marca, mas disse que sua evolução na “geometria” do calçado, a percepção de que mais amortecimento poderia trazer benefícios para os corredores de trilha, ainda não acabou.
          "Não é apenas feio", disse Doolan. “Existe um design realmente pensado que resulta em algo surpreendente e genial.” Em setembro, ele comprou um par de Tor Ultra Lows taupe reeditados, o sapato que desencadeou a venda de Hoka em Zion apenas alguns anos antes. Até agora, ele disse, tudo bem.
          Considerando dados de abril de 2023, a Hoka responde por 36% da receita de sua controladora,
contra 21% em 2021. Em 2022, quebrou a marca do bilhão de dólares em faturamento.
(Fonte: NY Times - 05.04.2023)

Go bold or go home.Credit...HOKA

Echoenergia

           Em 28 de outubro de 2021, o grupo Equatorial vence disputa acirrada pela geradora eólica Echoenergia, empresa especializada em projetos de geração de energia elétrica de fontes renováveis, com portfólio já operacional no Nordeste de mais de 1 GW. O valor no negócio foi de R$ 6,7 bilhões e a empresa entra no setor de energia limpa. A compra foi do Ipiranga Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, e representa 100% das ações do capital social da Echoenergia 
Participações.
          A Echoenergia, braço de geração e comercialização de energia renovável do grupo Equatorial, está construindo suas primeiras usinas de energia solar. O início das operações está previsto para 2024. A empresa, que já tem experiência em geração de energia eólica, aposta na ampliação do acesso a clientes de média e alta tensão para expandir seus negócios.
          As duas fazendas em desenvolvimento, no Piauí e na Bahia, somarão 574 megawatts de capacidade instalada, com potencial para atender a demanda de energia de mais de 860 mil residências. O início das operações está previsto para 2024.
          Entre os parques da Echoenergia, a unidade Ribeiro Gonçalves, localizada no município homônimo do Piauí, ocupará uma área de 600 hectares e terá capacidade instalada de 223,2 MW. A expectativa é de mil empregos gerados durante a implantação do projeto.
          O complexo Barreiras I, no oeste da Bahia, terá sete parques solares distribuídos em 863 hectares. A capacidade instalada será de 351,1 MW, suficiente para atender 540 mil residências.
Considerando dados de maio de 2023, a Echoenergia tem 1,2 gigawatts de capacidade eólica.
(Fonte: jornal Valor - 24.05.2023 - parte)

23 de mai. de 2023

Daiichi Sankyo

          A farmacêutica japonesa Daiichi Sankyo é dona de remédios como a pomada para hematomas Hirudoid e o laxante Lactulona.
          Em 22 de maio de 2023, a companhia anunciou um investimento de cerca de 400 milhões de reais para expansão de sua fábrica em Barueri (SP), conforme comunicado à imprensa. A empresa usará os recursos para ampliação de produção, bem como nos setores de embalagem e almoxarifado, segundo o comunicado.
          A Daiichi afirmou que sua divisão de cuidados primários à saúde será uma das principais beneficiadas pelo projeto. A empresa prevê uma maior produção de medicamentos já estabelecidos e lançamento de novos produtos nos próximos anos, sem detalhar. A companhia usará os recursos para ampliação de produção, bem como nos setores de embalagem e almoxarifado, segundo o comunicado.
          A fábrica, a única da companhia no Brasil, atende também à demanda de países da América Latina, segundo a empresa. A unidade tem cerca de 600 funcionários.
          No geral, a expansão da fábrica deve gerar elevação na produção local de 350 milhões para 900 milhões de comprimidos anualmente até 2025, quando as obras devem ser concluídas, de acordo com a Daiichi. A companhia espera faturamento de 2 bilhões de reais em 2026 com a produção no país.
(Fonte: MoneyTimes/Reuters - 22.05.2023)