O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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25 de jun. de 2024
GUD Energia
Em 19 de junho de 2024, Vivo e Auren Energia anunciaram o início da operação da GUD Energia, uma joint-venture criada para capturar as oportunidades geradas pela abertura do mercado livre de energia.
O foco da GUD Energia será a comercialização de soluções customizadas em energia renovável em todo o Brasil para simplificar a forma de contratar energia. A empresa chega a oferecer até 30% de desconto na conta de energia.
“Nossa estratégia inicial é endereçar o segmento de clientes que estão no grupo A de tensão, como comércios, serviços e indústrias, mas vamos nos preparar para, no futuro, atuar no segmento de baixa tensão e residencial em um cenário de abertura total do mercado de eletricidade brasileiro”, afirma Fabio Balladi, diretor-geral da GUD Energia.
“A GUD Energia nasce grande, fruto da união de duas empresas que são referência em seus mercados. Com esse DNA, temos a ambição de liderar o mercado em nosso segmento de atuação”.
Segundo estudo feito pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), de janeiro a meados de junho de 2024, mais de 72 mil novos consumidores, entre fábricas, escritórios e estabelecimentos comerciais, passaram a poder integrar o Mercado Livre de Energia.
Segundo as companhias, a GUD Energia reúne a experiência de duas das maiores marcas em seus segmentos: a Auren, líder em comercialização de energia no Brasil e referência em geração de energia renovável, e a Vivo, uma das líderes do mercado brasileiro de telecomunicações.
(Fonte: Canal Solar - 21.06.2024)
23 de jun. de 2024
Leo Madeiras
Além de fornecer madeira para a fabricação de móveis sob medida, a empresa conta com uma fintech para atender carpinteiros e uma escola de formação de carpintaria. Também investe em um modelo de produto diferente.
A Sra. Seibel explica que a Leo Sob Medida foi criada como resultado de seu descontentamento com a incapacidade dos carpinteiros de economizar dinheiro. Ela diz que há um enorme desperdício de madeira em seu sistema tradicional de trabalho. Assim, a empresa passou a oferecer o serviço de fabricação de móveis, seguindo projetos elaborados por carpinteiros, que montavam o produto na casa do cliente. Os carpinteiros pagam a Leo para fabricar os móveis, sem precisar ter oficina ou equipamento nem contratar mão de obra adicional.
Por enquanto, a Leo Sob Medida representa apenas uma pequena parte do negócio, mas Seibel acredita que ela será responsável por um terço da receita da empresa no futuro. “Mas não temos pressa”, ela enfatiza. A empresa possui um showroom na capital paulista e outro em Alphaville. Novas localidades serão inauguradas na zona leste de São Paulo e em Santos, no litoral do estado. Uma segunda fase de expansão deverá incluir o Rio de Janeiro.
Por volta de 2004, a empresa não tinha certeza sobre a continuidade da profissão de carpintaria. “Se morrer, nós também morreríamos, por isso começamos a desenvolver serviços industriais”, disse o executivo.
Porém, o medo não existe mais. Para Seibel, os móveis sob medida continuam sendo um desejo, e são ainda mais relevantes para os pequenos imóveis, grande parte dos lançamentos imobiliários atuais, pois permitem melhor aproveitamento do espaço.
A marca conta atualmente com 130 lojas em todos os estados brasileiros. Destes, 30 são próprios e os demais são franquias. A empresa espera abrir mais 16 lojas, sendo 10 próprias.
21 de jun. de 2024
Agrodan
A empresa passou então a investir 20% da sua receita para conquistar um mercado com 10 vezes o consumo europeu e um vasto potencial de expansão: o Brasil.
Entre os principais desafios está convencer o consumidor brasileiro a pagar um pouco mais pela fruta. As variedades palmer e tommy, também produzidas pela Agrodan, hoje dominam o mercado nacional. A estratégia da empresa, no entanto, tem sido concentrar-se nas variedades kent e keitt, desenvolvidas por investigadores americanos no final da década de 1930 e início da década de 1940. Conhecidas pelo baixo teor de fibras, essas variedades permitiram ao empresário do Vale do São Francisco comercializá-las como mangas próprias para comer com colher.
Em São Paulo – primeiro alvo da nova estratégia da empresa – a fruta tem sido apresentada aos consumidores por meio de eventos de degustação em redes varejistas que comercializam produtos Agrodan.
“Cada pessoa no Brasil consome cerca de 6 quilos de manga por ano. Isso é aproximadamente uma manga por mês. "É necessário incentivar o consumo de manga no Brasil e podemos crescer significativamente aqui”, disse Dantas.
Considerando números de meados de 2024, a Agrodan produz 30 mil toneladas de manga anuais.
Produz a manga Keitt, própria para comer de colher, e a manga Tommy Atkins
(Fontre: jornal Valor - 20.06.2024)
20 de jun. de 2024
MedLevensohn
Em meados de junho de 2024, a MedLevensohn comprou o controle da fabricante de produtos hospitalares Seroplast, por R$ 15 milhões. Também está investindo cerca de R$ 120 milhões em uma fábrica e um centro de distribuição em Serra (ES), cuja previsão de operação plena é 2026. Esse é um dos maiores desafios da empresa: erguer a unidade industrial, numa área de 60 mil m², em Serra, partir de 30 de junho de 2024.
19 de jun. de 2024
Berluti
18 de jun. de 2024
A5X
Na linha de frente do projeto, estão Carlos Ferreira Filho e Karel Luketic (ex-executivos e ex-sócios da XP), Nilson Monteiro (CEO e fundador da corretora Ideal, atualmente controlada pelo Itaú) e Julian Chediak (sócio do escritório Chediak Advogados). Esse é o quarteto de fundadores na nova bolsa.
17 de jun. de 2024
JCB
16 de jun. de 2024
Gatos de Rua Café
Igor Ribeiro Vasconcelos começou seu negócio vendendo empadas e café com a família em uma pequena barraca nas ruas de Goiânia. A guinada aconteceu quando ele decidiu usar o dinheiro de um empréstimo para montar um quiosque. Filho de uma entusiasta na cozinha, Vasconcelos se formou em
gastronomia.
Compartilhando da mesma paixão, a sua irmã Luana Ribeiro Costa fez um curso de barista em São Paulo. Quando voltou para Goiânia, em outubro de 2018, propôs o empreendimento. A família topou e, sem dinheiro para uma operação em loja, começou do jeito que podia. Eles investiram R$ 1 mil para comprar os materiais necessários para montar a barraca e complementaram com o que já tinham em casa. “Manter a cafeteria, equipamentos, era muito caro para nós. Esse período serviu para avaliar o negócio, planejar o atendimento”, diz Vasconcelos.
Eles tiveram de encerrar a atuação presencial na pandemia de coronavírus, em março de 2020.
Continuaram vendendo os produtos por delivery.
Em outubro de 2021, Vasconcelos conseguiu condições especiais para um empréstimo de R$ 12 mil com um programa do governo estadual que visava incentivar a permanência e a criação de negócios após a pandemia. Com mais cerca de R$ 5 mil de capital próprio acumulado durante as vendas na rua, alugou um quiosque. “Nesse novo lugar, começamos a implementar a identidade visual, que já estava pronta. Levamos o nosso público da barraquinha para o novo Gatos de Rua Café, que passou a lidar
com cafés especiais”, conta.
Em julho de 2024, uma segunda unidade e a fábrica da marca devem ser inauguradas. Os sócios são Vasconcelos e a irmã; a mãe ajuda com algumas necessidades da cozinha e cedeu a receita exclusiva da sua empada para a empresa. ‘PIT DOG’. O Gatos de Rua Café se denomina um fast food de café em “pit dog”. “Pit dog” é como são chamados popularmente os quiosques de rua em Goiânia.
“Usamos o nome para valorizar o nosso Estado”, explica Vasconcelos.
Os sócios caracterizam o modelo como um fast food pela agilidade nos atendimentos. O goiano garante que as bebidas são servidas em menos de dois minutos. Com os alimentos, três mesas são servidas em cerca de cinco minutos. O negócio tem um manual próprio de atendimento, e os funcionários são treinados para servir com rapidez. “Tem uma quantidade certa de pessoas, gestos corporais, a maneira como pega as coisas, a distribuição dos materiais para a facilidade de acesso”, diz. As regras, diz, foram construídas com base na observação de redes de fast food, como McDonald’s, Subway e Starbucks: “Além disso, estar na rua com um quiosque torna o acesso ainda mais rápido,
porque os clientes não precisam entrar no local”.
Com receitas exclusivas feitas pela irmã, o negócio leva métodos de mixologia da Coreia do Sul, da Itália e dos EUA para a rua. O cardápio de bebidas oferece mais de 60 opções de sabores, cerca de 30 quentes e 30 geladas, feitas à base de café e/ou leite. “Para cada versão quente, tem a gelada”, diz Vasconcelos.
Hoje, o Gatos de Rua Café funciona como um fast food de cafés especiais, que oferece 60 combinações de sabores diferentes e prevê faturar R$ 507 mil até o fim de 2024. O negócio faturou R$ 240 mil até o fim de 2023.
(Fonte: Estadão - 16.06.2024)