Apesar de estar no mercado desde 2019 e alguns clientes em sua carteira, a MeetRox anunciou sua chegada oficial ao mercado em 22 de fevereiro de 2024.
O racional da MeetRox é permitir que vendedores utilizem seu tempo de maneira assertiva, poupando longos minutos gastos com o preenchimento de planilhas, alimentando softwares dedicados ao relacionamento com o cliente (CRM, na sigla em inglês), entre outras tarefas burocráticas. Para isso, a startup criou uma ferramenta pautada em inteligência artificial que faz esse tipo de serviço por si só.
A tecnologia — chamada de CRM Autofill — se encarrega de gravar as reuniões dos times de vendas com cada cliente, preencher automaticamente os sistemas de CRM dessas empresas e, por fim, usar parte dos dados capturados ali para gerar relatórios e indicadores que possam ajudar esses vendedores a manter um bom relacionamento com os clientes finais. Ao final do processo, a promessa é de mais eficiência e uma economia de tempo que supera os 20%.
A ideia de negócio é do empreendedor Chris Cornehl, hoje CEO da empresa, um executivo que durante os anos de faculdade decidiu fazer trabalhos autônomos de transcrições de teses de mestrado e doutorado. Um interesse que deu origem à sua primeira empresa, a Audiotext, em 2012.
Já a conexão com as vendas veio em uma segunda tentativa empreendedora. “Estava com isso em mente: reunir o problema do universo de vendas e o ciclo de vendas, mas com algo que eu realmente tinha conhecimento, que era transcrição de áudio, só que dessa vez eu comecei com o propósito de criar uma tecnologia que fosse automática, porque para construir em escala, a gente precisaria construir uma solução que fosse muito boa, muito barata e boa para o português, para o Brasil”, conta.
Assim surgiu a MeetRox, em 2019, fruto dos esforços empreendedores de Cornehl e dos sócios Javier Yera e Thiago Silveira. “Mudamos várias vezes a maneira como íamos resolver o problema de performance dos times de vendas”, diz o CEO. Segundo Cornehl, o uso de IA e machine learning se mostrou um desafio maior do que o esperado, o que justifica as mudanças do modelo de negócio da startup desde a sua fundação.
Para chegar até o modelo atual, Corhnel e os demais fundadores e técnicos se debruçaram sobre os principais problemas que rodeiam o universo de vendas nas pequenas empresas. Ao longo de dois anos, o time fez pesquisas com mais 5 mil funcionários da área de Inside Sales de mais de 30 empresas a fim de compreender as principais dores dos vendedores que atuam de maneira remota — na qual a relação com o cliente pode ser ainda mais complicada.
A conclusão apontou para quatro problemas: o tempo despendido em atividades rotineiras e burocráticas, a ausência de uma visão unificada por parte da gestão, CRM preenchido com poucas ou insuficientes informações e falta de insights para melhorar a produtividade.
Não à toa, a proposta final da MeetRox é desafogar os times de vendas, livrando-os dessas atividades operacionais, deixando os vendedores livres para uma atuação “taylor made”, baseada na construção de um relacionamento customizado e próximo, a depender da necessidade de cada cliente. Na ponta, a inteligência artificial proprietária também ajuda a manter um relacionamento de longo prazo, já que capta nuances em cada reunião remota.
De acordo com o CEO, a eficiência na conversão do CRM Autofill de áudio para texto em português é de 95%. Já em relação aos indicadores que podem surgir após cada encontro online, métricas relacionadas ao sucesso (ou não) de uma venda após a atuação do time de inside sales e a troca de falas por minutos, ou seja, quanto tempo o cliente também interagiu.
A ideia com os relatórios pós-reuniões é oferecer uma visão holística sobre a estratégia de vendas e o seu impacto em toda a organização. “Somos uma empresa de inteligência de conversas. Oferecemos dados também para times de produto, marketing etc. Queremos tirar as empresas do escuro”, diz.
Entre as primeiras empresas a utilizar o CRM Autofill estão algumas startups de destaque como Creditas, Hiper, Sólides, AsaaS, Caju e Cortex. Algumas delas, inclusive, são importantes representantes no ecossistema de startups da região Sul, com destaque para as curitibanas Olist e LogComex e a catarinense RD Station.
Para Cornehl, o lançamento (oficial da empresa) se justifica após um ano positivo de testes com os clientes e a comprovação do “product market fit” da startup. “Acho que a ideia do lançamento foi muito resultado desse último ano que a gente teve, em termos de amadurecimento do produto, da tecnologia, e realmente a construção de cases com clientes importantes. Então, acho que foi esse entendimento para dizer que o produto está pronto”, diz.
A tecnologia — chamada de CRM Autofill — se encarrega de gravar as reuniões dos times de vendas com cada cliente, preencher automaticamente os sistemas de CRM dessas empresas e, por fim, usar parte dos dados capturados ali para gerar relatórios e indicadores que possam ajudar esses vendedores a manter um bom relacionamento com os clientes finais. Ao final do processo, a promessa é de mais eficiência e uma economia de tempo que supera os 20%.
A ideia de negócio é do empreendedor Chris Cornehl, hoje CEO da empresa, um executivo que durante os anos de faculdade decidiu fazer trabalhos autônomos de transcrições de teses de mestrado e doutorado. Um interesse que deu origem à sua primeira empresa, a Audiotext, em 2012.
Já a conexão com as vendas veio em uma segunda tentativa empreendedora. “Estava com isso em mente: reunir o problema do universo de vendas e o ciclo de vendas, mas com algo que eu realmente tinha conhecimento, que era transcrição de áudio, só que dessa vez eu comecei com o propósito de criar uma tecnologia que fosse automática, porque para construir em escala, a gente precisaria construir uma solução que fosse muito boa, muito barata e boa para o português, para o Brasil”, conta.
Assim surgiu a MeetRox, em 2019, fruto dos esforços empreendedores de Cornehl e dos sócios Javier Yera e Thiago Silveira. “Mudamos várias vezes a maneira como íamos resolver o problema de performance dos times de vendas”, diz o CEO. Segundo Cornehl, o uso de IA e machine learning se mostrou um desafio maior do que o esperado, o que justifica as mudanças do modelo de negócio da startup desde a sua fundação.
Para chegar até o modelo atual, Corhnel e os demais fundadores e técnicos se debruçaram sobre os principais problemas que rodeiam o universo de vendas nas pequenas empresas. Ao longo de dois anos, o time fez pesquisas com mais 5 mil funcionários da área de Inside Sales de mais de 30 empresas a fim de compreender as principais dores dos vendedores que atuam de maneira remota — na qual a relação com o cliente pode ser ainda mais complicada.
A conclusão apontou para quatro problemas: o tempo despendido em atividades rotineiras e burocráticas, a ausência de uma visão unificada por parte da gestão, CRM preenchido com poucas ou insuficientes informações e falta de insights para melhorar a produtividade.
Não à toa, a proposta final da MeetRox é desafogar os times de vendas, livrando-os dessas atividades operacionais, deixando os vendedores livres para uma atuação “taylor made”, baseada na construção de um relacionamento customizado e próximo, a depender da necessidade de cada cliente. Na ponta, a inteligência artificial proprietária também ajuda a manter um relacionamento de longo prazo, já que capta nuances em cada reunião remota.
De acordo com o CEO, a eficiência na conversão do CRM Autofill de áudio para texto em português é de 95%. Já em relação aos indicadores que podem surgir após cada encontro online, métricas relacionadas ao sucesso (ou não) de uma venda após a atuação do time de inside sales e a troca de falas por minutos, ou seja, quanto tempo o cliente também interagiu.
A ideia com os relatórios pós-reuniões é oferecer uma visão holística sobre a estratégia de vendas e o seu impacto em toda a organização. “Somos uma empresa de inteligência de conversas. Oferecemos dados também para times de produto, marketing etc. Queremos tirar as empresas do escuro”, diz.
Entre as primeiras empresas a utilizar o CRM Autofill estão algumas startups de destaque como Creditas, Hiper, Sólides, AsaaS, Caju e Cortex. Algumas delas, inclusive, são importantes representantes no ecossistema de startups da região Sul, com destaque para as curitibanas Olist e LogComex e a catarinense RD Station.
Para Cornehl, o lançamento (oficial da empresa) se justifica após um ano positivo de testes com os clientes e a comprovação do “product market fit” da startup. “Acho que a ideia do lançamento foi muito resultado desse último ano que a gente teve, em termos de amadurecimento do produto, da tecnologia, e realmente a construção de cases com clientes importantes. Então, acho que foi esse entendimento para dizer que o produto está pronto”, diz.
Considerando dados de fevereiro de 2024, ao todo, são 30 clientes e 700 usuários da solução de preenchimento automático de CRM. No geral, segundo o fundador, são empresas de tecnologia com times já dedicados de vendas remotas, ou inside sales e que utilizam SalesForce, Hubspot e Pipedrive — os três players atualmente atendidos pelo Autofill.
(Fonte: GazzConecta (Maria Clara Dias) - 22.02.2024)
Nenhum comentário:
Postar um comentário