A Codesa, Autoridade Portuária do Espírito Santo então oficialmente privatizada, planejava ampliar a capacidade dos portos do estado e atrair novos tipos de cargas. A nova equipe de gestão assumiu as operações no dia 21 de setembro de 2022 e preparou quatro frentes de trabalho: a adequação dos contratos existentes; a busca de novos negócios para áreas ociosas; a contratação das obras; e transformações internas na empresa.
“O grande desafio é construir um novo ambiente de negócios. Temos um porto com capacidade ociosa e muita gente querendo fazer negócios. O objetivo é trazer esses investidores para o porto”, disse Ilson Hulle, novo CEO da empresa.
A Codesa é a primeira autoridade portuária privatizada do Brasil. Uma das primeiras tarefas da nova equipa de gestão, a realizar nos primeiros seis meses, foi a adaptação dos contratos com os terminais à realidade do setor privado a partir da realidade estatal. Pelas regras de privatização, a Codesa não pode reduzir o escopo de nenhuma operação, mas prorrogações podem ser negociadas.
A expansão dos acessos ferroviários é vista como crucial. Pelo contrato, a Codesa terá que reformar os trilhos internos do porto. Será também importante fazer investimentos para a ligação à grande rede ferroviária. Os portos já possuíam ligação ativa com a ferrovia Vitória-Minas da Vale, mas é necessária uma expansão.
Ao todo, a concessão prevê investimentos da ordem de R$ 335 milhões. As obras centrais, previstas para serem concluídas nos dois primeiros anos, incluem reformas nos armazéns, nas estruturas dos cais e na ferrovia interna do porto.
Pelos termos da privatização, os 235 funcionários da antiga estatal teriam um ano de estabilidade.
O novo presidente da Codesa é capixaba e iniciou sua carreira como estagiário há 17 anos em um terminal do porto de Vitória. Pouco antes de assumir o cargo, Hulle trabalhou como diretor de terminal na Log-in, empresa que atua no porto.
“O grande desafio é construir um novo ambiente de negócios. Temos um porto com capacidade ociosa e muita gente querendo fazer negócios. O objetivo é trazer esses investidores para o porto”, disse Ilson Hulle, novo CEO da empresa.
A Codesa é a primeira autoridade portuária privatizada do Brasil. Uma das primeiras tarefas da nova equipa de gestão, a realizar nos primeiros seis meses, foi a adaptação dos contratos com os terminais à realidade do setor privado a partir da realidade estatal. Pelas regras de privatização, a Codesa não pode reduzir o escopo de nenhuma operação, mas prorrogações podem ser negociadas.
A expansão dos acessos ferroviários é vista como crucial. Pelo contrato, a Codesa terá que reformar os trilhos internos do porto. Será também importante fazer investimentos para a ligação à grande rede ferroviária. Os portos já possuíam ligação ativa com a ferrovia Vitória-Minas da Vale, mas é necessária uma expansão.
Ao todo, a concessão prevê investimentos da ordem de R$ 335 milhões. As obras centrais, previstas para serem concluídas nos dois primeiros anos, incluem reformas nos armazéns, nas estruturas dos cais e na ferrovia interna do porto.
Pelos termos da privatização, os 235 funcionários da antiga estatal teriam um ano de estabilidade.
O novo presidente da Codesa é capixaba e iniciou sua carreira como estagiário há 17 anos em um terminal do porto de Vitória. Pouco antes de assumir o cargo, Hulle trabalhou como diretor de terminal na Log-in, empresa que atua no porto.
Após quase um ano do leilão que levou à concessão da Codesa. a empresa muda de nome. A nova marca, Vports, representa o complexo portuário composto pelos terminais de Vitória, Vila Velha e Barra do Riacho, em Aracruz — primeiro e, até então, único porto sob gestão privada no país
Investimentos serão feitos para melhorar a infraestrutura do complexo portuário. (Fernando Madei
A nova marca foi lançada na Intermodal 2023, importante evento de logística das Américas, realizado entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março de 2023, em São Paulo.
Foram meses de estudo e desenvolvimento para apresentar o novo nome ao mercado e, segundo Ilson Hulle, diretor-presidente, a novidade expressa um compromisso da nova gestão de elevar a competitividade.
Com o aporte financeiro de R$ 130 milhões, divulgado em fevereiro de 2023, que deveria ser destinado a obras de infraestrutura e outras melhorias, a expectativa é dobrar a movimentação do complexo portuário para 15 milhões de toneladas anuais até 2028.
Seriam oito grandes projetos principais com foco na revitalização da ferrovia, reforma de berços e recuperação de plataforma. “Os investimentos buscam tornar o VPorts um elo logístico ainda mais eficiente entre os ativos de infraestrutura no Brasil, atuando como um relevante indutor do desenvolvimento e gerando riquezas com responsabilidade socioambiental", frisa Ilson Hulle.
Conforme informações do Vports, um dos mais importantes projetos, pautado na integração de todos os modais, prevê a recuperação das vias ferroviárias na área do Porto de Capuaba, em Vila Velha. A expectativa é aumentar o volume de carga do terminal em 5 milhões de toneladas de produtos, como granéis minerais e agrícolas, até 2025, contribuindo também na diversificação da carga operada.
Com localização privilegiada na costa brasileira, o Vports possui 1,5 milhão de metros quadrados de áreas disponíveis para exploração, 450 mil toneladas de armazenagem estática e vai fazer investimentos para impulsionar a movimentação nos próximos cinco anos. Os valores previstos já estão contemplados pelo contrato de concessão.
Conforme informações do Vports, um dos mais importantes projetos, pautado na integração de todos os modais, prevê a recuperação das vias ferroviárias na área do Porto de Capuaba, em Vila Velha. A expectativa é aumentar o volume de carga do terminal em 5 milhões de toneladas de produtos, como granéis minerais e agrícolas, até 2025, contribuindo também na diversificação da carga operada.
Com localização privilegiada na costa brasileira, o Vports possui 1,5 milhão de metros quadrados de áreas disponíveis para exploração, 450 mil toneladas de armazenagem estática e vai fazer investimentos para impulsionar a movimentação nos próximos cinco anos. Os valores previstos já estão contemplados pelo contrato de concessão.
(Fonte: Valor - 04.10.2022 / A Gazeta (ES) - 22.02.2023 - partes)
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