A Oceânica Engenharia foi fundada em 1978 pelo empresário Alfredo Califfa, que no começo de sua carreira foi mergulhador profissional. A empresa se especializou em soluções submarinas para a indústria de energia offshore, justamente aproveitando a experiência do empresário no fundo do mar.
No começo, a Oceânica atendia principalmente hidrelétricas e instalações portuárias, para depois evoluir para o setor de petróleo. Atualmente, tem mais de 200 mergulhadores profissionais.
Bem no início de 2024, a Oceânica, até
então um nome que não aparecia nas listas de potenciais
aberturas de capital em 2024, apareceu como candidata a quebrar o jejum de ofertas iniciais de ações (IPO, na
sigla em inglês) na B3. A empresa comunicou em 17 de janeiro (2024) oficialmente sua intenção de fazer um IPO e pode
vir a mercado na primeira
metade de 2024. O valor da
transação ainda não está certo, mas a estimativa é de que
movimente ao menos R$ 1 bilhão, nível que começa a ser
atrativo para captar investidores estrangeiros.
A Oceânica pretende usar
uma inovação trazida pelas novas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o registro automático, que dá mais
agilidade para as operações.
Desde janeiro de 2023, é possível fazer ofertas sem o registro
na CVM, desde que já tenham
tido análise pela Associação
Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que já faz, em
caráter reservado, uma análise
dos documentos da Oceânica.
A oferta terá uma parte primária, com emissão de novas
ações e onde o dinheiro vai
para o caixa da empresa, e outra parte secundária, com recursos para os acionistas – no
caso, o empresário Alfredo
Califfa, que detém 100% da
empresa.
A Oceânica teve receitas de
R$ 684 milhões de janeiro a setembro de 2023. Para coordenar o IPO, a
Oceânica contratou BTG Pactual, Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI, Santander e o ABC Brasil.l
(Fonte: Estadão - 18.01.2024)
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