Em 2002, a mãe de Bruno vendeu a herança de um terreno em Osasco. A vocação desse terreno era fazer moradia popular assim como fazem hoje, segundo Bruno. Mas a empresa faliu e não os pagou. Para a família, segundo Bruno "é como se tivéssemos ganhado na loteria e perdido o bilhete".
Em 2008, a família conseguiu recuperar o terreno e decidiu construir ela mesma (pai, mãe e irmã) 32 apartamentos no local com financiamento da Caixa Econômica no comecinho do programa Minha Casa, Minha Vida. Na época, Sindona não era uma empresa, foi criada para resolver apenas o problema da herança. Com o tempo, a empresa foi se profissionalizando. Compraram móveis para o escritório, contrataram funcionários e começaram a estruturar a empresa. Acabou comprando outra construtora no meio da caminho.
À frente da incorporadora que leva seu sobrenome está Bruno Sindona. A empresa nasceu com a missão de trazer mais conforto e beleza aos imóveis que se enquadram no programa Minha Casa, Minha Vida. Os imóveis, com valores que variam entre R$ 170 mil e R$ 550 mil, oferecem piscinas de borda infinita, tobogãs, saunas, hortas comunitárias, churrasqueiras e suítes. A média de renda dos clientes gira em torno de R$ 5,9 mil. Em alguns empreendimentos, a renda pode cair para R$ 2,2 mil. Os números correspondem a valores de meados de 2024.
A Sindona tem quase 200 funcionários e entregou mais de 1,2 mil moradias, com mais de 2,6 mil construções em desenvolvimento (junho de 2024). Fica na altura do número 1.246 da Avenida Faria Lima, em São Paulo. Ocupa o espaço de um antigo banco.
(Fonte: Estadão -22.06.2024)
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