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21 de mar. de 2024

Life Capital Partners (LCP)

          A gestora Life Capital Partners (LCP), fundada por João Gabriel Leitão foi criada no início de 2022 com o objetivo de buscar teses de investimento já testadas no exterior, mas inexploradas no Brasil.
          Desde meados do segundo semestre de 2022 a LCP passou em discussões com dezenas de times de futebol, centenas de dirigentes e no holofote de milhões de torcedores. O objetivo: ser o investidor por trás da primeira liga de futebol do país, estrutura criada para dar força à negociação dos times em
relação a direitos de transmissão e placas em estádios.
          Em novembro de 2023, finalmente a LCP fechou contrato para a formação da Liga Forte União (LFU), que reúne 26 clubes. Entre eles, Botafogo, Athletico-PR, Internacional, Coritiba e Ceará, que receberão 80% do que for negociado por esses direitos, pelos próximos 50 anos. Em troca dos 20% restantes, os clubes receberam R$ 1,2 bilhão no fechamento do acordo e terão em conta mais R$ 1,4 bilhão até março do próximo ano.
          O mercado de esportes serviu como uma luva para LCP, que também investe no setor imobiliário em regiões menos exploradas do País e tem aproximadamente R$ 1,5 bilhão em ativos sob gestão.
          Para João Gabriel Leitão, o processo de formação da LFU foi bastante complicado. “É o tipo de situação que a gente gosta porque, se é complicado, tem potencial de retorno elevado e menos concorrentes, e é nisso que a gente quer se diferenciar”, diz ele.
          O investimento em ligas de futebol, diz Leitão, é um produto com alta geração de caixa e começará a distribuir dividendos já a partir de 2025. “É um ativo com receita recorrente, leve em ativos e sem necessidade de fazer investimentos”, diz. “Cada real de receita que entra, excluindo-se impostos, volta para o investidor.
          Além disso, o investimento em liga é um monopólio com altíssima barreira de entrada e baixa correlação com índices como de ações, renda fixa e “treasuries” (títulos do Tesouro dos Estados Unidos), afirma. No caso, a gestora estruturou um fundo de investimento em participações em “private equity”, com capital próprio e de terceiros. Além da distribuição de dividendos a partir do ano que vem, a empresa deve ser vendida em até 10 anos, o que trará mais retorno aos investidores.
(Fonte: Estadão 21.03.2024)

19 de mar. de 2024

Cerveja Paceña

          A origem da indústria cervejeira na Bolívia remonta a 1877, quando Alejandro Wolf abriu a primeira cervejaria em La Paz com o nome de Wolf & Co.
          A história dá uma guinada significativa em 1886, quando esta empresa pioneira se funde com a Cervecería Nacional, dando caminho para a fundação da prestigiada Cervecería Boliviana Nacional.
          Foi nessa época que surgiu a cerveja Paceña (gentílico da cidade de La Paz, no feminino).
          Já nos primeiros anos do século XX, o aumento da população de imigrantes europeus, especialmente alemães, levou a um aumento notável na procura de cerveja na Bolívia. No ano de 1900, o primeiro censo nacional do país já registrava a presença de diversas fábricas cervejeiras, marcando assim o crescimento desta indústria no território boliviano.
          Ao longo da primeira metade do século XX, a Cervecería Boliviana Nacional (CBN) estabeleceu uma sólida ligação com a cidade de La Paz, não só em termos de produção, mas também na sua contribuição para o desenvolvimento urbano e social da cidade.
          A partir de 1923, o marketing da cerveja surgiu como uma estratégia econômica adotada por diversos setores sociais. A diversidade e a participação social estão refletidas na composição dos acionistas da Cervecería Boliviana Nacional (CBN).
          A Cervecería Boliviana Nacional (CBN) desempenha papel de destaque em momentos cruciais como a Guerra do Chaco (1932-1935), a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a Revolução Nacional (1952). Nestes eventos a empresa participa ativamente, seja apoiando conflitos bélicos ou abrigando imigrantes europeus.
          A partir da década de 1970, a cerveja Paceña assumiu papel fundamental nas festividades populares da Bolívia, principalmente nos eventos folclóricos. Este fato simboliza a íntima fusão da empresa com a rica cultura e as profundas tradições bolivianas.
(Fonte: site da empresa)


Versión en español
          El origen de la industria cervecera en Bolivia se remonta a 1877, cuando Alejandro Wolf inauguró la primera cervecería en La Paz bajo el nombre de Wolf & Co. La historia toma un giro significativo en 1886, cuando esta pionera empresa se fusiona con la Cervecería Nacional, dando paso a la fundación de la prestigiosa Cervecería Boliviana Nacional.
          Ya en los primeros años del siglo XX, el incremento de la población de inmigrantes europeos, destacando los alemanes, conlleva a un notable aumento en la demanda de cerveza en Bolivia. Para el año 1900, el primer censo nacional del país ya consigna la presencia de diversas fábricas cerveceras, marcando así el crecimiento de esta industria en territorio boliviano.
          A lo largo de la primera mitad del siglo XX, la Cervecería Boliviana Nacional (CBN) forja una sólida conexión con la ciudad de La Paz, no solo en términos de producción, sino también en su contribución al desarrollo urbanístico y social de la urbe.
          La Cervecería Boliviana Nacional (CBN) desempeña un papel destacado en momentos cruciales como la Guerra del Chaco (1932-1935), la Segunda Guerra Mundial (1939-1945) y la Revolución Nacional (1952). Durante estos acontecimientos, la empresa participa de manera activa, ya sea brindando apoyo en conflictos bélicos o dando refugio a inmigrantes europeos.
          A partir de 1923, la comercialización de cerveza emerge como una estrategia económica adoptada por diversos sectores sociales. La diversidad y participación social se reflejan en la composición de los accionistas de la Cervecería Boliviana Nacional (CBN).
          A partir de los años 70, la cerveza Paceña adquiere un papel fundamental en las festividades populares de Bolivia, especialmente en los eventos folclóricos. Este hecho simboliza la íntima fusión de la empresa con la rica cultura y las arraigadas tradiciones bolivianas.

18 de mar. de 2024

Sony Ericsson

          A Sony Mobile Communications Inc. é uma empresa japonesa subsidiária integral da Sony com sede em Tóquio, Japão. Foi criada em 3 de outubro de 2001 pela (também japonesa) Sony Corporation e a empresa sueca de telecomunicações Ericsson (Telefonaktiebolaget L. M. Ericsson) em 3 de outubro de 2001. |O objetivo único era fabricar aparelhos de telefone celular. Ambas as companhias pararam de produzir seus próprios aparelhos. A motivação para esta fusão foi combinar a excelência da Sony no mercado de bens de consumo eletrônicos com a liderança tecnológica da Ericsson no setor de Telecomunicações.
          Não tendo um início muito lucrativo, a Ericsson ameaçou desfazer a Joint-Venture com a Sony, se os resultados continuassem desapontando a companhia. Porém, em Janeiro de 2003, as duas empresas resolveram injetar dinheiro na Joint-Venture. Sua principal estratégia era fazer telefones com tecnologia de câmera e som digital, para tentar agradar os consumidores. Foram lançados diversos modelos com câmara digital, capazes de reproduzir vídeos em alta definição. Porém, esta estratégia falhou, e a empresa continuou tendo resultados anuais negativos cada vez maiores.

Sony Ericsson T610 de 2003.
Em junho de 2003, a Sony Ericsson promoveu uma reviravolta: anunciou a parada na produção de celulares com tecnologia CDMA para o mercado dos Estados Unidos e passou a se focar em celulares com tecnologia GSM. A empresa começou a se recuperar com o lançamento do telefone celular T610, um sucesso de vendas que ajudou a recuperar a empresa da situação desfavorável.
          Em 2004, a Sony Ericsson aumentou sua participação no mercado de 5.6% no primeiro semestre para 7% no segundo semestre.

Sony Ericsson K750 de 2005.
          Em março de 2005, a Sony Ericsson apresentou seu primeiro celular da linha Walkman, após o K750i: O W800i, que foi um sucesso de vendas, capaz de armazenar 30 horas de música. Depois foram lançados outros telefones da mesma linha, como o W580, lançado em 2007, que é um dos telefones mais vendidos da Sony Ericsson. Também foram lançados telefones da linha Walkman de baixo custo, como o W200i, o mais simples e mais barato da linha.
Sony Ericsson C902 de 2008.

          O primeiro telefone celular da linha Cyber-shot, destinada a fotos de alta definição, foi o K750, lançado em 2005. Depois, foi lançado o K790i, com uma câmera de 3.2 megapixels em meados de 2007, e o K850i, no início de 2008, com uma câmera de 5 megapixels, mas logo depois vieram os celulares C902 e C905 que fizeram o maior sucesso no final de 2008. A linha Cyber Shot é a segunda mais vendida da Sony Ericsson.
          Embora a Sony Mobile tenha desfrutado de um certo crescimento, a sua rival sul-coreana LG Eletronics conseguiu melhores resultados de vendas ultrapassando a empresa no primeiro semestre de 2008. Com a queda do market share da Sony-Erisson de 9,4% para 7,9% a empresa de viu obrigada a cortar pelo menos 2.000 empregos.
          Em Janeiro de 2009, a Sony Ericsson anunciou queda significativa nas vendas, com iminente corte de custos para 2009. A participação no mercado foi reduzida para 7% em 2008. A Ericsson, responsável por 50% da Sony Ericsson também anunciou queda nos lucros.
Sony Ericsson Z550i. 
Sony Ericsson Xperia arc S.

          Em 2011, a Sony Ericsson anuncia o seu novo smartphone, o temível Xperia arc S. O LT18a, mais conhecido como Xperia arc S, é um smartphone avançado, com sistema operacional Android 2.3 Gingerbread, com atualização para o Android 4.0 Ice Cream Sandwich. O aparelho possui características de topo de linha. O Xperia arc S foi considerado como "o melhor celular com câmera do mundo" pelo EISA Awards (edição 2011/2012)
          Após a Sony comprar a parte da Ericsson, o nome utilizado voltou a ser Sony com a continuação do lançamento de novos produtos da linha Xperia.
Em 16 de fevereiro de 2012 a empresa encerra as atividades como Sony Ericsson.
(Fonte: Wikipédia)

17 de mar. de 2024

Mangal Döner

          Campeão do mundo em 2014 com a Alemanha, Lucas Podolski sempre pensou além do futebol. Investiu e tornou-se um empresário bemsucedido. O atacante é dono de uma rede de restaurantes, a Mangal Döner, no seu país. O sucesso fez dele um “magnata do kebab”, com 27 lojas espalhadas pelo país.
          Kebab é um prato típico da Turquia e de alguns países árabes. É também muito consumido na costa do Mediterrâneo e em locais que costumam receber imigrantes turcos. A Alemanha tem uma grande comunidade turca. Uma variação tipicamente turca é o döner kebab (espeto giratório, em português). Essa é a versão vendida na rede de Podolski, a Mangal Döner.
          O tino empreendedor do atacante se revelou antes dos restaurantes, que começaram a ser abertos em 2018. No ano anterior, ele criou a Ice Cream United, marca de sorvetes com duas lojas na cidade de Colônia, onde foi criado. A inspiração para os kebabs veio do tempo em que Podolski esteve na Turquia. Jogou pelo Galatasaray de 2015 a 2017. Podolski disse recentemente que ganha mais com os negócios do que faturava no auge da carreira (de jogador de futebol). “Se olharmos para os números, poderíamos dizer isso”, admitiu ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport. Podolski, aliás, ainda não largou a carreira. Aos 38 anos, ele defende atualmente o Górnik Zabrze, da primeira divisão polonesa – apesar de ter vestido a camisa da seleção alemã e ter crescido no país, o atacante nasceu em Gliwice, na Polônia. O contrato com o clube vai até 2025.
          “Outras pessoas vão para o campo de golfe depois do treino e ficam lá o dia todo. Eu vendo sorvete, kebab e roupas. Me divirto e todo mundo pode levar alguma coisa para casa”, brinca. A cada inauguração, as novas filiais reúnem um público considerável. Podolski garante que o Mangal Döner oferece comida de alta qualidade e preço razoável.
          A estrelada carreira de Podolski tem o auge em 2014, quando ele fez parte do elenco vencedor da Copa do Mundo. Ele entrou em campo apenas duas vezes, ambas na fase de grupos, contra Portugal e Estados Unidos. O atacante não atuou na goleada alemã por 7 a 1 contra o Brasil. Mesmo assim, foi à época um dos atletas mais lembrados pelos brasileiros. O alemão ficou encantado com o país e chegou a fazer posts em português para se declarar ao Brasil. Na despedida, trajava uma camisa do Flamengo, semelhante a um dos uniformes usados pela seleção alemã naquele ano. Em 2021, ele comemorou o título brasileiro do clube carioca no X. Podolski também jogou as Copas de 2006 e 2010.
(Fonte: Estadão - 15.03.2024)

16 de mar. de 2024

Peter Dawson Whisky

          Peter Dawson começou a negociar como comerciante de grãos em 1882, embora rapidamente tenha percebido o dinheiro que seria ganho com a maturação e a mistura de uísques.
          Em 1887, por ocasião da visita de Alfred Barnard, que era proprietário da destilaria Auchnaghie, perto de Pitlochry, no coração das Terras Altas da Escócia, Barnard lembrou que a destilaria tinha cessado as operações porque “o tempo estava demasiado quente para a maltagem”. Foi vendida para John Dewar & Sons em 1890.
          Em 1893, em parceria com um grupo de misturadores de Glasgow, Dawson construiu a destilaria Convalmore em Dufftown e três anos depois construiu a destilaria Towiemore nas proximidades. Em 1910, o capitão Robert Falcon Scott escolheu o uísque de malte Towiemore como seu “uísque preferido” em sua tentativa malfadada de ser o primeiro a chegar ao Pólo Sul.
          O período de expansão do uísque escocês e do Peter Dawson infelizmente não continuou. As vítimas das consequências da queda de Pattison em 1898 incluíram a destilaria Convalmore, que faliu em 1905.
          Como curiosidade, em 14 de março de 1924, o jornal O Estado de S.Paulo estampou uma propaganda do whisky Peter Dawson.
          Em 1924, durante um período de grande consolidação da indústria do whisky escocês, a P. Dawson Ltd e 2,9 milhões de galões de estoque em maturação foram adquiridos pelo Buchanan-Dewar, John Walker e empresas DCL. Quando a DCL absorveu as outras duas empresas no ano seguinte, as destilarias foram transferidas para uma subsidiária da DCL, a Scottish Malt Distillers e Peter Dawson juntou-se ao conselho de administração. A própria empresa continuou como licenciada da destilaria Ord até que esta passou para John Dewar & Sons em 1982.
          Como nota de rodapé e reflexo do carisma de Dawson, bem como do potencial de exportação de seus uísques, caixas de uísques misturados Peter Dawson Special e Old Curio estavam a bordo do SS Politician quando ele encalhou na ilha Hébrida de Eriskay em 1941. Esse evento e os dos dias seguintes inspiraram o conto de Sir Compton Mackenzie, Whiskey Galore!.
(Fonte: Estadão - 14.03.2024)

15 de mar. de 2024

Frescatto Company (inclui Prime Seafood)

          Oriundo de uma família com tradição no setor, Thiago De Luca, o presidente da Frescatto Company, com sede no Rio de Janeiro, é neto do imigrante italiano Carmelo De Luca, que abriu uma peixaria na capital carioca em 1945. Integrante da terceira geração à frente da empresa , ele revela entusiasmo e paixão pelo negócio. “Quero que esta empresa tenha vida longa, não vivo sem esse trabalho diário com o peixe”, disse.
          A Frescatto tem uma unidade de processamento no Rio de Janeiro e um centro de distribuição localizado em São Paulo.
          A Prime Seafood, com sede em Recife, é líder nas exportações brasileiras de pescado. A empresa registrou receita de R$ 300 milhões em 2023 com a venda de lagosta, pargo e pescada amarela para China e Estados Unidos, principalmente. Trabalha com uma rede fornecedora de pescadores artesanais em todo o litoral brasileiro, que deverá ser ampliada em 20% com a fusão. Possui unidades nos estados da Bahia, Pernambuco e Pará.
          Em um movimento sem precedentes na indústria pesqueira brasileira, a Frescatto e a Prime  anunciaram uma fusão, em 15 de março de 2024. O negócio não envolve dinheiro, apenas troca de ações, segundo as empresas. “Os ganhos virão de novos negócios, não de redução de custos. É uma fusão de complementaridade e sinergia”, disse ao jornal Valor Thiago De Luca, CEO da Frescatto.
          A fusão segue conversas iniciadas em 2015, quando os Srs. Lobo e De Luca fundaram e começaram a dirigir a ABIPESCA, uma associação comercial que representa a indústria pesqueira brasileira. O acordo poderá estimular medidas semelhantes por parte de outras empresas do setor.
          A Prime será absorvida pela Frescatto — que manterá sua marca após a fusão. 
          O objetivo da Frescatto é ampliar ainda mais sua presença no mercado nacional, onde a empresa é líder, aproveitando a estrutura e amplas bases da Prime nas regiões Norte e Nordeste, e ampliando sua participação no comércio global, dominada pelo novo sócio.
          A maior parte de sua produção da Frescatto é processada na unidade de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro. A empresa também possui centros de distribuição em São Paulo, Brasília, Contagem (Minas Gerais) e Recife (Pernambuco). A empresa se destaca na comercialização de salmão, principalmente importado do Chile, tilápia e camarão branco, entre outros, entregues diretamente aos clientes. No segmento supermercadista, o foco está na tecnologia de embalagens em atmosfera modificada da linha Alfresco, que mantém o produto fresco, livre de resíduos e com prazo de validade adequado para consumo em casa.
          De Luca acredita que o pescado será a nova “estrela” do agronegócio brasileiro, com potencial para aumentar o consumo, atualmente próximo de 11 quilos per capita anuais, e crescimento sustentável nos próximos ano.
          A Prime é líder nas exportações brasileiras de pescado. A empresa registrou receita de R$ 300 milhões em 2023 com a venda de lagosta, pargo e pescada amarela para China e Estados Unidos, principalmente. Trabalha com uma rede fornecedora de pescadores artesanais em todo o litoral brasileiro, que deverá ser ampliada em 20% com a fusão. Possui unidades nos estados da Bahia, Pernambuco e Pará. Eduardo Lobo, então CEO da Prime, terá uma função executiva e um assento no conselho de administração da Frescatto.
          A Frescatto registrou receita de R$ 1,3 bilhão em 2023 com a venda de 28 mil toneladas de pescado fresco para 12,5 mil clientes em todo o país – a maioria bares, hotéis e restaurantes.
          A nova empresa deverá produzir e vender 40 mil toneladas de pescado em 2024, 25% a mais do que as 32 mil toneladas produzidas pela Frescatto e Prime juntas em 2023.
          Depois de reportarem receitas combinadas de R$ 1,6 bilhão em 2023, as duas empresas esperam que a fusão aumente a receita para R$ 2 bilhões em 2024 e R$ 3 bilhões em 2025. Se a projeção se confirmar, a Frescatto — que manterá sua marca após a fusão — emergirá como a maior empresa de pescados da América Latina.
(Fonte: jornal Valor - 15.03.2024)

14 de mar. de 2024

CESAR

          O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, também conhecido por seu acrônimo CESAR, é um centro de pesquisa e inovação sem fins lucrativos com sede na cidade do Recife, Pernambuco. O CESAR foi fundado em 1996 por três professores do centro de informática da UFPE, Silvio Meira, Fábio Silva e Ismar Kaufman, como forma de aproximar a academia do mercado.
          O CESAR é parte integrante e instituição âncora do Porto Digital, um dos maiores parques 
tecnológicos do Brasil, também sediado no Recife.
          Em 2010 o instituto ganhou o prêmio Finep de Inovação na categoria de melhor instituição 
brasileira de ciência e tecnologia.
          Além de atuar como centro de pesquisa e inovação, o CESAR criou um braço educacional, a CESAR School, oferecendo cursos de graduação, mestrados e doutorados profissionais.
          O centro começou sua atuação na área educacional em 2007 quando iniciou a oferta do mestrado profissional em engenharia de software, que foi avaliado pela CAPES em 2017 como um dos dois 
melhores mestrados profissionais na área de computação do país.
          Em 2013 foi autorizada a abertura do segundo mestrado profissional, dessa vez com ênfase em Design de Artefatos Digitais. A partir de 2016 o mestrado em Design passou a também ser oferecido na unidade de Manaus.
          Em 2016 o Ministério da Educação autorizou o CESAR a ofertar cursos de graduação e começaram a ser ofertados os cursos de ciência da computação e Design, com abertura da primeira turma no primeiro semestre de 2018. A unidade de ensino superior usa a metodologia de aprendizagem baseada em problemas, que permite o contato com demandas reais da sociedade desde os primeiros dias do curso.
          Em 2019 o CESAR se tornou a primeira instituição do país a oferecer um curso de doutorado na modalidade profissional na área de engenharia de software.
          O instituto mantém uma incubadora de empresas e uma aceleradora, chamada CESAR.labs. O CESAR.labs é uma das aceleradoras parceiras do programa do governo federal Start-up Brasil, tendo acelerado através desse programa 12 empresas. A aceleradora abre chamadas anualmente, investindo até R$ 200 mil por startup. No total, o CESAR já contribuiu para a criação de mais de 50 novas empresas.
          A seguir, algumas empresas incubadas e aceleradas de destaque: Tempest Security Intelligence; NeuroUp; FusionTrak; Pitang e Radix.com.
          O CESAR possui quatro unidades, sendo sua sede no Recife e três filiais em Manaus, Curitiba e Sorocaba.
          Além das filiais, o instituto controla duas subsidiárias: o fundo de participação em empresas CESAR.PAR e a desenvolvedora de projetos de software Pitang.
          Considerando números de 2019, o centro contava com mais de 600 funcionários e em 2018 seu 
faturamento foi da ordem de R$ 100 milhões.
(Fonte: Wikipédia)

13 de mar. de 2024

Tappo Trattoria

          O restaurante italiano Tappo Trattoria, do chef Benny Novak e de seu sócio, Renato Ades, estava localizado no Jardins. O endereço foi deixado em 2020 e depois, durante a pandemia, operando no salão do Ici Bistrô, também de Benny.
          A Tappo reabre em janeiro de 2024 no térreo do edifício Paquita, em Higienópolis. Retorna com os clássicos italianos que a fizeram famosa, mas o chef prepara algumas alterações no cardápio. “A base vai ser a mesma. Eu trabalho com clássicos, não com pratos autorais. Faço releituras de pratos italianos no geral, de diversas regiões. Mas a ideia é reduzir um pouco o cardápio antigo para acelerar o serviço”, explica Benny.
          No novo endereço, o restaurante sai dos 30 lugares originais para 45. Benny conta que a ideia nunca foi fechar de vez o restaurante, tanto que durante a pandemia continuou servindo os pratos italianos no salão do Ici, especializado em comida francesa, além de manter o delivery da casa italiana. “No começo eu relutei em servir os pratos da Tappo no Ici, porque eu sou muito clássico, mas o público adorou”, diz.
          Benny, que vai todos os dias ao Ici, também em Higienópolis, agora se dividirá entre os dois endereços. “No Ici eu costumava estar 90% do tempo no almoço e 80% no jantar. Agora, isso muda um pouco”. Para ele, o mercado dos restaurantes no pós pandemia foi uma surpresa positiva. “Foi o meu melhor ano de operação. As pessoas estão vindo mais. A diferença que eu enxergo é que os clientes 
jantam mais cedo”.
          Com 25 anos de carreira, Benny Novak  percebe que hoje, o cliente espera mais da experiência de sair para jantar, por ter mais referências, ter viajado mais e saber de fato como é o prato original. Também acha que quem sai para comer é mais compreensivo com eventuais problemas e tem mais empatia. “Hoje muitos sabem da dificuldade que é fazer isso. Mesmo assim, eu foco em oferecer a melhor experiência possível, que inclui o ambiente do salão, o serviço, a comida e até o café que eu 
sirvo”.
(Fonte: Estadão - 02.01.2024)

12 de mar. de 2024

Antarctica München / Brahma München / Pérola / Malt 90

Antarctica München
          Mais encorpada e saborosa do que a clara pilsen, a cerveja escura da Antarctica começou a ser fabricada em São Paulo no início do século XX. München significa Munique, em alemão. Já faz alguns anos que não se vê mais por aí.


Brahma München
          Cerveja de grande sucesso nas décadas de 1940 a 1970, mas que foi perdendo espaço para as tradicionais pilsen. München significa Munique, em alemão. Deixou de ser fabricada no início dos anos 2000.


Pérola
          Fabricada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, a cerveja Pérola foi famosa no Brasil todo, principalmente no seu auge, entre os anos 1950 e 1970. Nos anos 1990, a fábrica fechou.


Malt 90
          Cerveja de grande repercussão na mídia nos anos 1980 (foi a cerveja oficial do primeiro Rock´n´Rio), dizia ser a bebida do futuro, mas não caiu no gosto popular. Ficou marcada como uma cerveja...
(Fonte: Veja SP - 22.06.2017)