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1 de abr. de 2024

OneSubsea

          A fornecedora de tecnologia e equipamentos submarinos OneSubsea foi criada em outubro de 2023 como resultado de uma joint venture entre SLB (70%), Aker Solutions (20%) e Subsea7 (10%), e tem sede em Oslo, Noruega, e Houston, Texas.
          A OneSubsea conta com 11 mil funcionários em 16 países, sendo 3,2 mil deles no Brasil, onde a empresa possui unidades de produção em São José dos Pinhais (PR) e Taubaté (SP) e unidades de serviços em Rio das Ostras e Macaé (RJ).
          A empresas espera que o Brasil aumente para 25% de seu faturamento global, dos atuais 20% em três anos. O potencial de sinergia estimado do novo negócio (com a criação da OneSubsea) é de mais de US$ 100 milhões por ano no médio prazo.
          Em sua primeira visita ao Brasil como CEO da empresa, Mads Hjelmeland disse ao jornal Valor que o país tem importância estratégica para a OneSubsea. Antes de assumir a nova empresa, o Hjelmeland era chefe de sistemas de produção submarina na SLB.
          Hjelmeland disse que a produção no Brasil é importante pela importância do mercado de petróleo e gás, o que leva a OneSubsea a adquirir conhecimento para desenvolver aqui soluções para outros países: “Desenvolvemos aqui novas capacidades que não ficam apenas no Mercado brasileiro. Adquirimos conhecimento aqui e exportamos para o resto do mundo.”
          Ele citou como exemplo a produção de um equipamento utilizado para monitorar e controlar a produção de um poço submarino, conhecido como árvore de Natal molhada, produzido nas instalações brasileiras da empresa e que será utilizado em um projeto da Chevron no Golfo de México.
          O objetivo principal da Árvore de Natal é controlar o fluxo de recursos – normalmente petróleo ou gás – para dentro e para fora de um poço durante a produção. A árvore de Natal chega e é fixada na cabeça do poço após a finalização do processo de perfuração. A Árvore de Natal é uma série de válvulas, carretéis, medidores e bobinas.
          A instalação está prevista para abril de 2024 e representa um marco significativo para a indústria, disse Hjelmeland. A empresa produz árvores de Natal no Brasil e exporta para países do Golfo do México e Mar do Norte. Cerca de 800 árvores de natal produzidas pela OneSubsea e Aker já foram entregues à Petrobras para uso nos campos do pré-sal.
          Hjelmeland cita as dificuldades na cadeia de abastecimento de petróleo e gás como um sinal de alerta. A própria Petrobras, por exemplo, já mencionou diversas vezes a dificuldade de contratação de unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSO) devido ao ciclo de boom, que aumentou a demanda das petroleiras.
(Fonte: jornal Valor - 01.04.2024 / Wikipédia - partes)

29 de mar. de 2024

Mundo Pão do Olivier

          Olivier Anquier, padeiro e empresário, como gosta de se apresentar, é o fundador da Mundo Pão do Olivier, uma padaria chique com cardápio requintado. Olivier tem Rafael Ribeiro, como sócio.
          A padaria tem atualmente (abril de 2024) apenas uma unidade, na Avenida Paulista (Conjunto Nacional). A meta, diz Rafael Ribeiro, administrador, é abrir quatro lojas até o fim de 2024, além de vender 49% da unidade da Paulista. É o início da expansão da Mundo Pão do Olivier.
          Fugindo ao tradicional modelo de franquias para apoiar o crescimento, o suporte financeiro virá de um “crowdfunding” administrado pela plataforma de investimentos alternativos Osten Invest, do mesmo grupo que representa a BMW no Brasil, com cotas mínimas de R$ 50 mil. A meta de captação é de R$ 5 milhões, sendo que “R$ 2,2 milhões já estão em caixa”, diz Ribeiro.
(Fonte: Estadão - 15.03.2024)

28 de mar. de 2024

Life Magazine

          A revista Life já foi uma parte central da cultura americana, apresentando o trabalho de fotógrafos renomados como Robert Capa e escritos de autores renomados. (“O Velho e o Mar”, de Ernest Hemingway, apareceu pela primeira vez em suas páginas).
          Mas sua popularidade despencou após a década de 1970, com a revista sendo em grande parte reduzida a leituras leves e notícias sobre celebridades. Em 2008, tornou-se um arquivo online com edições ocasionais em banca de jornal.
          Life, a icônica cronista do século XX com foco na fotografia, assumiu muitas formas, incluindo uma revista semanal, um site e uma edição especial ocasional.
          Agora (março de 2024), está previsto retomar a publicação impressa regular, graças a um acordo entre o IAC de Barry Diller e Josh Kushner, o capitalista de risco cuja Thrive Capital é um dos maiores investidores em OpenAI, e a sua esposa, a empresária e modelo Karlie Kloss.
          Kushner e Kloss estão comprando os direitos de publicação de Life de Dotdash Meredith, a editora impressa e digital. O acordo está sendo feito através da Bedford Media, a start-up de mídia que Kloss lidera como CEO. (O preço não foi divulgado.)
          Kushner abordou Diller sobre a ressurreição da Life há cerca de oito meses, segundo o DealBook. Sua proposta era que a revista poderia ser ressuscitada na versão impressa e online – bem como em iterações mais recentes, como eventos e colaborações com marcas e grandes estúdios.
          “O legado da Life reside na sua capacidade de misturar cultura, eventos atuais e vida cotidiana – destacando os triunfos, desafios e perspectivas únicas que nos definem”, disse Kushner em comunicado.
          É o mais recente esforço de alto nível para ressuscitar uma publicação legada durante um período difícil para a indústria da mídia. Editoras tradicionais, como a Condé Nast, e as mais novas, como Vox e Vice, enfrentaram dificuldades em meio à recessão na publicidade.
          Mas Kushner, que atuará como editor da Life, e Kloss apostam que terão uma abordagem mais focada que terá sucesso. “Vemos a Life como uma voz edificante e unificadora num cenário caótico da mídia”, disse Kloss.
          Os dois já compraram outros títulos famosos. Quando a Bedford foi formada no ano passado, comprou a revista de estilo i-D da Vice. E em 2020, Kloss organizou um consórcio de investidores para comprar a revista de moda sofisticada W.
          Dotdash Meredith permanecerá envolvida: detém os direitos do vasto arquivo de fotos e conteúdo da Life e continuará a publicar edições impressas especiais de um único tópico.
          Bedford começará a contratar pessoal editorial sênior para a Life, que deverá retomar a publicação regular no início de 2025.
(Fonte: NY Times - 28.03.2024)

27 de mar. de 2024

Bar do Luiz Nozoie

          O Bar do Luiz Nozoie foi fundado por Luiz Nozoie em 1962. O bar fica na altura do 1.210 da avenida do Cursino, no Bosque da Saúde, zona sul de São Paulo.
          O senhor Luiz veio de Nova Esperança, para São Paulo, em 1962, ano em que o bar foi aberto, porém como uma sorveteria. Passou dificuldades, como todo mundo na época, mas ele persistiu, junto com sua esposa, dona Rosa, pra fazer o nome da família na megalópole cidade de São Paulo que nunca para.             
          Criou a técnica do barbante, onde junto com os petiscos impecáveis que sua esposa fazia, propiciou a fama do bar com a cerveja mais gelada de São Paulo.
          Luiz Nozoie cativou muitas pessoas e criou memórias através do bar, além de ter inspirado muitos outros com sua trajetória de perseverança.
          Com o passar dos anos e diversas mudanças, o bar ganhou reconhecimento especialmente por seus petiscos e variedades de cereja.
          O estabelecimento completou seis décadas em 2022 e é conhecido pelos seus pratos de frutos do mar, como os vinagretes de polvo, de marisco e de camarão, servidos diariamente. Outra receita querida da casa, os rollmops, sardinhas enroladas com cebola e pimenta, demoram 25 dias para ficarem prontos e nem sempre estão à mão.
          Um dos clássicos da botecagem tradicional de São Paulo, o Bar do Luiz Nozoie era frequentado por chefs e personalidades consagradas da gastronomia paulistana.
          Entre os fãs do boteco estão chefs badalados como Paulo Shin, que fundou o Komah, Thiago Bañares, do Tan Tan, e Matheus Zanchini, do Borgo. Este último tem até uma carteirinha sua do Clube Atlético Juventus escondida no meio da memorabilia que preenche as prateleiras do espaço.
          Na segunda-feira, 25 de março de 2024, Luiz Nozoie, fundador do tradicional bar, faleceu aos 93 anos. Ocorrida durante sua internação hospitalar na capital paulista, sua morte foi atribuída a complicações devido a uma pneumonia. Luiz deixa sua esposa, três filhos e netos.
          O local cancelou o evento com o chef Fabio Vieira, que aconteceria às 17h. Desde 2022, o bar promove uma agenda de chefs convidados nas noites de segunda-feira, tradicional dia de folga do setor.
(Fonte: Folha/Estadão/Instagran - 25.03.2024 - partes)

26 de mar. de 2024

Zeppone

          O grupo paranaense Zeppone, de frutas congeladas, tem sua sede em Japurá, no estado do Paraná.
João Zeppone, é o CEO.
          Os mercados principais são o Sul e o Centro-Oeste, onde são comercializadas as marcas Polpanorte, Origem Açaí e Frutuá.
          Para atender à demanda, investimento de no mínimo R$ 50 milhões será feito até 2025 na ampliação e no ajuste das fábricas de Japurá e de Benevides (PA), de processamento de açaí. Com esse investimento, buscará em 2024 aumentar a presença no Sudeste e ampliar exportações de polpa e sorbet de açaí, além de creme de frutas.
          Na expansão das exportações, o foco são os EUA, onde busca ampliar espaço para o sorbet de açaí e cremes de frutas, diz Zeppone. Desde o fim de 2023, a empresa incluiu Espanha, Austrália, Arábia Saudita, Israel e Inglaterra no portfólio.
          Como a ideia é vender produtos acabados, e não a “commodity” polpa de fruta, as fábricas serão adaptadas. “No Paraná, investimos em equipamentos para o envase de sorbet, polpas e creme de frutas”, diz Zeppone. No Pará, será instalado maquinário para produção diferenciada, como artigos kosher e halal, para exportação.
          O faturamento almejado para 2024 é de R$ 550 milhões.
(Fonte: Estadão - 18.03.2024)

25 de mar. de 2024

Bauer

          A Bauer do Brasil, com matriz na Áustria, é uma empresa fabricante de equipamentos para irrigação. A empresa está presente no Brasil desde 2004.
          Em 2019 o Grupo Bauer adquire a Irricontrol, plataforma de tecnologia de irrigação que gerencia e automatiza processos,  para se tornar seu braço tecnológico global. Luiz Alberto Roque, mais tarde c
o-CEO da Bauer, foi o fundador da Irricontrol.
          A Bauer do Brasil, investirá R$ 40 milhões na construção de uma nova fábrica em São João da Boa Vista, São Paulo. O investimento visa expandir a atuação da empresa no Brasil e na América Latina e aumentar sua participação no mercado de irrigação. A nova unidade ocupará um terreno em frente ao local onde a empresa atua desde 2017. O terreno foi doado pela prefeitura local e, em troca, Bauer se comprometeu a criar pelo menos 100 novos empregos em até quatro anos
          Em entrevista ao Valor, Luiz Alberto Roque, Co-CEO da Bauer do Brasil, disse que com a nova planta a meta é aumentar em 50% a capacidade de produção de pivôs. Além disso, a nova fábrica montará bobinas, outro modelo de irrigação, e separadores dedicados ao manejo de resíduos e dejetos. Este equipamento é atualmente importado da Áustria.
          Segundo Rodrigo Parada, também copresidente da Bauer do Brasil, passar a fabricar outros produtos do catálogo no país significa mais do que aumentar a rentabilidade, pois reduz a dependência de importações. “Toda a questão da propriedade intelectual e da tecnologia que caracteriza a qualidade austríaca está chegando agora ao Brasil e à América Latina”, disse ele.
          As obras da nova fábrica deverão começam em 2024 e devem ser concluídas até 2025. A estrutura incluirá nova fábrica, centro de treinamento e escritórios.
          O centro de treinamento será usado para treinar funcionários e agentes de vendas. A Bauer trabalha com sistema de concessionários, com representantes espalhados pelas principais regiões agrícolas do Brasil e da América Latina. Com o objetivo de criar uma espécie de “modelo” de melhores práticas de comercialização de seus produtos, a Bauer abrirá sua primeira loja em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em junho.
          Tanto os pivôs quanto as bobinas são sistemas de irrigação por aspersão que simulam a chuva. Enquanto os pivôs centrais são adequados para grandes áreas e irrigam em círculos, os molinetes são mais adequados para áreas menores, pois trabalham em linha. Separadores são usados em fazendas de gado para separar resíduos sólidos de líquidos.
          As vendas da Bauer na Europa são divididas quase igualmente entre os três produtos que oferece, segundo Parada. Os executivos brasileiros esperam aumentar a participação das bobinas e separadores 
nas vendas da empresa e reduzir o domínio dos pivôs.
          Os principais clientes da Bauer são produtores de soja, algodão, milho e trigo. Considerando o início de 2024, 95% do faturamento da empresa vem da venda de pivôs produzidos no país. Em 2023, segundo a empresa, as vendas totais chegarão a R$ 460 milhões.
(Fonte: jornal Valor - 25.03.2024)

22 de mar. de 2024

Tirolez

          Foi em Tiros, pequena cidade do interior de Minas Gerais, que os jovens engenheiros Cícero e Carlos Hegg viram a oportunidade de empreender e, em 1980, começa uma história de amor pelo queijo.
          Os irmãos adquiriram a indústria de laticínios Franco, fabricante do queijo Mineirão, e logo começaram a busca por leite de qualidade na região, que é conhecida como uma das bacias leiteiras mais importantes do país. 
          Os primeiros produtos produzidos naquela época foram o queijo prato e a manteiga. Em 1981, o carinho pela cidade que tão bem os acolheu levou à mudança do nome Mineirão para Tirolez. Uma homenagem à cidade de Tiros.
          Aqui, um parênteses: a criação do nome provavelmente foi criatividade/sagacidade/marketing dos fundadores, pois o gentílico de Tiros é tirense. Também o "z" no final, foi criatividade, já que tirolês, do Tirol (Áustria) seria com "s" pela regra gramatical. O "pulo do gato", porém, pode estar no fato de na língua alemã haver muitas cidades (e países) cujos nomes terminam com "z", como Bregenz, capital de Vorarlberg, estado que faz divisa com o Tirol, Schweiz (Suíça, em alemão), Bludenz, Linz, Sulz (cidades da Áustria), Hörbranz, Meckatz, Riedholz (cidades alemãs, próximas à Áustria) e Vaduz, capital de Liechtenstein.
          A década de 1990 foi marcante para a Tirolez. As vendas, que antes se concentravam no Sudeste do país, ganharam o Brasil. Em 1992, foi lançada a primeira linha de queijos especiais produzidos no país (Queijos Gouda, Suíço, Estepe, Emmental) e, em 1994, foi introduzido no mercado brasileiro a primeira linha de queijos light, como o queijo mussarela, queijo prato e o queijo minas padrão light. Em 1999, a expanção alcançou o mercado externo, levando os queijos Tirolez para diversos países dos cinco continentes.
          Acompanhando as necessidades do mercado e dos consumidores, em 2008, foi inaugurada a categoria de cremes no país, com o lançamento do Creme de Ricota Tirolez, produto que é sucesso na mesa dos brasileiros. Dois anos mais tarde, a Tirolez foi pioneira em mais um lançamento, o Creme de Minas Frescal.  
          Em 2010, a Tirolez adquiriu uma pequena fábrica no município de Caxambu do Sul, em Santa Catarina.. A construção de uma nova fábrica no local começou nos últimos meses de 2021.
          Em 2015, lançamos a linha Zero Lactose Tirolez, que chegou ao mercado contando com os queijos Mussarela, Prato, Minas Frescal, Minas Padrão e Cottage.
          Em 2023, a empresa lançou o Tirolez Stick, um palito de Mussarela com 7,5 de proteínas, prático, saboroso, saudável, e perfeito para qualquer momento do dia.
          Em janeiro de 2024, chega à empresa o executivo Marcel de Barros, que entra como CEO da empresa. Os irmãos fundadores tornaram-se então conselheiros estratégicos. É a Tirolez apostando em gestão profissional para impulsionar o crescimento.
          Em sua primeira entrevista como CEO da Tirolez, Marcel de Barros disse esperar que sua experiência de mais de 20 anos no setor de laticínios contribua para o crescimento contínuo da empresa. O executivo, que passou 24 anos na Nestlé no Brasil e em outros países da América Latina, tem a tarefa de fortalecer a governança de Tirolez.
          Barros, que liderou a divisão de Laticínios e Produtos Culinários da Nestlé no Brasil, também quer se concentrar em processos em seu novo cargo. “A Tirolez é uma empresa inovadora e ágil. Por outro lado, trago a experiência administrativa de uma empresa multinacional. Na minha opinião, é uma boa combinação”, disse ele.
          O foco da Tirolez está na nova fábrica em Caxambu do Sul, inaugurada em março de 2024, que deverá ser um pilar de progresso ao impulsionar as vendas em até 20% em três anos. Segundo Barros, a fábrica fortalecerá a posição da empresa na região Sul e permitirá chegar também às demais regiões.
          Nesta nova fase, o crescimento orgânico deverá continuar a ser a prioridade da empresa, mas “as potenciais oportunidades de M&A serão analisadas caso a caso”. “Se for algo que possa acelerar a execução da nossa estratégia, vamos analisar”, acrescentou.
          Além de Caxambu do Sul, a Tirolez também investiu nos últimos anos em uma unidade de produção de brie e camembert em Tiros, Minas Gerais, e na modernização da fábrica de gorgonzola e queijo azul na mesma cidade. Na fábrica de Lins, em São Paulo, a linha de cream cheese foi ampliada e automatizada. No total, foram investidos R$ 300 milhões em cinco anos. 
          Com uma capacidade de produção de 5.000 toneladas de mussarela por mês, a empresa dispõe de “tecnologias muito avançadas em termos de produção de queijo”, o que deverá “aumentar a nossa competitividade no mercado e ajudar a apoiar o crescimento”. A planta deverá atingir plena capacidade em 2025.
          Os produtos são feitos nas cinco fábricas localizadas nos estados de Minas Gerais (Tiros e Arapuá), São Paulo (Monte Aprazível e Lins) e Santa Catarina (Caxambu do Sul).
          Considerando números de 2023, a Tirolez já ultrapassou R$ 1 bilhão de faturamento
Fonte: site da empresa / jornal Valor/Globo Rural - 22.03.2024)

21 de mar. de 2024

Life Capital Partners (LCP)

          A gestora Life Capital Partners (LCP), fundada por João Gabriel Leitão foi criada no início de 2022 com o objetivo de buscar teses de investimento já testadas no exterior, mas inexploradas no Brasil.
          Desde meados do segundo semestre de 2022 a LCP passou em discussões com dezenas de times de futebol, centenas de dirigentes e no holofote de milhões de torcedores. O objetivo: ser o investidor por trás da primeira liga de futebol do país, estrutura criada para dar força à negociação dos times em
relação a direitos de transmissão e placas em estádios.
          Em novembro de 2023, finalmente a LCP fechou contrato para a formação da Liga Forte União (LFU), que reúne 26 clubes. Entre eles, Botafogo, Athletico-PR, Internacional, Coritiba e Ceará, que receberão 80% do que for negociado por esses direitos, pelos próximos 50 anos. Em troca dos 20% restantes, os clubes receberam R$ 1,2 bilhão no fechamento do acordo e terão em conta mais R$ 1,4 bilhão até março do próximo ano.
          O mercado de esportes serviu como uma luva para LCP, que também investe no setor imobiliário em regiões menos exploradas do País e tem aproximadamente R$ 1,5 bilhão em ativos sob gestão.
          Para João Gabriel Leitão, o processo de formação da LFU foi bastante complicado. “É o tipo de situação que a gente gosta porque, se é complicado, tem potencial de retorno elevado e menos concorrentes, e é nisso que a gente quer se diferenciar”, diz ele.
          O investimento em ligas de futebol, diz Leitão, é um produto com alta geração de caixa e começará a distribuir dividendos já a partir de 2025. “É um ativo com receita recorrente, leve em ativos e sem necessidade de fazer investimentos”, diz. “Cada real de receita que entra, excluindo-se impostos, volta para o investidor.
          Além disso, o investimento em liga é um monopólio com altíssima barreira de entrada e baixa correlação com índices como de ações, renda fixa e “treasuries” (títulos do Tesouro dos Estados Unidos), afirma. No caso, a gestora estruturou um fundo de investimento em participações em “private equity”, com capital próprio e de terceiros. Além da distribuição de dividendos a partir do ano que vem, a empresa deve ser vendida em até 10 anos, o que trará mais retorno aos investidores.
(Fonte: Estadão 21.03.2024)

19 de mar. de 2024

Cerveja Paceña

          A origem da indústria cervejeira na Bolívia remonta a 1877, quando Alejandro Wolf abriu a primeira cervejaria em La Paz com o nome de Wolf & Co.
          A história dá uma guinada significativa em 1886, quando esta empresa pioneira se funde com a Cervecería Nacional, dando caminho para a fundação da prestigiada Cervecería Boliviana Nacional.
          Foi nessa época que surgiu a cerveja Paceña (gentílico da cidade de La Paz, no feminino).
          Já nos primeiros anos do século XX, o aumento da população de imigrantes europeus, especialmente alemães, levou a um aumento notável na procura de cerveja na Bolívia. No ano de 1900, o primeiro censo nacional do país já registrava a presença de diversas fábricas cervejeiras, marcando assim o crescimento desta indústria no território boliviano.
          Ao longo da primeira metade do século XX, a Cervecería Boliviana Nacional (CBN) estabeleceu uma sólida ligação com a cidade de La Paz, não só em termos de produção, mas também na sua contribuição para o desenvolvimento urbano e social da cidade.
          A partir de 1923, o marketing da cerveja surgiu como uma estratégia econômica adotada por diversos setores sociais. A diversidade e a participação social estão refletidas na composição dos acionistas da Cervecería Boliviana Nacional (CBN).
          A Cervecería Boliviana Nacional (CBN) desempenha papel de destaque em momentos cruciais como a Guerra do Chaco (1932-1935), a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a Revolução Nacional (1952). Nestes eventos a empresa participa ativamente, seja apoiando conflitos bélicos ou abrigando imigrantes europeus.
          A partir da década de 1970, a cerveja Paceña assumiu papel fundamental nas festividades populares da Bolívia, principalmente nos eventos folclóricos. Este fato simboliza a íntima fusão da empresa com a rica cultura e as profundas tradições bolivianas.
(Fonte: site da empresa)


Versión en español
          El origen de la industria cervecera en Bolivia se remonta a 1877, cuando Alejandro Wolf inauguró la primera cervecería en La Paz bajo el nombre de Wolf & Co. La historia toma un giro significativo en 1886, cuando esta pionera empresa se fusiona con la Cervecería Nacional, dando paso a la fundación de la prestigiosa Cervecería Boliviana Nacional.
          Ya en los primeros años del siglo XX, el incremento de la población de inmigrantes europeos, destacando los alemanes, conlleva a un notable aumento en la demanda de cerveza en Bolivia. Para el año 1900, el primer censo nacional del país ya consigna la presencia de diversas fábricas cerveceras, marcando así el crecimiento de esta industria en territorio boliviano.
          A lo largo de la primera mitad del siglo XX, la Cervecería Boliviana Nacional (CBN) forja una sólida conexión con la ciudad de La Paz, no solo en términos de producción, sino también en su contribución al desarrollo urbanístico y social de la urbe.
          La Cervecería Boliviana Nacional (CBN) desempeña un papel destacado en momentos cruciales como la Guerra del Chaco (1932-1935), la Segunda Guerra Mundial (1939-1945) y la Revolución Nacional (1952). Durante estos acontecimientos, la empresa participa de manera activa, ya sea brindando apoyo en conflictos bélicos o dando refugio a inmigrantes europeos.
          A partir de 1923, la comercialización de cerveza emerge como una estrategia económica adoptada por diversos sectores sociales. La diversidad y participación social se reflejan en la composición de los accionistas de la Cervecería Boliviana Nacional (CBN).
          A partir de los años 70, la cerveza Paceña adquiere un papel fundamental en las festividades populares de Bolivia, especialmente en los eventos folclóricos. Este hecho simboliza la íntima fusión de la empresa con la rica cultura y las arraigadas tradiciones bolivianas.