A Infinity Bio-Energy foi fundada em 2006 pelo empresário e ex-diplomata Sergio Thompson-Flores, que tem como sócios os fundos Kidd & Company, Och-Ziff Capital Management e Merril-Lynch.
Thompson-Flores, carioca nascido em 1959, serviu em Washington como diplomata, na chefia do setor de política comercial. Na iniciativa privada, dirigiu por dez anos a World Invest, assessoria financeira e de novos negócios.
Em meados dos anos 2000, no efervescente mundo do etanol brasileiro, os usineiros dividiam-se em dois grupos: os que compravam usinas e os que estavam vendendo suas propriedades. Thompson-Flores é um expoente do primeiro time.
Em um ano e meio após a fundação, Thompson-Flores comprou oito usinas e anunciou a construção de outras cinco. Nesse período ele investiu perto de 1 bilhão de reais nas aquisições e pretendia gastar mais um bom dinheiro em novos negócios.
Em maio de 2006, a Infinity captou meio bilhão de dólares na AIM, bolsa alternativa de Londres para companhias nascentes.
A Infinity é reflexo da atuação de uma legião de investidores estrangeiros a brasileiros ávidos por obter lucros com o crescimento do setor sucroalcooleiro no Brasil, considerado a grande fronteira dos biocombustíveis no mundo. Não era de estranhar, portanto, que estivessem surgindo gigantes no setor da noite para o dia. Entre as novatas estavam a ETH, braço da Odebrecht, e a Brenco, comandada pelo ex-presidente da Petrobras Henri Philippe Reichstul.
A pretensão era tornar a Infinity uma das maiores produtoras globais de etanol. Para isso, no início de outubro de 2007 a empresa entrou na fila de lançamentos de ações na Bovespa. Mas, logo à frente estaria a crise do subprime pronta parta mudar os planos de muitas empresas.
Em 2007, com quatro usinas em operação, a Infinity processou aproximadamente 5 milhões de toneladas.
(Fonte: revisa Exame - 24.10.2007)
Thompson-Flores, carioca nascido em 1959, serviu em Washington como diplomata, na chefia do setor de política comercial. Na iniciativa privada, dirigiu por dez anos a World Invest, assessoria financeira e de novos negócios.
Em meados dos anos 2000, no efervescente mundo do etanol brasileiro, os usineiros dividiam-se em dois grupos: os que compravam usinas e os que estavam vendendo suas propriedades. Thompson-Flores é um expoente do primeiro time.
Em um ano e meio após a fundação, Thompson-Flores comprou oito usinas e anunciou a construção de outras cinco. Nesse período ele investiu perto de 1 bilhão de reais nas aquisições e pretendia gastar mais um bom dinheiro em novos negócios.
Em maio de 2006, a Infinity captou meio bilhão de dólares na AIM, bolsa alternativa de Londres para companhias nascentes.
A Infinity é reflexo da atuação de uma legião de investidores estrangeiros a brasileiros ávidos por obter lucros com o crescimento do setor sucroalcooleiro no Brasil, considerado a grande fronteira dos biocombustíveis no mundo. Não era de estranhar, portanto, que estivessem surgindo gigantes no setor da noite para o dia. Entre as novatas estavam a ETH, braço da Odebrecht, e a Brenco, comandada pelo ex-presidente da Petrobras Henri Philippe Reichstul.
A pretensão era tornar a Infinity uma das maiores produtoras globais de etanol. Para isso, no início de outubro de 2007 a empresa entrou na fila de lançamentos de ações na Bovespa. Mas, logo à frente estaria a crise do subprime pronta parta mudar os planos de muitas empresas.
Em 2007, com quatro usinas em operação, a Infinity processou aproximadamente 5 milhões de toneladas.
(Fonte: revisa Exame - 24.10.2007)
Nenhum comentário:
Postar um comentário