Originalmente parte da Eletropaulo, a Emae foi criada sob a Light e estava estrategicamente envolvida na retificação do Rio Pinheiros e na utilização das águas da bacia do Alto Tietê para geração de energia, contribuindo para o desenvolvimento de São Paulo. 
Sediada na capital paulista, é detentora e operadora de um sistema hidráulico e gerador de energia elétrica, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Médio Tietê.
A Emae opera atualmente cinco usinas, que somam 960,8 megawatts (MW) de potência instalada. A maior parte dessa potência vem da usina hidrelétrica (UHE) Henry Borden, em Cubatão (SP), com 889 MW, e que tem contrato de concessão até janeiro de 2043. Também compõem o portfólio as estações de Porto Goés, Rasgão e Pirapora.
          Em 4 de outubro de 2025, a Sabesp assinou a aquisição do controle da EMAE por R$ 1,1 bilhão. A transação, realizada em duas etapas, envolve a compra da maioria das ações ordinárias anteriormente detidas pelo fundo Phoenix e da maioria das ações preferenciais detidas pela Eletrobras.Sediada na capital paulista, é detentora e operadora de um sistema hidráulico e gerador de energia elétrica, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Médio Tietê.
A Emae opera atualmente cinco usinas, que somam 960,8 megawatts (MW) de potência instalada. A maior parte dessa potência vem da usina hidrelétrica (UHE) Henry Borden, em Cubatão (SP), com 889 MW, e que tem contrato de concessão até janeiro de 2043. Também compõem o portfólio as estações de Porto Goés, Rasgão e Pirapora.
          Na tarde de sexta-feira, 19 de abril de 2024, ocorreu a disputa na B3 no leilão de privatização da Emae. O Fundo Phoenix, administrado pela Trustee DTVM, e que tem entre seus cotistas o empresário Nelson Tanure, venceu o primeiro leilão de privatização do governador do Estado de São Paulo Tarcísio de Freitas. Com ágio de 33,68%, o fundo arrematou a estatal Emae por R$ 1,04 bilhão. As ações da Emae, que se mantinham estáveis até o início do leilão, despencou durante a disputa. Até as 16h38, os papéis derretiam 32,89%. No encerramento do pregão, a queda ficou em (-) 28,42%, cotada a R$ 54,40.
          Além do Fundo Phoenix, participaram da disputa a Matrix Energy - ligada à comercializadora Matrix Energia, empresa detida pela DXT International S.A. (50,01%), parte do Grupo Duferco, e por fundos de investimento sob gestão da Prisma Capital (49,99%) - e o grupo francês EDF.
          No início de 2025, a Emae iniciou a motorização da barragem Edgard de Souza, em Santana de Parnaíba, São Paulo. A estrutura terá capacidade de geração de energia de 18 MW.
          O portfólio da Emae é composto por três usinas hidrelétricas e uma pequena central hidrelétrica, totalizando 1 gigawatt (GW) de capacidade instalada, além de barragens que controlam enchentes. A modernização do parque gerador de energia vem sendo realizada desde antes da privatização e demandará mais R$ 600 milhões. As usinas devem se tornar mais confiáveis e ágeis quando acionadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e são remuneradas por essa função.
          A Sabesp deterá 70% da EMAE caso a transação seja aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). O negócio, no entanto, deve enfrentar questionamentos legais que podem se transformar em uma batalha judicial nos próximos dias.
A negociação pelo controle da EMAE foi conduzida entre a Sabesp e um credor da Phoenix, que detinha as ações como garantia. Quando o empresário Nelson Tanure — único acionista da Phoenix — adquiriu a EMAE em um leilão no ano passado, parte da compra foi financiada por R$ 520 milhões em debêntures emitidas para o fundo Macadâmia, gerido pela XP e com a Vórtx atuando como agente fiduciário.
As debêntures eram garantidas por ações da EMAE, além de ações da Ambipar detidas pelo Sr. Tanure e pelo empresário Tércio Borlenghi — acionista controlador da Ambipar, que também participou da privatização da EMAE e detém 24,19% das ações ordinárias por meio do fundo Arys.
Segundo informações obtidas pelo site de notícias de negócios Pipeline, do Valor, o primeiro pagamento de juros das debêntures venceu em 27 de setembro (2025), e a parcela de R$ 130 milhões não foi paga. A XP e a Vórtx notificaram a devedora e declararam a totalidade da dívida (que venceria em 2029) imediatamente exigível em 30 de setembro, iniciando o processo de execução fiscal rigorosa em 3 de outubro (2025)
A negociação pelo controle da EMAE foi conduzida entre a Sabesp e um credor da Phoenix, que detinha as ações como garantia. Quando o empresário Nelson Tanure — único acionista da Phoenix — adquiriu a EMAE em um leilão no ano passado, parte da compra foi financiada por R$ 520 milhões em debêntures emitidas para o fundo Macadâmia, gerido pela XP e com a Vórtx atuando como agente fiduciário.
As debêntures eram garantidas por ações da EMAE, além de ações da Ambipar detidas pelo Sr. Tanure e pelo empresário Tércio Borlenghi — acionista controlador da Ambipar, que também participou da privatização da EMAE e detém 24,19% das ações ordinárias por meio do fundo Arys.
Segundo informações obtidas pelo site de notícias de negócios Pipeline, do Valor, o primeiro pagamento de juros das debêntures venceu em 27 de setembro (2025), e a parcela de R$ 130 milhões não foi paga. A XP e a Vórtx notificaram a devedora e declararam a totalidade da dívida (que venceria em 2029) imediatamente exigível em 30 de setembro, iniciando o processo de execução fiscal rigorosa em 3 de outubro (2025)
(Fonte: site da empresa / Estadão - 26.12.2023 / Valor 26.02.2025 / 06.10.2025 - partes)
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