Total de visualizações de página

15 de dez. de 2024

F.P. Journe

          Fundada por François-Paul Journe, em 1993 – ou seja, “ontem,” para os padrões suíços – a F.P. 
Journe virou sinônimo de relógios sofisticados e elegantes.
          O sucesso da marca deve-se à visão de seu fundador, François-Paul Journe, o enfant terrible do mundo da relojoaria. Polêmico e sem papas na língua, Journe é considerado um artista no métier e produz apenas cerca de 800 relógios por ano.
          Em comparação, as marcas de maior prestígio do mercado – como Patek Phillipe e Rolex – fabricam respectivamente 70 mil e 1 milhão de unidades a cada 12 meses.
          Os preços de um F.P. Journe podem ser, portanto, astronômicos – mas isso não impede que haja uma longa fila de milionários prontos para adquirir o que sai da fábrica.
          As razões para todo esse sucesso são muitas: além de serem feitos com materiais extremamente nobres, especialmente ouro rosa, platina e titânio, e trazerem movimentos inovadores, os relógios da marca têm um design ousado e inconfundível, sem perder a elegância e o equilíbrio – todos com o DNA de seu criador e os dizeres “Invenit et Facit” (ou seja, inventado e feito) gravados em seus dials. Bem diferentes dos espalhafatosos Richard Mille, com certeza.
          Os preços obviamente variam dependendo do modelo. Os mais baratos são os da linha esportiva e informal da marca, a Élégante, que podem ser encontrados abaixo de US$ 40 mil. Feitos em titânio, são surpreendentemente movidos a quartzo (um detalhe importante é que a tecnologia da F.P. Journe faz com que eles funcionem por 18 anos).
          A linha média é chamada Classique e custa entre US$ 80 mil e US$ 100 mil. Já os mais caros, como os Tourbillon, têm preços que superam os US$ 350 mil.
          Competindo com casas centenárias, como a Patek Philippe, fundada em 1851, a F.P. Journe é umas das chamadas marcas independentes, surgidas nas últimas décadas e que não pertencem aos grandes grupos globais. Há outras que também se destacam e ainda darão muito o que falar, como Voutilanien, Grönefeld, Rexhep Rexhepi, H. Moser & Cie, Moritz Grossmann, Greubel, e Laurent Ferrier. Também há iniciativas interessantes no Japão, como a Naoya Hida & Co.
          Para quem ainda não está disposto a gastar US$ 40 mil num relógio e mesmo assim quer ter uma experiência da marca, ainda há esperança.
          Discretamente, a F.P Journe abriu um excelente restaurante em plena Rue de Rhône, no centro histórico de Genebra, cercado pelas lojas das principais casas relojoeiras suíças. O Le Restaurant é uma colaboração com o chef Dominique Gauthier, e sua elegante e discreta decoração faz referência à marca. (Em fins de 2024 a casa ganha sua primeira estrela Michelin.)
          Um detalhe é que lá todos os garçons usam um modelo exclusivo da F.P. Journe, o Élégante “Le Restaurant”, todo em vermelho e infelizmente inacessível aos demais pobres mortais. A única possibilidade de conseguir um exemplar é virar um cliente regular da casa e, quem sabe, convencer 
François-Paul a abrir uma exceção.
          Em dezembro de 2024, a F.P. Journe ganha as manchetes da imprensa especializada de forma espetacular: um dos primeiros relógios vendidos pela empresa (logo depois de sua fundação) foi leiloado em novembro (2024) por nada menos que US$ 8,35 milhões, um dos mais caros de todos os tempos.
          O modelo que bateu o recorde no leilão é um Tourbillon Souverain à Remontoire d’Egalité, de 1993. A venda ocorreu na casa de leilões Phillips, em Genebra, e foi feita pelo leiloeiro Aurel Bacs, uma celebridade no mundo dos relógios.
          O pregão começou em 1 milhão de francos suíços, mas imediatamente deu um salto surpreendente: “Five million, sir!”, gritou o representante de um dos interessados. A partir daí, iniciou-se uma acirrada disputa pelo relógio.
          No mercado de leilões, outros relógios já alcançaram preços milionários nos últimos anos. O mais caro de todos foi o Patek Philippe Grandmaster Chime, leiloado na Christie’s por US$ 31,2 milhões, em 2019. Outro destaque foi uma das peças mais famosas do mundo: o Rolex Daytona que pertenceu ao ator Paul Newman, vendido por US$ 17,7 milhões na Phillips, em 2017.
(Fonte: Brazil Journal - 15.12.2024)

12 de dez. de 2024

TPG

          A gigante empresa de investimentos TPG, teve o empresário e financista pioneiro David Bonderman como cofundador. Bonderman, um advogado corporativo, ajudou a transformar o private equity em uma indústria multitrilionária que remodelou Wall Street, morreu ontem de manhã. Ele tinha 82 anos.
          Bondo para seus amigos — tornou-se um pioneiro do private equity, liderando grandes e complexas aquisições que fizeram titãs corporativos abrirem o capital, e cujo sucesso ajudou a persuadir empresas de capital aberto a adotar as táticas de sua indústria, escreve Michael de la Merced, da DealBook.
          A entrada de Bonderman no private equity foi por acaso. Depois de se formar na Harvard Law School, ele lecionou direito e depois trabalhou como advogado de direitos civis para o Departamento de Justiça. Ele se juntou ao escritório de advocacia Arnold & Porter, em Washington. Entre suas realizações estava persuadir a Suprema Corte a anular uma condenação por uso de informação privilegiada de Raymond Dirks, um analista de valores mobiliários que se tornou denunciante.
          Em meados da década de 1980, Bonderman foi abordado por Robert Bass, o magnata do petróleo do Texas, para ajudar a administrar seu family office. Bonderman disse que nunca havia investido profissionalmente antes, mas Bass disse que ele também não.
          Bonderman e um colega no family office, Jim Coulter, fundaram o que se tornou a TPG em 1993. Naquela época, os dois já tinham feito seus nomes comprando a Continental da falência e recuperando a companhia aérea em dificuldades. (Emblemático de sua abordagem: eles enviaram alimentos indesejáveis ​​do avião para o CEO da Continental, dizendo a ele que precisava melhorar.)
          Eles se juntaram a um pequeno grupo de financiadores que transformaram aquisições alavancadas de uma indústria caseira em um gigante de Wall Street, tomando dinheiro emprestado para comprar, reestruturar e virar grandes negócios.
          Entre os negócios mais notáveis ​​da TPG estão as aquisições do Burger King, Creative Artists Agency, J. Crew (duas vezes), Petco e SunGard. Nem tudo deu certo, com a TXU, uma das maiores aquisições alavancadas já registradas, eventualmente entrando com pedido de proteção contra falência.
          A TPG também investiu em startups, incluindo a Uber (embora Bonderman tenha renunciado ao conselho após fazer um comentário depreciativo sobre mulheres em uma reunião), Airbnb e Spotify.
          “Nós nunca quisemos ser a maior empresa de private equity”, Coulter disse ao DealBook, “mas queríamos estar entre as mais interessantes.”
          Bonderman era um personagem peculiar em finanças. Evitando ternos elegantes, ele entrava nas reuniões usando meias chamativas e calças cáqui, e evitava vinhos finos para Coca-Cola Diet. Seus convidados nas reuniões da TPG não eram políticos, mas celebridades como Jimmy Buffett e Elton John. (Ele contratou os Rolling Stones para seu aniversário de 60 anos e Paul McCartney para seu aniversário de 70 anos.)
          Além de investir, Bonderman se concentrou na preservação histórica — ele ajudou a salvar o Grand Central Terminal em Manhattan — e na conservação ao ar livre. Ele também ajudou a criar a franquia Seattle Kraken da N.H.L.
          David Bonderman morreu na manhã do dia 11 de dezembro de 2024, aos 82 anos.
(Fonte: The New York Times - 12.12.2024)

9 de dez. de 2024

Lucid Motors

          A Lucid Motors foi fundada em 2007, quando recebeu o nome de Atieva, com o objetivo de produzir baterias elétricas para outras marcas de carros.
          Os fundadores Bernard Tse, Sam Weng e Sheaupyng Lin colocaram a sede da empresa em Newark, Califórnia, nos Estados Unidos.
          A companhia foi rebatizada como Lucid Motors em outubro de 2016 e foi oficialmente anunciado a intenção de desenvolver carros luxuosos totalmente elétricos.[2]
          Atualmente, o Public Investment Fund é dono de 61% da empresa.

Modelos:
Lucid Air
Lucid Air
 - O Lucid Air é um carro totalmente elétrico que foi apresentado em dezembro de 2016 e a marca pretendia começar a produção em 2020.
Lucid Gravity
O Lucid Gravity é um carro totalmente elétrico que foi apresentado em novembro de 2023.
(Fonte: Wikipédia)

7 de dez. de 2024

Farmácia Minerva

           Em 1919, o jovem Alberto Bornschein, natural de Joinville, norte catarinense, dava início a uma sociedade que resultaria num dos mais conceituados empreendimentos de Santa Catarina, a rede de farmácias Drogaria Catarinense. Bornschein era um apaixonado pelos segredos da química. Aos vinte e poucos anos decidiu que subiria a serra para estudar Farmácia em Curitiba (PR). A vida difícil das primeiras décadas de 1900 exigia que conciliasse trabalho e estudo, colocando o audacioso aprendiz bem 
cedo em contato com o ramo que escolhera para a profissão.
          Os negócios na área de fármacos não demoraram a surgir. Em 1º de fevereiro de 1919, Bornschein e mais um sócio, resolveram fundar na capital paranaense um estabelecimento próprio, batizado com o nome de Pharmácia Minerva. O sucesso do empreendimento levou os dois sócios a ampliarem o comércio, buscando novos mercados e abrindo filiais no Paraná e em Santa Catarina.
          A sociedade durou até 1927, quando cada um decidiu que seguiria seu próprio rumo. Bornschein assumiu as farmácias situadas no estado (de SC), que então, passaram a se chamar Drogaria Catarinense. 
No Paraná, o nome permaneceu como Minerva.
          Em 1997, a Minerva se uniu a outro nome tradicional, a Drogamed, rede inaugurada em 1979 e que foi uma das primeiras no país a apresentar o conceito de drugstore, em que, além de medicamentos o consumidor pode adquirir produtos de conveniência, como salgadinhos, bolachas e refrigerantes.
          No ano 2000, a Drogamed/Minerva passou para o grupo chileno Ahumada, que em 2006 foi vendia à rede Nissei.
(Fonte: jornal O Estado de S.Paulo - 08.08.2016 / site da empresa / Facebook - partes).

5 de dez. de 2024

McIntyre

          O empreendedor William McIntyre foi, em tempos idos, presidente de um banco, tendo também contribuído para levar a eletricidade, a água corrente e o gás ao condado de DeKalb, no estado americano 
da Geórgia.
          Em 1907, combinou o seu interesse na construção de automóveis para uso próprio com a aquisição da empresa Kiblinger.
          Sob a sua alçada, a Kiblinger começou a fabricar pequenos veículos de rodas altas. O nome foi 
alterado para McIntyre no ano seguinte (1908).
          Até 1915, a McIntyre produziu tudo, desde uma popular bicicleta a um potente modelo de seis cilindros. A empresa faliu nesse ano, em parte devido ao colapso do interesse pelos carros de bicicleta.
(Fonte: msn)

1 de dez. de 2024

Librelato

          Fundada em 1969, a Librelato tem sede em Içara, Santa Catarina, e opera em diversos países, oferecendo soluções personalizadas em implementos rodoviários para os setores de logística e transporte.
          Em fins de novembro de 2024, a empresa comunicou uma mudança em sua estrutura diretiva, nomeando João Librelato como novo diretor comercial a partir de 1 de janeiro de 2025. El substitui o executivo Silvio Campos. A alteração visa fortalecer e ampliar a estratégia da empresa tanto no mercado interno quanto na expansão internacional, com foco na satisfação do cliente e na capilaridade da Rede Librelato.
          João Librelato, profissional com trajetória consolidada na empresa, se reportará diretamente ao CEO da Librelato, Roberto Lopes Júnior, e será responsável pela condução de áreas estratégicas para o crescimento e consolidação do negócio. Para João Librelato, um dos principais desafios na nova função é integrar as frentes operacionais e estratégicas da empresa, consolidando sua relevância no setor de implementos rodoviários e ampliando o market-share da marca Librelato em novos mercados.
          Entre suas atribuições, João Librelato liderará os setores de vendas para o mercado interno e exportações, além de coordenar o marketing de produtos, marketing estratégico, inteligência de mercado, desenvolvimento de rede e administração de vendas. A nova posição reflete a aposta da companhia em fortalecer sua presença no mercado nacional e ampliar oportunidades de negócios em mercados externos.
          A Librelato, uma das três maiores empresas de implementos rodoviários do Brasil.
(Fonte: msn - 30.11.2024)

30 de nov. de 2024

Ecorodovias

          A Ecorodovias é controlada pelo grupo italiano Gavio          
          Em 26 de setembro de 2019, com desconto de 33,14% no pedágio, ab Ecorodovias vence leilão da BR-364/365. O grupo deve investir R$ 4,57 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão no trecho de 437 quilômetros entre Jataí (GO) e Uberlândia (MG).
          Em meados de setembro de 2022, a Ecorodovias venceu o leilão de rodovias incluídas no lote Noroeste Paulista, realizado na quinta-feira. A empresa fez um lance de R$ 1,24 bilhão em outorga fixa a ser paga ao governo de São Paulo. O preço mínimo foi quase simbólico, de R$ 7,6 milhões.
          O mercado reagiu muito negativamente à notícia. As ações encerraram o pregão em queda de 11,97%, a R$ 5,37.
          O leilão atraiu outros dois grupos. A CCR fez um lance de R$ 753,8 milhões, e a gestora de recursos Pátria ofereceu R$ 321,3 milhões. Como a diferença entre os dois lances concorrentes e o vencedor foi significativa, a disputa foi encerrada antes do pregão.
          Além de um valor fixo a ser pago pela Ecorodovias, a concessão prevê taxas variáveis ​​de 8,5% da receita bruta, que serão pagas ao longo dos 30 anos de contrato. A empresa também tem que investir R$ 10,4 bilhões e arcará com R$ 4 bilhões em custos operacionais.
          A nova concessão inclui 600 quilômetros de estradas, que ligam cidades como São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos. Trata-se de um novo leilão para dois contratos que estão prestes a terminar: Tebe, que é controlado por empresas de engenharia, e Triângulo do Sol, da Bertin e do grupo italiano Atlantia.
          Questionado sobre o impacto financeiro do novo projeto, o CEO da Ecorodovias, Marcello Guidotti, disse que o contrato reduzirá a alavancagem do grupo nos primeiros anos, pois gerará mais receita do que dívida no curto prazo.
          “Estudamos muito bem esse projeto. É um lote maduro, com tráfego consolidado, e um capex muito simples em termos de engenharia. Não há grandes obras ou complexidades. A inflação [de entrada] está prestes a atingir o pico e há sinais de melhora. Tudo isso foi levado em consideração”, disse o executivo.
          A empresa vem se expandindo fortemente nos últimos anos. Desde 2019, foram assinadas três concessões rodoviárias relevantes: Ecovias do Cerrado (BR-364/365), com pelo menos R$ 2,1 bilhões de capex; A Ecovias do Araguaia (BR-153), em parceria com a GLP, com R$ 7,8 bilhões em capex; e o corredor Rio-Valadares, venceu em 2022, com R$ 11 bilhões em capex.
          Além dos leilões, em 2021 o grupo assinou um acordo com o governo do estado de São Paulo, no qual obteve uma extensão da concessão da rodovia dos Imigrantes e incluiu R$ 1,5 bilhão em novas obras, contra o pagamento de R$ 613 milhões ao estado.
          Com a vitória no leilão, a Ecorodovias também se consolida como a principal operadora rodoviária do país. A empresa, que já era líder do setor em extensão de rodovias, hoje opera quase 4.700 quilômetros no Brasil.
          Em leilão da bolsa de valores B3, em São Paulo, em 28 de novembro de 2024, a Ecorodovias venceu a concessão da rodovia Nova Raposo com um lance de R$ 2,19 bilhões a serem pagos ao governo do estado de São Paulo.
(Fonte: Valor - 27.09.2019 / 15.09.2022 / 29.11.2024 - partes)

26 de nov. de 2024

Elcar

          Em resposta a uma mudança na procura do público, a Elkhart Carriage Company começou a fabricar automóveis na primeira década do século XX e, mais tarde, utilizou a marca Elcar (Elkhart Carriage).
          Os Elcars eram considerados veículos de alta qualidade, mas a falta de uma rede de concessionários forte causava problemas. Em 1928, quando foi construído o bonito Modelo 91, com motor Lycoming de oito cilindros em linha reta, a empresa já estava enfrentando problemas.
          A Grande Depressão agravou ainda mais a situação da empresa e, no final de 1931, a Elcar desapareceu.
(Fonte: msn)

24 de nov. de 2024

Glasspar

          O californiano Bill Tritt criou a empresa Glasspar na década de 1940 para construir iates e carroçarias de automóveis, com base na sua experiência de trabalho com fibra de vidro.
          O Glasspar G2 estava disponível como uma carroçaria à qual os clientes podiam adaptar os seus próprios componentes mecânicos a partir de um carro dador, mas também era vendido como um veículo completo.
          Esse projeto não durou muito tempo, mas o G2 tem um lugar importante na história automobilística. É considerado o primeiro automóvel americano com carroçaria em fibra de vidro, antecedendo em vários anos o Chevrolet Corvette original.
(Fonte: msn)

20 de nov. de 2024

Ghirardelli Chocolate

          A Ghirardelli Chocolate Company foi fundada pelo chocolateiro italiano Domingo Ghirardelli, que depois de ter trabalhado no sul dos Estados Unidos se mudou para a Califórnia.
          A companhia foi fundada em 1852 em São Francisco, na Califórnia, e tem sua sede em San Leandro, também na Califórnia, nos Estados Unidos.
          A empresa é uma divisão norte-americana da chocolataria suíça Lindt & Sprüngli e tem como presidente o executivo Joel Burrows.
          A Ghirardelli Chocolate Company foi incorporada em 1852 como a segunda maior companhia de chocolate, e é a segunda mais antiga dos Estados Unidos, depois da Baker's Chocolate.
(Fonte: site da empresa / Wikipédia)

19 de nov. de 2024

Zé Delivery

          A Ambev nasceu em 1999 com o compromisso em alcançar uma posição de destaque global no mercado de cervejas – e a missão foi cumprida.
          Mas, vinte e cinco anos após a fusão entre Brahma e Antarctica, a companhia tem hoje o objetivo de ser a que melhor entende o seu próprio cliente.
          Nos últimos anos, a Ambev reuniu todo o conhecimento acumulado em 170 anos de história de várias de suas marcas e passou a focar em uma visão de plataforma centrada em seu consumidor, que demanda cada vez mais inovação.
          Um dos principais expoentes dessa visão é o Zé Delivery, o ecommerce criado dentro da própria Ambev em 2016, que conectou bares e distribuidores ao consumidor final.
          Segundo o vice-presidente de direct to consumer da Ambev, Fernando Mazzarolo, o Zé Delivery surgiu para combater uma dor que nem o próprio cliente sabia que tinha: receber a sua cerveja preferida (e gelada) rapidamente em casa por um preço justo.
          “No início do Zé, fizemos várias pesquisas com consumidores e eles diziam que era mais fácil comprar cerveja do que pão,” disse Mazzarolo. “Mas eles admitiram que quase sempre havia um problema: o bar poderia não ter a sua marca preferida, a cerveja estava quente no supermercado ou cara demais na loja de conveniência do posto de gasolina, por exemplo.”
          De lá para cá, o Zé Delivery se tornou um negócio gigante dentro da Ambev. No terceiro trimestre de 2024, a plataforma acumulou 16 milhões de pedidos em mais de 717 cidades brasileiras.
          Porém, mais do que vender cerveja, o Zé Delivery se tornou um dos principais pontos de contato da Ambev com seu consumidor. A companhia realiza pesquisas rotineiras com seus clientes e também oferece promoções personalizadas a partir de seus gostos e preferências
          O futebol é um exemplo. Mazzarolo disse que a empresa conversou com consumidores e percebeu que havia a oportunidade de conectar com o consumidor nos momentos de paixão com seu time e que também havia uma demanda reprimida de pedidos às quartas-feiras: afinal, ocorriam partidas dos principais campeonatos de futebol do país, mas o número de pedidos estava bem distante do observado nos fins de semana.
          Após a conversa com consumidores, o Zé Delivery passou a enviar mensagens aos clientes relacionadas aos times de coração deles – tudo por meio do aplicativo. “Começamos a mandar, por exemplo, ‘que tal acompanhar o jogo do Mengão com a sua Brahma?’ e deu muito certo”, disse o executivo. Resultado: a média de pedidos na quarta-feira multiplicou significativamente após esse tipo de comunicação.
          O Zé Delivery também se tornou uma peça fundamental para testar novos produtos da Ambev. A Corona Cero foi apenas um dos dezenas de lançamentos que a Ambev realizou nos últimos anos. Para se ter uma base de comparação, 20% das vendas da Ambev vêm de produtos lançados nos últimos cinco anos.
          “Nós queremos que todos tenham uma Ambev para chamar de sua,” disse Daniela. Por isso, a agenda da Ambev seguirá sendo ouvir as necessidades e preferências do consumidor e endereçar isso em novos produtos e marcas, quando for preciso. De meados de 2023 a novembro de 2024, foram dez inovações, como a Beats Tropical, Guaraná Zero, Brutal Fruit, Mike’s Guaraná e Gatorade Zero.
(Fonte: Brazil Journal - 18.11.2024)
















18 de nov. de 2024

Nongfu Spring

          A Nongfu Spring se apresenta como a maior produtora de água engarrafada da China em participação de mercado. Foi fundada pelo empresário Zhong Shanshan, nascido em 1955, que é seu presidente.
          A companhia de água engarrafada listou as ações em Hong Kong em 2020.
          Zhong, nascido em Hangzhou, abandonou a escola primária durante a caótica Revolução Cultural da China. Mais tarde, trabalhou como operário da construção civil, repórter de jornal e agente de vendas de bebidas antes de iniciar seu próprio negócio.
          Zhong Shanshan é a 28ª pessoa mais rica do mundo (novembro de 2024) de acordo com o ranking em tempo real atualizado pela Forbes. Mantém sua posição como a pessoa mais rica da China pelo quarto ano consecutivo.
          Zhong também controla a Wantai Biological, que fabrica testes rápidos de diagnóstico para doenças infecciosas, incluindo a Covid-19. Seu filho, Zhong Shu Zi, é diretor não executivo na Nongfu.
          Problemas para Shanshan começaram em fevereiro de 2024, quando Zong Qinghou, fundador da fabricante de bebidas Hangzhou Wahaha Group e ex-sócio de negócios de Zhong, faleceu.
          A empresa tem enfrentado diversos problemas, incluindo ataques online e uma acirrada guerra de preços no mercado chinês de água engarrafada. 
          Internautas chineses lançaram uma série de acusações contra Zhong, que já foi distribuidor da Wahaha antes de fundar uma empresa concorrente. Eles iniciaram uma campanha de boicote contra a Nongfu Spring e questionaram o patriotismo de Zhong, alegando que a empresa perderia sua identidade chinesa, já que seu filho e provável herdeiro, Shu Zi, nascido em 1988, é cidadão norte-americano, conforme indicado no prospecto da empresa em 2020.
          Os problemas impactaram as vendas de água da Nongfu Spring no primeiro semestre de 2024 e limitaram o crescimento dos lucros.
(Fonte: Forbes Brasil - 16.11.2024)

15 de nov. de 2024

FOM

          A FOM, fundada em 2004, é famosa por seus travesseiros de pescoço, comumente usados ​​por viajantes. Em aeroportos como Guarulhos e Congonhas em São Paulo, Santos Dumont no Rio e 
Juscelino Kubitschek, em Brasília, os quiosques da marca se destacam por seus produtos coloridos.
          A empresa foi fundada por Betina Lafer e Sidney Rabinovitch após receber uma menção honrosa por um pufe em um concurso de design realizado pelo Museu da Casa Brasileira, o que os inspirou a explorar novas categorias de produtos. A FOM tem fábrica própria no bairro do Bom Retiro, em São Paulo.
          Em novembro de 2023, a FOM contratou a executiva Helena Spindel como CEO, para profissionalizar a gestão, liderar o reposicionamento e expandir internacionalmente.
          “Empresas familiares passam por ciclos, e agora é hora da FOM ter uma gestão orientada para o mercado”, diz a Sra. Spindel, que trabalhou anteriormente na Vivara, uma fabricante e varejista de joias. Ela trouxe consigo uma “maior atenção aos detalhes e ao consumidor” e uma compreensão da 
importância de um cronograma de marketing. Trouxe uma equipe de “produção sênior” para essa nova fase, aumentando em 30% a produtividade da fábrica própria da empresa no bairro do Bom Retiro, em 
São Paulo.
          A executiva acelerou o ritmo da empresa, lançando novos produtos a cada duas semanas. “Anteriormente, a FOM não era tão ativa na atualização de seu portfólio ou no marketing. Agora, conduzimos ativações para todas as 25 coleções a cada ano para manter os consumidores engajados.”
          A empresa se aventurou em acessórios pessoais, lançando bolsas, kits de higiene e mochilas. O objetivo é que esses itens passem a fazer parte do cotidiano dos consumidores, usados ​​não só em viagens aéreas, mas também de carro e ônibus.
          A FOM está diversificando seu portfólio em diversas áreas: itens de decoração para casa, como pufes e poltronas; brinquedos; produtos de apoio à amamentação; e itens para reabilitação hospitalar e animais de estimação.
          No segmento de produtos de viagem, a empresa está apostando em cobertores — um best-seller da FOM —, travesseiros de pescoço com capuz para adultos e crianças que cobrem os olhos, entre outros itens. “Recentemente, desenvolvemos um par de máscaras cosméticas com um fornecedor. Uma é aplicada quando você embarca no avião para relaxar, e a outra quando você chega ao seu destino para reduzir o inchaço e rejuvenescer”, disse a CEO Helena Spindel. Os produtos de viagem agora (novembro de 2024) respondem por 30% da receita da empresa, ante 20% em 2023.
Todos os itens são preenchidos com esferas de poliestireno expandido (EPS), o que os torna mais leves e flexíveis. “São produtos de afeto e conforto”, diz a CEO.
          Para potencializar os pontos de contato da marca, ela tem focado em marketing digital, investindo em tecnologia e análise de dados com a agência Yooper para monitorar o comportamento do consumidor e ajustar o estoque em tempo real.
          O próprio e-commerce da FOM impulsionou as vendas, com sua participação na receita da empresa aumentando de 15% em 2023 para 18% no ano seguinte, com projeção de chegar a 20% em 2025. Isso se deve principalmente à capacidade da plataforma de expor todos os produtos da marca, enquanto lojas físicas, com aproximadamente 20 metros quadrados, e quiosques, que variam de 9 metros quadrados a 12 metros quadrados, têm espaço limitado para exposição.
          Os investimentos em tecnologia de dados também facilitaram a expansão em marketplaces como Mercado Livre e Amazon. Atualmente, a empresa oferece 450 unidades de manutenção de estoque (SKUs) e um preço médio de tíquete de R$ 330 (novembro de 2024)
          No varejo físico, a FOM pretende fechar o ano de 2024 com 49 lojas e quiosques, incluindo quatorze franquias.
          A empresa já havia se aventurado na exportação, garantindo até um espaço nas Galeries Lafayette, em Paris, mas a pandemia paralisou suas atividades internacionais. O projeto desenhado para 2025 prevê a internacionalização por meio de franquias, marketplaces, lojas de aeroportos e lojas de departamento, com centros de distribuição estabelecidos por parceiros locais.
          O maior impulso de 2024 veio da participação no Index, uma feira de design de interiores e móveis em Dubai. “Isso nos permitiu mostrar o mix completo e atrair muitos parceiros internacionais em potencial.”
(Fonte: Valor - 12.11.2024)

14 de nov. de 2024

Allied Domecq

          A história das vinícolas Pedro Domecq remonta a cerca de 1730, quando o irlandês Patrick Murphy Woodlock fundou uma vinícola no centro histórico de Jerez de la Frontera, após adquirir a vinícola El Molino.
          Em 1745, firmou sociedade com o amigo Jean Haurie Nebout, natural de Vielleségure no principado de Béarn e que residia há alguns anos em Jerez e que acabou herdando o negócio do seu sócio.
          Em 1775, Juan Haurie criou a empresa Juan Haurie e sobrinhos. Haurie morreu em 1794 e o negócio foi assumido por um de seus sobrinhos Juan Carlos Haurie.
          A empresa Domecq foi criada com este nome em 1822, fundada por Pedro Domecq Lembeye, sobrinho-neto de Juan Haurie, que adquiriu a falida empresa da família Hauries.​ Pedro Domecq foi sucedido no negócio por seu irmão Juan Pedro Domecq Lembeye e Pedro Domecq Loustau. Desde então continuou a ser uma empresa familiar e espalhou-se por vários países.
          Em 1948, a Domecq foi fundada no México com a ajuda de Pedro Domeq González e Antonio Ariza, que estabeleceram as bases do negócio na América e que levaram à criação da marca de brandy Presidente em 1958.
          Como resultado da crise petrolífera de 1973, o setor do xerez sofreu um grave declínio que levou Pedro Domecq a perdas que atingiram quase 2.bilhões de pesetas em 1982. Nessa altura José María Ruiz Mateos, que governava Rumasa, antes da sua expropriação em 1983, estava prestes a entrar naquela que era considerada a maior vinícola de Jerez na época. Nos anos seguintes, após um plano de austeridade, a Domecq conseguiu se recuperar.
          Em 1995 a empresa inglesa Allied-Lyons fez um takeover na companhia Pedro Domecq, resultando no grupo Allied Domecq, uma das três maiores corporações mundiais no setor de bebidas destiladas e vinhos.
          Em 18 de setembro de 1995, chegou ao Brasil Michael Domecq, vice-presidente da empresa para a América Latina. Ele veio dar posse ao comandante das operações brasileiras, Luis Bustus, que era o executivo número 1 da Pedro Domecq até o início de setembro (1995).
          Em 2005, O grupo Allied Domecq foi adquirido pela multinacional Pernod Ricard..
          Desde então, os ativos da Bodegas Domecq foram vendidos separadamente. As marcas Fino La Ina e Oloroso Río Viejo, juntamente com suas soleras, foram adquiridas pela Osborne e posteriormente pela Lustau. Outras marcas de aguardente como 'Carlos I', 'Carlos III' e 'Felipe II' bem como os quatro vinhos VORS, 'Sibarita', 'Amontillado 51, 'Venerable' e 'Cappuchino' permaneceram sob propriedade de do Grupo Osborne, enquanto a Pernod Ricard manteve a marca "Pedro Domecq", posteriormente adquirida como propriedade intelectual pela joint venture Bodegas Las Copas.
          As vinícolas Fundador, Harveys, Terry e Tres Cepas, bem como os vinhedos de Jerez foram vendidos à "Beam global" e esta, por sua vez, os transferiu para o grupo japonês "Suntory".
          Em 2016, o grupo filipino Emperador Distillers, de propriedade da Andrew Tan, adquiriu estes ativos por 275 milhões de euros, passando a ser conhecido como Bodegas Fundador, como herdeiro da antiga Bodegas Pedro Domecq. Desde então, o grupo tem investido fortemente na adega, abrindo um gastrobar nas suas instalações, reforçando as suas marcas, reabilitando a Torre de Riquelme​ e robotizando a produção entre muitas outras ações.
          Mais tarde, em 2018, os ativos e marcas da adega Bodegas Garvey são adquiridas pela Bodegas Fundador e incorporadas ao seu portfólio.
(Fonte: Wikipédia / revista Exame - 27.09.1995 - partes)

12 de nov. de 2024

Jeffery

          A história da marca Jeffery é muito mais curta do que a da empresa que a produziu. Thomas Jeffery e o seu filho Charles construíram automóveis chamados Rambler a partir de 1902. Thomas morreu em 
1910 e, cinco anos depois, Charles mudou o nome da marca para o da sua família.
          Este acordo durou pouco tempo. Depois de sobreviver ao naufrágio do navio Lusitania em 1915, Charles perdeu o interesse pelo negócio e vendeu a sua empresa a Charles Nash, que lhe deu o seu próprio nome. Rambler foi utilizado como nome de modelo para um Nash muito popular da década de 1950, mas o emblema Jeffery desapareceu.
(Fonte: msn)

7 de nov. de 2024

Rádio Jovem Pan

          Em 1940,  Antônio Augusto Amaral de Carvalho, o Tuta entrou no meio jornalístico, em programas de rádio. Em seguida, na década de 1960, ajudou a criar festivais de música na TV Record, o que colaborou para a expansão de movimentos como a Tropicália e a Jovem Guarda. Tuta assumiu a direção-geral da Rádio Panamericana, ligada à Rede Record, em 1964, e comandou a transformação da 
emissora na Jovem Pan.
          Uma década mais tarde, o empresário inaugurou a Jovem Pan 2 FM, que passou a ser dirigida por seu filho Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha. Tuta foi diretor-presidente da Jovem 
Pan de 1973 até 2014, quando passou o comando para Tutinha, que permaneceu no posto até 2023.
          Nos anos 1970, a rádio foi pioneira nas transmissões esportivas ao vivo a partir de estádios fora do eixo Rio-São Paulo. Quando idealizou a Jovem Pan Online, se tornou o primeiro comunicador a 
apostar em transmissões pela internet.
          No jornalismo, seu legado foi a implementação da programação de notícias 24 horas na rádio. Durante sua carreira, o fundador da Jovem Pan venceu o prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos Teatrais. Na TV Record, formatou o programa Família Trapo e trabalhou com grandes nomes da televisão, como Hebe Camargo, Jô Soares e Ronald Golias. Seu Tuta imortalizou a frase “ninguém faz sucesso sozinho”. Tuta era filho do empresário e advogado Paulo Machado de Carvalho, fundador da TV Record, que dá nome ao Estádio do Pacaembu, em São Paulo, e irmão de Paulo Machado de 
Carvalho Filho, que também trabalhou na rádio e TV Record.
          Augusto Amaral de Carvalho, fundador da Jovem Pan, morreu em 4 de novembro de 2024, aos 93 anos.
(Fonte: Estadão - 05.11.2024)

6 de nov. de 2024

Hospital Santa Catarina / Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC)

          Em 1900, para se adequarem à legislação brasileira, expandirem a missão no país e organizarem suas atividades, as Irmãs de Santa Catarina da Província de Petrópolis fundaram uma entidade civil com o nome de Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC), com sede em São Paulo. Esta entidade concentra as atividades em Instituições de Saúde, Educação, Assistência Social, e forma uma rede a 
serviço da vida.
          Em 1967, recebeu a sua primeira Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS) – anteriormente chamado de certificado de filantropia.
          As Casas da ACSC eram dirigidas inicialmente pelas próprias Irmãs que, gradualmente, foram delegando responsabilidades a profissionais dentro das premissas da Governança Corporativa.
          Em novembro de 2020, depois de 120 anos presente no Brasil, a ACSC revitalizou sua marca, sua identidade, seu selo, seu ícone... E neste novo símbolo, com as mãos em serviço, forma uma rede entrelaçada de cuidados, carinho, amor e fraternidade cristã, nos caminhos traçados por Regina Protmann e abençoados por Catarina de Alexandria – a Rede Santa Catarina.
          A Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC) é responsável pela administração de 17 entidades com atuação social, em saúde e educação, que formam a Rede Santa Catarina. 
          A entidade filantrópica impacta na cadeia de valor produtivo do país, com 17 Casas presentes em seis Estados brasileiros e com atuação social em duas frentes de negócio - Saúde e Educação - de 
acordo com a Constituição Federal do Brasil de 1988.
          Com um modelo de gestão em que o superávit gerado é aplicado em nossas obras a fim de executar dignamente nossas atividades, a Instituição acolhe e cuida do ser humano em todo o ciclo da vida. Ao todo são cerca de 10,7 mil colaboradores distribuídos em diversas instituições de saúde, mantendo inúmeros estabelecimentos de ensino e acolhendo crianças, adultos e idosos em espaços assistenciais, com atendimento humanizado e serviços de qualidade para milhares de pessoas em seis Estados brasileiros (Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo).
          A ACSC também é qualificada em diversos Estados e municípios como Organização Social de Saúde – OSS.​
          Na área da Saúde, a Rede Santa Catarina está presente em quatro estados do Brasil e é formada por oito hospitais de média e alta complexidade e uma Instituição de Longa Permanência para Idosos. Em 2023, as unidades de Saúde da Rede Santa Catarina realizaram aproximadamente 119,9 mil internações hospitalares, com um total de 473,4 mil pacientes-dia; mais de 5,9 milhões de atendimentos ambulatoriais (entre consultas especializadas, exames laboratoriais, diagnóstico por imagem, tratamentos clínicos e oncológicos e procedimentos cirúrgicos de urgência/emergência e eletivos); e destinou 61,37% dos atendimentos ao Sistema Único de Saúde (SUS).
          Na área de Educação, a Rede Santa Catarina está presente em cinco estados do Brasil e é formada por sete Instituições de Ensino, atuando nas etapas da Educação Infantil (Creche e Pré-escola), Ensino Fundamental, Ensino Fundamental e Ensino Médio, além de uma Instituição Social. Em 2023, os Colégios da Rede Santa Catarina ofereceram ensino de qualidade a 4.562 alunos, beneficiando 659 estudantes com bolsas integrais assistenciais. ​
          Com atuação social nos âmbitos da Saúde e Educação, a Rede Santa Catarina promove projetos sociais tipificados e inscritos no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e Conselho Municipal do Idoso (CMI).
          Em 2023, foram registrados 5.408 atendimentos a pessoas em vulnerabilidade e risco social nos projetos sociais tipificados.​
(Fonte: site da empresa, que se utilizou das seguintes fontes: Equipes Gerenciais da Rede Santa Catarina, DATASUS, MEC e MDS.).

5 de nov. de 2024

Dale

          De acordo com o seu fabricante, o pequeno Dale de três rodas tinha uma carroçaria quase indestrutível e um motor BMW de dois cilindros planos arrefecido a ar que permitia uma velocidade 
máxima de 137 km/h e uma economia de combustível de 4 litros por 100 quilômetros.
          Embora esta atitude fosse muito contrária às tendências de compra dos EUA na década de 1970, tinha um certo atrativo no rescaldo da crise mundial dos combustíveis.
          Mas não deu em nada. A parte mais recordada da história foi a detenção e condenação por fraude da fundadora da empresa, Liz Carmichael.
(Fonte: msn)

4 de nov. de 2024

Tania Bulhões

          Em 1989, Tania Bulhões abria sua primeira loja, ainda em Uberaba, Minas Gerais.
          De lá pra cá, a artista e empreendedora só viu o seu negócio crescer e transformar-se em um verdadeiro império do luxo – focado em peças de decoração, porcelanas, perfumes e, mais recentemente, até um restaurante e bar (localizados dentro de sua loja conceito, nos Jardins).
          Tania Bulhões começou em Minas pintando louça. Com 14 anos, vendia para vizinhos e parentes. Depois, abriu uma loja pequena em Uberaba (Minas Gerais). Era uma lojinha na frente, escritório e um ateliê na parte de trás – onde ela pintava pratos, telas, móveis e tudo mais.
          O passo seguinte foi vir para a Alameda Itu (São Paulo). Uma loja bem pequena, uma garagem. Seus clientes já eram de fora. Naquela época, Uberaba tinha uma feira e exposição de gado muito relevante. Então, tinham pessoas do Brasil inteiro que frequentavam a região. Depois da Alameda Itu, Tania foi para a Alameda Gabriel Monteiro da Silva. E, mais tarde, a loja conceito na Rua Colômbia. Tania chegou a São Paulo porque seu filho veio trabalhar com ela.
          Sua área é design. É artista, mas também é empreendedora. Em dois momentos muito marcantes sentiu que a marca iria decolar. Primeiro, quando ela passou a loja para a Alameda Gabriel Monteiro da Silva. Ali, consegui colocar uma coisa que acha super importante para a marca, o lifestyle. Ela sempre preservou duas coisas que, acredita, a trouxeram até aqui: qualidade e um estilo próprio. Ela acho que isso foi muito importante para essa virada. E, em 2016, a outra grande virada, foi quando convidou meu filho (Virgílio Castro Cunha, CEO da Tania Bulhões), que era do mercado financeiro, para trabalhar com ela. Ele quem veio com a proposta de crescer, foi atrás de investidores.
          Tania Bulhões acha três coisas super importantes para definir o que é luxo: qualidade, design e lifestyle. Ela sempre admirou o caminho que algumas marcas de luxo fizeram – que é o de se manter fiel ao longo do tempo. com o próprio estilo. "Essa coisa de seguir tendências é muito complicado para o luxo" segundo ela. "Eu tenho visto marcas grandes que estão se perdendo. E, outras, claro, que conseguem manter o foco. Eu fico sempre atenta em relação a isso. Você tem que ser fiel ao próprio estilo e não abrir mão de qualidade. É difícil – porque qualidade exige preço. O mercado de luxo se define por qualidade e estilo próprio", diz.
          Uma coisa que Tania Bulhões acha importante dentro da sua história é a curiosidade que lhe inspira a viajar e olhar o mundo, lhe inspira também a natureza do Brasil, sair nas ruas, observar as pessoas. Para além dos museus e das galerias, se interessa em andar nas ruas e observar as pessoas. A França, por exemplo, é um lugar muito importante. Paris é uma segunda casa para ela. Tem relação com o seu trabalho e admira a arquitetura e o movimento da cidade.
          A ideia da loja conceito, com bar e restaurante surgiu porque ela adora receber. Talvez isso venha da cultura mineira. Em sua casa sempre teve isso de reunião de familiar, de receber as pessoas. Ela vem deste convívio de mesa. Ela sempre pensou em proporcionar esse estilo de vida. "Também, por ir muito para Paris, conheci muitos chefs por lá. Por isso, pensei em juntar essa experiência de um convívio com restaurante e bar". Neste contexto, na primeira semana de novembro de 2024, começa a promover um chá da tarde na loja.
          A empresa está começando a organizar uma internacionalização da marca. Será aberto em dezembro um showroom em Nova York. Nossa internacionalização está sendo bem pensada dando um passo de cada vez. Tem outro nicho que está aí no  horizonte que é a hotelaria. Ainda não é nada concreto, mas há algumas propostas de ter um hotel com a marca e o estilo da casa. Mas ainda é muito embrionário.
(Fonte: Estadão - 04.11.2024)

25 de out. de 2024

Ouribank (antigo Ourinvest)

          O Ouribank, que antes se chamava Ourinvest, foi protagonista do mercado de investimentos imobiliários da década de 1990. Nessa época, o setor carecia de opções de financiamento além do crédito bancário tradicional, ao contrário do que acontece hoje, quando há diversidade de opções para captação de recursos.
          O grupo foi o primeiro a lançar um fundo imobiliário destinado ao varejo – o fundo do Shopping Pátio Higienópolis, de 1999, que está em operação até hoje. Além disso, criou uma companhia hipotecária independente, a Brazilian Mortgages, e uma securitizadora, a Brazilian Securities, que deram o pontapé nas primeiras emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) há mais de 20 anos.
          Em 2011, o Ouribank vendeu a operação na área imobiliária, a Brazilian Finance & Real Estate (BFRE), para o BTG Pactual. Mais recentemente, em 2022, foi a vez da venda da operação de gestão de recursos e securitização para o Fator.
          No segundo semestre de 2024, após vender as operações do setor imobiliário, o Ouribank decidiu recolocar os pés nos canteiros. O banco montou um time para atuar no financiamento de obras, compra de recebíveis e emissão de dívida com garantia de imóveis. A previsão é construir uma carteira de R$ 500 milhões nos próximos três anos.
          A decisão de voltar ao setor se deve à experiência do banco e ao crescimento do mercado de crédito imobiliário. Além disso, as cláusulas de não competição já foram quase todas superadas. “Temos conhecimento, experiência e apetite”, afirma o líder de negócios imobiliários do Ouribank, Jefferson Pavarin, que trabalhou na Brazilian Securities e retornou ao grupo em 2023.
          Nesse retorno, o foco será atender incorporadoras e loteadoras de pequeno e médio portes espalhadas pelo país. Essa é a categoria de empresas que têm mais dificuldade de tomar dinheiro nos bancos. Com a escassez de recursos da poupança para abastecer os financiamentos bancários, as empresas tendem a buscar alternativas de liquidez, segundo o diretor comercial da instituição, Izzy Politi.
          Em 2024, até outubro, o Ouribank já fez duas operações de financiamento a obras. Um dos projetos é um residencial de alto padrão em Barra Velha (SC), cidade que fica na vizinhança de Penha e Balneário Camboriú (SC). O outro foi um loteamento no município de São José dos Campos (SP). Juntas, as operações somaram R$ 45 milhões.
          A instituição está concluindo a sua primeira emissão de Letra de Crédito Imobiliário (LCI), em torno de R$ 15 milhões. Esse modelo de captação vai ajudar a financiar mais projetos nos próximos meses, combinada com o caixa próprio em tesouraria.
(Fonte: Estadão - 24.10-.2024)

24 de out. de 2024

Herreshoff Automóveis

          Charles Herreshoff, um americano de ascendência alemã, nasceu na França e recebeu parte da sua educação na Escócia. Herreshoff seguiu os seus antepassados no negócio dos iates e, mais tarde, desenhou casas em estilo espanhol e italiano.
          Para além de tudo isto, fundou uma empresa de automóvel com o seu próprio nome. Foram 
produzidos vários modelos, com uma variedade de tipos de carroçaria e motores.
          Embora não tenha tido uma vida extraordinariamente curta para os padrões da época, a marca 
Herreshoff esteve em atividade apenas de 1909 a 1914.
          Mesmo os especialistas americanos em clássicos podem passar uma vida inteira sem ver um dos seus automóveis.
(Fonte: msn)

22 de out. de 2024

Beep Saúde

          A Beep Saúde é uma healthtech especializada em serviços domiciliares de saúde foi fundada em 2016 no Rio de Janeiro pelo médico Vander Corteze, presidente da Beep.
          A Beep faz atendimento domiciliar em diferentes serviços de saúde. Lançada no início com o serviço de imunização, passou a realizar exames médicos.
          Em setembro de 2024, a Beep recebeu novo investimento de R$ 100 milhões. Liderado pela gestora americana Lightsmith, o aporte teve a participação de investidores renomados que já tinham participação na Beep, como o CZI (fundo de Mark Zuckerberg e Priscilla Chan) e David Vélez (fundador do Nubank). Já a gestora Actyus (de Sergio Furio, fundador da Creditas) está entrando na Beep pela primeira vez. Com o aporte, a empresa passou a ser avaliada em R$ 1,2 bilhão.                       
          “Equilibramos as contas na virada de 2023, nos tornamos lucrativos e ficamos independentes de novas rodadas de captação”, diz Vander Corteze. “Mas, quando contei o resultado de nossa reestruturação em maio (2024), na Brazil Week (evento voltado ao empreendedorismo brasileiro, em Nova York), fomos surpreendidos com essa oferta de aporte da Lightsmith.”.
          Especializada em investimentos em soluções para problemas ligados ao meio ambiente, a Lightsmith fez com que Corteze entendesse que facilitar o acesso da população ao diagnóstico e à prevenção de doenças via imunização faz parte da tese de adaptações dos seres humanos às mudanças climáticas. “A dengue é uma doença que tem correlação com mudança climática, e doenças respiratórias também”, diz ele. “Para a gente, foi um ângulo novo e bastante interessante, que não tínhamos percebido.”
          A Beep trabalha hoje (setembro de 2024), com cerca de 50 operadoras de saúde – que, juntas, têm 6 milhões de clientes. Com esse público potencial, a Beep tem cerca de mil funcionários, 400 carros e já realizou 1 milhão de atendimentos desde que foi criada. Hoje, está presente em 100 cidades, como São Paulo e Brasília. Os R$ 100 milhões do novo aporte serão usados em desenvolvimento de tecnologia nos próximos dois anos.
          Considerando números de 2024, a Beep tem receita anual de aproximadamente R$ 300 milhões,
(Fonte: Estadão - 13.09.2024)

21 de out. de 2024

Itafos Fertilizantes

          A Itafos (lê-se Itafós) é uma empresa norte-americana de fertilizantes fosfatados e tem unidade em Arraias, no estado de Tocantins.
          Devido aos preços baixos dos adubos, a fábrica ficou parada entre 2020 e 2022, quando retornou com a produção de ácido sulfúrico para atender a crise de abastecimento do produto.
          Em 2023, foram 45 mil toneladas de fertilizantes produzidas e, em 2024, deve colocar no mercado 120 mil toneladas de adubos acabados e 100 mil toneladas apenas de ácido sulfúrico. A empresa prevê superar R$ 100 milhões em receita no Brasil em 2024 com a retomada da unidade de Arraias.Até 2027, quer fabricar aqui 350 mil toneladas de fosfato natural e superfosfato simples e ter suas próprias misturadoras em Tocantins, diz Felipe Coutas, presidente.
          Além de ter suas próprias misturadoras dentro do complexo de Arraias, a Itafos também procura parcerias. “Já estamos discutindo com algumas grandes empresas que pretendem se instalar na região”, revela Coutas.
          A Itafos planeja iniciar em 2030 o projeto de mina de fosfato que será explorada em São Félix do Xingu (PA), atualmente em fase de licenciamento. A exploração está prevista no Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), política do governo que visa diminuir a dependência que o Brasil tem de adubos importados, hoje (2024) em 85%.
          Os produtos da Itafos chegam à região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), e a Minas Gerais, Pará e Goiás.
          Hoje (2024) é uma das principais fornecedoras no País.
(Fonte: Estadão)

20 de out. de 2024

Durant Motors

          Expulso da General Motors pela segunda vez, William C. Durant, o homem que criou a General Motors, fundou uma nova empresa com o seu próprio nome, a Durant Motors por volta de 1922.. Um modelo de 1923 foi um dos seus primeiros automóveis. Outras marcas, como a Star e a Locomobile, foram adicionadas à Durant Motors, numa aparente tentativa de imitar a GM.
          Os resultados não foram bons. Durant estava mais uma vez tentando expandir-se demasiadament depressa, o que, combinado com a Grande Depressão, levou ao fracasso tanto da marca como da empresa ao fim de apenas dez anos.
          Durant foi um grande empreendedor, cuja visão influenciou decisivamente a indústria automobilística. Apesar de não ter se tornado tão famoso como Henry Ford, seu contemporâneo, Durant foi tão importante quanto ele. Sua visão do futuro da indústria automobilística se mostraria mais lúcida do que a de qualquer outro.
(Fonte: msn)

18 de out. de 2024

Terra Brasil (mineradora)

          A mineradora Terra Brasil tem como acionistas os irmãos Eduardo Duarte de Freitas (CEO) e 
André Luis Duarte Freitas (CFO).
          Em meados de outubro de 2024, a Yerra Brasil contratou a Genial Investimentos como assessora financeira exclusiva para atrair investidores para a próxima fase da empresa. A empresa busca financiamento para extrair fosfato, potássio e elementos de terras raras de uma jazida em Presidente Olegário, no noroeste de Minas Gerais. O investimento previsto totaliza R$ 2,4 bilhões. O banco será responsável por identificar potenciais investidores e estruturar a operação financeira.
          “Estamos reunindo informações para montar o data room. Até o início de 2025, devemos ter o valuation da empresa pronto, o que ajudará a definir os próximos passos”, disse Luiz Werner Brandão, diretor de estratégia da Terra Brasil. As opções incluem uma rodada de investimentos Série A com fundos de capital de risco ou acordos com um grupo de investidores financeiros ou comerciais.
          Até então, os irmãos Eduardo e André Luis investiram R$ 220 milhões em estudos de viabilidade técnica e econômica, obtenção de licenças e desenvolvimento de tecnologias para extração e concentração mineral.
          O projeto envolve a exploração de um depósito de kamafugita, uma rocha vulcânica rica em fosfato, potássio e elementos de terras raras, localizada na divisa entre Presidente Olegário e Patos de Minas (Minas Gerais). De acordo com pesquisas iniciais, o depósito contém 3,1 bilhões de toneladas de kamafugita, que pode ser minerada por até 50 anos.
          Eduardo Duarte observou que a produção de fertilizantes será o principal negócio da empresa. A Terra Brasil, em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia e a Universidade Federal de Viçosa, está desenvolvendo fertilizantes de liberação controlada para soja, milho e milheto. Os testes de campo devem ser concluídos no início de 2025, após o qual a empresa solicitará o registro no Ministério da Agricultura.
          “Kamafugite é um fertilizante natural e orgânico, altamente eficaz para remineralização do solo. Estamos trabalhando para concentrar seus nutrientes para aumentar a eficiência”, disse Eduardo Duarte.
          Brandão acrescentou que se a empresa garantir o financiamento com sucesso, a planta de processamento de minerais estará operacional até 2028, inicialmente com foco na extração de potássio e fosfato. O potencial para elementos de terras raras ainda está em pesquisa. Dos 17 elementos classificados como terras raras, 15 estão presentes no depósito, incluindo gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, itérbio, lutécio, lantânio, cério, praseodímio, neodímio, samário, ítrio e európio.
          A produção de fertilizantes deve começar em 100.000 toneladas por ano, aumentando gradualmente para 1 milhão de toneladas anualmente. Segundo o Sr. Duarte, a produção atenderá a demanda em um raio de 200 quilômetros do depósito.
          O depósito está localizado a 70 quilômetros da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), operada pela VLI Multimodal, com acesso a rodovias federais, facilitando as conexões com portos para exportação de terras raras.
          Como muitos projetos de mineração, o plano da Terra Brasil é de longo prazo, tendo começado em 2016. Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), US$ 5,58 bilhões em investimentos são projetados para o setor até 2028. No entanto, o progresso é frequentemente prejudicado por atrasos na obtenção de licenças e desafios legais. Atualmente, o Brasil importa 75% de seus fertilizantes fosfatados e 95% de seu potássio, de acordo com o Conselho Nacional de Fertilizantes (CONFERT).
          Outro exemplo é a Potássio Brasil, em Autazes, no Amazonas, que começou em 2013 e deve entrar em operação em 2029. A reserva é estimada em 170 milhões de toneladas de potássio, com investimentos projetados para chegar a US$ 2,5 bilhões.
          No setor de fosfato, a Galvani Fertilizantes planeja investir R$ 3 bilhões até 2027 para dobrar a capacidade de produção na Bahia para 1,2 milhão de toneladas por ano e construir uma planta no Ceará em parceria com as Indústrias Nucleares do Brasil. Esse plano, iniciado em 2008, ainda depende da obtenção das licenças necessárias para seguir adiante.
(Fonte: Valor - 19.10.2024)

17 de out. de 2024

Brushes

          A carreira de Alanson Brush incluiu períodos de trabalho para a Buick, Cadillac e Oldsmobile. Em 1907, criou a sua própria empresa. O automóvel Brush era movido por um motor monocilíndrico e apresentava um chassis, rodas e eixos feitos de madeira, o que suscitou algumas críticas.
          A empresa durou apenas até 1913, mas nessa altura a Brushes já se tinha espalhado por todo o lado. 
Carros da Brushes foram fotografados, por exemplo, em Estocolmo, por volta de 1910.
          Em 1912 ,o notável Francis Birtles utilizou um para completar a primeira travessia da Austrália de oeste para leste, começando em Fremantle e terminando em Sydney.
          Anos mais tarde, Birtles disse: "Naqueles tempos, era um bom carro", mas acrescentou: "Hoje em dia, um homem habituado a um carro moderno dificilmente confiaria num carro como o nosso para o levar de um subúrbio para outro".
(Fonte: msn)msn

16 de out. de 2024

Detroit Electric

          Na virada do século XIX para o século XX, não estava claro se o caminho a seguir seria o de alimentar um automóvel com um motor a vapor, um motor de combustão interna ou um motor elétrico.
          Como o seu nome sugere, a Detroit Electric optou pela terceira opção. Isso era comum naquela altura dos acontecimentos no tocante à evolução dos automóveis. O que era menos comum era o fato de a marca ter se mantido assim durante três décadas.
          A Detroit Electric foi fundada em 1907 e ainda estava apresentava bons resultados quando o Modelo 93, de aspecto muito antiquado, foi construído em 1922. As vendas caíram depois disso, mas a Detroit Electric continuou até 1939.
(Fonte: msn)

15 de out. de 2024

Rickenbacker

          A fábrica de automóveis Rickenbacker foi fundada em 1921 por Barney Everitt e pelo antigo ás da Primeira Guerra Mundial Eddie Rickenbacker. Walter Flanders, com quem Everitt tinha trabalhado no projeto do carro Flanders, foi contratado como diretor.
          Em 1922, foi lançada uma série de carros de turismo, berlinas e coupés (todos equipados com um motor de seis cilindros em linha de 3,6 litros). Alguns tinham travões às quatro rodas, uma caraterística que se tornou disponível em toda a gama no ano seguinte.
          Após um início prometedor, a Rickenbacker depressa se viu enredada em dificuldades. Flanders morreu três dias após um grave acidente de viação em 1923, os problemas financeiros tornaram-se evidentes em 1924 e, em 1926, várias pessoas importantes, incluindo o próprio Eddie Rickenbacker, abandonaram a empresa. Everitt desistiu no início de 1927. Curiosamente, os motores construídos segundo o projeto de Rickenbacker foram utilizados para equipar os Audis vendidos no final da década de 1920 e no início da década de 1930.
(Fonte: msn)

14 de out. de 2024

Haynes-Apperson

          Elmer e Edgar Apperson uniram forças com Elwood Haynes para formar a Haynes-Apperson no 
final do século XIX.
          Alguns anos mais tarde, os irmãos decidiram seguir o seu próprio caminho, com uma nova empresa, altura em que Haynes deu o seu próprio nome à empresa original.
          Os seus automóveis receberam frequentemente nomes invulgares, incluindo Roadplane e, no caso do modelo de 1919,, Jack Rabbit.
          Os seus motores tornaram-se maiores e mais potentes com o passar dos anos. Os primeiros modelos tinham apenas dois cilindros, mas na altura em que a empresa fechou, chegou a fabricar automóveis V8.
          Ambas as empresas sobreviveram até a década de 1920, embora a Apperson tenha durado um pouco mais.
(Fonte: msn)

13 de out. de 2024

Vinícola Altair

          A história da vinícola Altair começa em 2002, quando nasce a parceria entre os franceses do Château Dassault (os mesmos do avião Mirage) e a chilena Viña San Pedro.
          Os franceses visitaram os diversos vinhedos chilenos da Viña San Pedro até eleger onde plantar. Os franceses do Dassault optaram por Cachapoal, vale menos explorado pelos produtores de vinho. Os vinhedos são cultivados entre 450 e 600 metros acima do nível do mar, e os Andes não apenas compõem a paisagem como influenciam no clima e no solo, definindo o perfil deste tinto. “É um solo muito diverso, conforme as suas origens geológicas e geomorfológicas”, explica Gabriel Mustakis, hoje o enólogo do projeto. O Altair nasceu pilotado pela enóloga Ana Maria Cumsille, em uma época em que não era comum uma mulher dirigir uma vinícola.
          A primeira safra, a de 2002, foi a única não degustada na prova comemorativa. A produção foi pequena e não há mais garrafas. Da série histórica também faltou a de 2012, a única em que as uvas não atingiram a qualidade para um vinho ícone e foram incorporadas ao Sideral, o segundo tinto da vinícola.
          A degustação foi a maneira encontrada pela vinícola Altair para contar os primeiros 20 anos de sua existência no vale de Cachapoal, bem aos pés da Cordilheira dos Andes, no Chile, e do seu tinto premium, também chamado de Altair. 
          Com vinhos elaborados de 2003 a 2021 nas taças de degustação, é possível identificar as fases do projeto. No início, até 2006, há uma busca por tintos mais potentes e extraídos. De 2007, quando o Château Dassault vendeu sua parte para a Viña San Pedro, a 2011 se dá a fase de construir a identidade do vinho, com um maior refinamento de seus taninos.
          Em 2012, mudam os enólogos, com a chegada de Marco Pujol e Gonzalo Castro, e começa uma fase de investigar o terroir. Há também um maior entendimento do que é ter um vinhedo bem aos pés da cordilheira, o que significa um clima mais frio, com lenta maturação das uvas.
          Com a chegada de Gabriel Mustakis, em 2018, a busca é pela elegância, consolidando a supremacia da cabernet sauvignon. 
          O tinto Altair chega ao Brasil importado pela Grand Cru. 
(Fonte: Estadão - 12.10.2024)
Foi a maneira encontrada pela vinícola Altair para contar os primeiros 20 anos de sua existência no vale de Cachapoal, bem aos pés da Cordilheira dos Andes, no Chile, e do seu tinto premium, também chamado de Altair. 

12 de out. de 2024

Colégio Objetivo

          O Centro Educacional Objetivo (Colégio Objetivo, Colégio Objetivo Júnior, Escola do Mar, Curso Objetivo e Sistema de Ensino Objetivo), instituição brasileira de ensino, foi idealizada, criada e implementada pelos estudantes de Medicina João Carlos Di Genio e Drauzio Varella e os médicos Roger Patti, José Gomes e Tadasi Itto, em 1965.
          O grupo de estudante e médicos fundou, em 1965, um pequeno curso preparatório para as faculdades de medicina, na região central da cidade de São Paulo. O sucesso alcançado nos exames daquele ano pelos alunos por eles preparados, fez com que, já em 1966, o Curso Objetivo fosse um dos maiores da cidade.
            Em 1970, foi criado o Colégio Objetivo, com currículo de ensino médio. Com a necessidade de um currículo para esse nível escolar, José Gomes e João Carlos Di Genio alugaram algumas salas no famoso prédio da Fundação Cásper Líbero, na Avenida Paulista, 900, em São Paulo.
          Em 1972, foram implantadas as Faculdades Objetivo, embrião da futura Universidad Paulista (UNIP). Ainda na década de 1970, a escola já tinha TVs e computadores em sala de aula e a robótica fazia parte do currículo. Atualmente, uma central de tecnologia digitaliza todo o conteúdo transmitido pelos professores.
          Com a necessidade de atender também aos níveis de educação Infantil e ensino fundamental, em 1974 foi fundado o Colégio Objetivo Júnior.
          No início da década de 1980 o tema de preservação ambiental ainda não era tão difundido, mas os alunos do Colégio Objetivo já manifestavam preocupação com a sobrevivência da natureza. Os professores criaram então o POEMA (Programa Objetivo do Ensino do Meio Ambiente), voltado aos alunos do ensino médio. O primeiro passo do programa foi adicionar ao currículo do ensino médio a disciplina Ecologia.
          Na sequência, vieram as escolas ambientais. A primeira escola ecológica, lançada pelo Objetivo em 1987, foi batizada de Projeto Paranoá. A bordo do aerobarco projetado pelos estudantes de Engenharia das Faculdades Objetivo – que um ano depois se tornaria Universidade Paulista (UNIP)  –, os alunos do ensino médio coletavam amostras da água para realizar estudos nos laboratórios da escola e elaborar relatórios com vistas à despoluição do lago.
          Em 1988, em meio às ilhas da baía de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, nasceu a Escola do Mar, cuja direção foi dada ao então professor de Geografia Flavio Bonfá. Foi a primeira escola de segundo grau com aulas totalmente dedicadas às ciências ambientais.
          No ano seguinte, 1989, com a experiência de Angra, sob a exuberância da Floresta Amazônica e às margens do Rio Negro, nasceu a Escola da Natureza, em Manaus, focada no ambiente amazônico.
          Também na década de 1980, foi criado o Centro de Pesquisa e Tecnologia Objetivo (CPT), mais tarde batizado CPT – UNIP/Objetivo. Professores e pesquisadores do CPT são os responsáveis pela implementação das mais diversas atividades educacionais.
          O Objetivo, sempre incentivando talentos desde a educação infantil, foi a primeira instituição de ensino brasileira a integrar o Conselho Mundial para Superdotados, em reconhecimento ao seu programa de incentivo ao talento (POIT).
          Em 2008, O Objetivo foi eleito no Top Educação pela Revista Educação o melhor sistema de ensino, o melhor portal multimídia e o melhor material didático do país. O Objetivo foi indicado também no Top Educação de 2010.
          Em 2020, pela Revista São Paulo, da Folha de S.Paulo, o Objetivo foi eleito pelo 4º ano consecutivo como melhor cursinho de São Paulo e, pelo 2º ano consecutivo, o melhor colégio particular de São Paulo.
          Atualmente, o Colégio Objetivo possui mais de 9 mil alunos em suas unidades próprias e mais de 215 mil nas redes conveniadas, que utilizam o Sistema de Ensino Objetivo.
(Fonte: Wikipédia)

11 de out. de 2024

Buddemeyer

          O grupo Buddemeyer, fabricante de artigos de cama, mesa e banho sediado em Santa Catarina, foi fundado em 1951. A empresa engloba plantas fabris em Santa Catarina (São Bento do Sul e Campo Alegre), Argentina e Paraguai; a rede varejista Casa Almeida (com 17 lojas, e-commerce e abertura de outras três unidades até o fim do ano); além do Empório Bud, para vendas B2B.
          Em 1992, a Buddemeyer passou por uma concordata. Ela havia feito investimentos substanciais em produção e as dívidas cresceram além da capacidade da empresa. Saiu do processo em 1994.
          Em sua história, a empresa recebeu investidores externos apenas em 2004. “Era um fundo múltiplo, liderado pelo Itaú, que incluía a Previ. Eles adquiriram 20% da empresa na época”, diz o CEO Rafael Buddemeyer. Ele disse que era uma oportunidade de crescimento “muito boa” para a empresa, dadas as taxas de juros atrativas. “Não foi por necessidade, mas por evolução. A empresa cresceu, ganhou maturidade e recomprou essa participação no prazo acordado.”
          Rafael Buddemeyer assumiu como CEO em junho, depois de passar os últimos três anos “trabalhando extraoficialmente nesta posição até que fosse escrita no papel”. O executivo, que trabalha na empresa há mais de 20 anos, estava atuando como diretor comercial antes de assumir o cargo de CEO. Antes dele, Claus Buddemeyer, um membro da terceira geração e tio de Rafael, estava no comando.
          A empresa é dividida em “quatro grupos familiares com 25% para cada”. Caroline Schurle Buddemeyer, prima de Rafael, é a diretora de operações de varejo. Fredy Buddemeyer, outro primo, é o diretor assistente de operações
          Focada na alta renda, Buddemeyer acompanha tendências de cores de Paris. As passarelas de Paris são monitoradas tanto quanto o preço do algodão e da seda chineses. Em um dos lançamentos recentes da empresa (20240, versões dos florais em aquarela inspirados no desfile de verão da Chanel foram estampadas em colchas. O CEO Rafael Buddemeyer diz que ninguém mais suporta uma loja toda bege. Por isso, segundo ele, também há espaço para tons cítricos e neon na coleção Buddemeyer, cuja clientela continua sendo de alta renda, mas, em vez de mulheres de 35 anos ou mais, o foco agora começa nos 25.
          Além das cores, o executivo cita o investimento em novas tecnologias como parte importante da estratégia da empresa. “Nesse mercado, toque e praticidade são fundamentais.” Um exemplo são as toalhas extra macias. A trama do tecido deixa as toalhas mais volumosas, mas ao mesmo tempo mais leves, o que proporciona uma secagem mais rápida. Essas toalhas são consideradas um “blockbuster” na Buddemeyer, respondendo por 20% das vendas da categoria toalhas.
          O varejo e as exportações devem responder por 35% do resultado estimado da empresa, de R$ 800 milhões, em 2024. Hoje (outubro de 2024), 25% das vendas do grupo vêm do seu e-commerce e marketplaces parceiros. A Buddemeyer exporta 20% de sua produção e espera chegar a 25% até o fim de 2024, dependendo da variação cambial.
(Fonte: Valor - 12.09.2024)

10 de out. de 2024

Âmbar

          Âmbar Energia, empresa de geração e transmissão de energia dos irmãos Joesley e Wesley Batista, é controlada pela holding J&F.
          A Empresa demonstra ter apetite por ativos de geração. A companhia adquiriu, em 2023, a termelétrica Candiota, da Eletrobras, acertou a compra da usina Araucária, da Copel, e demonstrou
interesse em outros ativos térmicos da Eletrobras.
          No início de junho de 2024 a Eletrobras fez um acordo com a Âmbar Energia, para vender o seu portfólio de ativos termelétricos por um valor total de R$ 4,7 bilhões e transferência imediata do risco de crédito dos contratos de energia. O processo competitivo foi iniciado em julho de 2023.
          No primeiro dia de julho de 2024, a Âmbar concluiu a aquisição da termelétrica a gás natural Araucária (Uega) por R$ 395 milhões. O ativo pertencia à Companhia Paranaense de Energia (Copel) e à Petrobras, com participações de 81,2% e 18,8%, respectivamente.
          Em 9 de outubro de 2024, a contragosto e seguindo ordem judicial, a agência reguladora do setor elétrico aprovou a transferência da distribuidora Amazonas Energia à Âmbar Energia. A operação custará R$ 14 bilhões aos consumidores de todo o país. O valor será cobrado nas contas de luz por 15 anos.
(Fonte: Estadão - 03.04.2024 / Valor - 10.06.2024 / 02.07.2024 / Gazeta do Povo - 09.10.2024 - partes)

9 de out. de 2024

Favela Beer

          "Inspirados pelas paisagens e sabores do Rio de Janeiro, os profissionais da empresa criaram uma marca de estilo de vida que adotou o espírito independente de seu povo - uma marca definida pela 
liberdade, paixão, cores e confiança e, acima de tudo, um instinto de viver fora das regras."
          Segundo a empresa, sua equipe sabia que para competir no mercado de cerveja do Reino Unido, tínha que obter os melhores ingredientes e garantir o máximo sabor. A lager foi inspirada nas paisagens e sabores das favelas do Rio.


6 de out. de 2024

Bour-Davis

          A marca Bour-Davis foi fundada em Detroit em 1916 pelo publicitário Charles Bour e pelo engenheiro Robert Davis.
          Dois anos mais tarde foi adquirida  e transferida para Shreveport, Louisiana. Mesmo assim, manteve o seu nome.
          A empresa foi novamente adquirida, cinco anos mais tarde, mas a produção não sobreviveu a esta segunda mudança de proprietário. E a marca teve curta duração.
          A maioria dos modelos Bour-Davis eram de baixo preço, mas os modelos posteriores eram significativamente mais caros, o que pode ter levado ao desaparecimento da empresa.
(Fonte: msn)

5 de out. de 2024

Avibras

          A Avibras foi criada por um grupo de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em 1961 e tem sua sede em São José dos Campos (SP).
          Hoje é controlada por João Brasil Carvalho Leite, filho de um dos seus fundadores. Ao longo de sua história, a empresa se estabeleceu como uma das pioneiras no país em equipamentos militares, com especialidade em mísseis e lançadores de foguetes.
          Em 2022, com dívidas de R$ 600 milhões, a empresa entrou na Justiça com pedido de recuperação judicial e demitiu 420 funcionários. O quadro remanescente de pessoal é agora de 900 funcionários.
          No começo de 2024, os credores aprovaram o plano de recuperação da empresa, que foi homologado pela Justiça.
          No primeiro semestre de 2024, a australiana DefendeTex chegou a negociar a compra da Avibras, mas desistiu do negócio. Logo em seguida, a chinesa Norinco fez uma proposta pela empresa, o que causou desconforto no governo brasileiro. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a elaboração de uma solução doméstica para a companhia, mobilizando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O plano de salvamento da empresa também envolve o Ministério da Defesa e tem o objetivo tanto de evitar a falência da Avibras como a venda do seu controle para algum grupo estrangeiro, em especial, de um país que possa causar problemas diplomáticos e estratégicos. Como os principais fornecedores das Forças Armadas brasileiras são grupos ocidentais, ter um fornecedor importante com controle chinês, por exemplo, poderia exigir um rearranjo de plataformas tecnológicas de todo o aparato militar.
          Está em curso um plano de salvamento, com capital privado nacional, da Avibras, empresa da área de defesa que enfrenta dificuldades financeiras e está em recuperação judicial desde 2022. Governo federal e Forças Armadas estão empenhados em buscar uma solução para evitar que a companhia chegue à falência ou seja comprada por algum estrangeiro. Uma das alternativas é a formação de um grupo de investidores brasileiros para fazer uma oferta de compra da empresa e promover a fusão dela com outra companhia nacional, a Akaer Engenharia Espacial.
          A fusão entre a Avibras e a Akaer tem o objetivo de criar a maior empresa de defesa do País, com potencial para abrir mercados no exterior, além de se consolidar a empresa resultante a união como uma fornecedora de equipamentos de alta tecnologia para as Forças Armadas brasileiras. A meta é atingir o faturamento de US$ 1 bilhão (R$ 5,48 bilhões) até 2034 e empregar mais de 6 mil pessoas. Em conjunto, as duas empresas têm hoje 4 mil funcionários, sendo que 3 mil empregos diretos e indiretos correm risco com a possibilidade de falência da Avibras. Ambas as empresas estão baseadas em São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba.
          A Avibras fornece equipamentos para o Exército, enquanto a Akaer é focada nas Forças Aéreas e no setor aéreo civil. No momento, porém, apenas a Akaer está faturando, com projetos em andamento. A fusão ainda está em discussão. Segundo uma pessoa próxima da negociação, a participação dos controladores das duas empresas dependerá dos aportes do mercado e de bancos, especialmente na cobertura de custos da recuperação judicial da Avibras e em investimentos para o novo negócio. A fase atual é de prospecção dos investidores nacionais e com as instituições financeiras brasileiras, para montar um consórcio de bancos. O BNDES também acompanha as negociações por meio do BNDESpar, que poderá ajudar no financiamento. O BNDES e outros dois bancos privados podem converter créditos em participação acionária.
(Fonte: Estadão - 05.10.2024)

4 de out. de 2024

Brennan

          A empresa foi Fundada em 1897 por Patrick Brennan e tinha sua sede em Syracuse, no estado de Nova Iorque.
          A Brennan foi durante muito tempo um fabricante de motores de sucesso, acabando por fechar as portas em 1972, após 75 anos de atividade.
          A sua carreira como construtor de automóveis foi muito mais curta. De 1902 a 1908, produziu um pequeno número de veículos, cada um com um motor duplo plano montado debaixo do chão. Um Brennan de 1904 participou várias vezes na corrida anual de Londres a Brighton.
(Fonte: msn)

28 de set. de 2024

Cartão de Todos / AmorSaúde

          O Cartão de Todos foi inspirado num modelo associativo de um sindicato na Alemanha, mas encontrou na fragilidade da saúde brasileira o caminho para ganhar musculatura. O usuário paga R$ 29,70 (valor de setembro de 2024) mensais para sua família ter acesso a produtos com desconto. Vale para comida, roupas, transporte, medicamentos, lazer e educação, entre outras áreas.
          No caso da saúde, através do AmorSaúde, ele consegue fazer consultas médicas com um clínico geral pagando R$ 35 e, com um especialista, R$ 56, em qualquer lugar do país, igualmente considerando valores de setembro de 2024. Também exames e tratamentos odontológicos mais baratos.
          “Nossa comunicação deixa muito claro que somos um cartão de desconto e não um plano de saúde”, diz Ícaro Vilar, CEO da AmorSaúde e vice-presidente internacional do Cartão de Todos. Altamente regulados, os planos de saúde passaram três anos com perdas pesadas e, nos dois últimos trimestres, voltaram à lucratividade.
          As 454 clínicas médicas e odontológicas da AmorSaúde são franqueadas. A franquia fica em R$ 30 mil. Elas estão em todos os estados e praticamente em todas as cidades com mais de 100 mil habitantes. Isto mostra que o modelo tem presença nacional. Na região metropolitana de São Paulo, são 
50. Em algumas, há oferta de profissionais tão sofisticados quanto neuropediatras.
          Entre as frentes de expansão em teste estão a internacional e a área de educação. A AmorSaúde já tem operações na Colômbia e no Chile e em breve pretende chegar ao México e aos Estados Unidos
          Na educação, a Refuturiza é uma plataforma com cursos livres e para empregabilidade, como Educação de Jovens e Adultos (EJA). Agora, a ideia é partir para a graduação. O primeiro câmpus foi inaugurado em São Paulo.
          Números de setembro de 2024 mostram que são 6,7 milhões de famílias ativas e 18 milhões de pessoas associadas. Em 2023, o grupo teve receita de R$ 5 bilhões, sendo R$ 2,8 bilhões provenientes da área de saúde, a AmorSaúde.
(Fonte: Estadão - 27.08.2024)

27 de set. de 2024

Grupo Portal Agro

          O Grupo Portal Agro atua desde 2008 com a comercialização de insumos agrícolas na região de Paragominas, localizada no Pará.
          Em 2022, com a alta nos preços dos insumos, o grupo emitiu recebíveis em favor da securitizadora Opea que emitiu, via mercado de capitais, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) para captar recursos para que a empresa pudesse financiar o plantio da safra 22/23 dos 250 produtores rurais da região de Paragominas.
          Em 25 de setembro de 2024, uma semana após a AgroGalaxy entrar com pedido de recuperação judicial e levantar dúvidas sobre o cenário do agronegócio brasileiro, a história ganha novos protagonistas. Foi a vez do Grupo Portal Agro entrar com pedido de recuperação judicial. O valor da dívida anexado no processo é de R$ 700 milhões.
          Na decisão, consta que o grupo foi "surpreendido" pela queda dos preços das commodities na referida safra 22/23, em meio ao abastecimento dos estoques de grãos em âmbito internacional, o que resultou em despesas elevadas e "péssima" rentabilidade.
          "Informa-se que esse cenário teria ocasionado em alta inadimplência entre os produtores rurais clientes do Grupo Portal Agro, e que apenas parte deles promoveram renegociações de suas dívidas", diz o documento do processo. O pedido diz que "os três maiores devedores do Grupo Portal Agro são as securitizadoras Ceres e Opea, além do Fiagro-FIDC Portal Insumos", voltado para investidores qualificados e gerido pela Milênio Capital Gestão de Investimentos.
          A empresa detém, em conjunto com a securitizadora Ceres, três Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) no valor total de R$ 122 milhões. Um destes títulos de dívida, no valor de R$ 38,5 milhões, corresponde a 7,2% do patrimônio líquido do Galápagos Recebíveis do Agronegócio, Fiagro da Gestora Galápagos com pouco mais de oito mil cotistas.
          Considerando números de setembro de 2024, o Grupo Portal Agro fornece insumos agrícolas para aproximadamente 250 produtores rurais.
(Fonte: jornal Valor - 27.09.2024)

26 de set. de 2024

Mickey

          Mickey é uma empresa familiar paraguaia que embala molho picante, grãos de soja, granulados multicoloridos, uma erva chamada cavalinha, seis variedades de panetone e sete tipos de sal para venda nos supermercados paraguaios. Foi fundada por Pascual Blasco, filho de imigrantes italianos
          Mickey é um nome familiar que rivaliza com a Disney no país sul-americano de 6,1 milhões de habitantes. Um visitante poderia supor que eles são parceiros. Há os uniformes vermelhos usados pela equipe do Mickey. E há o rato de desenho animado – também chamado de Mickey, e indistinguível do Mickey Mouse – que adorna os portões da fábrica da empresa, seus caminhões e um mascote muito requisitado em casamentos no Paraguai.
          A saga do Mickey começou, segundo Viviana, em 1935. O Paraguai havia acabado de passar por um conflito mortal com a Bolívia pelo Chaco, um emaranhado de arbustos queimados pelo sol. Em uma conflagração anterior, a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), Argentina, Brasil e Uruguai haviam exterminado metade da população paraguaia. O país ainda estava se recuperando de ambas. O avô de Viviana, Pascual viu uma oportunidade de espalhar um pouco de alegria – e obter lucro. Abriu uma pequena loja que vendia frutas e sorvete caseiro. Ela se chamava Mickey.
          A origem exata da ideia, disse Viviana, continua sendo “um mistério”. Mas Pascual, segundo ela, costumava passar férias em Buenos Aires, a capital da Argentina, conhecida pelos cinemas que exibiam filmes internacionais. Mickey Mouse estava fazendo sua estreia nas telas, inclusive em The Gallopin’ Gaucho (O Gaúcho Galopante, em tradução livre, de 1928). “Em uma de suas viagens, ele deve ter visto o famoso camundongo”, disse Viviana. Alguns anos depois, Pascual abriu a Mickey Ice Cream Parlor, Café and Confectioners.
          Mas não se engane, disse Viviana Blasco, entre artigos de papelaria, camisetas e xícaras de café com a marca Mickey. Há “o Mickey da Disney”, disse Viviana, uma entre cinco irmãos que administram a empresa, e “o Mickey paraguaio, o nosso Mickey”.
          Os paraguaios são notoriamente criativos – alguns diriam que têm os dedos leves – quando se trata de propriedade intelectual. As fábricas produzem roupas falsificadas da Nike, Lacoste e Adidas. As autoridades educacionais do Paraguai advertiram no ano passado que a Universidade de Harvard do Paraguai – em Ciudad del Este, a segunda maior do país e um ponto de encontro de falsificações – estava concedendo diplomas de Medicina falsos (a escola não tem nenhuma ligação com a Harvard mais famosa). O Paraguai está em 86.º lugar entre 125 países em um índice compilado pela Property Rights Alliance, um instituto de pesquisa com sede em Washington, com uma pontuação de 1,7 em 10 para proteção de direitos autorais.
          Mas Mickey, a empresa da família Blasco, sobreviveu a vários desafios legais levantados pela Disney. É também uma instituição notavelmente amada que fala da história peculiar, da gastronomia e da identidade nacional do Paraguai.
          Em 1969, a Mickey estava vendendo arroz, açúcar e bicarbonato de sódio em embalagens agora decoradas com o camundongo homônimo.
          Em 1991, a Disney entrou com um pedido de violação de marca registrada no Ministério de Negócios e Indústria do Paraguai, que foi rejeitado. A empresa então entrou com uma ação judicial, mas em 1995 um tribunal de marcas registradas decidiu a favor do Mickey paraguaio. A Disney recorreu novamente, levando a disputa para a mais alta Corte do Paraguai. Lá, um juiz concordou que os paraguaios poderiam facilmente confundir o Mickey da Disney (um colosso que abrange parques temáticos, mercadorias e filmes, com 225 mil funcionários e receita anual de quase US$ 90 bilhões) e o Mickey paraguaio.
          Mas a Disney não contava com uma “brecha legal”, explicou Elba Rosa Britez, advogada da empresa menor. A marca Mickey está registrada no Paraguai pelo menos desde 1956, e os descendentes de Pascual a renovaram desde então, sem protesto da multinacional. Em 1998, a Suprema Corte do Paraguai emitiu sua decisão final. Por décadas de uso ininterrupto, Mickey havia adquirido o direito de ser Mickey. Procurada, a empresa paraguaia que representou a Disney se recusou a comentar.
          Viviana nega que sua família tenha se apropriado da propriedade da Disney. “Não a tomamos, construímos uma marca ao longo de muitos anos. A Mickey cresceu paralelamente à Walt Disney”, disse ela. Atualmente, reina uma “coexistência pacífica” entre o Mickey paraguaio e seu sósia dos Estados Unidos, disse Elba Rosa Britez.
          A empresa paraguaia tem 280 funcionários.
(Fonte: estadão - 19.09.2024)

25 de set. de 2024

Birmingham

          O Birmingham possuía um motor Continental de seis cilindros em linha e, de forma impressionante para o início da década de 1920, tinha uma suspensão independente a toda a volta.
          O projeto era promissor, mas foi interrompido numa fase inicial devido à natureza caótica da empresa responsável pela sua fabricação. Os acontecimentos desagradáveis teriam incluído maquinações políticas e até um assassinato.
          A empresa faliu em 1923, depois de ter construído apenas cerca de 50 automóveis. O automóvel chegou a ser fotografado com pessoas ilustres. Margaret Gorman, que ganhou o primeiro concurso de beleza Miss América, em 1921, é um exemplo. Foi fotografada dirigindo um dos modelos.
(Fonte: msn)

24 de set. de 2024

Ritz Hotel

          Cesar Ritz, o fundador do Ritz Paris era um gênio na arte de servir. Durante anos e anos, seus clientes o seguiram pelo mundo todo. Ele e Escoffier - que fundou o hotel com César - trabalhavam no Savoy, mais famoso cinco estrelas de Londres, quando decidiram abrir o hotel da Place Vendôme, que acabou virando uma marca em si.
          Três anos depois de sua reabertura em 2016, com uma grande reforma comandada pelo empresário egípcio Al-Fayed, o hotel ainda carrega a assinatura de seu fundador e idealizador, César Ritz: conforto, atenção ao detalhe e serviço, acima de tudo.
          A história do Ritz está cheia de personagens célebres. Marcel Proust teria escrito parte das duas mil páginas de Em Busca do Tempo Perdido ao pé da lareira do salão que hoje leva o seu nome. Coco Chanel morou em uma de suas suítes por mais de 30 anos – até a sua morte em 1971 – e hoje o spa Chanel do Ritz Club é único no mundo. Diz a lenda que Ernest Hemingway, quando era correspondente de guerra, liberou o hotel dos alemães em 1944, pagando uma rodada de champanhe para todo mundo no Le Petit Bar. O bar hoje se chama Hemingway, e o autor escolheu o Ritz para ambientar seu conto A Room on the Garden Side. A suíte em sua homenagem – com terraço privativo, vista para o jardim, lounge onde receber convidados e preparar uns dry martinis – tem máquina de escrever daquelas antigas para inspirar escritores em potencial.
(Fonte: GQ - 05.03.2019)
O Ritz de Paris (Foto: © Vincent Leroux)

O Ritz Paris (Foto: © Vincent Leroux)