A Zeno Equity Partners foi fundada por Cristiano Sauza, egresso da Dynamo. A semente que fez a Zeno ‘germinar’ nasceu dentro da Dynamo ainda em 2005, quando a gestora carioca começou seu
processo de internacionalização, levando a sua cultura vencedora para Londres.
Cristiano liderava essa área, em Londres, desde 2015 e, em 2022, vendeu suas ações da Dynamo para comprar da própria Dynamo a área internacional, fazendo o “spin off” dela e dando origem à Zeno Equity Partners.
O Jeito Dynamo de Investir em ações continua sendo adotado por Cristiano Souza, mantendo os pilares mais importantes dessa filosofia de investimento que, segundo ele, adota e aprimora ainda mais na Zeno.
Ao acreditar que o maior inimigo do investidor de ações é a competição, Cristiano busca empresas que escaparam da força competitiva do capitalismo e são geridas por aquelas raras pessoas que querem fazer o negócio dar certo por gerações por simplesmente acreditarem que aquilo ali é a vida deles. Nas palavras dele:
Segundo Cristiano, “é preciso encontrar as companhias que são as descontinuidades do capitalismo. Aquelas que chegaram num ponto em que o capitalismo já não atrapalha a vida da empresa. [...] 90% dos negócios do mundo dão sorte se conseguem ganhar um pouco acima do seu custo de capital.”
Partindo desse pressuposto, Cristiano apoia todas as suas teses em três pilares que se retroalimentam entre si, são eles:
1) Mentalidade de fundador
2) Poder de mercado
3) Capacidade de reinvestimento
A inexistência de um desses pilares automaticamente exclui a empresa do universo de investimentos de Cristiano.
A mentalidade de fundador (Founders Mindset) é um dos três pilares que ele procura em todos os negócios em que investe. As pessoas que pensam com mentalidade de fundador de verdade entendem que toda vez que você maximiza o lucro [no curto prazo], tem uma chance enorme de você estar prejudicando o lucro no longo prazo. [...] o que você quer como um investidor de longo prazo é estar investido com pessoas que têm o interesse alinhado com o seu na perspectiva temporal com o seu. Por exemplo, nos Estados Unidos, o tempo médio da remuneração de um CEO é de 1,44 anos. Esse é o tempo que demora para o executivo realizar a remuneração dele. [...] Você vai incentivar o
comportamento de curto prazo.
De acordo com Cristiano, é como se pessoas com essa mentalidade de fundador estivessem dispostas a deixar dinheiro na mesa visando a perpetuidade da companhia.
Quando a companhia chega no topo da montanha, 90% das vezes, as pessoas que estão sentadas lá vão maximizar o resultado de curto prazo. “Cheguei no topo da montanha e estou numa posição dominante? Vou aumentar o preço, vou maximizar minha margem, vou parar de investir em P&D, vou tratar mal meus funcionários, meus fornecedores”. Já o founder, o cara que pensa geracionalmente no negócio, o que ele vai fazer? Ele chega no topo da montanha e vai falar: “como eu faço pra ficar aqui o maior tempo possível? Pra eu conseguir ficar aqui nos próximos 20 anos eu não posso aumentar demais meu preço, não posso tratar mal meu fornecedor, não posso tratar mal meu funcionário porque são esses vetores que permitem com que eu fique aqui. Então não vou aumentar meu preço tanto quanto eu poderia. São raríssimas as histórias do cara que brilha como um sol por gerações.
O segundo pilar é o Poder de Mercado. Segundo Cristiano, já que o maior inimigo do investidor de ações é a competição, é necessário encontrar negócios que tenham escapado da força competitiva do capitalismo. Poucos negócios escapam e eles só escapam por possuírem Poder de Mercado - e deixarem ‘dinheiro na mesa’.
Segundo Cristiano, "são as companhias que criaram em torno de si os famosos moats do Buffett. A empresa tem um retorno sobre o capital investido alto. Está bom. Como é que ele chegou lá? O que ele faz que outros não conseguem repetir? Por que não aparece alguém que rouba o monte dele? Ah, ele tem um custo de troca alto porque o produto dele é tão embrenhado no modelo operacional do cliente que o cliente não consegue jamais se desvencilhar dele. Ah, o cara criou um vínculo emocional com o seu consumidor que ele sabe alimentar muito bem e que é quase impossível de ser replicado, que é o que a gente vê muito nas empresas de luxo. A empresa tem uma cultura de criar valor incremental para o seu consumidor o tempo todo, obsessiva, que permite a ele estar sempre na frente dos seus competidores, que eu vejo muito a Amazon com essa característica. A Amazon é um exemplo incrível de companhia que passou décadas deixando dinheiro na mesa. A Amazon poderia ser muito mais lucrativa do que ela é, mas ela ESCOLHE não ser. Por que? Porque ele está ‘compounding’ aquela posição de mercado dela por muitos e muitos anos. Esse é o poder de mercado".
Só que não adianta a empresa ter poder de mercado, segundo Cristiano, ter 30% de retorno sobre o capital investido e gerar um monte de lucro em excesso, se ela não consegue reinvestir esse lucro de volta no negócio com as mesmas taxas.
Um exemplo que Cristiano cita é a Coca-Cola, empresa que teve um retorno medíocre na bolsa nos últimos 20 anos por não conseguir gerar valor incremental para o seu consumidor:
A segunda pergunta depois do poder de mercado é: “está bom, ela gera um montão de lucro em excesso, ela consegue reinvestir esse lucro de volta no negócio àquelas mesmas taxas de retorno que a empresa gera no negócio?” Durante muitos anos a Coca-Cola fez isso, só que qual foi a última grande inovação dela? Foi a Diet Coke há quase 40 anos.
Ou seja, segundo Cristiano não basta ter (i) Mentalidade de Fundador, e (ii) Poder de Mercado apenas. É preciso que exista (iii) oportunidade de reinvestimento no negócio. Nas palavras d Cristiano Souza, essa é uma condição imprescindível para o compounding:
A conta é simples, segundo Cristiano: você tem um negócio que gera 20% de retorno sobre o capital e consegue reinvestir metade desse lucro de volta no negócio. A 20% de retorno, ele vai crescer 10% ao ano. E se o negócio negocia a 20 vezes P/L [preço sobre lucro], que é 5% de earning yield [1/20 = 5%], você vai receber 2,5% de volta porque o cara vai reter metade e vai te distribuir metade, e o negócio vai crescer 10% porque ele reinvestiu metade a 20% ao ano. Ou seja, 2,5% + 10,0% dá 12,5%. Esse é o teu compounding.
Então, é preciso ter a convicção de que aquele poder de mercado vai sustentar os retornos altos por muito tempo e precisa-se ter a convicção de que a empresa vai conseguir reinvestir aqueles lucros a taxas altas de retorno. E daí entra o terceiro pilar, voltando para o fundador, que você precisa ter gente lá que vai trabalhar dia e noite para preservar essa equação. Que não vai acelerar demais e nem ficar
complacente, explica Cristiano.
Considerando números de setembro de 2024, a Zeno Equity Partners tem cinco analistas, um cientista de dados e um gestor, o economista Cristiano Souza.
(Fonte: MarketMakers - CompoundLetter - 28.08.2024)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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Zeno Equity Partners
29 de ago. de 2024
L.E.B.
O comerciante dinamarquês Lars Emil Bruun (1852-1923), depois de passar por várias empresas, iniciou sua atividade por conta própria e fundou a empresa L.E.B., em 1883.
A L.E.B. era especializada em embalagem e venda por atacado de manteiga, numa época em que
caminhões frigoríficos eram praticamente inexistentes.
Bruun nasceu em Ulvemose Huse, na paróquia de Havdrup, em 1852. Ele foi aprendiz de comerciante em Holbæk a partir de 1867 e estudou na academia de negócios de Grüner antes de trabalhar para várias grandes companhias. Mais tarde fundou sua própria empresa (1883). A L. E. B.
expandiu-se enormemente nos anos seguintes através da aquisição de empresas concorrentes.
Hoje, porém, Lars E. Bruun, além de conhecido como o magnata da manteiga, é mais conhecido pelo fato de ter sido um grande numismata. Sua coleção de moedas e medalhas, avaliada em 500 milhões de coroas dinamarquesas, ou 73 milhões de dólares, é mantida no Museu Nacional da Dinamarca, mas será vendida em leilão 100 anos após sua morte.
Bruun colecionou moedas desde cedo e com sua crescente riqueza sua coleção se tornou uma das maiores coleções privadas de moedas e medalhas dinamarquesas, norueguesas, suecas e britânicas de sua época. Em 1914 e 1918, ele vendeu a parte sueca de sua coleção. Em 1922, pouco antes de sua morte, ele adquiriu uma extensa coleção de moedas que pertencera aos condes de Brahesminde. A parte britânica de sua coleção foi vendida em leilão em Londres após sua morte, exceto pelas moedas de Northumberland, East Anglia e Irlanda, que foram doadas à Royal Danish Coin and Medal Collection no National Museum.
A coleção de moedas mais valiosa do mundo, que reúne cerca de 20 mil itens, começará a ser leiloada em setembro de 2024, após uma proibição de qualquer transação envolvendo os itens que durou mais de 100 anos.
A coleção é composta por moedas, notas e medalhas acumuladas ao longo de mais de seis décadas.
Bruun morreu em 1923, mas seus herdeiros ficaram proibidos de vender os itens até 2023 devido a uma cláusula deixada por Bruun em seu testamento: a coleção deveria ser mantida como reserva de emergência para a coleção nacional da Dinamarca, caso fosse destruída, e só poderia beneficiar seus
descendentes após 100 anos, se tudo ocorresse bem com a coleção oficial dinamarquesa.
Bruun fez essa exigência após presenciar a destruição causada pela Primeira Guerra Mundial, o que o fez temer um potencial bombardeio ou saque da Coleção Real Dinamarquesa de Moedas e
Medalhas.
O período de 100 anos terminou em 2023, mas o primeiro conjunto da “Coleção L.E. Bruun” só será leiloado no próximo dia 14 de setembro (2024), pela leiloeira especializada em moedas raras,
Stack’s Bowers.
Serão ofertados mais de 280 lotes, que incluem moedas de ouro e prata da Dinamarca, Noruega e Suécia, datadas do final do século XV até os últimos anos da vida de Bruun, avaliadas em mais de US$
10 milhões no total.
Os lances iniciais vão variar entre 900 euros e 250 mil euros, dependendo da moeda.
Segundo a Stack’s Bowers, a “Coleção L.E. Bruun” inteira foi segurada por 500 milhões de coroas dinamarquesas (US$ 72,5 milhões).
(Fonte: Wikipedia / InfoMoney - 27.08.2024 - partes)
28 de ago. de 2024
Veuve Clicquot Ponsardin (Champanhe)
Nicole-Barbe Ponsardin, nascida em 16 de dezembro de 1777, casou-se com François Clicquot, filho de Philippe Clicquot-Muiron, em 10 de junho de 1798. Mas seu marido morreu em 23 de outubro de 1805, deixando-a viúva (veuve em francês) no controle da companhia. Até aquele momento, a companhia dividia suas atividades entre a produção de champanhe, serviços bancários e comercialização de lã. Sob comando de Madame Clicquot, a companhia concentrou seu foco inteiramente na produção de champanhe.
26 de ago. de 2024
Sean's Bar
De acordo com informações do portal Polvo Curioso, trata-se do Sean’s Bar, localizado na Irlanda (Europa), em Athlone, no meio do caminho entre Dublin e Galway, que fica na costa oeste da ilha.
Essas evidências incluem moedas da época, encontradas por trabalhadores no estabelecimento, e registros antigos de proprietários que estiveram à frente do Sean’s Bar, duas relíquias que comprovaram seus muitos anos de existência.
(Fonte: História de Radar - junho/2024 / site do bar / Portal de Athlone- partes)
25 de ago. de 2024
Modern Mamma Osteria (Moma)
O restaurante italiano Modern Mamma Osteria (ou Moma, pros íntimos), é considerando um dos queridinhos do Itaim.
Na terça-feira, 20 de agosto de 2024, o restaurante passou a ter mais um endereço para chamar de seu em São Paulo: a badalada Oscar Freire, na altura do número 497. Nessa data, foi inaugurado ao público.
Estar em um dos metros quadrados mais valorizados da capital paulista demandou R$ 6,5
milhões, investidos pelos chefs Salvatore Loi e Paulo Barros para a terceira unidade da casa.
O resultado é um restaurante de 600 metros quadrados e 110 lugares, projetado pelo arquiteto Octavio de Sanctis. “Sempre quisemos levar o Moma aos Jardins”, afirma Barros. “E encontramos na esquina das ruas Oscar Freire e a Rua Padre João Manuel o ponto perfeito. É uma área nobre”.
(Fonte: Estadão - 25.08.2024)
24 de ago. de 2024
Tommy Hilfiger
Fundada em 1985, a Tommy Hilfiger oferece estilo premium, qualidade e valor para consumidores em todo o mundo sob as marcas Tommy Hilfiger e Tommy Jeans, com uma variedade de coleções incluindo Hilfiger Collection, Tommy Hilfiger Tailored, TommyXGigi, roupas masculinas, femininas e infantis, denim, acessórios e calçado. Além disso, a marca é licenciada para uma gama de produtos, incluindo fragrâncias, óculos, relógios e artigos de decoração.
A Tommy Hilfiger foi adquirida pela PVH Corp. em 2010. É uma empresa global de vestuário e varejo com mais de 15.000 associados em todo o mundo. Com o apoio do forte reconhecimento global do consumidor, a Tommy Hilfiger construiu uma extensa rede de distribuição em mais de 100 países e mais de 1.800 lojas de varejo na América do Norte, Europa, América Latina e região Ásia-Pacífico.
(Fonte: ib Inbrands)
23 de ago. de 2024
Casa Creed (House of Creed)
A Casa Creed tem a sua primeira loja própria no Brasil, localizada no Shops Jardins, inaugurada em 23 de agosto de 2024. A loja popup da marca, que contará com um espaço de 15metros quadrados, promete oferecer fragrâncias de linha e itens exclusivos como velas aromáticas e novas versões dos best-sellers da perfumaria Creed. A arquitetura da loja é compatível com as demais vistas pelo mundo. Destacam-se o chão em mármore, as prateleiras em corian e os frascos icônicos da marca. As fragrâncias Creed chegam ao Brasil por meio da Excellence Comercial.
CREED
(Fonte: LB - Luxury Brands - Estadão - 23.08.2024 - partes)
22 de ago. de 2024
Bitcoin
Muitos já ouviram falar em bitcoin, mas não fazem ideia do que seja. Outros, já investiram na criptomoeda e “se apaixonaram”, enquanto vários outros têm verdadeira aversão, associando-a a golpes
e pirâmides.
Para entender as criptomoedas é preciso fazer um exercício de abstração, ou seja, esses ativos não existem no mundo real - ou físico -, apenas dentro de redes de alta tecnologia, conectados via internet, em que dados registrados são públicos, criptografados, permanentes e invioláveis - as chamadas blockchains.
A primeira rede construída com esse sistema tecnológico foi justamente da rede Bitcoin, desenvolvida por Satoshi Nakamoto, pseudônimo para uma pessoa ou um grupo que nunca foi identificado.
Nakamoto criou o bitcoin, em 2009, durante a crise financeira mundial, para ser uma “moeda” que fosse uma alternativa ao sistema financeiro tradicional e às moedas fiduciárias, como o dólar e o real, que se desvalorizam com a inflação.
Serão “emitidos” apenas 21 milhões de bitcoins no mundo. Essa quantidade limitada de unidades, segundo os especialistas, determina o conceito de ativo escasso, o que garantiria sua valorização contínua, conforme o aumento da demanda. Dessa quantidade total, 93% dos bitcoins já estão em circulação.
Com seu conceito de escassez e de alternativa às moedas tradicionais, o bitcoin chegou a ser cunhado como o “ouro digital”, por ser considerado um ativo de proteção de valor contra a inflação e oscilações bruscas no mercado financeiro.
Além disso, por ser descentralizado e não ser de responsabilidade de um único país ou entidade monetária, poderia facilitar a independência financeira das pessoas, ao redor do mundo, que poderiam trocar produtos e serviços entre si com a utilização do bitcoin como moeda de pagamento, preservando seu poder de compra.
No entanto, como não existe um mundo paralelo 100% digital, a nova moeda é cotada em dólar. Seu valor em moedas de outras localidades, como o real ou o peso mexicano, também varia conforme a cotação do dólar.
A dinâmica de preço do bitcoin vem colocando sua proposta libertária em xeque. De sua criação até o final do ano de 2016, passou de US$ 0 a US$ 900. E apenas nos 12 meses de 2017, saltou de US$ 1 mil para US$ 20 mil.
Em novembro de 2021, alcançou a máxima histórica, até então, de US$ 69 mil. E tombou a US$ 15 mil ao final de 2022. Em março de 2024, o bitcoin renovou seu recorde de preço, marcando US$ 73.700.
Essa montanha russa da volatilidade dos preços do bitcoin fez muita gente ganhar muito dinheiro, mas os especialistas garantem que esses ganhos de três ou mais dígitos não devem se repetir mais. Por outro lado, justamente por conta desse histórico, tem muita gente caindo em golpes que oferecem ganhos astronômicos e acabam perdendo todo o dinheiro investido com pessoas oportunistas e desonestas.
Atualmente, o bitcoin tem sido usado com um ativo especulativo justamente no mercado financeiro tradicional, principalmente por investidores institucionais, como gestoras, grandes bancos e empresas multinacionais - ou seja, os que têm muitos recursos para colocar (e tirar) em um determinado ativo.
Ainda que seja um ativo de alto risco, especialistas apontam que uma pequena alocação de recursos em bitcoin pode ser uma estratégia de investimento visando o longo prazo para investidores com perfil arrojado/agressivo. Nesse sentido, a recomendação é de uma fatia de não mais de 5% dentro
de uma carteira diversificada.
(Fonte: Valor Investe - 22.08.2024)
21 de ago. de 2024
Balenciaga
Em 19 de agosto de 2024, a Balenciaga inaugura uma nova unidade em São Paulo. A loja no Shopping Iguatemi é o terceiro endereço da marca no país, além de pontos no JK Iguatemi e no Village Mall, do Rio de Janeiro. A flagship tem 300 metros quadrados e todas as novidades de vestuário, sapatos, bolsas, acessórios e joalheria da grife nas linhas masculinas e femininas. O espaço segue a estética brutalista com paleta em cinza, preto e branco.
(Fonte: Wikipédia / Veja SP - 20.08.2024 - partes)
20 de ago. de 2024
EzCal
(Fonte: Estadão - 03.06.2024)
19 de ago. de 2024
Trígono Capital
A casa de análise Trígono Capital foi fundada em abril de 2018 por Werner Roger e Frederico Mesnik. Tem também como sócios, que exercem função executiva dentro da empresa, Marcelo Peixoto, Yuhzô Breyer, Ana Luíza Fernandes, Fernando Brandão, Henrique Rios, Alexandre Masotti, Arthur
Mesnik e Luiz Baldoes. No total, a equipe é formada por 23 profissionais.
A Trígono Capital distribui apenas cotas de seus próprios fundos de investimentos, nos termos permitidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e cumprindo com o disposto no Código
ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Distribuição de Produtos de Investimento.
A Trígono Capital não comercializa nem distribui cotas de outros fundos de investimento ou de qualquer outro ativo financeiro.
(Fonte: site da empresa)
17 de ago. de 2024
Essere Group
O Essere Group, é uma empresa de insumos agrícolas e tem como uma de suas controladas a Kimberlit Agrociências, de fertilizantes especiais.
A holding nacional controla ainda a Bionat Agro, de defensivos biológicos; a Loyder, de adubos aditivados, e a Floema Logística.
“A adoção, pelo produtor, de bioestimulantes e nutrição especializada tem aumentado porque o rendimento obtido supera o investimento”, conta Luiz Fernando Schmitt, diretor de Marketing e Novos Negócios.Para atender à demanda crescente, a companhia reforça a atuação no Vale do Araguaia (MT), Rondônia, Rio Grande do Sul, Triângulo Mineiro e oeste da Bahia.
O grupo projeta faturamento de R$ 780 milhões em 2024.
Mesmo adiando de 2024 para 2025 a meta do primeiro bilhão de reais de faturamento, o Essere Group mantém o plano de abertura de capital (IPO). Segundo Schmitt, a estratégia de negociar em Bolsa de 20% a 25% da empresa segue no radar. “Vemos horizonte de crescimento firme até 2029. IPO será consequência disso”, diz Schmitt.
(Fonte: Estadão - 16.10.2023 / 16.08.2024)
16 de ago. de 2024
Ulta Beauty
Em 14 de agosto de 2024, a empresa do megainvestidor Warren Buffett, a Berkshire Hathaway anunciou que comprou uma participação de cerca de US$ 260 milhões na Ulta Beauty. O comunicado foi feito em documento regulatório enviado à CVM americana, a SEC. Como consequência, as ações da Ulta disparam 12,44% no dia seguinte.
(Fonte: Valor - 16.08.2024)
15 de ago. de 2024
Durante uma crise em 2015, o Reddit pediu a Steve Huffman, que retornasse à companhia para administrar a plataforma de mídia social. Huffman, que trabalhava em um site de viagens, não parecia ansioso para voltar, afinal o Reddit era uma dor de cabeça, com presidentes entrando e saindo a todo momento. A propriedade do Reddit também era complicada, e sua tecnologia estava ficando para trás. “Corri para o prédio em chamas”, disse Huffman em um podcast de 2017 descrevendo seu retorno. Em março de 2024, o Reddit estava pronto para entrar no mercado de ações em uma das primeiras ofertas públicas iniciais de tecnologia do ano. Seu movimento se destaca. A companhia também está tentando abrir o capital em um momento em que os investidores estão céticos em relação às ofertas de tecnologia. Depois de ser pioneira na mídia social, a empresa estagnou por anos. Enfrentou dúvidas e controvérsias por sua postura em relação à liberdade de expressão. Teve dificuldades para construir um negócio viável e era resistente à publicidade.
14 de ago. de 2024
Brasil Paralelo
A equipe explica que não tinham dinheiro ou apoiadores. Escutaram muito as frases “o brasileiro não liga para história”, “isso não tem como dar certo”.
Com aproximadamente R$ 13.000,00 e alguns empréstimos no banco, iniciaram a empreitada e lançaram gratuitamente a primeira série, o Congresso Brasil Paralelo.
Ao decidir unir entretenimento com educação, criaram um produto que quebra paradigmas. Com uma boa forma de contar histórias e ensinar, começaram a tentar transformar a cultura do Brasil.
Segundo os fundadores, um dos maiores feedback de quem assiste às produções originais é: “A Brasil Paralelo mudou a minha vida”/
A Brasil Paralelo é uma mídia 100% independente e, sendo assim, não aceitam nenhum centavo de dinheiro público.
A sua independência é assegurada por milhares de pessoas que, ao acreditar em seus valores, decidem virar membros e financiar essa transformação cultural.
Ao longo de sua história já produziram mais de 100 produções originais, diversos cursos e adquiriram um catálogo de filmes internacionais com sua curadoria. Tudo isso com apenas uma fonte de renda: a venda de assinaturas.
Segundo a equipe, sua orientação é sempre a verdade histórica, ancorada na realidade dos fatos.
Deixam claro também que só conseguem desenvolver o seu trabalho desta maneira, pois têm total domínio sobre o seu editorial. E isso só é possível por conta da independência financeira.
Resgatar os bons valores no coração de todos os brasileiros, segundo a Brasil Paralelo, é algo ambicioso e necessário para o país e para o futuro das próximas gerações.
13 de ago. de 2024
Traive
A Traive espera intermediar US$ 3 bilhões até o fim de 2024 e alcançar US$ 5 bilhões em 2025.
(Fonte: Estadão - 12.08.2024)
12 de ago. de 2024
Bucherer
Em 24 de agosto de 2023, a Rolex anuncia a compra a Bucherer, uma das maiores varejistas de relógios do mundo. Apesar da aquisição, a Bucherer continuará a operar como uma empresa independente e seguirá com o mesmo nome, informou a Rolex.
Alexander Linz, do WatchAdvisor, um canal no YouTube especializado sobre relógios e a indústria, afirma que a aquisição provavelmente permitirá à Rolex vender seus relógios mais procurados exclusivamente nas lojas Bucherer — apesar de a empresa ter declarado que o relacionamento com os demais varejistas de sua rede de vendas não vai mudar.
Linz afirma que Jean-Frédéric Dufour, CEO da Rolex, “é um dos gestores mais brilhantes do setor” e que a aquisição é uma grande vitória para a marca de relógios.
A Rolex, em comunicado, afirma que a equipe administrativa da Bucherer permanecerá inalterada: “O grupo Rolex está convencido de que esta aquisição é a melhor solução não só para as suas próprias marcas, mas também para todas as marcas parceiras de relógios e joias, bem como para todos os funcionários do grupo Bucherer”.
A Bucherer possui mais de 100 pontos de venda em todo o mundo, dos quais 53 distribuem a marca Rolex e 48 distribuem a marca Tudor, empresa irmã da Rolex.
(Fonte: Forbes - 24.08.2023)
10 de ago. de 2024
John Deere
A empresa anunciou, em 30 de novembro de 2023, que investirá R$ 180 milhões na construção de um novo centro de desenvolvimento tecnológico. A instalação ficará localizada em Indaiatuba, no estado de São Paulo.
Segundo a empresa, será o primeiro do tipo a ser instalado em área tropical no mundo. Espera-se que o centro reduza o tempo necessário para lançar novos produtos no mercado em cerca de 40%. O investimento de R$ 180 milhões inclui instalações com escritórios para mais de 150 funcionários, laboratórios hidráulicos e estruturais, oficina para montagem e testes de equipamentos agrícolas de todos os portes e pista de testes para operação de veículos e implementos .
Indaiatuba foi escolhida para o projeto pela proximidade com o escritório brasileiro da John Deere e com outros centros de pesquisa e universidades com os quais a empresa mantém parceria. Isto deverá facilitar o recrutamento de especialistas em tecnologia.
A nova instalação, a 12ª da empresa no Brasil, deverá estar operacional até novembro de 2024. “O centro permitirá o desenvolvimento de tecnologias e soluções locais para as variáveis e desafios enfrentados pelos produtores no Brasil e na América Latina”, disse Antonio Carrère, CEO da John Deere Brasil.
Anunciou também que investirá mais de R$ 700 milhões na ampliação da infraestrutura de sua fábrica de máquinas agrícolas em Catalão, no estado de Goiás. A empresa fabrica colhedoras e pulverizadores de cana na unidade.
A ampliação vai agregar mais de 20 mil metros quadrados à fábrica, que atualmente conta com 69 mil metros quadrados, disse Edison Drescher, diretor da fábrica, em comunicado. Segundo a empresa, o projeto de expansão criará 400 novos empregos em 60 meses. Desse total, 100 serão empregos diretos e 300 serão indiretos.
Com o investimento, a John Deere também trará ao Brasil a produção de sua ferramenta de pulverização inteligente. O sistema usa visão computacional, inteligência artificial e aprendizado de máquina para identificar ervas daninhas nas lavouras e aplicar herbicidas na quantidade exata.
De olho na expansão do setor agropecuário, o Bradesco anunciou, em 9 de agosto de 2024, acordo para comprar 50% do Banco John Deere. A instituição pertence à empresa John Deere Brasil S.A., uma subsidiária da americana Deere & Company, gigante global do setor de equipamentos agrícolas. O valor do investimento não foi informado.
8 de ago. de 2024
SideWalk
6 de ago. de 2024
SMZTO
Foi ainda menino, aos 12 anos, que ele começou a sair de bicicleta pelas ruas de Lins, no interior paulista, vendendo coxinhas feitas pela mãe. Com o dinheiro, pagou um curso de computação – que lhe
valeu o primeiro emprego, aos 15 anos. E, aos 23, já havia fundado uma escola de computação.
Na outra ponta dessa história, José Carlos Semenzato passou essa empresa adiante quando ela já controlava 750 escolas frequentadas por 500 mil alunos em 500 cidades do país.
E o que a sucedeu foi a SMZTO Holding de Franquias Setoriais. “Ao comprar uma franquia, em vez de abrir uma empresa, o investidor reduz em mais de 50% o risco de quebrar o negócio”, resume o executivo, para quem “o franchising é hoje um setor maduro no mundo todo”. “No Brasil, ele cresce
25% ao ano e tem muitas marcas grandes como Boticário, Bobs.”
Semenzato revela: “Nosso foco é o Brasil. Quero comprar umas oito empresas nos próximos 5 anos, o que vale dizer que vamos chegar a um total de 10 mil franquias”. Segundo o empresário, o franchising é um setor já maduro no mundo todo, em especial nos EUA e na Índia. No Brasil, ele se expandiu nos últimos 30 anos. Gerou sucessos como as marcas O Boticário e Bobs, e vive um processo de consolidação. Mas existem bons e maus operadores. Franqueadores que trabalham com governança e ética, dando bom suporte aos franqueados, vendem de fato um bom know-how.
O executivo diz que pode afirmar com segurança que, ao comprar uma franquia, o investidor reduz em mais de 50% o risco de quebra do negócio. Exemplo prático: vou investir R$ 500 mil para abrir minha própria padaria. Há vários riscos: a escolha de um ponto errado, comprar os equipamentos inadequados, as chances de erro e de fechar no primeiro ano são grandes. Mas se você opta por abrir uma franquia, reduz esse risco. Eu costumo dar uma garantia de 75% de sucesso, os outros 25%
dependem do compromisso e empenho do franqueado na loja.
Há, entretanto, os que têm um negócio ainda em fase experimental e já tentam licenciar franquias. Se você está franqueando algo não testado, está replicando algo que pode dar errado. E quais os truques para a franquia dar certo? Primeiro, escolher uma marca que já tenha entre 20 e 30 franquias com pelo menos dois anos de operação. Significa que essa marca já passou por erros e ajustes, já tem certa maturidade. Também é bom contatar outros franqueados para ter um raio X completo do negócio. Eu analiso a escala daquele negócio, seu potencial de crescimento. E convém avaliar a liquidez, para
saber se poderei vender a um terceiro.
Semenzato não entra como controlador da franquia. Ele ntra como sócio minoritário com direito a vetos importantes, em decisões estratégicas. Tem aproximadamente 50 sócios hoje (início de 2024). Segundo ele, respeita e é respeitado por eles. Seu nível de briga judicial é zero. Normalmente, assume a parte financeira ou nomeia um CFO para a empresa. São estratégias nas quais ele não preciso controlar. Os valores em jogo nessas compras são a partir de R$ 50 mil, para uma microfranquia. A Associação Brasileira de Franchising tem um portfólio extenso de microfranquias com investimentos abaixo de R$ 90 mil. Acima disso, já são chamadas de franquias. Os investimentos do portfólio da
SMZTO vão de R$ 90 mil a R$ 1,5 milhão. Um restaurante pode chegar a esse valor.
O foco da SMZTO é o Brasil. A holding quer comprar sete a oito empresas nos próximos cinco anos, o que equivale a dizer que chegaria a 10 mil franquias até lá. No início de 2021, a empresa comprou uma participação na Oral Sin, uma companhia especializada em implantes. Na época, eram cento e poucas clínicas; hoje, são 500 em operação no Brasil. Ela cresceu 20 vezes nesse período em termos de faturamento. A última aquisição do grupo foi na área de harmonização facial, a Royal Face.
Eram 250 clínicas, um negócio já grande. A meta é chegar a 700 clínicas em quatro anos.
A holding destaca que tem uma preocupação muito grande com a questão ambiental. Com o Peça Rara, um brechó, colocam mais de 3 milhões de roupas e acessórios de segunda mão de volta no mercado. Uma economia absurda no meio ambiente. Uma outra, a Oakberry Açaí, está transformando a vida dos ribeirinhos na Amazônia. Nós incentivamos e homologamos essas cooperativas – e essas pessoas estão compreendendo que a floresta viva vale mais do que se for derrubada. Com a HCC – Energia Solar, que é uma das investidas do grupo, é gerada energia para abastecer uma cidade de 200 mil habitantes. E isso equivale à retirada de 25 mil toneladas por ano de CO2 por ano.
A SMZTO Holding é hoje é um dos maiores grupos desse setor no país, vendendo marcas e representações de outras empresas – o franchising. Em 2020, a SMZTO faturou R$ 3,3 bilhões.
(Fonte: Estadão - Sonia Racy - 24.01.2024)
5 de ago. de 2024
Fulwood
A empresa de galpões logísticos brasileira Fulwood foi fundada pelo empresário Gilson Schilis, que ocupa o cargo de presidente.
Nos últimos anos, o crescimento da Fulwood se deu em parceria com a gestora de recursos Vinci Partners. Pouco antes de meados de 2021, as empresas se uniram em um plano de investimentos conjuntos de R$ 1 bilhão para desenvolver galpões em São Paulo e Minas Gerais. Desde então, as entregas da parceria somaram 395 mil metros quadrados.
Então já como uma das maiores empresas de galpões logísticos do Brasil, a empresa começou o ano de 2024 em rota de crescimento, otimista com as perspectivas do setor. A companhia inaugurou, no início de 2024, seu 18.º empreendimento. Trata-se de um galpão de 44 mil metros quadrados, equivalente a seis campos de futebol, na cidade de Betim, em Minas Gerais. Havia conversas em andamento com empresas de varejo, farmacêutica, alimentos e bebidas, autopeças, entre outras. Em seguida, a ideia é erguer mais 68 mil m² no polo de Betim até 2025, com investimento total de R$ 170 milhões
Estão previstas ainda as entregas de um galpão de 55 mil metros quadrados em Guarulhos (SP) em outubro de 2024, e outro de 42 mil metros quadrados, em Extrema (MG), em março de 2025. O portfólio deve crescer de 850 mil para cerca de 1 milhão de metros quadrados de área bruta locável (ABL) até março de 2026. A GLP, maior do segmento no País, soma 4 milhões de metros quadrados de ABL, considerando números de março de 2024..
Schilis diz acreditar que o mercado ainda tem muitas oportunidades, mesmo depois do ciclo de crescimento dos últimos anos. Um ponto importante é a melhora da economia. “A demanda por galpões segue forte, e prevemos que continuará crescendo por, pelo menos, mais dois anos. O aquecimento aumenta à medida que a taxa de juros cai”, afirma
Outro ponto é que o comércio eletrônico ainda está se expandindo, puxado por setores que estão dando os primeiros passos nas vendas online, como farmácias, alimentos, autopeças e materiais de construção. Por fim, há necessidade de condomínios logísticos fora de São Paulo, onde há concentração desses ativos.
Atualmente (março de 2024), 94% dos imóveis da Fulwood estão ocupados, e ela tem terrenos já negociados onde poderiam ser construídos mais 600 mil metros quadrados de galpões. As áreas estão em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Para acelerar o crescimento, a ideia é fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão, assim que houver
apetite de investidores.
A Fulwood tentou IPO em 2021, mas recuou diante da piora do mercado na época. Desde então, segue trabalhando como uma companhia aberta, contando com conselho de administração com membros independentes e comitês de auditoria e compliance.
(Fonte: Estadão - 13.03.2024)
4 de ago. de 2024
Padaria Ceci
(Fonte: Estadão - 15.12.2023)
3 de ago. de 2024
Affinity Partners
A Affinity Partners ganhou os holofotes por ter sido fundada, em 2021, pelo genro do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o investidor Jared Kushner.
Peixe pequeno perto de pesos pesados de Wall Street e com recursos captados em sua maioria na Arábia Saudita, a discreta gestora americana, tem US$ 3 bilhões em ativos, considerando números de
meados de 2024.
A gestora é uma das mais novas investidoras no Brasil. e chega, em abril de 2024, ao conselho de administração da Zamp, a holding brasileira que controla as franquias de fast-food Burger King e Popeyes no mercado local. O seu desembarque coincide com a negociação da primeira aquisição da Zamp: as operações da rede Starbucks no Brasil. O investimento da Affinity na Zamp, de US$ 200 milhões, é o primeiro da gestora na América Latina.
A gestora ganhou ampla repercussão na imprensa americana, em meio às eleições presidenciais nos EUA, com Trump de novo na disputa. Kushner é casado com a filha do ex-presidente, Ivanka Trump, e foi conselheiro sênior da Casa Branca na gestão do sogro. Nascido em 1981, ele diz que não pretende voltar a ocupar cargo público.
Apesar de ser americana, 99% dos recursos captados vêm do exterior, conforme comunicado enviado à Securities and Exchange Commission (a comissão de valores mobiliários dos EUA) em março de 2024. Boa parte vem de contatos que Kushner fez quando estava na Casa Branca, em especial com investidores do Oriente Médio.
Além de fundador, Kushner é o presidente da Affinity, que tem 40 funcionários. Entre as áreas de interesse, o genro de Trump está especialmente focado em inteligência artificial e na infraestrutura necessária para permitir que essa tecnologia avance, além de energia e mudanças nas cadeias de suprimento globais por causa de questões geopolíticas, como o “nearshoring”.
Os EUA são o principal foco da Affinity, mas a América Latina está no radar. O Oriente Médio também é uma das prioridades da gestora, que já investiu em Israel. Na Zamp, o fundo soberano árabe Mubadala é o maior investidor, com quase 60%, porcentual alcançado nos meses finais de 2023, após compras no mercado, em um ruidoso esforço para chegar ao controle da holding, retirar a empresa do Novo Mercado da B3 e ser mais agressivo em fusões e aquisições, movimento que causou a objeção de alguns investidores minoritários.
(Fonte: Estadão - 02.05.2024)
2 de ago. de 2024
Puig (grupo)
O grupo Puig, da Espanha, é dono de marcas de perfume como Paco Rabanne e Carolina Herrera e
no Brasil é sócio da Granado.
Em 2016, a Puig comprou 35% do grupo brasileiro Granado. Na época, a transação foi estimada em R$ 500 milhões, o que avaliou a Granado em R$ 1,43 bilhão e ajudou a empresa a quitar títulos que pagavam cerca de 20% de juros ao ano.
A Puig estreou na bolsa espanhola em 2 de maio de 2024, vendendo suas ações no topo da faixa sugerida e movimentando 3 bilhões de euros. O IPO superou o até então maior do ano, o da empresa suíça Galderma, de produtos dermatológicos. A oferta chegou a US$ 2,6 bilhões em março, com preço saindo também no topo da faixa.
(Fonte: Estadão - 08.05.2024)
1 de ago. de 2024
Sindona
Em 2002, a mãe de Bruno vendeu a herança de um terreno em Osasco. A vocação desse terreno era fazer moradia popular assim como fazem hoje, segundo Bruno. Mas a empresa faliu e não os pagou. Para a família, segundo Bruno "é como se tivéssemos ganhado na loteria e perdido o bilhete".
Em 2008, a família conseguiu recuperar o terreno e decidiu construir ela mesma (pai, mãe e irmã) 32 apartamentos no local com financiamento da Caixa Econômica no comecinho do programa Minha Casa, Minha Vida. Na época, Sindona não era uma empresa, foi criada para resolver apenas o problema da herança. Com o tempo, a empresa foi se profissionalizando. Compraram móveis para o escritório, contrataram funcionários e começaram a estruturar a empresa. Acabou comprando outra construtora no meio da caminho.