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27 de jun. de 2024

Petro-Victory

          A petroleira Petro-Victory, com sede no Texas, foi fundada por Richard Gonzalez, que ocupa a função de CEO da empresa. A Petro-Victory aportou no Brasil em 2016, possui 41 blocos, sendo 40 na bacia Potiguar e um no Maranhão. A empresa possui quatro blocos sob concessão de produção e seis com reservas certificadas.
          Em junho de 2024 a Petro-Victory e a também petrolífera e brasileira Azevedo & Travassos firmaram parceria para estudar e explorar petróleo no campo de Andorinha e no bloco POT-281, ambos localizados na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.
          As duas empresas pretendem unir forças para realizar estudos sísmicos e geológicos avançados, começar a produzir barris de petróleo para avaliar os campos e depois submeter um plano de desenvolvimento de ativos à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
          A parceria é uma negociação conhecida na indústria de petróleo e gás como farm-in e farm-out, ou acordos que envolvem a transferência de participação em concessões ou acordos de exploração e produção de petróleo e gás entre empresas. A Petro-Victory detém direito de exploração concedido pela ANP. Porém, ao final do processo, a Azevedo & Travassos terá a opção de adquirir parcial ou totalmente os campos, seguindo seu plano de crescimento inorgânico para 2024.
          Na parceria com a Azevedo & Travassos, tanto Andorinha como POT-281 possuem reservas certificadas. O próximo passo é começar a perfurar e produzir petróleo. Com a nova parceria, as empresas pretendem ampliar suas reservas combinadas. O campo de Andorinha foi descoberto pela Petrobras e Galp e conta com infraestrutura pronta. POT-281 está em um estágio anterior.

“Desde que a Azevedo & Travassos voltou a buscar oportunidades de investimento na indústria de petróleo e gás, a Petro-Victory se destacou. Não é uma empresa com áreas maduras; em vez disso, seu portfólio é composto por campos exploratórios”, disse Gabriel Freire, presidente da Azevedo & Travassos.
          Com a nova parceria, as empresas pretendem ampliar suas reservas combinadas. O campo de Andorinha foi descoberto pela Petrobras e Galp e conta com infraestrutura pronta. POT-281 está em um estágio anterior.
          Como parte do plano de crescimento da Petro-Victory, a empresa tem se concentrado na exploração de hidrocarbonetos em campos terrestres na Bacia Potiguar e em blocos que estão em fase inicial de produção, em vez de entrar em ativos maduros como fizeram outras petrolíferas juniores. Essas empresas adotaram o modelo de revitalização de áreas que pertenciam à Petrobras.
          “Temos um comitê operacional e as decisões serão tomadas em conjunto. Estamos no Brasil há oito anos e, para atuar nessas áreas, foi fundamental ter um parceiro com experiência na bacia Potiguar”, disse Gonzalez.
          A abordagem das empresas insere-se no processo de consolidação do mercado de petrolíferas independentes. Como o setor de petróleo e gás exige reposição constante de reservas e a nova gestão da Petrobras interrompeu o desinvestimento de ativos, as empresas começaram a estudar fusões, aquisições e parcerias.
(Fonte: jornal Valor - 25.06.2024)

25 de jun. de 2024

GUD Energia

          A empresa de telecomunicações Vivo e a empresa de energia elétrica Auren Energia anunciaram, em dezembro de 2023, que tomaram a decisão de criar a joint-venture denominada GUD Energia, de olho na progressão da abertura do mercado livre de energia.
          Em 19 de junho de 2024, Vivo e Auren Energia anunciaram o início da operação da GUD Energia, uma joint-venture criada para capturar as oportunidades geradas pela abertura do mercado livre de energia.
          O foco da GUD Energia será a comercialização de soluções customizadas em energia renovável em todo o Brasil para simplificar a forma de contratar energia. A empresa chega a oferecer até 30% de desconto na conta de energia.
          “Nossa estratégia inicial é endereçar o segmento de clientes que estão no grupo A de tensão, como comércios, serviços e indústrias, mas vamos nos preparar para, no futuro, atuar no segmento de baixa tensão e residencial em um cenário de abertura total do mercado de eletricidade brasileiro”, afirma Fabio Balladi, diretor-geral da GUD Energia.
          “A GUD Energia nasce grande, fruto da união de duas empresas que são referência em seus mercados. Com esse DNA, temos a ambição de liderar o mercado em nosso segmento de atuação”.
          Segundo estudo feito pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), de janeiro a meados de junho de 2024, mais de 72 mil novos consumidores, entre fábricas, escritórios e estabelecimentos comerciais, passaram a poder integrar o Mercado Livre de Energia.
          Segundo as companhias, a GUD Energia reúne a experiência de duas das maiores marcas em seus segmentos: a Auren, líder em comercialização de energia no Brasil e referência em geração de energia renovável, e a Vivo, uma das líderes do mercado brasileiro de telecomunicações.
(Fonte: Canal Solar - 21.06.2024)

23 de jun. de 2024

Leo Madeiras

          A empresa brasileira  Leo Madeiras, fornecedora de painéis de madeira e produtos de carpintaria, foi fundada em 1943.
          A empresa pertence à família Seibel, uma das mais ricas do Brasil, e é dirigida desde 2013 por Andrea Seibel, que assumiu a liderança deixada pelo tio, Hélio, após uma tentativa de profissionalização da gestão, que não deu certo. “Ele é nosso grande empresário”, disse ela. “Foi ele quem, ao longo de 40 anos, levou a Leo do ramo de fornecimento de madeira para o mercado de carpintaria.”
          Além da Leo Madeiras, family office, e dos investimentos em private equity, a família Seibel divide com a Itaúsa o controle da Dexco, fabricante de painéis de madeira e materiais de construção antes conhecida como Duratex, listada em bolsa. A família detém 20,4% das ações, enquanto a Itaúsa detém 40,8%.
          Com cerca de 20% de participação no mercado de distribuição de madeira no país, chegando a 25% na cidade de São Paulo, a Leo compra material da Dexco e de outros produtores, segundo Seibel. Arauco, Guararapes e Eucatex estão entre seus maiores fornecedores. “É uma negociação intensa, pois se trata de uma semi-commodity”, disse ela.
          A família também foi sócia do grupo francês Adeo, dono da Leroy Merlin, e participou do surgimento da rede home-center no Brasil, em 1997. A família Seibel manteve participação no negócio durante 20 anos, mas vendeu a sua parte. Outra incursão no varejo de materiais para consumidores finais não é considerada, diz Seibel. Leo é uma empresa B2B (business-to-business).
          A experiência com Dexco e Leroy ajudou a executiva a compreender e comparar o funcionamento de empresas públicas e privadas. Para ela, o fato de a Leo ser uma empresa privada é uma vantagem, pois garante maior autonomia. Ainda assim, a empresa investe em governança. Tem um conselho de administração maioritariamente independente e é auditada.
          Além de fornecer madeira para a fabricação de móveis sob medida, a empresa conta com uma fintech para atender carpinteiros e uma escola de formação de carpintaria. Também investe em um modelo de produto diferente.
          A Sra. Seibel explica que a Leo Sob Medida foi criada como resultado de seu descontentamento com a incapacidade dos carpinteiros de economizar dinheiro. Ela diz que há um enorme desperdício de madeira em seu sistema tradicional de trabalho. Assim, a empresa passou a oferecer o serviço de fabricação de móveis, seguindo projetos elaborados por carpinteiros, que montavam o produto na casa do cliente. Os carpinteiros pagam a Leo para fabricar os móveis, sem precisar ter oficina ou equipamento nem contratar mão de obra adicional.
          Por enquanto, a Leo Sob Medida representa apenas uma pequena parte do negócio, mas Seibel acredita que ela será responsável por um terço da receita da empresa no futuro. “Mas não temos pressa”, ela enfatiza. A empresa possui um showroom na capital paulista e outro em Alphaville. Novas localidades serão inauguradas na zona leste de São Paulo e em Santos, no litoral do estado. Uma segunda fase de expansão deverá incluir o Rio de Janeiro.
          Por volta de 2004, a empresa não tinha certeza sobre a continuidade da profissão de carpintaria. “Se morrer, nós também morreríamos, por isso começamos a desenvolver serviços industriais”, disse o executivo.
          Porém, o medo não existe mais. Para Seibel, os móveis sob medida continuam sendo um desejo, e são ainda mais relevantes para os pequenos imóveis, grande parte dos lançamentos imobiliários atuais, pois permitem melhor aproveitamento do espaço.
          A marca conta atualmente com 130 lojas em todos os estados brasileiros. Destes, 30 são próprios e os demais são franquias. A empresa espera abrir mais 16 lojas, sendo 10 próprias.
          Em 2023, o faturamento das lojas próprias foi de R$ 1,5 bilhão e, para toda a rede, considerando também as franquias, de R$ 3,2 bilhões.
(Fonte: jornal Valor - 12.06.2024)

21 de jun. de 2024

Agrodan

          A empresa pernambucana Agrodan é produtora de mangas e tem pomares de Belém do São Francisco, no Vale do São Francisco.
          A Agrodan se tornou um dos maiores exportadores de manga do Brasil e envia 97% da sua produção para a Europa, 
          Segundo Paulo Dantas, CEO da Agrodan, a conquista de uma posição no mercado europeu no início da década de 1990 foi um golpe de sorte. As vendas iniciais ocorreram depois que a Agrodan se conectou com um exportador francês que já exportava inhame para o continente. Com o que na época considerou uma dívida “impagável”, resultante do financiamento para início do plantio, Dantas viu a exportação como uma tábua de salvação, quitando a dívida em dois anos. “Nunca imaginei que exportaria”, disse ele.
          Porém, em 2022, as mudanças globais alertaram a empresa para a necessidade de depender menos das exportações. O aumento dos custos dos insumos, o frete marítimo, as dificuldades na obtenção de contêineres refrigerados e as taxas de câmbio instáveis ​​resultaram em lucro zero para a Agrodan, disse Dantas. “Foi uma combinação perigosa. Hoje acho que devemos produzir para o mercado interno e só exportar se for viável”, acrescentou.
          A empresa passou então a investir 20% da sua receita para conquistar um mercado com 10 vezes o consumo europeu e um vasto potencial de expansão: o Brasil.
          Entre os principais desafios está convencer o consumidor brasileiro a pagar um pouco mais pela fruta. As variedades palmer e tommy, também produzidas pela Agrodan, hoje dominam o mercado nacional. A estratégia da empresa, no entanto, tem sido concentrar-se nas variedades kent e keitt, desenvolvidas por investigadores americanos no final da década de 1930 e início da década de 1940. Conhecidas pelo baixo teor de fibras, essas variedades permitiram ao empresário do Vale do São Francisco comercializá-las como mangas próprias para comer com colher.
          Em São Paulo – primeiro alvo da nova estratégia da empresa – a fruta tem sido apresentada aos consumidores por meio de eventos de degustação em redes varejistas que comercializam produtos Agrodan.
          “Cada pessoa no Brasil consome cerca de 6 quilos de manga por ano. Isso é aproximadamente uma manga por mês. "É necessário incentivar o consumo de manga no Brasil e podemos crescer significativamente aqui”, disse Dantas.
          Considerando números de meados de 2024, a Agrodan produz 30 mil toneladas de manga anuais.
Produz a manga Keitt, própria para comer de colher, e a manga Tommy Atkins
(Fontre: jornal Valor - 20.06.2024)

20 de jun. de 2024

MedLevensohn

          O grupo MedLevensohn foi criado em 2002 como uma distribuidora de produtos para exames de glicosen e se tornou uma tradicional distribuidora de insumos médicos.
          Avançou para áreas como hipertensão, mas foi na pandemia que deu um salto. “Na época, vendíamos 10 milhões de testes por mês”, diz José Marcos Szuster, CEO da MedLevensohn. “Foi quando ficamos fortalecidos para crescer e buscar novas oportunidades.
          O grupo tem unidades de negócios em segmentos como hospitalar, farmacêutico e testes rápidos.
          Em meados de junho de 2024, a MedLevensohn comprou o controle da fabricante de produtos hospitalares Seroplast, por R$ 15 milhões. Também está investindo cerca de R$ 120 milhões em uma fábrica e um centro de distribuição em Serra (ES), cuja previsão de operação plena é 2026. Esse é um dos maiores desafios da empresa: erguer a unidade industrial, numa área de 60 mil m², em Serra, partir de 30 de junho de 2024.
          Com faturamento de R$ 320 milhões em 2023, a expectativa é atingir R$ 410 milhões. Hoje é um grupo com sete empresas, com um quadro de 560 funcionários, considerando números de meados de 2024.
(Fonte: Estadão - 18.06.2024)

19 de jun. de 2024

Berluti

          Berluti é a empresa de sapatos mais antiga do mundo. Foi fundada em Paris em 1895 por Alessandro Berluti.
          Seus calçados, feitos à mão sob medida, são vendidos principalmente para homens. A loja original do estabelecimento fica situada na Rue Marbeuf, em Paris.

18 de jun. de 2024

A5X

          A bolsa de derivativos denominada A5X foi fundada por executivos e ex-executivos do mercado financeiro. O negócio conta com um investimento inicial de R$ 200 milhões. A nova bolsa vai concorrer em um dos segmentos de negócios mais relevantes da B3, que tem a hegemonia do mercado.
          Na linha de frente do projeto, estão Carlos Ferreira Filho e Karel Luketic (ex-executivos e ex-sócios da XP), Nilson Monteiro (CEO e fundador da corretora Ideal, atualmente controlada pelo Itaú) e Julian Chediak (sócio do escritório Chediak Advogados). Esse é o quarteto de fundadores na nova bolsa.
(Fonte: jornal Valor - 18.06.2024)

17 de jun. de 2024

JCB

          A companhia inglesa JCB é a terceira no ranking mundial de fabricantes de máquinas da linha amarela (utilizadas em setores como construção civil e em serviços como de terraplenagem). A
companhia está no Brasil desde 2001.
          De controle familiar e fundada em 1946, a JCB fabrica 300 modelos de máquinas em suas 24 unidades industriais espalhadas em quatro países – 15 na Inglaterra, sete na Índia, onde tem 70% de participação de marcado, uma nos EUA e uma no Brasil. No Brasil, a JCB concorre com as americanas Caterpillar e John Deere, a chinesa XCMG, a japonesa Komatsu e a italiana Case New Holland.
          Com atuação na América Latina, em junho de 2024 vem a lume que a subsidiária brasileira vai investir R$ 500 milhões em cinco anos na região para dobrar de tamanho. “É um dos maiores investimentos que estamos fazendo em nossas operações na região; acabamos de investir R$ 120 milhões de um programa de 2021”, diz Adriano Merigli, presidente da JCB na América Latina, no cargo desde fevereiro de 2023. Ele trouxe para a empresa a experiência de 29 anos de carreira na sueca Volvo, passando pelos negócios de caminhões, máquinas e financeiro.
          O objetivo é elevar a produção de 5 mil para 10 mil máquinas no período, informa o executivo. Em 2023, o mercado brasileiro para linha amarela foi de 31 mil unidades, e a previsão é crescer 5% agora em 2024. A vendas da JCB no Brasil representam 70% do total da região, e essa participação deverá ser mantida. “O México está bem, vemos perspectivas de melhoria na Argentina e em outros países, como Chile e Colômbia”, diz Merigli. O plano prevê que a maior parte do dinheiro, R$ 360 milhões, será usada na expansão de suas operações. Desse valor, R$ 150 milhões serão aplicados na modernizada da fábrica localizada em Sorocaba (SP).
          A fábrica de Sorocaba, onde são fabricados componentes e peças e são montadas as máquinas, foi erguida em 2012.
          O carro-chefe da empresa no Brasil é a retroescavadeira, máquina desenvolvida pela JCB em 1953. A empresa lançou também o manipulador telescópico. Merigli explica que o cliente da JCB, por exemplo, de Mato Grosso, recebe o equipamento pronto para operar. A empresa atua com 30 tipos de máquinas, dos quais seis modelos ainda são importados devido à falta de escala local para fabricação. São importados de unidades da Inglaterra, Índia e EUA.
          Segundo o executivo, a fabricante é líder de vendas de retroescavadeiras, cuja família de produtos responde por um terço do mercado nacional. “O foco do nosso investimento é na linha de máquinas pesadas (pás carregadeiras e escavadeiras), segmentos onde temos participação de 5% cada um.” Os grandes mercados de atuação da empresa são a construção pesada (40%), o agronegócio (25%) e empresas de locação de equipamentos (20%), além de vendas para os segmentos florestal e industrial e para o governo (em licitações de prefeituras, Estados e ministérios).
          O investimento será bancado com capital da própria JCB. A companhia está testando máquinas de pequeno porte elétricas no Brasil. Na Europa, já existem mais de mil máquinas em operação, em linha com o conceito de descarbonização mundial, partindo para a eletrificação de equipamentos menores. Para os equipamentos de maior porte, a JCB decidiu optar pelo motor a combustão interna a hidrogênio. Já há 78 modelos de máquinas em validação na Inglaterra com esse tipo de combustível.
          Com fábrica em Sorocaba, a JCB tem 70 filiais no país, considerando números de meados de 2024.
(Fonte: Estadão - 17.06.2024)

16 de jun. de 2024

Gatos de Rua Café

          Igor Ribeiro Vasconcelos começou seu negócio vendendo empadas e café com a família em uma pequena barraca nas ruas de Goiânia. A guinada aconteceu quando ele decidiu usar o dinheiro de um empréstimo para montar um quiosque. Filho de uma entusiasta na cozinha, Vasconcelos se formou em 
gastronomia.
          Compartilhando da mesma paixão, a sua irmã Luana Ribeiro Costa fez um curso de barista em São Paulo. Quando voltou para Goiânia, em outubro de 2018, propôs o empreendimento. A família topou e, sem dinheiro para uma operação em loja, começou do jeito que podia. Eles investiram R$ 1 mil para comprar os materiais necessários para montar a barraca e complementaram com o que já tinham em casa. “Manter a cafeteria, equipamentos, era muito caro para nós. Esse período serviu para avaliar o negócio, planejar o atendimento”, diz Vasconcelos.
          Eles tiveram de encerrar a atuação presencial na pandemia de coronavírus, em março de 2020. 
Continuaram vendendo os produtos por delivery.
          Em outubro de 2021, Vasconcelos conseguiu condições especiais para um empréstimo de R$ 12 mil com um programa do governo estadual que visava incentivar a permanência e a criação de negócios após a pandemia. Com mais cerca de R$ 5 mil de capital próprio acumulado durante as vendas na rua, alugou um quiosque. “Nesse novo lugar, começamos a implementar a identidade visual, que já estava pronta. Levamos o nosso público da barraquinha para o novo Gatos de Rua Café, que passou a lidar 
com cafés especiais”, conta.
          Em julho de 2024, uma segunda unidade e a fábrica da marca devem ser inauguradas. Os sócios são Vasconcelos e a irmã; a mãe ajuda com algumas necessidades da cozinha e cedeu a receita exclusiva da sua empada para a empresa. ‘PIT DOG’. O Gatos de Rua Café se denomina um fast food de café em “pit dog”. “Pit dog” é como são chamados popularmente os quiosques de rua em Goiânia. 
“Usamos o nome para valorizar o nosso Estado”, explica Vasconcelos.
          Os sócios caracterizam o modelo como um fast food pela agilidade nos atendimentos. O goiano garante que as bebidas são servidas em menos de dois minutos. Com os alimentos, três mesas são servidas em cerca de cinco minutos. O negócio tem um manual próprio de atendimento, e os funcionários são treinados para servir com rapidez. “Tem uma quantidade certa de pessoas, gestos corporais, a maneira como pega as coisas, a distribuição dos materiais para a facilidade de acesso”, diz. As regras, diz, foram construídas com base na observação de redes de fast food, como McDonald’s, Subway e Starbucks: “Além disso, estar na rua com um quiosque torna o acesso ainda mais rápido, 
porque os clientes não precisam entrar no local”.
          Com receitas exclusivas feitas pela irmã, o negócio leva métodos de mixologia da Coreia do Sul, da Itália e dos EUA para a rua. O cardápio de bebidas oferece mais de 60 opções de sabores, cerca de 30 quentes e 30 geladas, feitas à base de café e/ou leite. “Para cada versão quente, tem a gelada”, diz Vasconcelos.
          Hoje, o Gatos de Rua Café funciona como um fast food de cafés especiais, que oferece 60 combinações de sabores diferentes e prevê faturar R$ 507 mil até o fim de 2024. O negócio faturou R$ 240 mil até o fim de 2023.
(Fonte: Estadão - 16.06.2024)