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16 de out. de 2020

Interchange

          No início de 1997, a Interchange era dona de um faturamento de 30 milhões de dólares e de quase 50% do mercado brasileiro de comércio e transações eletrônicas.
          A Interchange tinha muitos clientes e pouca tecnologia. A americana EDS tinha tecnologia e poucos clientes no Brasil. As duas passaram então a trabalhar juntas.
          Quem conduziu o negócio nos Estados Unidos foi Eric Harte, vice-presidente da EDS mundial. Ele fez três viagens ao Brasil para tratar do assunto. Com isso Harte conseguiu um carteira de quase 11.000 clientes da Interchange.
          Pelo acordo, a EDS entrou com seu domínio tecnológico e passou a deter 25% do capital da Interchange. Os 75% restantes estavam divididos em partes iguais entre Citibank, Unibanco e banco Real.
(Fonte: revista Exame - 29.01.1997)

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