Em 2019, a empresa tinha pouco menos de 170 lojas. Fechou 60 desde o início da pandemia, e também demitiu cerca de 600 pessoas no período. A varejista chegou a faturar anualmente R$ 400 milhões alguns anos antes, e em 2020 a receita somou aproximadamente R$ 150 milhões. A receita de lojas com mais de um ano de operação caiu cerca de 30% em 2020, e começou 2021 com queda entre 25% e 30%.
Em 21 de maio de 2021 a TNG pede recuperação judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo. O pedido de recuperação judicial da rede do empresário Tito Bessa Jr foi encaminhado após tentativas de renegociação de dívidas de cerca de R$ 200 milhões com bancos e shoppings, que acabaram não avançando.
A crise afetou diretamente os negócios da TNG, que além de fechar lojas, cortou despesas e demitiu empregados para reverter perdas, mas a forte queda na receita e a pressão maior das dívidas impediu melhora dos números.
"Do total de 400 dias [desde o início do fechamento das lojas com a pandemia] trabalhamos 200 dias. Como você trabalha assim? Impossível. Sabemos que precisamos de um, dois anos de fôlego, esse é o tempo que preciso. Seis meses só não deu para nos recuperarmos. É uma reconstrução, um recomeço. A recuperação judicial não dá certo quando você pede na hora errada, não é o nosso caso. Estamos pedindo com condições de sairmos dessa situação, buscando um tempo maior para renegociarmos as dívidas e focarmos no negócio só", disse Bessa Jr.
O setor de moda foi um dos mais afetados pela crise após 2020, por conta da interrupção na operação e lentidão no retorno do fluxo de clientes às lojas. As grandes cadeias têm relatado um reaquecimento mais acelerado em 2021 — especialmente redes de capital aberto e com centenas de lojas, como Renner e Marisa.
A consultoria que já estava trabalhando desde meados de 2020 com a TNG, e continua no processo de reestruturação, é a Siegen, e a Moraes Jr é o escritório de advocacia da empresa.
(22/05/2021)
A crise afetou diretamente os negócios da TNG, que além de fechar lojas, cortou despesas e demitiu empregados para reverter perdas, mas a forte queda na receita e a pressão maior das dívidas impediu melhora dos números.
"Do total de 400 dias [desde o início do fechamento das lojas com a pandemia] trabalhamos 200 dias. Como você trabalha assim? Impossível. Sabemos que precisamos de um, dois anos de fôlego, esse é o tempo que preciso. Seis meses só não deu para nos recuperarmos. É uma reconstrução, um recomeço. A recuperação judicial não dá certo quando você pede na hora errada, não é o nosso caso. Estamos pedindo com condições de sairmos dessa situação, buscando um tempo maior para renegociarmos as dívidas e focarmos no negócio só", disse Bessa Jr.
O setor de moda foi um dos mais afetados pela crise após 2020, por conta da interrupção na operação e lentidão no retorno do fluxo de clientes às lojas. As grandes cadeias têm relatado um reaquecimento mais acelerado em 2021 — especialmente redes de capital aberto e com centenas de lojas, como Renner e Marisa.
A consultoria que já estava trabalhando desde meados de 2020 com a TNG, e continua no processo de reestruturação, é a Siegen, e a Moraes Jr é o escritório de advocacia da empresa.
(22/05/2021)
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