A marca de relógios Saint Germain foi lançada em 2020, pelo casal catarinense, o engenheiro civil Junior Kirchner e a designer de interiores Uana Amorim
O casal percebeu uma brecha no mercado brasileiro de relógios quando procurou um aparelho simples e acessível para uso próprio e teve dificuldades para encontrar. Com o sonho de lançar um e-commerce, Kirchner e Uana Amorim resolveram, então, lançar uma nova marca de relógios: a Saint Germain, em 2020. A loja virtual da Saint Germain foi lançada em meados de 2020. De acordo com Kirchner, a ideia surgiu após o casal visitar uma feira na China. “Nos apaixonamos pelo design de relógios de um fornecedor e resolvemos criar a nossa própria marca”, conta. A empresa não divulga o valor do investimento inicial. Mas diz que a marca, no primeiro ano de lançamento, chegou a R$ 880 mil de faturamento.
Quando começaram, Kirchner e Uana relatam que tiveram dificuldade com o fluxo de caixa da empresa. “Como trabalhamos com importações, precisávamos de caixa para pagar o estoque adiantado, e demoramos mais para crescer”, lembra o empresário. Hoje, o fundador da Saint Germain diz que o maior desafio é o gerenciamento de equipe para que a meta de faturamento seja atingida.
A marca conta atualmente com 25 funcionários diretos. Os relógios são importados da China. A empresa define o desenho do produtos e o fabricante envia conforme o especificado. “Às vezes, viajamos para feiras internacionais, visitamos fábricas na China para pegarmos o design dos produtos de que gostamos, ver o que mais está saindo mundo afora.”
Os relógios, com preço médio de R$ 250 (base em maio de 2024) são vendidos pelo site da marca, além de dez marketplaces e um ponto físico, localizado no shopping Pátio Paulista, em São Paulo, que segundo Kirchner é onde estão 40% dos clientes da marca. Para ele, o sucesso da marca se deve ao “foco no nicho”: todos os produtos têm o design minimalista e o preço acessível. Além disso, desde o começo a marca investiu em marketing de influência, com diversos influenciadores.
Três anos depois, em 2023, a empresa atingiu o faturamento de R$ 26 milhões. Para 2024, a empresa prevê faturar R$ 35 milhões, chegando a R$ 50 milhões em 2026.
(Fonte: Estadão - 20.05.2024)
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