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28 de mai. de 2024

Aura Minerais

          A Aura Minerals é uma empresa de mineração de ouro e cobre que opera no Brasil, México e Honduras.
          A Aura é uma empresa focada na mineração em termos completos – pensando de forma holística sobre como seus negócios impactam e beneficiam cada um de nossos stakeholders: nossa companhia, nossos acionistas, nossos funcionários e os países e comunidades que atendemos. O que a empresa chama de Mineração 360°. A Aura é focada no desenvolvimento e operação de projetos de ouro e metais básicos nas Américas. Os cinco ativos operacionais da empresa incluem a mina de ouro Minosa em Honduras; as minas de ouro Almas, Apoena e Borborema no Brasil; e a mina de cobre, ouro e prata Aranzazu no México. Além disso, a empresa possui Era Dorada, um projeto de ouro na Guatemala; Tolda Fria, um projeto de ouro na Colômbia; e três projetos no Brasil: Matupá, que está em desenvolvimento; São Francisco, que está em cuidado e manutenção; e o projeto de cobre Carajás na região de Carajás, na fase de exploração.
          No início de abril de 2024, a empresa anunciou um aumento de cerca de um terço das suas reservas provadas, em meio ao aumento dos investimentos em exploração. De acordo com o seu formulário de informação anual (AIF), a Aura tinha um total de 3,56 milhões de onças equivalentes de ouro (GEO), 32% a mais que os 2,7 milhões reportados no ano passado.
          Na semana de 20 a 24 de maio de 2024, a empresa deu um passo importante em sua estratégia de expansão de seus depósitos. Ao adquirir os direitos de exploração de duas novas minas, a companhia agrega potencialmente quase 1 milhão de onças aos seus recursos e reservas minerais no projeto Matupá, localizado no estado do Mato Grosso, segundo estimativas de mercado.
          Terceiro projeto do atual portfólio de crescimento da Aura, Matupá deverá iniciar a construção no terceiro trimestre de 2024, com investimentos estimados de US$ 107 milhões e produção anual de 54.700 onças nos primeiros quatro anos de operação.
          Além das reservas provadas em Matupá, a empresa poderá agregar duas novas minas caso estudos confirmem a viabilidade dos projetos Pezão e Pé Quente. A opção de compra dessas duas minas foi garantida na semana passada. Inicialmente, a empresa pagou US$ 500 mil para estudar o potencial dos projetos e pagará outros US$ 9,5 milhões para concluir a aquisição, caso decida avançar.
          Combinados, os dois novos projetos poderão agregar 627 mil onças ao projeto Matupá, considerando estimativas baseadas em relatórios da Agência Nacional de Mineração (ANM) sobre perfurações anteriores. Os trabalhos anteriores de prospecção incluíram a perfuração de 12 mil metros em Pé Quente e 9 mil metros em Pezão. Além desses projetos, a jazida de Serrinhas, na mesma região, deverá atingir potencial igual ou superior a X1, que possui 309 mil onças em reservas provadas. Os relatórios sobre Serrinhas deverão ser concluídos até o final de 2024.
          A Aura planeja investir cerca de US$ 1,6 milhão em 12 meses na perfuração de 13 mil metros para confirmar o potencial de Pé Quente e Pezão. Segundo o presidente Rodrigo Barbosa, embora os projetos sejam considerados pequenos, eles estão localizados em uma área de alta produção de ouro. Segundo o órgão regulador do estado de Mato Grosso, entre as décadas de 1980 e 1990, cerca de 5 milhões de onças foram produzidas na região por pequenas mineradoras.
          Com 200 milhões de dólares em dinheiro no final do primeiro trimestre de 2024, o suficiente para apoiar os seus planos de expansão, a Aura se beneficiou da recuperação do ouro e do cobre. O preço realizado do ouro atingiu US$ 2.340, ante US$ 2.070 por onça no início do ano. No cobre, o aumento foi ainda maior, para US$ 4,070 por libra, ante US$ 3,086 por libra. Além dos preços mais elevados, a entrada em operação do empreendimento Almas, localizado no Tocantins, impulsionou a produção da empresa no trimestre (2024) – na comparação anual, o aumento foi de 28%, para 68,2 mil GEO.
          O aumento da produção, aliado à redução de custos dada a estabilização das operações em Honduras, levou a um resultado operacional (EBITDA) de US$ 53 milhões no 1º trimestre de 2024.
          Em 2 de junho de 2025, a Aura Minerals Inc. comunicou aos seus acionistas e mercado em geral que a Aura, a AngloGold Ashanti plc e uma subsidiária integral da Aura celebraram um Contrato de Compra e Venda de Ações, por meio do qual a subsidiária integral da Aura adquirirá da AngloGold todas as ações emitidas e em circulação da Mineração Serra Grande S.A. (“MSG”), proprietária da mina de ouro Mineração Serra Grande, localizada em Crixás, no estado de Goiás. Pela aquisição da MSG, a Aura pagará à AngloGold: (i) o valor de US$ 76 milhões em caixa, na data de fechamento, sujeita a ajustes de capital de giro a ser apurado na referida data; e (ii) pagamentos de contraprestação diferida equivalentes a uma participação de 3% sobre os retornos líquidos de fundição (net smelter returns) relativos à produção futura da MSG que corresponder aos Recursos Minerais atualmente identificados da MSG (incluindo a Reserva Mineral), a serem pagos trimestralmente.
          A Aura Minerals informa, em 9 de junho de 2025, que o Projeto Era Dorado, localizado na Guatemala e adquirido após comprar os ativos da Bluestone Resources, tem recursos minerais indicados de 1,9 milhão de onças de ouro.
(Fonte: Estadão - 27.05.2024 / Fato Relevante - 02.06.2025 / Valor - 10.06.2025 - partes)

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