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28 de nov. de 2023

Wella

          A empresa de cosméticos Wella foi criada em 1880 pelo cabeleireiro alemão Franz Ströher. É dona das marcas Sebastian, Nioxin, OPI (esmaltes), weDo/, Koleston, Soft Color e Blondor. A Sebastian, focada em tratamentos profissionais, é considerada uma das principais apostas do grupo no mercado nacional.          
          No Brasil, a Wella atua na área de coloração e tratamento capilar desde a década de 1950.
          Em julho de 2015 a Coty adquire a divisão de produtos de beleza da P&G (Procter & Gamble) por US$ 12,5 bilhões. Entre as marcas adquiridas estão os corantes para cabelo Wella, Koleston e Soft Color.
          “O que estamos vendo são mudanças de estilo acontecendo rapidamente. As pessoas querem ficar loiras, depois morenas e tingir de rosa. O cinza natural é uma cor de cabelo que vimos mais durante a pandemia. Agora, as pessoas estão voltando aos tratamentos capilares. Eles também vão ao salão para deixar seus cabelos grisalhos mais naturais”, disse Annie Young-Scrivner, CEO global da Wella Company desde dezembro de 2020, quando a Coty vendeu 60% da Wella para a empresa de investimentos Kohlberg Kravis and Roberts (KKR) por US$ 2,5 bilhões. .
          Ao longo de 2021, a KKR comprou mais ações, deixando a Coty com uma participação de 25,9%, avaliando a Wella em US$ 100 bilhões. Em julho deste ano, a Coty anunciou que vendeu outros 3,6% para a IGF Wealth Management por US$ 150 milhões. A KKR agora detém 74% da Wella e a Coty pouco mais de 22%.
          A Sra. Young-Scrivner comanda uma empresa que abrange 127 países; O Brasil está entre seus dez principais mercados. A Wella comercializa oito marcas no mercado nacional, entre elas a Wella Professionals, líder no mercado brasileiro de tinturas utilizadas em salões de beleza há oito anos.
          No mercado de tratamentos capilares, a Wella ultrapassou a gigante francesa L’Oréal, que perdeu o primeiro lugar, e a holandesa Keune, segundo dados (de 2023) da consultoria Factor Kline. No entanto, quando se consideram os produtos capilares vendidos em supermercados e farmácias, a Wella tem uma participação muito menor e concorre com pesos pesados como Unilever, L’Oréal – novamente, e Procter & Gamble.
          Para consolidar sua presença no mercado brasileiro, a Wella aposta em parcerias com cabeleireiros – visando alcançar mais de 300 mil parcerias com treinamentos presenciais e online – e eventos como o Wella Win. Em setembro de 2023, lançou um segundo estúdio para profissionais em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, semelhante à primeira unidade localizada na Avenida Paulista, em São Paulo.
          “Nosso maior mercado hoje é a Europa, mas a maior oportunidade de crescimento está nas Américas. No Brasil, somos número um em participação de mercado, com cerca de 22%. No entanto, ainda temos 78% para conquistar”, disse o CEO global, fazendo uma média dos mercados de tintura e tratamento profissional. A Sra. Young-Scrivner é chinesa e mora nos Estados Unidos desde a infância. Antes de liderar a Wella, ela liderou negócios na PepsiCo e na Starbucks.
          A Wella possui uma única fábrica instalada no Brasil, no estado de Goiás, e busca fabricantes parceiros para produzir localmente parte do portfólio importado. Como parte dos planos para 2024, especificamente em fevereiro, a empresa prevê iniciar a operação do seu primeiro centro de distribuição no país, localizado em Extrema, no estado de Minas Gerais.
(Fonte: Valor - 09.07.2015 / 29.09.2023 - partes)

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