Fabricante principalmente de linguiças, embutidos e cortes suínos temperados, a Prieto comercializa seus produtos em grandes redes varejistas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
No dia 13 de fevereiro de 2023, com dívida de R$ 150 milhões, entrou com o pedido de recuperação judicial.
A empresa explica que o aumento das taxas de juros e dos preços dos insumos afetou suas operações nos últimos tempos. A crise econômica, que diminuiu o poder de compra da população, deixou pouco espaço para repasses dessa elevação de custos ao produto final, diz a companhia, que teria ficado “estrangulada”.
“As dificuldades financeiras começaram na pandemia [de covid-19], se arrastaram e foram crescendo até o presente momento. Identificamos um grande endividamento, que, com a alta dos juros, ficou impossível de ser pago”, disse Douglas Duek, CEO da consultoria financeira Quist, que coordena o processo de recuperação na justiça junto com o escritório Nicola & Sacarosa Advogados. “Os bancos não aceitariam um alongamento da dívida sem juros ou uma grande carência total e inicial, que é o que a empresa precisa”.
Segundo a Quist e o escritório, a Prieto “já está em conversas avançadas” com investidores para buscar uma solução rápida para a reestruturação de seus débitos. Duek afirma que, neste primeiro momento, para tentar se reequilibrar, a Prieto pretende fazer um alongamento de suas dívidas e também acertar com os potenciais investidores algum tipo de capitalização. Os principais credores da empresa são Banco do Brasil, Banco Votorantim, Bradesco, BMG, Daycoval, Sicoob e Banco ABC Brasil.
A Prieto chegou a ter 450 funcionários antes de suas dificuldades financeiras. No momento da solicitação de Recuperação Judicial, são 380. Em 2022 seu faturamento foi de R$ 250 milhões.
(Fonte: suinoculturaindustrial - 13.03.2023)
No dia 13 de fevereiro de 2023, com dívida de R$ 150 milhões, entrou com o pedido de recuperação judicial.
A empresa explica que o aumento das taxas de juros e dos preços dos insumos afetou suas operações nos últimos tempos. A crise econômica, que diminuiu o poder de compra da população, deixou pouco espaço para repasses dessa elevação de custos ao produto final, diz a companhia, que teria ficado “estrangulada”.
“As dificuldades financeiras começaram na pandemia [de covid-19], se arrastaram e foram crescendo até o presente momento. Identificamos um grande endividamento, que, com a alta dos juros, ficou impossível de ser pago”, disse Douglas Duek, CEO da consultoria financeira Quist, que coordena o processo de recuperação na justiça junto com o escritório Nicola & Sacarosa Advogados. “Os bancos não aceitariam um alongamento da dívida sem juros ou uma grande carência total e inicial, que é o que a empresa precisa”.
Segundo a Quist e o escritório, a Prieto “já está em conversas avançadas” com investidores para buscar uma solução rápida para a reestruturação de seus débitos. Duek afirma que, neste primeiro momento, para tentar se reequilibrar, a Prieto pretende fazer um alongamento de suas dívidas e também acertar com os potenciais investidores algum tipo de capitalização. Os principais credores da empresa são Banco do Brasil, Banco Votorantim, Bradesco, BMG, Daycoval, Sicoob e Banco ABC Brasil.
A Prieto chegou a ter 450 funcionários antes de suas dificuldades financeiras. No momento da solicitação de Recuperação Judicial, são 380. Em 2022 seu faturamento foi de R$ 250 milhões.
(Fonte: suinoculturaindustrial - 13.03.2023)
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