A família de Antônio Gonçalves, português da Ilha da Madeira, comprou a Vera Cruz dos fundadores, nos anos 1940. Ele faleceu aos 93 anos, em abril de 2024. Mas seus irmãos e descendentes, além de executivos que não são da família, como Antônio Bruno, gerente da empresa, tomam conta do negócio, que além da padaria inclui uma área de restaurante com mesas para 60 pessoas. No segundo andar do prédio fica a produção e no terceiro, o estoque.
O ambiente na Vera Cruz é todo moderno, e só faz referência ao século passado num grande painel, no interior da área de vendas, ao lado do balcão. Segundo Bruno, uma vez, há 18 anos (em 2006), veio um menino do bairro à padaria. “Ele se apresentou assim: ‘Dizem que eu sou pichador, mas na verdade sou artista’”, afirma o gerente. O menino se ofereceu para pintar o painel, com cenas da São Paulo dos anos 1920, e o gerente topou. Hoje, o painel, pintado pelo então iniciante Eduardo Kobra, é o ponto alto da decoração..
A panificadora,, tem um enorme balcão onde podem se sentar 60 pessoas uma ao lado da outra. Ali, são servidas até 1,6 mil fatias de pizza por dia, principalmente às sextas-feiras. Um dos segredos da resiliência das padarias está na paixão que as famílias padeiras têm pelo negócio, de acordo com Antônio Bruno. A Vera Cruz é tocada pela família– embora já não seja a família fundadora.
(Fonte: Estadão - 10.06.2024)
A panificadora,, tem um enorme balcão onde podem se sentar 60 pessoas uma ao lado da outra. Ali, são servidas até 1,6 mil fatias de pizza por dia, principalmente às sextas-feiras. Um dos segredos da resiliência das padarias está na paixão que as famílias padeiras têm pelo negócio, de acordo com Antônio Bruno. A Vera Cruz é tocada pela família– embora já não seja a família fundadora.
(Fonte: Estadão - 10.06.2024)
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