A empresa fabricante de produtos de limpeza Mundo Marcas foi fundada em 2011, em Santa Bárbara d'Oeste, interior de São Paulo, por Marcelo Lopes, nascido em 1970.
A empresa tem em seu portfólio as marcas Ares, PraPiso Casa e Washing, de amaciantes,
detergentes para louças, sabão em pó e sabão líquido.
Essas marcas fizeram a Mundo Marcas se destacar no mercado de limpeza doméstica,
especialmente entre os públicos das classes C e D.
“No nosso segmento, chamamos os produtos de primeiro preço e focamos nossa estratégia nisso, oferecendo produtos de qualidade a preços justos”, diz o fundador. Uma pesquisa rápida na internet indica uma embalagem de sabão em pó Ares de 1 kg por R$ 5,62, enquanto o OMO sai por R$ 9,89 em
valores de meados de 2024.
A Mundo Marcas diz que tem uma relação de fidelização com atacadistas e distribuidores, o que fortalece sua presença no mercado. Lopes trabalha com supermercados menores, mas também está em redes grandes, como Assaí e Atacadão. Ele prefere vender em São Paulo, aproveitando a estabilidade do mercado, especialmente durante crises econômicas. “Qualquer lançamento demanda estratégia, e colocávamos demonstradoras nas lojas para garantir a aceitação dos novos produtos”, diz Lopes, que antes era professor de marketing. Seguindo essa estratégia, a empresa lançou com sucesso produtos
como amaciante concentrado e sabão líquido.
Recentemente, a entrada na sociedade de José Carlos do Nascimento e seu filho José Carlos do Nascimento Júnior, fundadores da Palmito Cristalina, marcou um novo capítulo para a empresa. Com
essa parceria, a Mundo Marcas planeja ganhar mercado e iniciar um programa de exportação.
Ao longo dos anos, a empresa tem registrado crescimento expressivo. Em 2022, alcançou faturamento de R$ 62 milhões, número que saltou para R$ 75 milhões em 2023. Com uma participação de 6% do mercado de sabão lavaroupas em São Paulo, a Mundo Marcas projeta expandir suas operações para Goiás, Minas Gerais e, internacionalmente, para o Paraguai.
(Fonte: Estadão - 31.07.2024)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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31 de jul. de 2024
Mundo Marcas
30 de jul. de 2024
Hard Rock Cafe
A primeira loja do Hard Rock Cafe foi inaugurada em Londres, no ano de 1971, pelos jovens americanos Isaac Tigrett e Peter Morton que decidiram reunir rock’n roll e gastronomia típica dos Estados Unidos, especialmente os hambúrgueres.
Em 2007, a marca foi comprada pela Tribo Seminole da Flórida.
Em 2024, nem grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro ou as capitais brasileiras: o Hard Rock Cafe escolheu a cidade de Itapema, no Litoral Norte Catarinense, para a sua nova unidade. O sétimo restaurante da franquia confirmado no Brasil ficará no Píer Oporto.
As empresas investidoras que viabilizaram a construção do Píer, MayBelly Incorporadora, R7 Participações, Pantanal Negócios Imobiliários uniram-se ao empresário do entretenimento paulista Marcelo Tobias e garantiram a ida do Hard Rock Cafe para Itapema. Segundo o grupo, a unidade terá 1.200 m² e ficará em um dos pontos mais deslumbrantes do Píer, com vista 360º para o mar, proporcionando uma experiência única para os clientes apaixonados pela marca. Afinal, em todo o mundo, será o único Hard Rock Cafe dentro da água.
A previsão é de que o restaurante seja inaugurado junto ao Píer, que está sendo construído em ritmo avançado. A obra começou em dezembro de 2023 após empresas assumirem a responsabilidade financeira e executiva, custeando a realização do projeto. Em 22 de maio, foi finalizada a cravação das estacas pranchas, uma das etapas mais complexas da obra do Píer Oporto. A partir de então, a construção passou para a fase de fundações.
No Brasil, apenas sete lugares foram escolhidos para receber o restaurante. Em território catarinense, além do anúncio em Itapema, a marca está também na capital Florianópolis. Com a chegada de uma nova unidade, Santa Catarina se iguala ao Rio Grande do Sul, os únicos estados brasileiros com mais de uma loja do Hard Rock Cafe.
Em 2007, a marca foi comprada pela Tribo Seminole da Flórida.
Em 2024, nem grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro ou as capitais brasileiras: o Hard Rock Cafe escolheu a cidade de Itapema, no Litoral Norte Catarinense, para a sua nova unidade. O sétimo restaurante da franquia confirmado no Brasil ficará no Píer Oporto.
As empresas investidoras que viabilizaram a construção do Píer, MayBelly Incorporadora, R7 Participações, Pantanal Negócios Imobiliários uniram-se ao empresário do entretenimento paulista Marcelo Tobias e garantiram a ida do Hard Rock Cafe para Itapema. Segundo o grupo, a unidade terá 1.200 m² e ficará em um dos pontos mais deslumbrantes do Píer, com vista 360º para o mar, proporcionando uma experiência única para os clientes apaixonados pela marca. Afinal, em todo o mundo, será o único Hard Rock Cafe dentro da água.
A previsão é de que o restaurante seja inaugurado junto ao Píer, que está sendo construído em ritmo avançado. A obra começou em dezembro de 2023 após empresas assumirem a responsabilidade financeira e executiva, custeando a realização do projeto. Em 22 de maio, foi finalizada a cravação das estacas pranchas, uma das etapas mais complexas da obra do Píer Oporto. A partir de então, a construção passou para a fase de fundações.
No Brasil, apenas sete lugares foram escolhidos para receber o restaurante. Em território catarinense, além do anúncio em Itapema, a marca está também na capital Florianópolis. Com a chegada de uma nova unidade, Santa Catarina se iguala ao Rio Grande do Sul, os únicos estados brasileiros com mais de uma loja do Hard Rock Cafe.
Atualmente (meados de 2024), a Hard Rock International, um dos restaurantes mais conhecidos do planeta, está em 75 países, incluindo mais de 180 cafés, 27 hotéis e 11 cassinos, consolidando-se como uma das empresas mais reconhecidas globalmente.
(Fonte: nd+ - 29.07.2024)
29 de jul. de 2024
CashMe
A startup CashMe foi criada em 2018 para ser o veículo de financiamentos imobiliários da Cyrela. Com o passar dos anos, a fintech diversificou o seu portfólio, agregando novas modalidades de operações financeiras – como consórcio, crédito consignado e crédito com garantia de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – que estão muito além do setor imobiliário, onde se concentra o conhecimento do grupo.
O número de funcionários passou de 100 para 400 em 2021. Mas o retorno não veio. O prejuízo líquido chegou a R$ 49 milhões. “Havia pressão para crescer, vista a expansão explosiva do valuation de outras startups na época”, diz o presidente da CashMe, Juliano Bello.
Na ânsia de crescimento, a CashMe virou uma empresa que consumia capital de modo elevado para ofertar produtos com os quais batia de frente com bancos de grande porte, sem a mesma competitividade ou retorno.
O número de funcionários passou de 100 para 400 em 2021. Mas o retorno não veio. O prejuízo líquido chegou a R$ 49 milhões. “Havia pressão para crescer, vista a expansão explosiva do valuation de outras startups na época”, diz o presidente da CashMe, Juliano Bello.
Na ânsia de crescimento, a CashMe virou uma empresa que consumia capital de modo elevado para ofertar produtos com os quais batia de frente com bancos de grande porte, sem a mesma competitividade ou retorno.
Diante da situação, o fundador, o empresário Elie Horn, mandou reformar a casa. “O Seu Elie se aproximou e deu conselhos importantes”, reconhece Bello.
O primeiro mantra de Horn para a direção da CashMe é que toda empresa precisa dar lucro. A frase pode soar óbvia, mas teve a função de brecar um plano de negócio baseado em crescimento das operações em um terreno incerto, com previsão de break even só nos anos seguintes.
O primeiro mantra de Horn para a direção da CashMe é que toda empresa precisa dar lucro. A frase pode soar óbvia, mas teve a função de brecar um plano de negócio baseado em crescimento das operações em um terreno incerto, com previsão de break even só nos anos seguintes.
O segundo é que não se deve montar uma empresa pensando em vendê-la. Curioso que Horn é um dos empresários que mais levaram empresas à Bolsa. Seis: Cyrela e Syn, fundadas por ele; as incorporadoras Cury, Lavvi e Plano & Plano, que têm a Cyrela com investidora; e a Brasil Agro, um investimento pessoal.
A partir do fim de 2022 e começo de 2023, a CashMe passou a simplificar o negócio. O crédito consignado, por exemplo, foi cortado do portfólio. A operação se concentrou no financiamento para compra de moradias e no crédito para condomínios. A reestruturação cortou cerca de 100 dos 400 funcionários.
As mudanças surtiram efeito. A CashMe teve lucro líquido de R$ 70 milhões em 2023. A empresa conseguiu focar nos produtos certos, diferenciando-a dos bancos, gerando valor para o cliente e com rentabilidade.
Horn costuma dizer que a fintech é como sua “neta”. A “filha” é a Cyrela. “A CashMe é uma empresa nova e está no caminho certo para crescer”, comenta Horn. “É um negócio totalmente diferente da Cyrela. É pra ser uma ‘cash cow’ (geradora de caixa).”
(Fonte: Estadão - 28.07.2024)
A partir do fim de 2022 e começo de 2023, a CashMe passou a simplificar o negócio. O crédito consignado, por exemplo, foi cortado do portfólio. A operação se concentrou no financiamento para compra de moradias e no crédito para condomínios. A reestruturação cortou cerca de 100 dos 400 funcionários.
As mudanças surtiram efeito. A CashMe teve lucro líquido de R$ 70 milhões em 2023. A empresa conseguiu focar nos produtos certos, diferenciando-a dos bancos, gerando valor para o cliente e com rentabilidade.
Horn costuma dizer que a fintech é como sua “neta”. A “filha” é a Cyrela. “A CashMe é uma empresa nova e está no caminho certo para crescer”, comenta Horn. “É um negócio totalmente diferente da Cyrela. É pra ser uma ‘cash cow’ (geradora de caixa).”
(Fonte: Estadão - 28.07.2024)
27 de jul. de 2024
Pobre Juan
Até 2004, Luiz Marsaioli e Cristiano Melles eram apenas amigos carnívoros que se reuniam semanalmente para comer uma bela picanha. Vinte anos depois, os fundadores do Pobre Juan seguem compartilhando o churrasco, mas o contexto agora é outro. “Antes era uma vez por semana, agora não tem dia: terça, quarta, sexta, domingo a gente se encontra em um Pobre Juan. Na segunda, até tentamos tomar uma sopa, mas acabamos visitando outros restaurantes para acompanhar tendências e o mercado gastronômico”, conta Marsaioli.
“No começo, a ideia era ter um lugar bonito. E o lugar foi um achado, um terreno repleto de árvores na Vila Olímpia. Mas também queríamos música boa, vinho e, acima de tudo, carnes de qualidade numa atmosfera diferente das churrascarias tradicionais”, relembra Cristiano Melles. Com os desejos realizados, a dupla passou a receber convites para abrir casas pelo Brasil: “Temos um cuidado gigante com a marca, só vamos quando podemos replicar exatamente a mesma experiência, porque assim as pessoas continuam indo”.
Nesse sentido, a primeira réplica veio em 2008, no bairro de Higienópolis. A experiência implicava – e continua implicando – 17 cortes. A carne é argentina, uruguaia ou brasileira, por vezes até australiana. “O que garante a qualidade é que trabalhamos apenas com raças britânicas e temos um protocolo rígido para homologação de fornecedores. O protocolo é um segredo, mas tem a ver com a alimentação e a idade do abate”, explica Marsaioli.
Entre chorizos, tomahawks e vacíos, o corte estrela é o bife Pobre Juan (R$ 172, com 250 gramas, ou R$ 304, com 500 gramas, em valores referentes a julho de 2024). Chamado de “ceja” pelos hermanos, é a ponta macia e marmorizada do bife ancho, que harmoniza perfeitamente com a maior invenção da casa, a farofa de pistache (R$ 75).
Talvez pela inspiração nas parrillas de Buenos Aires, duas décadas depois, os cortes argentinos, como ojo del bife, seguem como carros-chefes nas 16 casas. Os amigos, no entanto, entendem carne de uma maneira mais ampla: como arte, como festa. “Estamos celebrando nossos 20 anos com uma série de eventos. Começamos com jantares de chefs convidados. Trouxemos o Yoji Tokuyoshi, do Japão, Alberto Landgraf, do Rio, e Andé Saburó, do Recife, para mostrar técnica e rigor nesse ofício que é trabalhar a carne: no caso deles, mais de peixes”, comenta Marsaioli.
Até o fim do ano haverá mais comemorações. A primeira será o Tango de Los 20, em 17 de agosto, realizado simultaneamente em todas as unidades. Jantares especiais também estão previstos para Manaus, Brasília e Porto Alegre.
O encerramento, por sua vez, será com outro amigo, o italiano Dario Cecchini. A data não está definida, mas o açougueiro mais famoso do mundo fechará o ciclo no Pobre Juan do Shopping Cidade Jardim. Pobre Juan R. Comendador Miguel Calfat, 525, Vila Olímpia.
O encerramento, por sua vez, será com outro amigo, o italiano Dario Cecchini. A data não está definida, mas o açougueiro mais famoso do mundo fechará o ciclo no Pobre Juan do Shopping Cidade Jardim. Pobre Juan R. Comendador Miguel Calfat, 525, Vila Olímpia.
Com 16 endereços (em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia, Manaus, Recife e Porto Alegre) e o plano de abrir novos espaços, a carne não sai do cardápio dos dois amigos.
Um dos endereços do Pobre Juan na cidade de São Paulo fica na Rua Comendador Miguel Calfat, 525, Vila Olímpia.
(Fonte - Estadão - 26.07.2024)
(Fonte - Estadão - 26.07.2024)
26 de jul. de 2024
Panhard
Motoristas comuns conheciam a Panhard por seus sedãs grandes, para seis passageiros. Pilotos de corrida a conheciam por seus carros de competição extremamente leves.
Os modelos da série 24 foram uma tentativa de unir estas duas identidades da empresa. Oferecidos com entre-eixos longos ou curtos, os Panhard 24 levaram a esportividade da marca a motoristas que não queriam andar no dia a dia em um carro de corrida, sem nenhum tipo de conforto.
O Panhard 24 BT era mais longo que o 24 CT para oferecer mais espaço interno aos passageiros do banco de trás. Os dois receberam motores boxer de dois cilindros refrigerados a ar que, graças a um desenho tremendamente aerodinâmico, empurrava com um bocado de pressa os 24 para velocidades típicas de rodovias.
A divisão de carros da Panhard foi vendida à Citroën em 1967, o que selou seu destino como fabricante de automóveis. O nome ainda vive em uma fabricante de veículos militares, hoje pertencente ao Volvo Group, fabricante de caminhões.
(Fonte: Autocar - msn - 20.02.2019)
A divisão de carros da Panhard foi vendida à Citroën em 1967, o que selou seu destino como fabricante de automóveis. O nome ainda vive em uma fabricante de veículos militares, hoje pertencente ao Volvo Group, fabricante de caminhões.
(Fonte: Autocar - msn - 20.02.2019)
25 de jul. de 2024
Confrapar
A gestora de private equity (que compra participações em empresas, especializada em negócios de tecnologia) Confrapar tem um portfólio de investimentos com 30 empresas, como a UCB Power, de baterias, a fabricante de drones Xmobots e a Ingresse, de vendas de ingressos.
Em 24 de julho de 2024, a Reag Investimentos fechou a aquisição de 25% da Confrapar, que está em fase de alto crescimento na América Latina. A operação marca a primeira incursão da Reag no segmento, em continuidade a uma série de aquisições e parcerias estratégicas feitas pelo grupo nos últimos anos, como a das gestoras de patrimônio Rapier Investimentos e Quadrante Investimentos. “A parceria com a Confrapar nos permite adicionar uma nova dimensão às nossas ofertas de investimentos”, afirma Dario Tanure, diretor operacional (COO, na sigla em inglês) da Reag Asset & Wealth Management. A empresa tem cerca de R$ 200 bilhões sob gestão.
No momento (julho de 2024), a Confrapar está lançando seu quarto fundo de investimentos, com uma meta de levantar US$ 250 milhões para aportes em empresas tech da América Latina. “O suporte estratégico e financeiro da Reag é crucial para o sucesso deste empreendimento”, diz Kadu Guillaume, sócio da Confrapar.
O investimento estratégico também permite à Reag indicar um representante no Conselho de Administração da Confrapar, assim como apoiar a expansão e as futuras iniciativas da gestora, que vai continuar operando de forma independente.
A Confrapar tem cerca de R$ 1 bilhão sob gestão e presença internacional, com escritório no México, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
(Fonte: Estadão - 25.07.2024)
Em 24 de julho de 2024, a Reag Investimentos fechou a aquisição de 25% da Confrapar, que está em fase de alto crescimento na América Latina. A operação marca a primeira incursão da Reag no segmento, em continuidade a uma série de aquisições e parcerias estratégicas feitas pelo grupo nos últimos anos, como a das gestoras de patrimônio Rapier Investimentos e Quadrante Investimentos. “A parceria com a Confrapar nos permite adicionar uma nova dimensão às nossas ofertas de investimentos”, afirma Dario Tanure, diretor operacional (COO, na sigla em inglês) da Reag Asset & Wealth Management. A empresa tem cerca de R$ 200 bilhões sob gestão.
No momento (julho de 2024), a Confrapar está lançando seu quarto fundo de investimentos, com uma meta de levantar US$ 250 milhões para aportes em empresas tech da América Latina. “O suporte estratégico e financeiro da Reag é crucial para o sucesso deste empreendimento”, diz Kadu Guillaume, sócio da Confrapar.
O investimento estratégico também permite à Reag indicar um representante no Conselho de Administração da Confrapar, assim como apoiar a expansão e as futuras iniciativas da gestora, que vai continuar operando de forma independente.
A Confrapar tem cerca de R$ 1 bilhão sob gestão e presença internacional, com escritório no México, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
(Fonte: Estadão - 25.07.2024)
24 de jul. de 2024
Lew’Lara\TBWA (antiga Lew’Lara)
A agência de publicidade Lew'Lara foi fundada pelos empresários Jaques Lewkowicz e Luiz Lara, em 1992.
Em 2008, a Lew’Lara passou a integrar o grupo americano de comunicação TBWA/Omnicom.
Um dos mais respeitados publicitários do país, Jaques Lewkowicz morreu em 19 de julho de 2024, aos 80 anos, em São Paulo. Com mais de 30 anos dedicados à propaganda, Lewkowicz era um dos integrantes do ‘Hall da Fama” da Academia Brasileira de Marketing.
Um dos mais respeitados publicitários do país, Jaques Lewkowicz morreu em 19 de julho de 2024, aos 80 anos, em São Paulo. Com mais de 30 anos dedicados à propaganda, Lewkowicz era um dos integrantes do ‘Hall da Fama” da Academia Brasileira de Marketing.
“Jaques sempre foi reconhecido pela sua incrível capacidade de revelar talentos. Curioso, culto, sempre com muita sensibilidade e sabedoria judaica, soube criar um ambiente leve e divertido para liderar equipes e criar campanhas históricas que posicionaram marcas, alavancaram vendas e entraram na cultura popular.”, disse Luiz Lara.
Estudante de arquitetura, Lewkowicz começou a carreira na década de 1970, como diretor de arte em agências como Caio e Salles. Foi vice-presidente de criação da Ogilvy (do grupo WPP) ao longo de oito anos.
Em 2008, a Lew’Lara passou a integrar o grupo americano de comunicação TBWA/Omnicom, tornando-se a Lew’Lara\TBWA.
Em 2013, aos 69 anos, Lewkowicz deixou a agência que fundou com Lara para uma nova experiência na carreira. De fundador de agência premiada, tornou-se estagiário no Google, onde também atuou no mercado publicitário ajudando a gigante de tecnologia na relação com as agências nacionais
Hoje, a Lew’Lara\TBWA é uma das 20 maiores agências do país, segundo o Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário (Cenp-Meios).
(Fonte: Estadão - 21.07.2024)
23 de jul. de 2024
CrowdStrike
Com sede em Austin, no Texas, a empresa americana de cubersegurança CrowdStrike foi fundada em 2012 por George Kurtz e Dmitri Alperovitch, ex-funcionários da rival McAfee.
Em 19 de julho de 2024, uma falha durante atualização de sistemas da CrowdStrike, usados por algumas das maiores companhias do mundo, provocou um apagão cibernético sem precedentes, que afetou empresas aéreas, hospitais e bancos e até tirou do ar emissoras de TVs. No Brasil, a pane também atingiu os serviços de alguns bancos e de hospitais e causou atrasos pontuais em voos. “Foi um efeito em cascata nunca visto globalmente”, disse a Wedbush, consultoria americana especializada em tecnologia.
Em 19 de julho de 2024, uma falha durante atualização de sistemas da CrowdStrike, usados por algumas das maiores companhias do mundo, provocou um apagão cibernético sem precedentes, que afetou empresas aéreas, hospitais e bancos e até tirou do ar emissoras de TVs. No Brasil, a pane também atingiu os serviços de alguns bancos e de hospitais e causou atrasos pontuais em voos. “Foi um efeito em cascata nunca visto globalmente”, disse a Wedbush, consultoria americana especializada em tecnologia.
Em função da pane, especialistas destacaram o risco da grande dependência da economia mundial de sistemas de poucas empresas. “É como o árbitro de um jogo de futebol: quando a sua presença se faz notar é porque as coisas estão desandando”, escreveu Carlos Affonso Souza, da UERJ e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade.
Segundo a empresa, a pane afetou clientes que hospedam seus serviços em computadores com Windows, o sistema operacional da Microsoft e aplicativos da linha Office 365. Máquinas com Mac (da Apple) e Linux não foram afetadas.
Tecnicamente, a atualização de um dos softwares da CrowdStrike fez com que milhares de computadores, ao serem abertos, entrassem em tela de erro. Trata-se, no jargão do setor, da “tela azul da morte”, que aparece com mensagem que se traduz como “exceção de ameaça ao sistema não tratada”. Especialistas disseram que poderá levar dias até que organizações que possuem milhares de computadores corrijam as falhas. Segundo o Financial Times, a Microsoft estima que alguns casos podem precisar de até 15 reboots, ou reinicializações, para conseguir voltar os computadores ao estado normal.
Em 26 de julho de 2024, o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, disse que 97% dos sensores Windows voltaram a ficar online no dia anterior.
(Fonte: Estadão - 20.07.2024 / 27.07.2024 - partes)
(Fonte: Estadão - 20.07.2024 / 27.07.2024 - partes)
9 de jul. de 2024
ALD
Localizada em Nova Marilândia, região da Chapada dos Parecis, no estado de Mato Grosso, a ALD Bioenergia Deciolândia S.A. foi criada em 2019 por 24 agricultores e iniciou suas operações em janeiro de 2021.
A ALD é a primeira empresa de etanol de milho no Brasil a ter produtores rurais como acionistas.
A ALD é a primeira empresa de etanol de milho no Brasil a ter produtores rurais como acionistas.
A empresa teve origem em uma cooperativa de produtores de grãos que plantou 120 mil hectares. Com a crescente demanda por etanol de milho, o grupo de 24 agricultores decidiu investir na criação de uma indústria sustentável para agregar valor à sua produção de grãos.
Em 2021, ano da inauguração, processou, diariamente, 700 toneladas de milho de seus 24 acionistas.
Considerando número de meados de 2024, 22% do faturamento total da empresa vem da produção de grãos secos de destilaria com solúveis (DDGS), coproduto utilizado na nutrição animal e com custo inferior ao do farelo de soja. No ano passado, a ALD também começou a produzir óleo de milho e construiu um armazém com capacidade para 80 mil toneladas. A ALD processa 1.000 toneladas de milho por dia.
A empresa planeja investir US$ 175 milhões para triplicar sua produção. A expansão está prevista para começar em 2024 e ser concluída até 2026, segundo Marco Orozimbo, CEO da empresa.
Embora a ALD venda toda a sua produção no mercado interno, planeia exportar DDGS para utilização como alimentação animal no futuro. Atualmente, o setor não exporta esse insumo, mas visa conquistar uma fatia do mercado global. Até a safra 2031/32, os exportadores planejam destinar de 25% a 30% de sua produção ao mercado internacional.
Segundo Marco Orozimbo, os recursos para a expansão da usina virão de bancos de fomento, fundos e investimentos dos acionistas da usina. A expansão foi aprovada em junho de 2024 na assembleia geral anual.
Com a expansão projetada da planta, a empresa pretende atingir 3 mil toneladas diárias. A estrutura existente produz anualmente 150 milhões de litros de etanol e 103 mil toneladas de DDGS.
Localizada às margens da rodovia BR-364, a ALD gera toda a sua energia a partir da queima de biomassa, como bagaço de cana-de-açúcar, casca de arroz ou cavacos de madeira de eucalipto, em suas caldeiras. A planta trata a água residual utilizada na produção de etanol e a utiliza para fertirrigação. As cinzas produzidas na queima de biomassa também são utilizadas como biofertilizante nas lavouras dos acionistas, segundo o CEO.
A fábrica opera atualmente em três turnos com 135 funcionários. A ALD participa do programa RenovaBio desde 2022 e, em um ano, a usina obteve a recertificação e aumentou seu fator de conversão de crédito de etanol em carbono (CBios) em 28,5%
Fábrica da ALD em Nova Marilândia terá capacidade para processar 3 mil toneladas de milho por dia após a ampliação. Em 2023, a empresa alcançou faturamento recorde de R$ 450 milhões.
Considerando número de meados de 2024, 22% do faturamento total da empresa vem da produção de grãos secos de destilaria com solúveis (DDGS), coproduto utilizado na nutrição animal e com custo inferior ao do farelo de soja. No ano passado, a ALD também começou a produzir óleo de milho e construiu um armazém com capacidade para 80 mil toneladas. A ALD processa 1.000 toneladas de milho por dia.
A empresa planeja investir US$ 175 milhões para triplicar sua produção. A expansão está prevista para começar em 2024 e ser concluída até 2026, segundo Marco Orozimbo, CEO da empresa.
Embora a ALD venda toda a sua produção no mercado interno, planeia exportar DDGS para utilização como alimentação animal no futuro. Atualmente, o setor não exporta esse insumo, mas visa conquistar uma fatia do mercado global. Até a safra 2031/32, os exportadores planejam destinar de 25% a 30% de sua produção ao mercado internacional.
Segundo Marco Orozimbo, os recursos para a expansão da usina virão de bancos de fomento, fundos e investimentos dos acionistas da usina. A expansão foi aprovada em junho de 2024 na assembleia geral anual.
Com a expansão projetada da planta, a empresa pretende atingir 3 mil toneladas diárias. A estrutura existente produz anualmente 150 milhões de litros de etanol e 103 mil toneladas de DDGS.
Localizada às margens da rodovia BR-364, a ALD gera toda a sua energia a partir da queima de biomassa, como bagaço de cana-de-açúcar, casca de arroz ou cavacos de madeira de eucalipto, em suas caldeiras. A planta trata a água residual utilizada na produção de etanol e a utiliza para fertirrigação. As cinzas produzidas na queima de biomassa também são utilizadas como biofertilizante nas lavouras dos acionistas, segundo o CEO.
A fábrica opera atualmente em três turnos com 135 funcionários. A ALD participa do programa RenovaBio desde 2022 e, em um ano, a usina obteve a recertificação e aumentou seu fator de conversão de crédito de etanol em carbono (CBios) em 28,5%
Fábrica da ALD em Nova Marilândia terá capacidade para processar 3 mil toneladas de milho por dia após a ampliação. Em 2023, a empresa alcançou faturamento recorde de R$ 450 milhões.
(Fonte: Valor - 09.07.2024)
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