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28 de jul. de 2020

Drastosa

          Em meados de 1991, Monica Radomysler, nascida em 1952, uma das herdeiras da malharia Drastosa, largou sua carreira de marchande de arte contemporânea para tomar conta do principal negócio da empresa: a fabricação de meias. Monica não se arrependeu. "Agora estou desenvolvendo todo o meu potencial criativo", afirmou. Mas ela não se desvencilhou completamente da arte. Levou para a empresa parte de sua coleção de telas e desenhos.
          A malharia Drastosa tinha números reluzentes em 1992. Capacidade para produzir 300.000 peças de roupas por mês, fora 1,8 milhão de pares de meias que colocava no mercado a cada trinta dias.
          A exportação era importante para a empresa. Ela fornecia para as redes americanas Liz Claiborne e The Gap. Fabricante no Brasil da marcas Adidas, a Drastosa lançou, em maio de 1992, uma nova grife: Compagnie da Forma, uma roupa para o dia-a-dia, com o objetivo de relacionar a nova marca com moda, como faziam com os artigos que eram exportados.
(Fonte: revista Exame - 29.04.1992)

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