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31 de out. de 2011

Airbnb

          Em 2007, os jovens Brian Chesky e Joe Gebbia dividiam um apartamento em São Francisco, nos Estados Unidos, e procuravam maneiras de aumentar a renda. Uma das ideias que surgiram foi colocar colchões na sala e alugar o local para participantes de uma conferência que aconteceria na cidade. Criaram um blog para atrair hóspedes, e o resto é parte da história da internet. A dupla, junto com outro amigo, Nathan Blecharczyk, criou o site Airbnb, uma plataforma onde pessoas com quartos livres podem alugá-los para desconhecidos, basicamente um site de compartilhamento pago de moradias para curtas temporadas.
          Em avaliação feita em abril de 2015, a empresa foi avaliada em 13 bilhões de dólares. É um caso clássico de inovação disruptiva - a despretensiosa ideia nascida da necessidade de aumentar o orçamento está transformando a indústria hoteleira mundial.
          Entre a fase do colchão na sala e a de quase celebridades do Vale do Silício, os três jovens passaram por uma aceleradora de startups, um programa com o objetivo de treinar empreendedores por meio de palestras, consultorias e encontros com empresários mais experientes e investidores. No caso Airbnb, a aceleradora foi a Y Combinator, uma das mais respeitadas do mundo.
          Para sobreviver à pandemia do Covid-19, o Airbnb precisou aprender duras lições. A primeira foi a importância da agilidade. Para se adaptar ao mercado, a resposta do CEO da companhia, Brian Chesky, teve de ser rápida. As grandes cidades eram a fortaleza do Airbnb e foram elas que fizeram a plataforma crescer nos últimos anos. Mas era preciso mudar. Em junho de 2020, a empresa redesenhou seu site e app. Houve alterações para que o algoritmo passasse a mostrar aos viajantes as opções de aluguel perto de onde estavam. Em 8 de julho, a empresa alcançou uma meta que antes parecia distante: o número de reservas se igualou ao patamar anterior à pandemia. Em agosto, mais da metade delas eram feitas para locais a até 480 quilômetros da residência dos turistas.
          O Airbnb tem mais de 1,5 milhão de imóveis em 34 mil cidades de 190 países.
(Fonte: revista Exame - 01.04.2015 / msn - 12.05.2016 / Época Negócios - 17.10.2020 - partes)

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