A empresa catarinense de shopping centers, Grupo Almeida Junior foi fundado por Jaimes Almeida Junior, e possui shopping centers concentrados na região que vai de Joinville (no norte) ao sul catarinense, abrangendo as cidades de Balneário Camboriú, Blumenau, São José e Criciúma.
A companhia tentou abrir capital na B3 em 2018 e em 2020, mas não teve sucesso na empreitada.
Em 13 de novembro de 2023, após dois anos sem nenhuma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a B3 presenciou uma operação bem parecida com isso. A Almeida Junior tocou o famoso sino da Bolsa para marcar o início das negociações do fundo de investimento imobiliário (FII) AJ Malls, criado para comprar participação nos empreendimentos do grupo. O fundo captou R$ 317 milhões, de um total de até R$ 500 milhões previstos na oferta, em troca de 7% do portfólio de seis shoppings da companhia. A gestão do fundo será da Capitânia. Apesar de semelhante, o negócio não é bem um IPO.
O fundo não comprou ações diretamente da companhia, que segue 100% do fundador, Jaime Almeida Junior. A transação envolveu a plataforma de shoppings. A empresa passa de 85% para 78% de participação. Os outros 15% são dos donos de terrenos que cederam a área para os empreendimentos.
A proximidade com um IPO se justifica pelo alinhamento de interesses entre cotistas e dono, que se tornam praticamente sócios. Será o primeiro fundo “puro sangue”, com shoppings de uma rede e administração própria. FIIs têm fatias de shoppings de empresas diferentes e administração de terceiros.
“Mantivemos a ‘skin in the game’ (‘arriscar a própria pele’)”, diz Almeida Junior. Ele ressalta que a gestão dos ativos permanece com a empresa, enquanto a Capitânia atuará apenas como gestora do fundo, responsável pelo balanço, pagamento de dividendos e relacionamento com cotistas.
(Fonte: Estadão - 14.11.2023 - parte)
Em 13 de novembro de 2023, após dois anos sem nenhuma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a B3 presenciou uma operação bem parecida com isso. A Almeida Junior tocou o famoso sino da Bolsa para marcar o início das negociações do fundo de investimento imobiliário (FII) AJ Malls, criado para comprar participação nos empreendimentos do grupo. O fundo captou R$ 317 milhões, de um total de até R$ 500 milhões previstos na oferta, em troca de 7% do portfólio de seis shoppings da companhia. A gestão do fundo será da Capitânia. Apesar de semelhante, o negócio não é bem um IPO.
O fundo não comprou ações diretamente da companhia, que segue 100% do fundador, Jaime Almeida Junior. A transação envolveu a plataforma de shoppings. A empresa passa de 85% para 78% de participação. Os outros 15% são dos donos de terrenos que cederam a área para os empreendimentos.
A proximidade com um IPO se justifica pelo alinhamento de interesses entre cotistas e dono, que se tornam praticamente sócios. Será o primeiro fundo “puro sangue”, com shoppings de uma rede e administração própria. FIIs têm fatias de shoppings de empresas diferentes e administração de terceiros.
“Mantivemos a ‘skin in the game’ (‘arriscar a própria pele’)”, diz Almeida Junior. Ele ressalta que a gestão dos ativos permanece com a empresa, enquanto a Capitânia atuará apenas como gestora do fundo, responsável pelo balanço, pagamento de dividendos e relacionamento com cotistas.
(Fonte: Estadão - 14.11.2023 - parte)
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