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31 de out. de 2011

Açominas

          A Açominas - Aços Minas Gerais, foi fundada nos anos 1970, em Ouro Branco, a 100 quilômetros de Belo Horizonte.
          Em seus tempos de estatal, nunca deu um lucro que proporcionasse um retorno minimamente aceitável para o capital investido. Se tivesse continuado nas mãos do governo, provavelmente teria permanecido a mesma. Não haveria dinheiro para novos investimentos e a gestão governamental a manteria engessada e como um cabide de emprego.
          Em setembro de 1993, a Açominas foi privatizada. O leilão é vencido pelo consórcio formado pela CEA (Fundo de Participação Acionária dos Empregados da Açominas - CEA, possibilitando aos funcionários a compra de 20% das ações no leilão de privatização da Açominas), Grupo Mendes Júnior, Banco Econômico, BCN, BEMGE/Credireal, CVRD e Aços Villares. Primeiro acordo de acionistas garante o controle acionário da empresa para o Grupo Mendes Júnior e o CEA.
          No início de sua vida como empresa privatizada, a Açominas sofreu uma sangria de dinheiro. Sob administração do grupo mineiro Mendes Júnior, líder do consórcio que a arrematou em leilão, a empresa chegou a ter um prejuízo de 600 milhões de dólares.
          A companhia foi salva por um rearranjo societário. Em 1995, a Mendes Júnior e seus sócios - Bemge, Credireal e BCN - deixaram a sociedade, entregando o controle ao grupo gaúcho Gerdau, que passou a dar as cartas na empresa, e à Natsteel, uma siderúrgica de Cingapura.
          O grupo Gerdau e a Natsteel passam a participar efetivamente da sociedade em 1997 e assinam, juntamente com o CEA, o novo acordo de acionistas.
          Em 2000 o lucro, de 101 milhões de dólares, para uma receita de 651 milhões, foi o maior da história. O número de funcionários diminuiu de 6.000 para 3.300. A produtividade triplicou nos primeiros sete anos após a privatização.
          Em 2002, o grupo Gerdau compra ações da Natsteel e assume posição majoritária no controle acionário da Açominas. Acordo de acionistas passa a ter dois signatários, Gerdau e CEA.
          Em novembro de 2007, é dado início à operação do novo alto-forno da Gerdau Açominas, construído em apenas 22 meses de obra, onde foram aplicados US$ 1,5 bilhão, resultado do maior investimento da história do Grupo Gerdau no Brasil. A produção anual da maior siderúrgica do grupo passou de 3 para 4,5 milhões de toneladas de aço.
(Fonte: revista Exame - 30.05.2001 / 21.11.2007 / Wikipédia - partes)

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