Total de visualizações de página

31 de out. de 2011

Adyen

          A empresa holandesa de pagamentos Adyen foi fundada em 2006 por Pieter van der Does, nascido em 1970 e Arnout Schuijff, nascido em 1968. Eles estabeleceram a companhia como Adyen, que, na língua do Suriname, significa “começar mais uma vez”. A plataforma foi construída para aceitar uma boa variedade de moedas e opções de pagamentos e já foi adotada por gigantes da indústria da tecnologia, como eBay, Spotify e Netflix.
          Em junho de 2018, a Adyen fez oferta pública de ações.
          Schuijff e van der Does trabalham juntos no setor do comércio eletrônico desde 2000, de acordo com Hemmo Bosscher, diretor de comunicação da Adyen. Schuijff e seu irmão, Joost, fundaram a Bibit, outra plataforma eletrônica de pagamentos. Van der Does foi contratado para a equipe de vendas e, depois, promovido ao cargo de líder do departamento comercial. O banco britânico Royal Bank of Scotland comprou a Bibit em 2004 por US$ 100 milhões.
          Quando Schuijff decidiu criar a plataforma que posteriormente se tornaria a Adyen, chamou van der Does para liderar as operações de negócios e ser a cara da empresa, permitindo que ele próprio pudesse focar na parte de tecnologia. “Eles fizeram um acordo bem definido quando fundaram a empresa”, explica Bosscher.
          Pieter van der Does é o CEO da empresa e tem 4,8% das ações. Arnout Schuijff é o diretor de tecnologia e possui 6,4% das ações. Considerando o valor das ações em maio de 2019, ambos eram bilionários. Joost Schuijff, que investiu na empresa, possui uma participação de quase 3%. No que diz respeito aos bilionários, os parceiros de negócios são humildes. Schuijff e van der Does ainda andam em suas motos antigas na sede da Adyen em Amsterdã. Van der Does continua com os mesmos hobbies: escalada e montanhismo.
          A Adyen processou US$ 82 bilhões em pagamentos no primeiro semestre de 2018. A empresa também expandiu sua força de trabalho em mais de 25% em 2018, adicionando quase 200 funcionários à folha de pagamento.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 14.05.2019)

Nenhum comentário: