O sueco Percy Barnevik surpreendeu os observadores de todo o mundo com a decisão de realizar a fusão da Asea, da Suécia, e a Brown Boveri, da Suíça, quando arregimentou suíços, alemães, americanos e finlandeses e construiu em cinco anos a mais regionalizada das multinacionais: a ABB. Tudo começou em 1988, com uma fusão improvável, arquitetada em segredo por Barnevik, das duas companhias arqui-rivais.
No Brasil, na época da fusão, a Brown Boveri era comandada pelo executivo Roberto Müller, nascido em 1932, que assumira o posto em 1977. Com a fusão, Müller foi deslocado para a direção doss negócios do grupo na América Latina e mais tarde passou a acumular o posto com a presidência da ABB no Brasil.
Maior fornecedor da indústria de geração de energia em todo o mundo, grande fabricante de trens ultravelozes e número 1 no mercado de robôs, a ABB espalhou seus braços por 140 países, com uma multidão de 213.000 funcionários. Organizada como uma federação de 1300 companhias nacionais, a ABB mantém um quartel general quase apátrida em Zurique, na Suíça. Na portaria, quatro relógios marcam os horários de Tóquio, Sidney, Londres e Nova York. No prédio, os funcionários comunicam-se com qualquer parte do planeta em inglês e trocam números em dólares americanos.
Na época da fusão, o faturamento era de 12 bilhões de dólares. Com uma série de aquisições, a empresa logo passou para a faixa dos 30 bilhões de dólares. A ABB nasceu com rosto na Europa Ocidental, mas se americanizou um pouco com a compra de grandes empresas nos Estados Unidos e ganhou novas características, ao penetrar na Ásia e fincar raízes na Europa Oriental, nos escombros do regime comunista.
Em 1993, a ABB gastou 500 milhões de dólares numa reestruturação que resultou no fechamento de quinze fábricas pelo mundo afora e a remodelação administrativa. Para Barnevik, o dinheiro foi bem empregado, porque o grupo ganhou condições para dar novo salto.
(Fonte: revista Exame - 23.12.1992 / 31.03.1993 / 27.04.1994 - partes)
Maior fornecedor da indústria de geração de energia em todo o mundo, grande fabricante de trens ultravelozes e número 1 no mercado de robôs, a ABB espalhou seus braços por 140 países, com uma multidão de 213.000 funcionários. Organizada como uma federação de 1300 companhias nacionais, a ABB mantém um quartel general quase apátrida em Zurique, na Suíça. Na portaria, quatro relógios marcam os horários de Tóquio, Sidney, Londres e Nova York. No prédio, os funcionários comunicam-se com qualquer parte do planeta em inglês e trocam números em dólares americanos.
Na época da fusão, o faturamento era de 12 bilhões de dólares. Com uma série de aquisições, a empresa logo passou para a faixa dos 30 bilhões de dólares. A ABB nasceu com rosto na Europa Ocidental, mas se americanizou um pouco com a compra de grandes empresas nos Estados Unidos e ganhou novas características, ao penetrar na Ásia e fincar raízes na Europa Oriental, nos escombros do regime comunista.
Em 1993, a ABB gastou 500 milhões de dólares numa reestruturação que resultou no fechamento de quinze fábricas pelo mundo afora e a remodelação administrativa. Para Barnevik, o dinheiro foi bem empregado, porque o grupo ganhou condições para dar novo salto.
(Fonte: revista Exame - 23.12.1992 / 31.03.1993 / 27.04.1994 - partes)
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