Total de visualizações de página

5 de out. de 2011

Packard

     Das inúmeras ruínas do século XX que revelam a decadência de Detroit, a mais grandiosa é a antiga fábrica da Packard, a marca que foi símbolo máximo dos carros de luxo americanos até a Segunda Guerra Mundial e que desligou suas linhas de montagem em 1958. A estrutura de 325 mil metros quadrados é um monumento involuntário ao período áureo da industrialização dos Estados Unidos, quando a cidade era conhecida como a capital mundial do carro.
     Em 1956, a união com a também fabricante de carros de luxo Studebaker (vide origem da marca Studebaker neste blog), formando a Studebaker-Packard Corporation, talvez tenha sido a derradeira tentativa de as duas empresas se reerguerem. Não foram bem sucedidas. Pouco tempo depois, desfizeram a parceria. A Studebaker sobreviveu um pouco mais.
     A título de curiosidade, o conde Francesco Matarazzo (1854-1937), patriarca do império formado pelas Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, tinha um Packard.
     O Packard 160 (1942) é considerado por muitos como um dos mais belos conversíveis de todos os tempos.
(Fonte: revista Exame - 27.10.2004 / jornal O Estado de S.Paulo - 05.01.2014 - página B6 Economia / Wikipédia - partes).

Nenhum comentário: