A JBS (JBSS3) surgiu de um pequeno açougue, a Casa de Carnes Mineira, criada em 1953, em Anápolis (GO), pelo Zé Mineiro. O apelido, no caso, é uma referência às origens de José Batista Sobrinho, nascido em 1934. Ele expandiu o negócio no fim dos anos 1950, ao fornecer carne para os trabalhadores que atuavam na construção de Brasília. Com o fim da obra, Sobrinho rebatizou o negócio de Friboi, em 1969, e concentrou a operação em Goiás. Nesse meio-tempo, iniciavam nos negócios os seis filhos que teve com Flora: três meninos - José Batista Júnior, conhecido como Júnior Friboi, Joesley, (hoje, à frente da holding J&F, que concentra os negócios da família) e Wesley -, além de três meninas, Vanessa, Valéria e Vivianne.
A vasta prole passou a juventude entre os carregamentos de carne, a contabilidade e o abate do gado. Todos se tornaram experts em pecuária. No início dos anos 1990, Zé Mineiro deixou a direção do grupo nas mãos de Júnior, mas ainda acompanha a empresa de perto - passa quase todos os dias na sede da companhia, em São Paulo, para almoçar e conversar sobre negócios.
Foi sob o comando de Júnior que a Friboi iniciou um processo agressivo de expansão, comprando frigoríficos que não estavam bem das pernas, como o Bordon. O dinheiro dessas aquisições veio com o início da exportação em grande escala dos frigoríficos nacionais, aproveitando a mega desvalorização do real no fim da década de 1990. Em pouco tempo, frigoríficos como Friboi, Bertin, Marfrig e Independência levaram o Brasil à liderança mundial na exportação de carne bovina, superando países como a Austrália e os Estados Unidos.
Joesley, que assumiu a empresa no fim de 2006, foge do estereótipo de qualquer CEO de multinacional. Nascido em 1973, não tem curso superior nem especialização em gestão de empresas - abandonou a escola durante o Ensino Médio e o maior destaque de seu currículo acadêmico é um curso de inglês.
O grande salto da Friboi deu-se em 2007, quando, sob o comando de Joesley, abriu o capital na Bovespa e adotou o nome de JBS, as iniciais do fundador do clã, José Batista Sobrinho. O salto da JBS-Friboi foi em direção à globalização. Em maio de 2007, logo em seguida à oferta pública, Joesley comprou a americana Swift, por 1,4 bilhão de dólares. A aquisição surpreendeu investidores. De uma só vez, ele desbancou as gigantes americanas do setor, Tyson Foods e Cargill, e tornou o Friboi a maior empresa de carne bovina do mundo.
Foi sob o comando de Júnior que a Friboi iniciou um processo agressivo de expansão, comprando frigoríficos que não estavam bem das pernas, como o Bordon. O dinheiro dessas aquisições veio com o início da exportação em grande escala dos frigoríficos nacionais, aproveitando a mega desvalorização do real no fim da década de 1990. Em pouco tempo, frigoríficos como Friboi, Bertin, Marfrig e Independência levaram o Brasil à liderança mundial na exportação de carne bovina, superando países como a Austrália e os Estados Unidos.
Joesley, que assumiu a empresa no fim de 2006, foge do estereótipo de qualquer CEO de multinacional. Nascido em 1973, não tem curso superior nem especialização em gestão de empresas - abandonou a escola durante o Ensino Médio e o maior destaque de seu currículo acadêmico é um curso de inglês.
O grande salto da Friboi deu-se em 2007, quando, sob o comando de Joesley, abriu o capital na Bovespa e adotou o nome de JBS, as iniciais do fundador do clã, José Batista Sobrinho. O salto da JBS-Friboi foi em direção à globalização. Em maio de 2007, logo em seguida à oferta pública, Joesley comprou a americana Swift, por 1,4 bilhão de dólares. A aquisição surpreendeu investidores. De uma só vez, ele desbancou as gigantes americanas do setor, Tyson Foods e Cargill, e tornou o Friboi a maior empresa de carne bovina do mundo.
Antes de 2007, o maior dos abatedouros americanos, o Pilgrim’s Pride, se viu em dificuldades. No processamento dos frangos, eles faturavam mais de 2 bilhões de dólares por ano. Isso graças a vultosos empréstimos bancários, tornando a empresa extremamente alavancada. Outro expediente foi comprar concorrentes. Ao adquirir a Gold Kist, por exemplo, adicionaram 2.300 criadores aos milhares que já tinham em sua rede de fornecedores. Veio então a recessão de 2007, causada pela crise das hipotecas (subprime crisis). A Pilgrim’s simplesmente não aguentou a queda no volume de vendas de frangos para os varejistas. Não teve outra alternativa a não ser a de declarar falência. Restava-lhe agora fechar plantas industriais e vender ativos os mais diversos. Eis que surgem dois personagens completamente desconhecidos no negócio americano de carne. Tratavam-se dos irmãos brasileiros Wesley e Joesley Batista, donos da JBS. Eles eram simplesmente os maiores produtores de proteína animal do planeta. Só que seu negócio, até então, era pecuária de corte. Decididos a explorar um ramo novo, e num país que não era o deles, os Batista entraram para valer. De um dia para o outro, ao adquirir a Pilgrim’s, por nada menos do que 2,8 bilhões de dólares, passaram a deter 20% da produção de frangos nos Estados Unidos.
Em abril de 2008, Joesley deu outro passo para a expansão internacional e mais uma vez surpreendeu o mercado. Arrematou, por 1,7 bilhão de dólares, mais três frigoríficos: o australiano Tasman e os americanos National Beef e Smihfield Beef. Com as aquisições, a receita do Friboi chegou à casa dos 21 bilhões de dólares, o que o colocaria na terceira posição entre as maiores empresas brasileiras no ranking relativo a 2006 feito por Melhores e Maiores, de Exame.
Não é apenas a ambição que explica a ascensão de um pequeno açougue de Anápolos, no interior de Goiás, a uma das empresas mais poderosas e globalizadas do país. Por trás desse crescimento vertiginoso está um provincial apoio do governo e dos fundos de pensão das empresas estatais. Boa parte da expansão do Friboi pode ser creditada à participação da BNDES Participações (BNDESPar), o braço de participações em empresas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Escolhida pelo governo Lula para ser uma das "campeãs nacionais" para conquistar o mundo, a companhia recebeu seguidas injeções de capital do BNDES. Foram feitos investimentos de 8 bilhões de reais, a maior parte não por meio de empréstimos, e sim pela compra de participação acionária realizada por intermédio da BNDESPar. Em maio de 2017, 21% do capital total é controlado pela BNDESPar.
Na arquitetura dessas aquisições, Joesley exerceu papel de destaque. Foi ele quem coordenou a estrutura financeira de cada uma delas. Apaixonado pelo mercado financeiro, costuma se cercar de profissionais do ramo para conhecer as melhores soluções e opções para seu negócio. Aconselha-se frequentemente com os economistas Affonso Celso Pastore (ex-presidente do Banco Central), Luiz Fernando Figueiredo (ex-diretor de política monetária do Banco Central) e Allan Hubbard, ex-assessor econômico do presidente americano George W. Bush.
Embora seja a personificação desse novo momento da companhia, Joesley não atua sozinho. As decisões são compartilhadas com os irmãos José Batista Júnior, nascido em 1962 e Wesley Batista, nascido em 1972. Segundo executivos do setor, os três têm uma sintonia incomum na gestão do grupo. Com base em características e habilidades pessoais, os irmãos Batista desempenham, cada um a seu modo, funções complementares na expansão internacional do grupo.
Em 2009, a JBS adquire o frigorífico Bertin.
Em 2013, a JBS adquire a Seara e, com um marketing agressivo como a contratação da jornalista Fátima Bernardes como garota-propaganda e mais recentemente o ator americano Robert De Niro, começou a pressionar as rivais Sadia e Perdigão, da BRF.
A JBS produz alguns itens para terceiros, como o sabonete Johnson's baby, para a Johnson & Johnson.
Em 2016, Joesley tentou transferir a sede da JBS para o exterior, mais especificamente para a Irlanda, com o argumento de que, com isso, teria acesso a dinheiro mais barato. O BNDES, seu sócio, vetou. Conseguiu, no fim do ano, transferir pelo menos a Seara para o guarda-chuva da JBS Foods International.
Em março de 2017, a JBS anuncia a aquisição da Plumrose USA, cujo portfólio inclui cinco fábricas de produtos preparados (em Indiana, Iowa, Mississippi e Vermont) e dois centros de distribuição localizados em Indiana e Mississippi. O valor da transação é de 230 milhões de dólares.
O crescimento do JBS, cujo faturamento saiu de R$ 4 bilhões para R$ 170 bilhões em dez anos, tem uma relação muito direta com a relação que a empresa tinha com políticos. Somente em doações oficiais, foram cerca de R$ 400 milhões na eleição de 2014. Mas denúncias dão conta de que o grupo pagava outros tantos milhões em propinas para ter empréstimos da Caixa, ou conseguir uma medida provisória favorável.
Em março de 2017, um acordo foi fechado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, com o Ministério Público Federal. Joesley fez então gravações de conversas, inclusive com o presidente da República, Michel Temer. No início da noite de 17 de maio o assunto veio à lume. Na manhã seguinte, a Polícia Federal procedeu prisões e buscas e apreensões referentes ao caso. Os dois irmãos, sob autorização do MP, estariam no Estados Unidos. As irregularidades cometidas pelo grupo envolvem principalmente a compra de apoio político. A multa definida, em maio de 2017, foi de 10,3 bilhões de reais. Os empresários também tiveram permissão para continuar comandando os negócios.
Considerando dados de 2017, as marcas pertencentes a esse grupo (considerando a Holding J&F, que engloba a JBS e Eldorado), chegam a 150 países, nos cinco continentes. São 270 mil empregados diretos espalhados pelo mundo, distribuídos em 300 fábricas e unidades não fabris, como escritórios e centros de distribuição.
Em junho de 2017, para reforçar o caixa, a JBS vendeu suas operações no Paraguai, no Uruguai e na Argentina à rival Minerva por 1 bilhão de reais. A operação de desmonte dentro do plano estratégico dos Batista de vender todos os ativos dos quais decidiram abrir mão, já efetivou a venda da Alpargatas, em julho e da Vigor, em agosto..
Ao portfólio da JBS, pertencem as seguintes marcas: Friboi, Seara, Doriana, Swift, Pilgrim's. Maturatta, Big Frango, Bordon, Cabaña Las Lilas, Confiança, Delicata, Do Chef, Frangosul, Hans, La Herencia, LeBon, Massa Leve, Rezende e Rigamonti.
Em 17 de setembro de 2017, considerando o fato de tanto Joesley como Wesley estarem presos, dentro a operação Lava-Jato, a família Batista decidiu indicar o patriarca José Batista Sobrinho, fundador do Grupo JBS, para substituir o filho Wesley na presidência da companhia. Wesley deixa a cadeia em 21 de fevereiro de 2018. Joesley sai da prisão em 8 de março de 2018.
Em fevereiro de 2020, a JBS, através de sua subsidiária nos EUA adquire empresa Empire Packing por mais de R$ 1 bilhão. Com a compra, a companhia avança em carnes embaladas. A aquisição inclui cinco unidades produtivas localizadas em Cincinnati (Ohio), Denver (Colorado), Mason (Ohio), Memphis (Tennessee) e Olympia (Washington), além da marca de produtos ofertados no varejo, Ledbetter.
Não é apenas a ambição que explica a ascensão de um pequeno açougue de Anápolos, no interior de Goiás, a uma das empresas mais poderosas e globalizadas do país. Por trás desse crescimento vertiginoso está um provincial apoio do governo e dos fundos de pensão das empresas estatais. Boa parte da expansão do Friboi pode ser creditada à participação da BNDES Participações (BNDESPar), o braço de participações em empresas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Escolhida pelo governo Lula para ser uma das "campeãs nacionais" para conquistar o mundo, a companhia recebeu seguidas injeções de capital do BNDES. Foram feitos investimentos de 8 bilhões de reais, a maior parte não por meio de empréstimos, e sim pela compra de participação acionária realizada por intermédio da BNDESPar. Em maio de 2017, 21% do capital total é controlado pela BNDESPar.
Na arquitetura dessas aquisições, Joesley exerceu papel de destaque. Foi ele quem coordenou a estrutura financeira de cada uma delas. Apaixonado pelo mercado financeiro, costuma se cercar de profissionais do ramo para conhecer as melhores soluções e opções para seu negócio. Aconselha-se frequentemente com os economistas Affonso Celso Pastore (ex-presidente do Banco Central), Luiz Fernando Figueiredo (ex-diretor de política monetária do Banco Central) e Allan Hubbard, ex-assessor econômico do presidente americano George W. Bush.
Embora seja a personificação desse novo momento da companhia, Joesley não atua sozinho. As decisões são compartilhadas com os irmãos José Batista Júnior, nascido em 1962 e Wesley Batista, nascido em 1972. Segundo executivos do setor, os três têm uma sintonia incomum na gestão do grupo. Com base em características e habilidades pessoais, os irmãos Batista desempenham, cada um a seu modo, funções complementares na expansão internacional do grupo.
Em 2009, a JBS adquire o frigorífico Bertin.
Em 2013, a JBS adquire a Seara e, com um marketing agressivo como a contratação da jornalista Fátima Bernardes como garota-propaganda e mais recentemente o ator americano Robert De Niro, começou a pressionar as rivais Sadia e Perdigão, da BRF.
A JBS produz alguns itens para terceiros, como o sabonete Johnson's baby, para a Johnson & Johnson.
Em 2016, Joesley tentou transferir a sede da JBS para o exterior, mais especificamente para a Irlanda, com o argumento de que, com isso, teria acesso a dinheiro mais barato. O BNDES, seu sócio, vetou. Conseguiu, no fim do ano, transferir pelo menos a Seara para o guarda-chuva da JBS Foods International.
Em março de 2017, a JBS anuncia a aquisição da Plumrose USA, cujo portfólio inclui cinco fábricas de produtos preparados (em Indiana, Iowa, Mississippi e Vermont) e dois centros de distribuição localizados em Indiana e Mississippi. O valor da transação é de 230 milhões de dólares.
O crescimento do JBS, cujo faturamento saiu de R$ 4 bilhões para R$ 170 bilhões em dez anos, tem uma relação muito direta com a relação que a empresa tinha com políticos. Somente em doações oficiais, foram cerca de R$ 400 milhões na eleição de 2014. Mas denúncias dão conta de que o grupo pagava outros tantos milhões em propinas para ter empréstimos da Caixa, ou conseguir uma medida provisória favorável.
Em março de 2017, um acordo foi fechado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, com o Ministério Público Federal. Joesley fez então gravações de conversas, inclusive com o presidente da República, Michel Temer. No início da noite de 17 de maio o assunto veio à lume. Na manhã seguinte, a Polícia Federal procedeu prisões e buscas e apreensões referentes ao caso. Os dois irmãos, sob autorização do MP, estariam no Estados Unidos. As irregularidades cometidas pelo grupo envolvem principalmente a compra de apoio político. A multa definida, em maio de 2017, foi de 10,3 bilhões de reais. Os empresários também tiveram permissão para continuar comandando os negócios.
Considerando dados de 2017, as marcas pertencentes a esse grupo (considerando a Holding J&F, que engloba a JBS e Eldorado), chegam a 150 países, nos cinco continentes. São 270 mil empregados diretos espalhados pelo mundo, distribuídos em 300 fábricas e unidades não fabris, como escritórios e centros de distribuição.
Em junho de 2017, para reforçar o caixa, a JBS vendeu suas operações no Paraguai, no Uruguai e na Argentina à rival Minerva por 1 bilhão de reais. A operação de desmonte dentro do plano estratégico dos Batista de vender todos os ativos dos quais decidiram abrir mão, já efetivou a venda da Alpargatas, em julho e da Vigor, em agosto..
Ao portfólio da JBS, pertencem as seguintes marcas: Friboi, Seara, Doriana, Swift, Pilgrim's. Maturatta, Big Frango, Bordon, Cabaña Las Lilas, Confiança, Delicata, Do Chef, Frangosul, Hans, La Herencia, LeBon, Massa Leve, Rezende e Rigamonti.
Em 17 de setembro de 2017, considerando o fato de tanto Joesley como Wesley estarem presos, dentro a operação Lava-Jato, a família Batista decidiu indicar o patriarca José Batista Sobrinho, fundador do Grupo JBS, para substituir o filho Wesley na presidência da companhia. Wesley deixa a cadeia em 21 de fevereiro de 2018. Joesley sai da prisão em 8 de março de 2018.
Em fevereiro de 2020, a JBS, através de sua subsidiária nos EUA adquire empresa Empire Packing por mais de R$ 1 bilhão. Com a compra, a companhia avança em carnes embaladas. A aquisição inclui cinco unidades produtivas localizadas em Cincinnati (Ohio), Denver (Colorado), Mason (Ohio), Memphis (Tennessee) e Olympia (Washington), além da marca de produtos ofertados no varejo, Ledbetter.
Na manhã de 19 de abril de 2021, a JBS revelou que fechou a aquisição da holandesa Vivera por 341 milhões de euros. A empresa é a terceira maior fabricante de produtos à base de plantas na Europa e tem presença relevante em países como Holanda, Reino Unido e Alemanha.
Em 7 de junho de 2021, a JBS comunicou a compra da Rivalea, maior produtora de carne suína da Austrália. O negócio, de US$ 135 milhões, deixará a empresa brasileira com participação de 26% no processamento de suínos no país.
Em comunicado do dia 17 de junho de 2021, feito pela JBS, a empresa compra, por 341 milhões de euros, a Vivera, considerada a terceira maior produtora de produtos à base de plantas da Europa, presente em mais de 25 países e, principalmente, no Reino Unido, Holanda e Alemanha. A transação inclui três fábricas e um centro de pesquisa e desenvolvimento sediados na Holanda. A compra faz parte da estratégia de expandir o portfólio de produtos com maior valor agregado e impulsionar plataforma global da JBS de produtos à base de plantas.
Em 6 de agosto de 2021, a JBS firmou a compra de 100% da Huon Aquaculture Group, segunda maior empresa de aquicultura de salmão da Austrália. O valor total da transação é de 425 milhões de dólares australianos, ou R$1,648 bilhão. Segundo a companhia, trata-se de uma aquisição estratégica para aumentar o portfólio de produtos da JBS, assim como foi feito com frangos, suínos e produtos de valor agregado.
Em 13 de dezembro de 2021, a JBS anunciou que sua subsidiária Rigamonti assinou um acordo para adquirir o Grupo King’s, uma das maiores produtoras de bresaola do mundo. O negócio foi fechado por 82 milhões de euros (US$ 92,5 milhões). Inclui quatro fábricas do King’s na Itália e as operações da Principe, braço do grupo nos Estados Unidos que conta com uma unidade de fatiamento de peças em Nova Jersey. “Com a operação, a JBS passa a ter presença nas três maiores regiões da Itália produtoras de especialidades da charcutaria com selos que reconhecem a qualidade e características únicas dos seus produtos”, informou a empresa . Além de atuar na Itália e nos EUA, o King’s está presente em outros 20 países. Criada em 1097, a King’s é reconhecida pelo governo italiano como “Marca Histórica de Interesse Nacional”. Segundo a JBS, a marca Principe, por sua fez, chegou ao mercado em 1945. “Com essa aquisição, a Rigamonti passa a deter também a participação de 20% da Piggly, primeiro criador de suínos sustentável e 100% livre de antibióticos da Itália, com duas unidades produtivas”, afirmou a JBS.
Em 31 de outubro de 2023, o colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concluiu o julgamento envolvendo os irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS, e confirmou a absolvição dos executivos. Em maio (2023), o regulador já havia formado maioria pela decisão, mas não houve conclusão porque a diretora Flávia Perlingeiro pediu vista dos processos. Os casos envolveram suspeitas de infrações como manipulação de mercado, uso de informação privilegiada e abuso de poder de controle. Os processos foram abertos na CVM após o episódio conhecido como “Joesley Day”. Em 17 de maio de 2017, o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, noticiou que Joesley Batista havia delatado o então presidente da República Michel Temer. O vazamento do conteúdo da conversa entre os dois mostrou indícios de corrupção e estabeleceu uma crise no país.
Em novembro de 2024, a JBS assinou um memorando de entendimentos com o governo da Nigéria para a construção de seis fábricas no país: três para aves, duas para bovinos e uma para suínos, com um investimento total de US$ 2,5 bilhões. No Brasil, a JBS tem 120 plantas e emprega 140.000 pessoas.
(Fonte: revista Época Negócios - outubro 2015 / Empiricus Research / jornal Gazeta do Povo - 18.05.2017 / jornal O Estado de S.Paulo 19.05.2017- revista Veja - 24.05.2017 / 31.05.2017 / jornal OESP - 17.09.2017 / Valor - 19.02.2020 / relatório Bradesco 19.02.2020 / ElevenFinancial - 19.04.2021 / Mercadores da Noite - Ivan Sant'Anna - 05.06.2021 / Eleven Financial - 08.06.2021 / 18.06.2021 / 06.08.2021 / Valor - 13.12.2021 / 01.11.2023 / MoneyTimes - 23.11.2024 - partes)
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