A Vigor foi fundada em 1917 com foco na produção e distribuição de leite. Daí provavelmente vem seu nome. Quando da fundação, então com o nome de Oliva da Fonseca Indústria e Comércio Ltda., tinha uma unidade de embalagem de leite em São Paulo. Tinha também uma pequena processadora de leite condensado em Itanhandu (MG).
Em 1918, a Vigor inaugura uma fábrica para envasar leite pasteurizado em São Paulo, no bairro Belenzinho. A distribuição, inicialmente em carroças, passaria a ser feita anos mais tarde por veículos.
Desde aquele tempo a Vigor tem crescido e atualmente oferece uma gama de produtos, incluindo iogurtes, margarinas e queijos, entre outros produtos.
Em 2004, estando a empresa nas mãos de dois irmãos, o empresário Carlos Alberto Mansur compra a parte do irmão Ricardo Mansur por US$ 58 milhões e passa a ser controlador único da Vigor. A partir de 2005, a empresa passou a se desfazer de imóveis e a reorganizar sua estrutura para ficar mais enxuta. No mesmo período, representantes do grupo participaram de uma série de roadshows para apresentar a companhia a possíveis compradores.
Em novembro de 2007, a Vigor (juntamente com a Leco) é vendida para o grupo Bertin, o que rendeu a Carlos Alberto Mansur, R$ 791,1 milhões.
Além de sua marca principal (Vigor), o portfólio de produtos da companhia inclui várias marcas consagradas, tais como Danúbio, Faixa Azul, Serrabella, Leco, Doriana, Amélia, Mesa e Carmelita. Produz também queijo do reino com a marca Jong e produz itens como marca própria de terceiros. Um exemplo é a margarina Dia%, produzida para a rede de supermercados que leva esse nome.
A Vigor pertence à holding J&F, a mesma proprietária da JBS e tem 50% de participação no capital da Itambé
No dia 18 de março de 2016, após o fechamento do mercado, a Vigor Alimentos S.A, através de sua detentora, FB Participações, publica Fato Relevante informando ao mercado sobre a oferta pública de aquisição de ações (OPA) com a intenção de fechar o capital na BM&FBovespa. A empresa não estava cumprindo o free float de no mínimo 25% das ações. O valor da oferta foi de R$ 25,00 por ação, que havia fechado no pregão anterior na casa dos 9,00 provocando um aumento de mais de 100% no pregão seguinte.
Alguém poderia dizer que foi oferecido um preço de "pai para filho", mas, como praticamente não havia ações em circulação, talvez tenha sido isso mesmo. Os valores pagos ficaram na família. Outro detalhe é que o fechamento se dá justamente num momento de aumento sensível do lucro da empresa, em que pese a crise por que passa o país. Os poucos minoritários não usufruirão desta nova fase da empresa.
No início de agosto de 2017, o conselho de administração da Lala Foods, maior empresa de lácteos do México, aprovou propor à assembleia geral de acionistas da companhia a aquisição de até 100% das ações da Vigor Alimentos e, direta ou indiretamente, até 100% das ações da Itambé Alimentos, por um valor de R$ 5,725 bilhões, que inclui dívidas. A negociação com a J&F tinha sido selada alguns dias antes. A J&F, holding que engloba a Vigor, JBS e outras, corre para vender parte do patrimônio para equalizar sua situação financeira e sair da crise em que entrou após delação do sócio Joesley Batista à Polícia Federal, que veio a lume em maio de 2017. Após semanas de intensas negociações, em 26 de outubro de 2017, os irmãos Batista conseguiram concluir a venda da Vigor para a Lala, que pagará R$ 5,025 bilhões para ficar com 99,9% da empresa de lácteos. Esse valor considera a compra pela Lala de metade da Itambé.
(Fonte: revista Exame - 10.12.2003 / UOL - 29.08.2017 - parte)
English version:
Vigor was founded in 1918 for the purpose of producing and distributing milk. Since that time, Vigor has grown and now offers a wide range of products, including yogurts, margarines and cheeses, among other products.
In addition to its proprietary brand (Vigor), the company’s portfolio of products includes several consolidated brands, such as Danúbio, Faixa Azul, Leco, Serrabella, Amélia, Mesa and Carmelita.
(Fonte: Site da BM&F Bovespa - parte)
Em 1918, a Vigor inaugura uma fábrica para envasar leite pasteurizado em São Paulo, no bairro Belenzinho. A distribuição, inicialmente em carroças, passaria a ser feita anos mais tarde por veículos.
Desde aquele tempo a Vigor tem crescido e atualmente oferece uma gama de produtos, incluindo iogurtes, margarinas e queijos, entre outros produtos.
Em 2004, estando a empresa nas mãos de dois irmãos, o empresário Carlos Alberto Mansur compra a parte do irmão Ricardo Mansur por US$ 58 milhões e passa a ser controlador único da Vigor. A partir de 2005, a empresa passou a se desfazer de imóveis e a reorganizar sua estrutura para ficar mais enxuta. No mesmo período, representantes do grupo participaram de uma série de roadshows para apresentar a companhia a possíveis compradores.
Em novembro de 2007, a Vigor (juntamente com a Leco) é vendida para o grupo Bertin, o que rendeu a Carlos Alberto Mansur, R$ 791,1 milhões.
Além de sua marca principal (Vigor), o portfólio de produtos da companhia inclui várias marcas consagradas, tais como Danúbio, Faixa Azul, Serrabella, Leco, Doriana, Amélia, Mesa e Carmelita. Produz também queijo do reino com a marca Jong e produz itens como marca própria de terceiros. Um exemplo é a margarina Dia%, produzida para a rede de supermercados que leva esse nome.
A Vigor pertence à holding J&F, a mesma proprietária da JBS e tem 50% de participação no capital da Itambé
No dia 18 de março de 2016, após o fechamento do mercado, a Vigor Alimentos S.A, através de sua detentora, FB Participações, publica Fato Relevante informando ao mercado sobre a oferta pública de aquisição de ações (OPA) com a intenção de fechar o capital na BM&FBovespa. A empresa não estava cumprindo o free float de no mínimo 25% das ações. O valor da oferta foi de R$ 25,00 por ação, que havia fechado no pregão anterior na casa dos 9,00 provocando um aumento de mais de 100% no pregão seguinte.
Alguém poderia dizer que foi oferecido um preço de "pai para filho", mas, como praticamente não havia ações em circulação, talvez tenha sido isso mesmo. Os valores pagos ficaram na família. Outro detalhe é que o fechamento se dá justamente num momento de aumento sensível do lucro da empresa, em que pese a crise por que passa o país. Os poucos minoritários não usufruirão desta nova fase da empresa.
No início de agosto de 2017, o conselho de administração da Lala Foods, maior empresa de lácteos do México, aprovou propor à assembleia geral de acionistas da companhia a aquisição de até 100% das ações da Vigor Alimentos e, direta ou indiretamente, até 100% das ações da Itambé Alimentos, por um valor de R$ 5,725 bilhões, que inclui dívidas. A negociação com a J&F tinha sido selada alguns dias antes. A J&F, holding que engloba a Vigor, JBS e outras, corre para vender parte do patrimônio para equalizar sua situação financeira e sair da crise em que entrou após delação do sócio Joesley Batista à Polícia Federal, que veio a lume em maio de 2017. Após semanas de intensas negociações, em 26 de outubro de 2017, os irmãos Batista conseguiram concluir a venda da Vigor para a Lala, que pagará R$ 5,025 bilhões para ficar com 99,9% da empresa de lácteos. Esse valor considera a compra pela Lala de metade da Itambé.
(Fonte: revista Exame - 10.12.2003 / UOL - 29.08.2017 - parte)
English version:
Vigor was founded in 1918 for the purpose of producing and distributing milk. Since that time, Vigor has grown and now offers a wide range of products, including yogurts, margarines and cheeses, among other products.
In addition to its proprietary brand (Vigor), the company’s portfolio of products includes several consolidated brands, such as Danúbio, Faixa Azul, Leco, Serrabella, Amélia, Mesa and Carmelita.
(Fonte: Site da BM&F Bovespa - parte)
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