Na gestora Indie Capital, que teve início em 2013, o nome vem de “independente”, como o gênero musical e o cinema produzidos dessa forma. A casa é discreta, gerida por cabeças com muita experiência em capturar os melhores cases na Bolsa.
Os gestores Daniel Reichstul e Felipe Montagna carregam na bagagem o conhecimento do “chão de fábrica”, sabem exatamente como funcionam as empresas. Felipe trabalhou por nove anos no Pátria Investimentos, com foco especialmente em serviços financeiros e consumo. Daniel, por sua vez, dedicava-se às companhias de saúde e educação.
A experiência fica muito clara quando os gestores fazem comentários minuciosos sobre as companhias que compõem o portfólio do fundo de ações Indie FIC FIA. O produto investe em 15 a 25 empresas, sendo a maior parte delas companhias que tendem a se beneficiar estrategicamente do ciclo de recuperação da atividade e da confiança que começa a tomar forma. Há também estatais na carteira, para surfar a onda de privatizações, além de companhias de exposição global.
Mas os olhos da dupla brilham mesmo quando falam de seus chamados “casos autorais”, entre eles Hering, Azul, Localiza e Unidas. “Os cases em que mais ganhamos dinheiro são aqueles de empresas líderes, que têm um bom produto e em que pegamos um momento de mudança na gestão”, explica Daniel.
Alguns dos principais ganhos do fundo foram Fleury, Magazine Luiza e Anhanguera. A gestora também tem expertise destacada no setor de educação.
O processo de seleção desses nomes inclui a aplicação de filtros de qualidade e análises em duplas, para estimular a divergência de ideias. Escolhidos os cases, a ideia é ir a fundo nas empresas, conhecer os principais executivos, conselheiros, minoritários, mapear a regulação do setor e fazer a chamada análise lateral, em que são ouvidos pares e concorrentes.
Considerando dados de fevereiro de 2019, a Indie tem 544 milhões de reais sob gestão na estratégia long only (fundo somente comprado em ações), produto filho único da casa. Mais da metade desse montante corresponde a investimentos de fundos de pensão. Ou seja, a gestora ainda está bem fora do radar do investidor pessoa física: somente 10 por cento do patrimônio vem de plataformas de varejo.
(Fonte: Empiricus - Luciana Seabra - 20.02.2019)
Os gestores Daniel Reichstul e Felipe Montagna carregam na bagagem o conhecimento do “chão de fábrica”, sabem exatamente como funcionam as empresas. Felipe trabalhou por nove anos no Pátria Investimentos, com foco especialmente em serviços financeiros e consumo. Daniel, por sua vez, dedicava-se às companhias de saúde e educação.
A experiência fica muito clara quando os gestores fazem comentários minuciosos sobre as companhias que compõem o portfólio do fundo de ações Indie FIC FIA. O produto investe em 15 a 25 empresas, sendo a maior parte delas companhias que tendem a se beneficiar estrategicamente do ciclo de recuperação da atividade e da confiança que começa a tomar forma. Há também estatais na carteira, para surfar a onda de privatizações, além de companhias de exposição global.
Mas os olhos da dupla brilham mesmo quando falam de seus chamados “casos autorais”, entre eles Hering, Azul, Localiza e Unidas. “Os cases em que mais ganhamos dinheiro são aqueles de empresas líderes, que têm um bom produto e em que pegamos um momento de mudança na gestão”, explica Daniel.
Alguns dos principais ganhos do fundo foram Fleury, Magazine Luiza e Anhanguera. A gestora também tem expertise destacada no setor de educação.
O processo de seleção desses nomes inclui a aplicação de filtros de qualidade e análises em duplas, para estimular a divergência de ideias. Escolhidos os cases, a ideia é ir a fundo nas empresas, conhecer os principais executivos, conselheiros, minoritários, mapear a regulação do setor e fazer a chamada análise lateral, em que são ouvidos pares e concorrentes.
Considerando dados de fevereiro de 2019, a Indie tem 544 milhões de reais sob gestão na estratégia long only (fundo somente comprado em ações), produto filho único da casa. Mais da metade desse montante corresponde a investimentos de fundos de pensão. Ou seja, a gestora ainda está bem fora do radar do investidor pessoa física: somente 10 por cento do patrimônio vem de plataformas de varejo.
(Fonte: Empiricus - Luciana Seabra - 20.02.2019)
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