Quando seu pai morreu em 1980, Corinne Mentzelopoulos herdou um império comercial que incluía 1.600 supermercados, 80 prédios no centro de Paris, um hotel que já foi lar de Luís XIV e um vinhedo decadente que a família havia comprado quase por capricho três anos antes.
Hoje, a vinha fez de Corinne uma bilionária. Trata-se de Château Margaux, uma das poucas propriedades que podem reivindicar a premiada designação Premier Cru, concedida por Napoleão III em 1855 aos melhores terroirs de Bordeaux para produzir vinho.
O pai de Corinne, um magnata dos supermercados nascido na Grécia, pagou, em 1977, o preço relativamente modesto de 72 milhões de francos (US$ 16 milhões) pela vinícola, que passou dois anos à venda. A propriedade tem a mansão neoclássica conhecida como "Versailles du Médoc" e possui adegas muito bem abastecidas. A vinícola foi projetada por Norman Foster.
Hoje, a vinha fez de Corinne uma bilionária. Trata-se de Château Margaux, uma das poucas propriedades que podem reivindicar a premiada designação Premier Cru, concedida por Napoleão III em 1855 aos melhores terroirs de Bordeaux para produzir vinho.
O pai de Corinne, um magnata dos supermercados nascido na Grécia, pagou, em 1977, o preço relativamente modesto de 72 milhões de francos (US$ 16 milhões) pela vinícola, que passou dois anos à venda. A propriedade tem a mansão neoclássica conhecida como "Versailles du Médoc" e possui adegas muito bem abastecidas. A vinícola foi projetada por Norman Foster.
A explosão na demanda por vinhos finos nas últimas quatro décadas e uma crescente safra de bilionários dispostos a pagar caro por ativos-troféus significam que uma propriedade Premier Cru como Margaux poderia facilmente chegar a valer US$ 1 bilhão - embora Mentzelopoulos diga que seu comprador ideal não existe, pois seria "ninguém".
"Margaux não é apenas uma empresa, é algo muito especial", diz Corinne. "A luz é sempre diferente. É extraordinária no outono. Fico emocionada só de falar."
Com o aumento do número de pessoas extremamente ricas, os vinhos finos deixaram de ser um passatempo extravagante e se tornaram um investimento comum, colecionados por um quarto dos ricos do planeta, segundo o Barclays. Com ricos enófilos chineses impulsionando a demanda, o vinho se tornou o ativo de luxo com o segundo melhor desempenho, atrás dos carros clássicos, afirma a consultoria imobiliária Knight Frank.
"Margaux não é apenas uma empresa, é algo muito especial", diz Corinne. "A luz é sempre diferente. É extraordinária no outono. Fico emocionada só de falar."
Com o aumento do número de pessoas extremamente ricas, os vinhos finos deixaram de ser um passatempo extravagante e se tornaram um investimento comum, colecionados por um quarto dos ricos do planeta, segundo o Barclays. Com ricos enófilos chineses impulsionando a demanda, o vinho se tornou o ativo de luxo com o segundo melhor desempenho, atrás dos carros clássicos, afirma a consultoria imobiliária Knight Frank.
"O nome Margaux é extremamente emblemático", diz Michael Baynes, cofundador da Vineyards-Bordeaux, uma consultoria de investimentos afiliada à Christie's International Real Estate. "Nunca existirá outra classificação de 1855", diz ele. "Como vendedor, você está em uma posição muito poderosa."
Mentzelopoulos não revela informações financeiras, mas analistas estimam que a receita anual da Château Margaux totaliza cerca de US$ 100 milhões. Como as propriedades Premier Cru estão gerando margens de lucro entre 70% e 99%, isso significaria uma receita operacional de mais de US$ 70 milhões. Para melhorar, os comerciantes pagam antecipadamente à vinícola, e parte do vinho é vendida "en primeur", uma espécie de sistema de futuros em que uma safra é comprada, e paga, enquanto ainda está no barril, um ano antes de ser entregue.
Mesmo que não esteja interessada em vender, o preço potencial faz de Mentzelopoulos uma das mulheres mais ricas da França e do Château Margaux, que tem apenas 81 funcionários, uma das menores empresas bilionárias do mundo. Os 262 hectares do precioso solo de cascalho produzem cerca de 280.000 garrafas de vinho por ano, e cada unidade das safras recentes pode ser vendida por mais de US$ 1.000.
Mentzelopoulos não revela informações financeiras, mas analistas estimam que a receita anual da Château Margaux totaliza cerca de US$ 100 milhões. Como as propriedades Premier Cru estão gerando margens de lucro entre 70% e 99%, isso significaria uma receita operacional de mais de US$ 70 milhões. Para melhorar, os comerciantes pagam antecipadamente à vinícola, e parte do vinho é vendida "en primeur", uma espécie de sistema de futuros em que uma safra é comprada, e paga, enquanto ainda está no barril, um ano antes de ser entregue.
Mesmo que não esteja interessada em vender, o preço potencial faz de Mentzelopoulos uma das mulheres mais ricas da França e do Château Margaux, que tem apenas 81 funcionários, uma das menores empresas bilionárias do mundo. Os 262 hectares do precioso solo de cascalho produzem cerca de 280.000 garrafas de vinho por ano, e cada unidade das safras recentes pode ser vendida por mais de US$ 1.000.
Se Mentzelopoulos fosse vender, o preço dependeria principalmente de uma só coisa: o desejo do comprador de possuir algo único no mundo.
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