O estaleiro Harland and Wolff foi fundado em 1861 em Belfast, Condado de Antrim, Irlanda do Norte. Responsável pela construção do Titanic, a empresa sobreviveu ao naufrágio do colossal navio, em 1912.
Tornou um dos principais polos industriais da Irlanda do Norte durante a Segunda Guerra Mundial, produzindo 140 navios de guerra, 123 navios mercantes e mais de 500 tanques.
Tornou um dos principais polos industriais da Irlanda do Norte durante a Segunda Guerra Mundial, produzindo 140 navios de guerra, 123 navios mercantes e mais de 500 tanques.
Considerada uma das maiores companhias marítimas do século XX, a Harland and Wolff chegou a empregar mais de 35 mil funcionários.
O declínio teve início em 1950, com a popularização das viagens aéreas sobre os trajetos transatlânticos. O Canberra, fabricado em 1960, foi o último navio de viagens produzido pelo estaleiro. A empresa passou por diversos altos e baixos ao longo das décadas seguintes, passando por um período de estatização entre 1975 e 1989. Nos últimos anos a companhia se afastou da produção naval e focou no desenvolvimento de plataformas petroleiras e hélices para produção de energia eólica.
Atualmente, possui 123 trabalhadores e não constrói nenhuma embarcação desde 2003. A empresa passa por sua pior crise desde a fundação.
Em agosto de 2019, o Harland and Wolff entrou com um pedido de falência no Supremo Tribunal de Belfast, na Irlanda do Norte.
Os trabalhadores assumiram o controle da empresa no início de agosto (de 2019), afirmou a BBC, enquanto a empresa de contabilidade BDO foi judicialmente nomeada administradora dos negócios. Os sindicatos que representam os funcionários pedem que a Harland and Wolff seja privatizada, hipótese que é rechaçada pelo governo da Irlanda do Norte.
Está em falência, aquela que é considerada uma das principais companhias de engenharia naval do século XX.
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