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6 de out. de 2011

Gulf

          A companhia de petróleo americana Gulf aportou no Brasil por volta de 1939 e por aqui permaneceu por duas décadas.
          Em 1959, a Gulf resolveu fechar as portas no Brasil. Na época, a empresa considerou o negócio pouco rentável e vendeu todos os seus ativos - incluindo seus 400 postos de serviço - à Ipiranga.
          Em 2004, passados 45 anos, a Gulf voltou ao Brasil. Em agosto daquele ano, a empresa inaugurou uma fábrica de lubrificantes em Pederneiras, no interior de São Paulo, onde passou a produzir 200.000 litros mensais de óleo combustível, com previsão para quintuplicar o volume no ano seguinte.
          Em dezembro de 2004, entrariam em operação os primeiros 15 postos de gasolina com a marca Gulf. Tratava-se de um conceito diferente do que existia no mercado de distribuição brasileiro. A empresa buscou como parceiros postos de serviço de bandeira branca - aqueles que não vendem gasolina de nenhuma marca específica. A Gulf não distribuiria gasolina própria. Sua estratégia era atuar como intermediadora de negócios para essas redes, funcionaria como uma espécie de cooperativa. Compraria o combustível de diversas distribuidoras para depois revendê-lo aos postos de gasolina associados. Ao conseguir ganhos de escala, repassaria o combustível a preços mais baratos para seus clientes, que passariam a operar sob a bandeira da marca Gulf.
          A Gulf que desembarcou no Brasil é bem diferente da que esteve por aqui durante duas décadas. Em 1985, a Chevron comprou a parte americana da empresa e investidores europeus e árabes ficaram com a parte internacional. Foi esse segundo grupo que se instalou no país.
(Fonte: revista Exame - 24.11.2004 / 16.03.2005 - partes)

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