Tudo começou em 1950 com uma doceria fundada no bairro do Bráz (hoje Brás) por um imigrante italiano chamado Carlo Bauducco, que veio ao Brasil com sua esposa e seu filho Luigi.
A chegada de Carlo aconteceu dois anos antes, em 1948. Pai, mãe, filho e uns poucos empregados trabalhavam de sol a sol preparando a massa, assando, embalando e vendendo um bolo com uvas-passas e frutas cristalizadas do qual poucas pessoas em São Paulo tinham ouvido falar, mas que logo seria associado ao sabor do Natal. A partir de então, três gerações da família Bauducco transformaram a doce tradição italiana num novo costume brasileiro. Sua estrutura de funcionamento trazia muito da organização familiar comum nos pequenos negócios europeus da época. Esse espírito, e não só a receita tradicional do Panettone, a Bauducco guarda até hoje. A terceira geração é capitaneada por Massimo, neto do fundador.
Hoje, a Bauducco é uma das principais empresas alimentícias e a maior de produtos forneados do país, com capacidade para produzir 200 mil toneladas anualmente. Mesmo sendo a maior produtora de Panettones do Brasil, a receita continua a mesma: juntar os melhores ingredientes, deixar a massa crescer com fermentação natural e dedicar 52 horas na produção de cada unidade. E é esse cuidado que faz a Bauducco vender 40 milhões de panettones por ano.
Por volta de 1991, a Bauducco fez aliança com a americana Mars, gigante mundial na fabricação de chocolate, para a fabricação de caixas de bombons. Em 1994, fechou um acordo com a subsidiária brasileira do grupo suíço Wander para a fabricação de biscoitos com a marca Ovomaltine.
Em 2001, com a aquisição da concorrente Visconti, a Bauducco se consolidada como líder no mercado de panettones.
Em 2006, a Bauducco vê em (bons) números seu crescimento no setor de barrinhas de lanche individuais. O investimento nas barrinhas faz parte da estratégia da empresa de reduzir sua dependência de produtos sazonais, como panettones e colombas de Páscoa.
Atualmente, a Bauducco pertence à Pandurata Netherlands. A empresa é dona também da marca de panetones Tommy (fundada em 1962). No Brasil chama-se Pandurata Alimentos Ltda. e tem fábricas em Guarulhos (SP) e Extrema (MG).
A partir de 2016 a Pandurata começa a desfazer um acordo que mantém com a Hershey's desde 2008, que deu à Bauducco 49% das ações da Hershey's Brasil. Como o objetivo de catapultar a marca americana, que havia comprado a brasileira Visconti em 2001, não surtiu o efeito esperado, a ideia era desfazer o negócio com transição gradativa. A parceria foi completamente desfeita em 2016.
Os produtos Visconti (que incluem pão) passaram então a ser fabricados pela Pandurata Alimentos.
Por volta de 2017, a empresa lançou a Casa Bauducco, local onde é servido café e onde se pode degustar os produtos da marca como o próprio panettone. Muitas das casas estão localizadas em shopping centers, como o Cidade São Paulo e Top Center, em São Paulo, e em aeroportos, como o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
(Fonte: site da empresa / embalagem do panettone / revista Exame - 26.10.1994 / 22.07.2015 - partes)
English version:
Bauducco has been in the country since 1950 and is a pioneer in the market for panettones, Easter cakes, toasts, Champagne cookies, wafers and filled bars.
Today, Bauducco is one of the main food companies in Brazil and recognized internationally. It is the biggest producer of oven-baked products in Brazil, with capacity to produce more than 200,000 tons annually. It’s also the biggest producer of panettones. The recipe has always been the same: take the best ingredients, leave the dough to rise with natural fermentation and dedicate 52 hours to producing each panettone. It’s this care that helps Bauducco sell 40 million a year. Its industrial center is one of the most advanced in Latin America, with 15 wafer biscuit production lines and one of the biggest toast lines in the world.
Currently, Bauducco belongs to Pandurata Netherlands.
In January 2008, Hershey made an agreement with Pandurata Netherlands (owner of Bauducco)
A chegada de Carlo aconteceu dois anos antes, em 1948. Pai, mãe, filho e uns poucos empregados trabalhavam de sol a sol preparando a massa, assando, embalando e vendendo um bolo com uvas-passas e frutas cristalizadas do qual poucas pessoas em São Paulo tinham ouvido falar, mas que logo seria associado ao sabor do Natal. A partir de então, três gerações da família Bauducco transformaram a doce tradição italiana num novo costume brasileiro. Sua estrutura de funcionamento trazia muito da organização familiar comum nos pequenos negócios europeus da época. Esse espírito, e não só a receita tradicional do Panettone, a Bauducco guarda até hoje. A terceira geração é capitaneada por Massimo, neto do fundador.
Hoje, a Bauducco é uma das principais empresas alimentícias e a maior de produtos forneados do país, com capacidade para produzir 200 mil toneladas anualmente. Mesmo sendo a maior produtora de Panettones do Brasil, a receita continua a mesma: juntar os melhores ingredientes, deixar a massa crescer com fermentação natural e dedicar 52 horas na produção de cada unidade. E é esse cuidado que faz a Bauducco vender 40 milhões de panettones por ano.
Por volta de 1991, a Bauducco fez aliança com a americana Mars, gigante mundial na fabricação de chocolate, para a fabricação de caixas de bombons. Em 1994, fechou um acordo com a subsidiária brasileira do grupo suíço Wander para a fabricação de biscoitos com a marca Ovomaltine.
Em 2001, com a aquisição da concorrente Visconti, a Bauducco se consolidada como líder no mercado de panettones.
Em 2006, a Bauducco vê em (bons) números seu crescimento no setor de barrinhas de lanche individuais. O investimento nas barrinhas faz parte da estratégia da empresa de reduzir sua dependência de produtos sazonais, como panettones e colombas de Páscoa.
Atualmente, a Bauducco pertence à Pandurata Netherlands. A empresa é dona também da marca de panetones Tommy (fundada em 1962). No Brasil chama-se Pandurata Alimentos Ltda. e tem fábricas em Guarulhos (SP) e Extrema (MG).
A partir de 2016 a Pandurata começa a desfazer um acordo que mantém com a Hershey's desde 2008, que deu à Bauducco 49% das ações da Hershey's Brasil. Como o objetivo de catapultar a marca americana, que havia comprado a brasileira Visconti em 2001, não surtiu o efeito esperado, a ideia era desfazer o negócio com transição gradativa. A parceria foi completamente desfeita em 2016.
Os produtos Visconti (que incluem pão) passaram então a ser fabricados pela Pandurata Alimentos.
Por volta de 2017, a empresa lançou a Casa Bauducco, local onde é servido café e onde se pode degustar os produtos da marca como o próprio panettone. Muitas das casas estão localizadas em shopping centers, como o Cidade São Paulo e Top Center, em São Paulo, e em aeroportos, como o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
(Fonte: site da empresa / embalagem do panettone / revista Exame - 26.10.1994 / 22.07.2015 - partes)
English version:
Bauducco has been in the country since 1950 and is a pioneer in the market for panettones, Easter cakes, toasts, Champagne cookies, wafers and filled bars.
Today, Bauducco is one of the main food companies in Brazil and recognized internationally. It is the biggest producer of oven-baked products in Brazil, with capacity to produce more than 200,000 tons annually. It’s also the biggest producer of panettones. The recipe has always been the same: take the best ingredients, leave the dough to rise with natural fermentation and dedicate 52 hours to producing each panettone. It’s this care that helps Bauducco sell 40 million a year. Its industrial center is one of the most advanced in Latin America, with 15 wafer biscuit production lines and one of the biggest toast lines in the world.
Currently, Bauducco belongs to Pandurata Netherlands.
In January 2008, Hershey made an agreement with Pandurata Netherlands (owner of Bauducco)
Um comentário:
Bauduco meu panetone preferido
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