O mercado futuro de commodities, ou mercadorias, nasceu no Japão do século XVII. Na época, senhores feudais, grandes proprietários de terras e agricultores passaram a vender sua produçãoi de arroz por meio de recibos para facilitar as transação. Posteriormente, esses mesmos recibos começaram a ser utilizados na venda de colheitas futuras.
Os produtores rurais garantiam a venda e os preços de seu arroz, e os comerciantes garantiam o atendimento de suas necessidades futuras.
No Brasil, empresários paulistas, ligados à exportação, ao comércio e à agricultura, criaram em 26 de outubro de 1917, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP). Primeira no Brasil a introduzir operações a termo, a BMSP alcançou, ao longo dos anos, rica tradição na negociação de contratos agropecuários, particularmente café, boi gordo e algodão.
Em julho de 1985 surge a Bolsa de Mercadorias & de Futuros, a BM&F. Seus pregões começam a funcionar em 31 de janeiro de 1986. Em pouco tempo ela conquistou posição invejável entre suas congêneres, ao oferecer à negociação produtos financeiros em diversas modalidades operacionais.
Em 9 de maio de 1991, BM&F e BMSP fecharam acordo para unir suas atividades operacionais, aliando a tradição de uma ao dinamismo da outra. Surgiu então a Bolsa de Mercadorias e Futuros, mantendo a sigla BM&F.
Em julho de 1985 surge a Bolsa de Mercadorias & de Futuros, a BM&F. Seus pregões começam a funcionar em 31 de janeiro de 1986. Em pouco tempo ela conquistou posição invejável entre suas congêneres, ao oferecer à negociação produtos financeiros em diversas modalidades operacionais.
Em 9 de maio de 1991, BM&F e BMSP fecharam acordo para unir suas atividades operacionais, aliando a tradição de uma ao dinamismo da outra. Surgiu então a Bolsa de Mercadorias e Futuros, mantendo a sigla BM&F.
Voltando ao Japão, e considerando números de 1992, o país era o terceiro maior centro mundial para negociação de futuros de commodities, com dezenove bolsas em operação. O maior eram os Estados Unidos, com três bolsas em Chicago e seis em Nova York, seguidos da Inglaterra. O Brasil não fazia feio. A BM&F ocupava o sexto lugar no ranking das maiores do planeta em volume de contratos, negociando principalmente futuros de taxas de juro, os chamados DI. A bolsa também serve para a troca de contratos vinculados ao dólar e ao Ibovespa, índice da bolsa de valores paulista.
De commodities propriamente ditas, a BM&F já oferecia em 1992 os mercados futuros de ouro, boi gordo, café, algodão e bezerro. É nos mercados agropecuários que os novos fundos de commodities teriam que entrar para aplicar uma parte de seus ativos a partir de março de 1993.
Em 30 de junho de 1997, ocorreu novo acordo operacional, agora com a Bolsa Brasileira de Futuros (BBF), fundada em 1983 e sediada no Rio de Janeiro, com o objetivo de fortalecer o mercado nacional de commodities e consolidar a BM&F como o principal centro de negociação de derivativos do Mercosul.
A Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F e a Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa (vide origem da marca Bovespa neste blog) uniram suas operações em 2008, formando uma companhia de capital brasileiro, a BM&FBovespa (vide origem da marca BM&FBovespa neste blog), a partir da integração de suas operações.
Em 30 de junho de 1997, ocorreu novo acordo operacional, agora com a Bolsa Brasileira de Futuros (BBF), fundada em 1983 e sediada no Rio de Janeiro, com o objetivo de fortalecer o mercado nacional de commodities e consolidar a BM&F como o principal centro de negociação de derivativos do Mercosul.
A Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F e a Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa (vide origem da marca Bovespa neste blog) uniram suas operações em 2008, formando uma companhia de capital brasileiro, a BM&FBovespa (vide origem da marca BM&FBovespa neste blog), a partir da integração de suas operações.
Em março de 2017, a fusão entre BM&F Bovespa e Cetip aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) depois de quase um ano de análise pela autarquia, resultou na B3, com ressalvas para que a B3 garanta a competição e o acesso de concorrentes à sua infraestrutura.
(Fonte: Guia IMF - companhias abertas / Exame - 28.10.1992 - partes)
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