O geógrafo Marco Stefanini, então desempregado, começou em casa, sozinho, com um sonho de montar uma empresa de treinamento, e acabou formando uma multinacional em serviços de tecnologia da informação e consultoria especializada. Depois de estágio e empregos curtos em empresas como Bradesco (vide origem da marca Bradesco neste blog) e Engesa, empresa brasileira do ramo bélico, que faliu em 1993, fundou, em 1987, a Stefanini que inicialmente atuava principalmente em treinamento mas dava os primeiros passos em tecnologia da informação. Foi quando começaram os planos econômicos mal sucedidos e a empresa passou por forte turbulência. O Plano Collor (1990), por exemplo, não só confiscou dinheiro da Stefanini como dos clientes que simplesmente tiverem que romper contratos.
Quando as atividades voltaram ao normal, a Stefanini deu uma bela volta por cima quando passou a oferecer serviços de consultoria e soluções em tecnologia da informação para seus clientes. Em 1993 conseguiu faturar o primeiro milhão e disparou no crescimento. Em 1995 abriu escritórios fora da capital paulista, em Campinas, Curitiba e Porto Alegre. Nos anos seguintes foi espalhando seus tentáculos internacionalmente, chegando à Argentina, Chile, México, EUA, Peru e Colômbia. Em 2003 a Stefanini alcançou a Europa, via Espanha, Portugal e Itália. O mapa-múndi da empresa ganhou ainda Inglaterra, Índia, Canadá e África do Sul.
Em meados de abril de 2016 a empresa anuncia uma joint venture com o Israel's Rafael Advanced Defense Systems para iniciar a operar em segurança cibernética. Caberá à Stefanini adaptar os produtos do parceiro israelense para as necessidades de empresas do setor privado que operam fora do campo militar. O acordo reflete a estratégia de expansão acelerada da Stefanini que, entre 2009 e 2013, adquiriu dez companhias e triplicou as receitas.
Em meados de abril de 2016 a empresa anuncia uma joint venture com o Israel's Rafael Advanced Defense Systems para iniciar a operar em segurança cibernética. Caberá à Stefanini adaptar os produtos do parceiro israelense para as necessidades de empresas do setor privado que operam fora do campo militar. O acordo reflete a estratégia de expansão acelerada da Stefanini que, entre 2009 e 2013, adquiriu dez companhias e triplicou as receitas.
Sobrevivendo sem ser comprada, a Stefanini foi às compras, adquirindo as brasileiras Tech Team e Vanguard, a americana CXI, a colombiana Informática & Tecnologia e a Orbitall. Hoje, a empresa tem faturamento anual que ultrapassa os R$ 2,6 bilhões, com 21.000 funcionários e atuação em 39 países.
(Fonte: jornal Valor - 31.07.2014 e 12.04.2016/ Empiricus - 29.04.2016 - partes)
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