Fundado em 1967, a inauguração do restaurante aconteceu quase dois anos depois da conclusão da torre onde está localizado, na esquina das avenidas São Luís e Ipiranga, no centro de São Paulo. Deu-se após o imigrante italiano Evaristo Comolatti decidir comprar os dois andares no topo e instalar ali o estabelecimento, originalmente com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha.
Subir os 41 andares do Edifício Itália, até alcançar o restaurante que funciona no alto de seus 151 metros sempre tem um ar de ocasião especial. Após uma troca de elevador, desembarca-se em um pequeno lobby, onde a hostess guia o visitante para um dos salões de decoração clássica cuja vista é de tirar o fôlego. Ajudam a compor o clima o atendimento cordial, a música executada no piano e os pratos do chef Pasquale Mancini - com preços igualmente nas alturas.
O Edifício Itália foi construído por Otto Meinberg, com o projeto do arquiteto alemão Frans Heep, que chegou a São Paulo em 1947 e projetou mais de trinta prédios residenciais e de escritórios. A sede do jornal O Estado de S.Paulo, que também abrigava o Hotel Jaraguá, a igreja de São Domingos, em Perdizes, o edifício Icaraí, na Praça Roosevelt. O Edifício Itália foi sua obra mais famosa.
O endereço do restaurante, hoje tocado pelo filho do fundador, Sergio Comolatti, que concomitantemente administra outros negócios do Grupo Comolatti, nasceu como de cozinha internacional, sofisticada na época. Foi a convite de Sergio que, em 1997, o chef Giancarlo Marcheggiani, nascido em Florença, assumiu a cozinha, baniu de vez o cardápio variado e colocou nele somente pratos da Itália, sobretudo os da região de Toscana. Marcheggiani ficou ali por onze anos, até ser substituído pelo conterrâneo Samuele Oliva, que imprimiu ares mais modernos às receitas, com sugestões como cordeiro empanado em pistache com ravióli de queijo de cabra ao molho de mirtilo. Em 2012, a cozinha passou às mãos de Pasquale Mancini, egresso do Nico Pasta & Basta.
Em 2015, houve um pequeno incêndio que atingiu parcialmente um dos salões. Comolatti aproveitou para modernizar o espaço, com cadeiras de linhas contemporâneas. Também adquiriu um piano novo, já que o anterior ficou destruído. Tudo feito sem descaracterizar o ambiente, procurado com frequência para jantares românticos. "Em uma única sexta-feira, já cheguei a assistir a três pedidos de casamento", diz o empresário.
Além dos namorados em clima de romance, o Terraço Itália se notabilizou por receber personalidades de passagem pela cidade. Foi assim com os príncipes japoneses em 1967 e com Elizabeth II no ano seguinte. A visita da rainha britânica, inclusive, teve direito a tapete vermelho na calçada e até hoje é lembrada em placa no terraço do prédio.
(Fonte: revista Veja São Paulo - 03.05.2017 / 07.03.2018 - partes)
Subir os 41 andares do Edifício Itália, até alcançar o restaurante que funciona no alto de seus 151 metros sempre tem um ar de ocasião especial. Após uma troca de elevador, desembarca-se em um pequeno lobby, onde a hostess guia o visitante para um dos salões de decoração clássica cuja vista é de tirar o fôlego. Ajudam a compor o clima o atendimento cordial, a música executada no piano e os pratos do chef Pasquale Mancini - com preços igualmente nas alturas.
O Edifício Itália foi construído por Otto Meinberg, com o projeto do arquiteto alemão Frans Heep, que chegou a São Paulo em 1947 e projetou mais de trinta prédios residenciais e de escritórios. A sede do jornal O Estado de S.Paulo, que também abrigava o Hotel Jaraguá, a igreja de São Domingos, em Perdizes, o edifício Icaraí, na Praça Roosevelt. O Edifício Itália foi sua obra mais famosa.
O endereço do restaurante, hoje tocado pelo filho do fundador, Sergio Comolatti, que concomitantemente administra outros negócios do Grupo Comolatti, nasceu como de cozinha internacional, sofisticada na época. Foi a convite de Sergio que, em 1997, o chef Giancarlo Marcheggiani, nascido em Florença, assumiu a cozinha, baniu de vez o cardápio variado e colocou nele somente pratos da Itália, sobretudo os da região de Toscana. Marcheggiani ficou ali por onze anos, até ser substituído pelo conterrâneo Samuele Oliva, que imprimiu ares mais modernos às receitas, com sugestões como cordeiro empanado em pistache com ravióli de queijo de cabra ao molho de mirtilo. Em 2012, a cozinha passou às mãos de Pasquale Mancini, egresso do Nico Pasta & Basta.
Em 2015, houve um pequeno incêndio que atingiu parcialmente um dos salões. Comolatti aproveitou para modernizar o espaço, com cadeiras de linhas contemporâneas. Também adquiriu um piano novo, já que o anterior ficou destruído. Tudo feito sem descaracterizar o ambiente, procurado com frequência para jantares românticos. "Em uma única sexta-feira, já cheguei a assistir a três pedidos de casamento", diz o empresário.
Além dos namorados em clima de romance, o Terraço Itália se notabilizou por receber personalidades de passagem pela cidade. Foi assim com os príncipes japoneses em 1967 e com Elizabeth II no ano seguinte. A visita da rainha britânica, inclusive, teve direito a tapete vermelho na calçada e até hoje é lembrada em placa no terraço do prédio.
(Fonte: revista Veja São Paulo - 03.05.2017 / 07.03.2018 - partes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário