O banco BVA foi fundado por José Augusto dos Santos e começou suas atividades como banco comercial em janeiro de 1994, no Rio de Janeiro. Até meados de 2003, o BVA tinha repasses do BNDES como principal atividade. Depois da quebra do Banco Santos, em 2004, o BNDES apertou o cerco contra os bancos credenciados a operar em suas linhas de financiamento. A avaliação é que estava excessivamente exposto ao risco das pequenas instituições.
O Banco Central iniciou a intervenção no BVA em junho de 2013 por suspeitas de fraudes entre 2007 e 2012.
O prejuízo total do BVA na data da liquidação era de R$ 1,6 bilhão. Segundo o BC, R$ 830 milhões deixaram de ser provisionados em empréstimos com crédito de baixa qualidade.
A auditoria KPMG, então presidida no Brasil por Pedro Melo, teve de colocar seus bens no Brasil à disposição da Justiça. A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo determinou que os bens da KPMG ficassem indisponíveis para pagar os credores do banco BVA, que era auditado pela KPMG até ser liquidado pelo Banco Central. De acordo com a decisão, havia evidências de negligência da KPMG e de "ocultação de notícias sobre a existência dos graves fatos" apurados pelo Banco Central no BVA.
No início de junho de 2014, uma nova história é descoberta sobre o BVA. O salário de Ivo Lobo, presidente do banco, saltou de 50.000 reais para 1 milhão de reais cinco meses antes da interferência do BC.
(Fonte: Exame.com - 19.10.2012 / Folha - 04.06.2014 / revista Exame - 09.07.2014 / Exame.com - 15.10.2014 - partes)
O Banco Central iniciou a intervenção no BVA em junho de 2013 por suspeitas de fraudes entre 2007 e 2012.
O prejuízo total do BVA na data da liquidação era de R$ 1,6 bilhão. Segundo o BC, R$ 830 milhões deixaram de ser provisionados em empréstimos com crédito de baixa qualidade.
A auditoria KPMG, então presidida no Brasil por Pedro Melo, teve de colocar seus bens no Brasil à disposição da Justiça. A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo determinou que os bens da KPMG ficassem indisponíveis para pagar os credores do banco BVA, que era auditado pela KPMG até ser liquidado pelo Banco Central. De acordo com a decisão, havia evidências de negligência da KPMG e de "ocultação de notícias sobre a existência dos graves fatos" apurados pelo Banco Central no BVA.
No início de junho de 2014, uma nova história é descoberta sobre o BVA. O salário de Ivo Lobo, presidente do banco, saltou de 50.000 reais para 1 milhão de reais cinco meses antes da interferência do BC.
(Fonte: Exame.com - 19.10.2012 / Folha - 04.06.2014 / revista Exame - 09.07.2014 / Exame.com - 15.10.2014 - partes)
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