O Positivo foi fundado em 1972 por Oriovisto Guimarães, nascido em 1945, e uma equipe de professores como um cursinho pré-vestibular numa sala no centro de Curitiba.
Com o passar dos anos, a empresa passou a depender cada vez menos das receitas vindas das salas de aula.
O grande salto do Positivo para se tornar uma potência no ensino foi dado por volta de 1979, quando o colégio começou a vender seu material didático e dar assessoria pedagógica a outros colégios.
No mercado de informática, o grupo fabrica computadores desde 1985, com a criação da Positivo Informática. A empresa começou a fabricar computadores para equipar as salas de aula da faculdade de informática. Da fabricação de computadores passou à produção de softwares educacionais.
Em 2003, o Positivo comprou, por sete anos, os direitos de edição do dicionário Aurélio, que pertenciam a Marina Baird, viúva de Aurélio Buarque de Holanda. O Aurélio foi, durante 28 anos, um dos best-sellers da editora carioca Nova Fronteira. Sua primeira edição do Mini Aurélio, lançada em fevereiro de 2004, vendeu 220.000 exemplares já no primeiros nove meses.
Em 2004, por exemplo, quando teve um faturamento em torno de 600 milhões de reais, a menor parte da receita, 23%, veio diretamente das aulas. O restante foi fruto dos negócios que o grupo fazia com a gráfica e com a informática, fabricando computadores e desenvolvendo softwares educacionais fornecidos a outras instituições de ensino aqui e no exterior. O segmento de informática representou 35% no faturamento e o setor gráfico-editorial, 42%.
Num panorama de outubro de 2004, 2.300 escolas usavam o sistema do Positivo, o que dava ao grupo a liderança num mercado disputado por empresas como o Objetivo e o Anglo, de São Paulo, o Pitágoras (depois Kroton e hoje Cogna), de Belo Horizonte e o COC de Ribeirão Preto.
Com o passar dos anos, a empresa passou a depender cada vez menos das receitas vindas das salas de aula.
O grande salto do Positivo para se tornar uma potência no ensino foi dado por volta de 1979, quando o colégio começou a vender seu material didático e dar assessoria pedagógica a outros colégios.
No mercado de informática, o grupo fabrica computadores desde 1985, com a criação da Positivo Informática. A empresa começou a fabricar computadores para equipar as salas de aula da faculdade de informática. Da fabricação de computadores passou à produção de softwares educacionais.
Em 2003, o Positivo comprou, por sete anos, os direitos de edição do dicionário Aurélio, que pertenciam a Marina Baird, viúva de Aurélio Buarque de Holanda. O Aurélio foi, durante 28 anos, um dos best-sellers da editora carioca Nova Fronteira. Sua primeira edição do Mini Aurélio, lançada em fevereiro de 2004, vendeu 220.000 exemplares já no primeiros nove meses.
Em 2004, por exemplo, quando teve um faturamento em torno de 600 milhões de reais, a menor parte da receita, 23%, veio diretamente das aulas. O restante foi fruto dos negócios que o grupo fazia com a gráfica e com a informática, fabricando computadores e desenvolvendo softwares educacionais fornecidos a outras instituições de ensino aqui e no exterior. O segmento de informática representou 35% no faturamento e o setor gráfico-editorial, 42%.
Num panorama de outubro de 2004, 2.300 escolas usavam o sistema do Positivo, o que dava ao grupo a liderança num mercado disputado por empresas como o Objetivo e o Anglo, de São Paulo, o Pitágoras (depois Kroton e hoje Cogna), de Belo Horizonte e o COC de Ribeirão Preto.
Em 7 de maio de 2019, a Arco Educação, sob a presidência de Ari de Sá Neto, assinou acordo para aquisição de 100% do capital social do Sistema Positivo de Ensino. A startup pagaria R$ 1,65 bilhão pelo negócio e passaria a atender aproximadamente 1,2 milhão de alunos, em cerca de 4,9 mil escolas brasileiras.
No momento do negócio, o Sistema Positivo de Ensino atendia mais de 695 mil alunos de 3,4 mil escolas particulares, em todos os estados do Brasil. Na negociação, estão contempladas apenas as marcas e soluções educacionais destinadas a escolas privadas do Sistema Positivo de Ensino. Estão excluídos da transação, por exemplo, os colégios, o curso pré-vestibular e universidades do Grupo Positivo, assim como o Sistema Aprende Brasil, que atende escolas públicas, e a gráfica Posigraf.
No momento do negócio, o Sistema Positivo de Ensino atendia mais de 695 mil alunos de 3,4 mil escolas particulares, em todos os estados do Brasil. Na negociação, estão contempladas apenas as marcas e soluções educacionais destinadas a escolas privadas do Sistema Positivo de Ensino. Estão excluídos da transação, por exemplo, os colégios, o curso pré-vestibular e universidades do Grupo Positivo, assim como o Sistema Aprende Brasil, que atende escolas públicas, e a gráfica Posigraf.
Em 5 de dezembro de 2019, a Cruzeiro do Sul Educacional anunciou a compra da Universidade Positivo, no Paraná, ampliando sua base de alunos em 33 mil estudantes. O valor do negócio não foi revelado. Dos 33 mil alunos da Universidade Positivo, 23 mil estudam na modalidade presencial em oito campi da empresa. Em comunicado, o presidente da Positivo Educacional, Lucas Guimarães, afirmou que com a venda encerra a reorganização do portfólio de ativos do Grupo Positivo, que tem atuação no setor de tecnologia por meio da Positivo Tecnologia. Com a aquisição, a Cruzeiro do Sul Educacional passa a atender cerca de 350 mil alunos e a contar com mais de 9.100 funcionários, por meio de 17 instituições presenciais de educação básica e ensino superior nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte-Nordeste.
O Grupo Positivo tinha colocado à venda suas divisões de educação em meados de 2018, buscando ofertas para três unidades de educação separadas: a universidade, escolas privadas e sistemas de ensino, disseram fontes à Reuters na época. Em maio de 2019, a Arco Platform comprou o Sistema Positivo de Ensino por 1,65 bilhão de reais. Além da Cruzeiro do Sul, tinham apresentado propostas pela Universidade positivo Yduqs e Ser Educacional. Guimarães afirmou que com a venda da universidade o grupo poderá priorizar foco e investimentos nas demais áreas de atuação, especialmente nas frentes de ensino básico.
Em 15 de abril de 2021, a Positivo Tecnologia anunciou a incorporação das operações da marca de computadores Compaq no Brasil. Assim, a companhia vai comercializar modelos de notebooks, desktops e all-in-one da marca que pertence à HP Inc.
Em 22 de junho de 2021, a Positivo Tecnologia anunciou a criação da Positivo Educação, voltada à venda, em parceria com startups, de tecnologia de suporte ao ensino a escolas públicas e privadas.
Em meados de março de 2023, o Grupo Positivo Educação comprou 100% do Colégio Santo Ivo, escola paulista com cerca de 800 alunos. A transação marca a entrada do grupo paranaense na cidade de São Paulo. Com a essa aquisição, o grupo passa a ter 25 unidades de escolas e 18,5 mil alunos, em cidades do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Por volta de junho de 2023, a Positivo Tecnologia, então fabricante de microcomputadores, servidores e smartphones, anunciou sua entrada no mercado de automação e segurança eletrônica. O novo negócio, batizado de PositivoSEG, vai estrear com investimento inicial de R$ 40 milhões até o final de2023 e um portfólio de 80 produtos. O foco é atender empresas, indústrias, escolas e prédios residenciais.A empresa reconheceu o potencial do segmento de segurança eletrônica e há mais de dois anos prepara sua estreia nesse ramo, afirma Helio Rotenberg, presidente da Positivo Tecnologia.
O PositivoSEG concorrerá com a brasileira Intelbras, as chinesas Hikvision Digital Technology e Dahua Technology e a norte-americana Motorola Solutions. A receita do setor foi de R$ 11 bilhões em 2022 no Brasil, segundo dados divulgados em abril de 2023 pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE).
Rotenberg explicou que o Positivo criou “um programa atrativo” para conquistar integradores e revendedores – atualmente são 33 mil integradores no país. Ele também destaca as grandes bases da empresa no varejo, com 4.000 revendas em todo o país, como ponto favorável para a expansão da linha de segurança eletrônica, embora a interseção entre os canais de distribuição de segurança e varejo seja pequena.
Em junho de 2023, a Positivo assinou um contrato para a compra da SecuriCenter, distribuidora de equipamentos e de soluções para o segmento de segurança eletrônica. O valor da transação, que não foi anunciado, já está contemplado nos investimentos estimados de R$ 40 milhões, anunciados em 13 de junho (2023)
Em 18 de março de 2024, a Positivo Tecnologia, fabricante brasileira de computadores e celulares fundada em 1989, anunciou a aquisição da Algar TI Consultoria S.A., divisão de serviços de tecnologia da Algar, por R$ 235 milhões. O negócio, que envolve pagamento antecipado de R$ 190 milhões e o restante de R$ 45 milhões em 12 meses com base no desempenho da empresa adquirida, é o maior da história da Positivo.
“Isso nos dá acesso a um mercado que estava fora do nosso alcance com os nossos serviços atuais”, disse ao Valor Helio Bruck Rotenberg, CEO da Positivo. “Estamos agora mais próximos de serviços como computação em nuvem, inteligência artificial, gerenciamento de rede, segurança cibernética e computação de ponta”, disse ele.
Com a aquisição, a Positivo dobra de tamanho. O quadro de funcionários da nova empresa totaliza 8,6 mil pessoas, com acréscimo de 4,5 mil funcionários vindos da Algar TI, que possui 160 grandes clientes entre bancos e mineradoras. Nos 12 meses encerrados em 30 de setembro de 2023, a Algar TI registrou receita bruta de R$ 459 milhões e taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 19% nos últimos três anos, conforme divulgado pela Positivo. Segundo a empresa, a aquisição da Algar TI é “cash free” e “livre de dívidas”, não envolvendo assunção de dívidas.
O negócio leva a Positivo ao mercado internacional, já que a Algar TI tem clientes na Argentina, Colômbia e México. Esses países geram 20% da receita anual da Algar TI. “Isso nos dá internacionalização e experiência em outros mercados”, disse o executivo.
O investimento em serviços gerenciados, projetos e consultoria tecnológica aumenta a participação da divisão de serviços dos atuais 8% da receita total da empresa para entre 18% e 20%, projeta Rotenberg. Em três a cinco anos, a meta é aumentar a participação dessa divisão para 33% do faturamento da empresa. “Os serviços geram maior recorrência e margem”, disse.
O negócio coloca a Positivo Tecnologia em um mercado que fatura US$ 45 bilhões por ano no Brasil e US$ 115 bilhões na América Latina, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES). Entre os rivais estão empresas como Stefanini, Sonda e Tivit.
Antes da aquisição, a Positivo atuava em um segmento de serviços com faturamento anual de US$ 6 bilhões a US$ 8 bilhões por ano, segundo Rodrigo Guercio, vice-presidente de mercado corporativo e grandes contas da empresa.
(Fonte: revista Exame - 10.11.2004 / jornal Valor - 26.09.2018 / IstoÉDinheiro - 08.05.2019 / UOL-Reuters - 05.12.2019 / Elevenfinancial - 15.04.2021 / Valor - 23.03.2023 / 20.06.2023 / 19.03.2024 - partes)
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