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5 de out. de 2011

Max Blue

         A gestora de ativos e serviço de consultoria financeira pessoal Max Blue foi criada em março de 2001 pelo Deutsche Bank. Foi lançada no Brasil com o objetivo de atender clientes de classe média alta.              
          Em dezembro do mesmo anos (2001), o Banco do Brasil comprou 49,9% da empresa. Al pagar 90 milhões de dólares pela participação minoritária no negócio, o Banco do Brasil pretendia crescer no segmento de clientes com renda superior a 4 mil reais. A ideia era que os fundos do Max Blue fossem vendidos a clientes do BB. Por outro lado, o BB pretendia oferecer conta corrente, com talão de cheques e cartão magnético, aos clientes do Max Blue, que até então só tinham contas de investimento.
          A empresa se propunha a orientar os clientes no planejamento financeiro, especialmente nos investimentos, e vendia 21 fundos, de oito instituições .
          A empresa tinha conselheiros de peso como Gustavo Loyola, Luis Carlos Mendonça de Barros, Paulo Rabello de Castro e Antonio Mendes, que formavam o Comitê MaxBlue de Economia.
          Seus 8.000 clientes, de quem era exigido um investimento mínimo de R$ 5.000,00 em dinheiro da época, podiam se relacionar com o MaxBlue via internet, telefone, no espaço financeiro localizado na Avenida Faria Lima, 3.003, ou no escritório do cliente com horário marcado.
          Na segunda quinzena de agosto de 2002, a Max Blue inaugurou seu primeiro escritório fora de São Paulo. O local escolhido foi o Rio de Janeiro, onde a empresa já somava 300 clientes. O valor administrado era de cerca de R$ 500 milhões.
          Porém, o conjunto perfeito de pertencer a bancos fortes, com conselheiros de renome e unidades localizadas em locais nobres, não foi suficiente para a sobrevivência da empresa.
          A Max Blue chegou à conclusão de que seriam necessários pelo menos 300.000 clientes para a operação tornar-se viável.
          Em meados de 2004, a MaxBlue foi desativada. O Deutsche Bank vendeu seu Asset para o Bradesco e os clientes teriam migrado para o Banco do Brasil.
(Fonte: revista Meu Dinheiro - janeiro 2002 / Exame - 20.02.2002 / 07.08.2002 / jornal Gazeta Mercantil - 25.05.2004)

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