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30 de out. de 2011

BNDES

          O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, nasceu como BNDE (antes da entrada do "S" de "Social") em 1952, durante o segundo período Vargas.
          Do terceiro ao sétimo mandato, a instituição foi presidida por notáveis: Glycon de Paiva, Lucas Lopes, Roberto Campos, Lúcio Meira e Faria Lima. Veio então, agora no governo João Goulart, Leocádio Antunes, um gaúcho de físico descomunal, que os amigos chamavam de “Centauro” e os inimigos, de “Percentauro”.
          Saliente-se que o BNDE foi importante na criação das indústrias automobilística e siderúrgica. Mais tarde, já com o “S” na cauda, tornou-se uma instituição especializada em emprestar dinheiro, a taxas de juros reais negativas, para quem não precisava.
          BNDES, para muitos, a joia da coroa, a cereja do bolo, o miolo do filé, era a instituição que escolhia os “campeões nacionais”. Eike e Joesley Batista – nenhum parentesco – só para lembrar dois pezzonovanti do cenário de despudor que prevaleceu nos últimos anos.
          Provavelmente, esse panorama mudou. Os nomes técnicos escolhidos em janeiro de 2019 revelam isso.
          Só a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes na posse do presidente do BNDES Joaquim Levy, dá a dimensão da seriedade com que o novo governo encara essa instituição. Na mesma solenidade foram empossados também os presidentes do Banco do Brasil, e da Caixa Econômica Federal, respectivamente Rubem Novaes e Pedro Guimarães.
(Fonte: Warm Up Inversa - Ivan Sant'Anna - 09.01.2019 - parte)

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