Nos anos 1960, o mercado de capitais brasileiro era minúsculo, a disponibilidade de informações era pífia, a CVM ainda nem existia - só viria a ser criada na segunda metade dos anos 1970 - e, portanto, imperava o vale tudo. Para satisfazer a demanda insaciável por alternativas de investimento, promoveu-se uma imensa onda de IPOs (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) no país - uma parcela enorme das empresas que até hoje estão no pregão (e outra parcela, ainda maior, das que habitam o submundo da Bolsa ou, tanto pior, há muito deixaram de existir) remontam esse período.
Daquela época vem a história da Merposa. Era tão indiscriminado o apetite pelas novas ofertas que investidores compravam literalmente qualquer coisa, sem nem perguntar. Um belo dia começou a circular que uma oferta quente estava acontecendo, e o burburinho em torno dela ganhou proporções notáveis. Imagina-se que, nos anos 1960-1970, a boataria dos fóruns e do Twitter acontecia, sei lá, nos cafés do Centro da cidade.
Levou algum tempo até todos se darem conta que a tal empresa cujas ações todos queriam sequer existia: Merposa significava “Merda em Pó S.A.”.
(Fonte: Nord Insights - 15.03.2019 - Ricardo Schweitzer - parte)
Daquela época vem a história da Merposa. Era tão indiscriminado o apetite pelas novas ofertas que investidores compravam literalmente qualquer coisa, sem nem perguntar. Um belo dia começou a circular que uma oferta quente estava acontecendo, e o burburinho em torno dela ganhou proporções notáveis. Imagina-se que, nos anos 1960-1970, a boataria dos fóruns e do Twitter acontecia, sei lá, nos cafés do Centro da cidade.
Levou algum tempo até todos se darem conta que a tal empresa cujas ações todos queriam sequer existia: Merposa significava “Merda em Pó S.A.”.
(Fonte: Nord Insights - 15.03.2019 - Ricardo Schweitzer - parte)
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