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6 de out. de 2011

Kairós Capital

          A Kairós Capital é uma nova casa de um velho conhecido desse mercado, Luiz Fabiano Gomes Godoi. Depois de dez anos na gestora do Safra — que totalizam uma história de mais de 20 anos na área —, Fabiano decidiu deixar o cargo de CEO e montar sua própria asset. Assim nasceu a “Kairós”, que, em grego, significa “tempo oportuno”.  Antes da experiência no Safra, Fabiano começou como gestor de ações no Banco Bozano e também foi responsável pela área de ações do Santander.
          O Kairós Macro, único fundo da casa, foi lançado no fim do mês de abril de 2019. E, segundo Fabiano, tem o mesmo perfil do famoso fundo do Safra, o Galileo, que perdeu sua equipe ao longo dos últimos três anos: primeiro saiu Marcio Appel, para montar a Adam; depois Nicholas McCarthy, para o Itaú; e, por último, Fabiano.
          É exatamente como sempre descreveu o segredo da consistência do Galileo que Fabiano explica a estratégia do Kairós: posições estruturais de longo prazo, traçadas para capturar um cenário macro projetado, complementadas por outras o menos correlacionadas possível com elas. As segundas tendem a funcionar como uma proteção enquanto as teses principais não se realizam, porém não têm esse único objetivo: também têm potencial de ganho.
          Não espere de Fabiano uma posição convencional, como o combo “comprado em Bolsa + vendido em real + aplicado em juros futuros”, estratégia preferida de muitos multimercados hoje. Em sua avaliação, o famoso “kit Brasil” é semelhante a investir em um só tema, aquele em que o país vai dar certo, com todas as classes de ativos viradas para um mesmo lado.
          Na Kairós, as decisões serão centralizadas em Fabiano, com contribuições da equipe, que inclui Jorge Eduardo Kattar (ex-colega de Santander), Adriano Ouchi (ex-Itaú e Franklin Templeton), Rodrigo Gatti (ex-Rio Bravo e Ibiuna) e do economista Marco Maciel (ex-Bloomberg).
(Fonte: A Hora dos Fundos - Luciana Seabra - Empiricus - 17.04.2019)

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