Deezer é uma plataforma francesa de streaming de áudio.
Dos 14 milhões de clientes pelo mundo, a empresa tem no Brasil seu maior mercado em número de ouvintes. A Deezer não informa o número exato, mas diz que o número de brasileiros pagantes aumenta 30% ao ano.
Dos 14 milhões de clientes pelo mundo, a empresa tem no Brasil seu maior mercado em número de ouvintes. A Deezer não informa o número exato, mas diz que o número de brasileiros pagantes aumenta 30% ao ano.
Para manter (ou ampliar) esse crescimento, o executivo Marcos Swarowsky chegou em fevereiro de 2020 para assumir o cargo de diretor geral para o Brasil e América do Sul. Com passagens em empresas como Microsoft e Expedia, Swarowsky entra em um mercado em crescimento, que viveu um boom nos últimos anos. Segundo relatório da International Federation of the Phonographic Industry, os serviços de streaming são hoje a maior fonte de receita do mercado musical no Brasil. Enquanto a média mundial de crescimento foi de 9,7%, aqui esse número chegou a 15,4%. No campo exclusivo do streaming de áudio, o país cresceu 46% com relação a 2017, gerando US$ 207,8 milhões para o setor. Os dados são de 2018, divulgados em abril de 2019.
Swarowsky afirma que ainda há muito espaço para crescer no Brasil. Na sua visão, a penetração do streaming de áudio sequer “arranhou a superfície”. Por isso, prefere não comprar briga com o Spotify, líder do setor. “O nosso olhar não é para quem já é cliente de algum tipo de streaming, mas, sim, em quem ainda não conhece esse tipo de plataforma. A Deezer quer levar música a todos os brasileiros”, diz.
Para avançar, a Deezer tem duas estratégias principais: parcerias com outras empresas e alto investimento em publicidade.
A parceria mais antiga é com a TIM, que libera a assinatura premium da plataforma em determinados planos de telefonia celular. A mais recente foi fechada com o Itaú, que possibilitará clientes do banco no varejo acessarem os benefícios do plano premium a partir de um plano de pontos. “Muitos usuários só ouvem música por conta dessas parcerias”, afirma Swarowsky, que espera fechar novos acordos. Seu objetivo, diz, é “sair do mundinho da Faria Lima”, em menção à avenida dominada por jovens conectados em São Paulo.
Do lado da publicidade, a empresa em 2019 encomendou gravações exclusivas de nomes como Raça Negra, Fernando & Sorocaba, Emicida e Arnaldo Antunes. Do lado dos programas musicais, fechou parceria com o The Voice, da Globo; e dos festivais vai apoiar pela primeira vez o Lollapaloza 2020, que acontece em São Paulo nos meses de julho e agosto. “Apesar de ser global, a Deezer tenta trabalhar de forma local”, diz.
A equipe brasileira é responsável por criar listas de gêneros locais, com alto potencial de adesão. Um desses casos, conta Swarowsky, foi com o gênero gospel. A empresa diz ter sido a primeira no Brasil a criar playlists com artistas do gênero musical. “Foi um sucesso e acabou sendo replicado por muita gente”, diz.
Swarowsky afirma que ainda há muito espaço para crescer no Brasil. Na sua visão, a penetração do streaming de áudio sequer “arranhou a superfície”. Por isso, prefere não comprar briga com o Spotify, líder do setor. “O nosso olhar não é para quem já é cliente de algum tipo de streaming, mas, sim, em quem ainda não conhece esse tipo de plataforma. A Deezer quer levar música a todos os brasileiros”, diz.
Para avançar, a Deezer tem duas estratégias principais: parcerias com outras empresas e alto investimento em publicidade.
A parceria mais antiga é com a TIM, que libera a assinatura premium da plataforma em determinados planos de telefonia celular. A mais recente foi fechada com o Itaú, que possibilitará clientes do banco no varejo acessarem os benefícios do plano premium a partir de um plano de pontos. “Muitos usuários só ouvem música por conta dessas parcerias”, afirma Swarowsky, que espera fechar novos acordos. Seu objetivo, diz, é “sair do mundinho da Faria Lima”, em menção à avenida dominada por jovens conectados em São Paulo.
Do lado da publicidade, a empresa em 2019 encomendou gravações exclusivas de nomes como Raça Negra, Fernando & Sorocaba, Emicida e Arnaldo Antunes. Do lado dos programas musicais, fechou parceria com o The Voice, da Globo; e dos festivais vai apoiar pela primeira vez o Lollapaloza 2020, que acontece em São Paulo nos meses de julho e agosto. “Apesar de ser global, a Deezer tenta trabalhar de forma local”, diz.
A equipe brasileira é responsável por criar listas de gêneros locais, com alto potencial de adesão. Um desses casos, conta Swarowsky, foi com o gênero gospel. A empresa diz ter sido a primeira no Brasil a criar playlists com artistas do gênero musical. “Foi um sucesso e acabou sendo replicado por muita gente”, diz.
Podcasts e audiobooks também estão no horizonte da companhia. Dentro da casa, tem produzido podcasts originais sobre música. Também fechou parcerias com rádios e canais de jornalismo, transformando o streaming em um tipo de “biblioteca” de informação sonora.
No Brasil, a empresa tem cerca de 20 funcionários – ao todo, são 600 pelo mundo. Na equipe brasileira estão o time de marketing, responsável pelo contato com as gravadoras, e os editores, que são quem criam as playlists do aplicativo no país.
(Fonte: Época Negócios - 14.02.2020)
No Brasil, a empresa tem cerca de 20 funcionários – ao todo, são 600 pelo mundo. Na equipe brasileira estão o time de marketing, responsável pelo contato com as gravadoras, e os editores, que são quem criam as playlists do aplicativo no país.
(Fonte: Época Negócios - 14.02.2020)
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