A Souza Cruz nasceu em 1903, num acanhado sobrado na Rua Gonçalves Dias, no Rio de Janeiro. Foi ali que o jovem imigrante português Albino Souza Cruz começou a produzir os cigarros Dalila. A grande novidade nos longínquos anos da primeira década de século XX, é que a pequena fábrica contava com a primeira máquina no Brasil capaz de produzir cigarros já enrolados em papel. Eram cinco por vez. Inicialmente tinha apenas 16 funcionários, mas, o sucesso obtido levou o empresário a expandir a produção, tanto que em 1910 a Souza Cruz comprou a Imperial Fábrica de Rapé Paulo Cordeiro, na Tijuca, e ali instalou sua primeira fábrica.
Eram necessários, porém, mais recursos e aporte de tecnologia para que a empresa pudesse acelerar seu ritmo de crescimento. Assim, em 1914 o empresário transformou sua companhia em sociedade anônima, passando o controle acionário ao Grupo British American Tobacco - BAT, mudança esta que alavancou o crescimento da empresa, levando-a a se tornar a maior indústria de fumo da América Latina.
Em 1920, a empresa iniciou o processo de fomento da produção de fumo na Região Sul e, desde essa época, obtém sua principal matéria prima por meio de um sistema pioneiro de parceria. A empresa não tem plantações próprias e adquire 100% do fumo usado em seus cigarros de 45 mil minifundiários (dados de meados de 2003) estabelecidos nos três estados da Região Sul. Nas décadas de 1920 e 1930, a Souza Cruz consolidou sua posição no mercado brasileiro inaugurando fábricas e abrindo filiais em todo o país.
Em 2003, com a inauguração da fábrica em Cachoeirinha (RS), a empresa comemorou seu centenário, colocando em operação uma das mais modernas unidades produtoras de cigarros do mundo. Em 2007, em uma ampliação do complexo industrial de Cachoeirinha, foi inaugurado o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento, hoje denominado Regional Product Centre Americas, um dos mais avançados centros de pesquisa do planeta e, dois anos depois (2009), realizou mais um projeto: a inauguração do Parque Gráfico, no mesmo local.
A Cia. d Cigarros Souza Cruz fabrica, hoje, seis das dez marcas mais vendidas no país e comercializa cerca de 61 bilhões de cigarros por ano. Atua em todo o ciclo do produto, desde a produção e processamento do fumo, até a fabricação e distribuição de cigarros, atendendo diretamente a cerca de 300 mil varejos, em quase cinco mil municípios de norte a sul do Brasil, com participação de 77% do mercado formal brasileiro de cigarros.
A empresa produz marcas longevas como Minister e Hollywood e campeãs de venda como o Derby, um dos mais populares. Free, Vogue, Charm, Lucky Strike, Plaza, Hilton e Ritz também fazem parte de seu portfólio. O Carlton foi substituído pelo Danhill, cuja empresa foi fundada em 1893, mas pertencente à British American Tobacco. Em tempos idos, passaram pelas suas linhas de produção marcas como Capri, Clássicos e Eldorado.
Na produção de fumo, a companhia conta com 30 mil produtores rurais integrados que recebem assistência técnica de forma ininterrupta, e, afora o processamento de fumo para a fabricação própria de cigarros destinada ao mercado nacional, seu sistema de produção integrada produz mais de 120 mil toneladas de fumo para exportação, atendendo a mais de 50 países, nos cinco continentes.
Em 2015, a British American Tobacco Americas (BAT) decide fechar o capital da Souza Cruz, conhecida como contumaz pagadora de dividendos, na BM&FBovespa, hoje B3. Após mais de 70 anos sendo negociada no mercado, a Souza Cruz deixa o mercado brasileiro de ações.
Suas fábricas estão localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e Belém.
BAT Brasil é o novo nome da Souza Cruz, dentro do grupo controlador British American Tobacco (BAT)
Eram necessários, porém, mais recursos e aporte de tecnologia para que a empresa pudesse acelerar seu ritmo de crescimento. Assim, em 1914 o empresário transformou sua companhia em sociedade anônima, passando o controle acionário ao Grupo British American Tobacco - BAT, mudança esta que alavancou o crescimento da empresa, levando-a a se tornar a maior indústria de fumo da América Latina.
Em 1920, a empresa iniciou o processo de fomento da produção de fumo na Região Sul e, desde essa época, obtém sua principal matéria prima por meio de um sistema pioneiro de parceria. A empresa não tem plantações próprias e adquire 100% do fumo usado em seus cigarros de 45 mil minifundiários (dados de meados de 2003) estabelecidos nos três estados da Região Sul. Nas décadas de 1920 e 1930, a Souza Cruz consolidou sua posição no mercado brasileiro inaugurando fábricas e abrindo filiais em todo o país.
Em 2003, com a inauguração da fábrica em Cachoeirinha (RS), a empresa comemorou seu centenário, colocando em operação uma das mais modernas unidades produtoras de cigarros do mundo. Em 2007, em uma ampliação do complexo industrial de Cachoeirinha, foi inaugurado o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento, hoje denominado Regional Product Centre Americas, um dos mais avançados centros de pesquisa do planeta e, dois anos depois (2009), realizou mais um projeto: a inauguração do Parque Gráfico, no mesmo local.
A Cia. d Cigarros Souza Cruz fabrica, hoje, seis das dez marcas mais vendidas no país e comercializa cerca de 61 bilhões de cigarros por ano. Atua em todo o ciclo do produto, desde a produção e processamento do fumo, até a fabricação e distribuição de cigarros, atendendo diretamente a cerca de 300 mil varejos, em quase cinco mil municípios de norte a sul do Brasil, com participação de 77% do mercado formal brasileiro de cigarros.
A empresa produz marcas longevas como Minister e Hollywood e campeãs de venda como o Derby, um dos mais populares. Free, Vogue, Charm, Lucky Strike, Plaza, Hilton e Ritz também fazem parte de seu portfólio. O Carlton foi substituído pelo Danhill, cuja empresa foi fundada em 1893, mas pertencente à British American Tobacco. Em tempos idos, passaram pelas suas linhas de produção marcas como Capri, Clássicos e Eldorado.
Na produção de fumo, a companhia conta com 30 mil produtores rurais integrados que recebem assistência técnica de forma ininterrupta, e, afora o processamento de fumo para a fabricação própria de cigarros destinada ao mercado nacional, seu sistema de produção integrada produz mais de 120 mil toneladas de fumo para exportação, atendendo a mais de 50 países, nos cinco continentes.
Em 2015, a British American Tobacco Americas (BAT) decide fechar o capital da Souza Cruz, conhecida como contumaz pagadora de dividendos, na BM&FBovespa, hoje B3. Após mais de 70 anos sendo negociada no mercado, a Souza Cruz deixa o mercado brasileiro de ações.
Suas fábricas estão localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e Belém.
(Fonte: jornal Gazeta Mercantil - 28.07.2003 / revista Mercado de Capitais - 3º trimestre 2003 / revista Valor - Especial Souza Cruz-maio 2014 - partes)
Um comentário:
Quer saber os nomes de todos maços da Souza Cruz
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