A maior e mais famosa rede de cafeterias do mundo, teve seu nome baseado no personagem de "Moby Dick" que bebe café sem parar. No famoso livro "Moby Dick", de Herman Melville, há um certo Capitão Starbuck (sem o "s" no final). A marca queria remeter aos mares e aos antigos navegadores e exploradores que transportavam entre continentes alimentos e mercadorias. E café, claro. Essa referência marítima também aparece na sereia de duas caudas presente no logo.
Em uma entrevista ao ao The Seattle Times, o cofundador da Starbucks, Gordon Bowker contou como escolheram o nome. Primeiro, eles estavam procurando o nome em uma lista de palavras iniciadas com “St”, porque eles acreditavam que essas palavras eram poderosas. “Alguém, de alguma maneira, apareceu com um antigo mapa das minas da Cordilheira das Cascatas e do Monte Rainier, e havia uma mina chamada Starbo. Assim que vi esse nome, me lembrei do primeiro marinheiro de Melville do livro Moby Dick, que se chamava Starbuck”, contou Gordon.
A Starbucks foi estabelecida por Jerry Baldwin, Zec Siegl e Gordon Bowkar em 1971 como Starbucks Coffee, Tea and Spice (Starbucks Café, chá e especiarias).
Em 1982 Howard Schultz tomou um delicioso, cremoso e encorpado café na Starbucks do Pike Place Market, em Seattle, cidade-antena dos EUA que detecta tendências de consumo para o mundo. Ele ficou impressionado com a atração que a loja pioneira despertava nos clientes, um fervor quase religioso, sensação semelhante ao que sanduíches do trailer dos irmãos McDonald's provocaram no empreendedor Ray Kroc.
Howard Schultz, que passou a ser funcionário da empresa deixou a Starbucks em 1983 para começar a sua própria cadeia de cafeteria chamada Giornale. Em 1987, os proprietários venderam a cadeia para Schultz, que renomeou as lojas Giornale para Starbucks.
Schultz, nascido em 1953, como descreve em sua biografia, "criou um modelo que juntava a experiência do Starbucks aos antigos bares italianos que vendem Expresso". Fez da Starbucks sua obra. Em pouquíssimo tempo, transformou aquela pequena cafeteria em negócio de US$ 5 bilhões com mais de 10 mil pontos no planeta. Hoje, são mais de 22.000 lojas em 66 países.
Em 1982 Howard Schultz tomou um delicioso, cremoso e encorpado café na Starbucks do Pike Place Market, em Seattle, cidade-antena dos EUA que detecta tendências de consumo para o mundo. Ele ficou impressionado com a atração que a loja pioneira despertava nos clientes, um fervor quase religioso, sensação semelhante ao que sanduíches do trailer dos irmãos McDonald's provocaram no empreendedor Ray Kroc.
Howard Schultz, que passou a ser funcionário da empresa deixou a Starbucks em 1983 para começar a sua própria cadeia de cafeteria chamada Giornale. Em 1987, os proprietários venderam a cadeia para Schultz, que renomeou as lojas Giornale para Starbucks.
Schultz, nascido em 1953, como descreve em sua biografia, "criou um modelo que juntava a experiência do Starbucks aos antigos bares italianos que vendem Expresso". Fez da Starbucks sua obra. Em pouquíssimo tempo, transformou aquela pequena cafeteria em negócio de US$ 5 bilhões com mais de 10 mil pontos no planeta. Hoje, são mais de 22.000 lojas em 66 países.
Boatos sobre a chegada ao Brasil da Starbucks começou a se repetir desde 2002. A história seguia o mesmo roteiro. O mercado comentava que a empresa iria desembarcar no país para, em seguida, a notícia ser negada pelos próprios executivos da companhia. No início de 2006, foi ao ar mais um capítulo dessa arrastada novela: foi a informação de que a rede iria se instalar no Rio de Janeiro ainda naquele ano. Apesar da desconfiança geral, a notícia era verdadeira. A Starbucks fechou mesmo um acordo com os sócios brasileiros da rede Outback e iria abrir sua primeira loja até abril (2006).
Foi nessa época que a rede Fran's Café levou a sério a chegada da Starbucks ao Brasil e preparou uma estratégia ousada. A ideia era crescer o mais rápido possível e ocupar os espaços antes do desembarque da temida empresa americana. Para dar sequência àquele plano, estava prevista a abertura de mais 13 lojas até meados de 2006. Com os novos pontos-de-venda, o Fran's Café atingiria a marca de 100 lojas em todo o país.
Em 2008, período de crise, a empresa passou por uma saia-justa. Ao mesmo tempo que fechou mais de 600 lojas e cortou milhares de empregos, recebeu um avião Gulftream 550 avaliado em US$ 45 milhões. Mesmo com argumentações tais como o fato de o avião ter sido encomendado três anos antes e não dava para cancelar o pedido e que executivos, inclusive Schultz, quando em viagem particular reembolsam a empresa, pegou mal. Até porque a empresa já tinha dois aviões.
Considerando números de outubro de 2011, a Starbucks tinha 11.100 lojas no mercado americano e 6.000 em 50 países.
No Brasil, possui aproximadamente 100 unidades. Na cidade de São Paulo, especificamente, existe uma certa concentração de lojas na região da Avenida Paulista. Das 49 cafeterias da rede na capital, doze ficam por ali, em cerca de 3 quilômetros de extensão. A maior unidade da cadeia na área fica na Rua Augusta, seguida pela da Alameda Santos. É curioso que os campeões de vendas da marca por ali são o cafezinho expresso e o brasileiríssimo pão de queijo.
A Starbucks tem vários exemplos de "toque local". No Brasil, brigadeiros, pães de queijo, coxinhas e empadinhas já fazem parte do cardápio. Na Inglaterra, um dos quitutes regionais é o cornflake square, doce feito de flocos de milho e chocolate belga. No Oriente Médio, há a bebida especial para o período do Ramadã, um frappuccino feito com suco de tâmaras, café, leite e gelo. Na China, os bolinhos da lua, recheados com pasta de semente de lótus, remetem à fortuna.
Em 12 de março de 2018, a Starbucks anuncia a venda de toda a operação brasileira para a empresa de private equity SouthRock Capital, com sede em São Paulo, que passa a ter direitos exclusivos de explorar a marca Starbucks no país. Exatamente nesse momento, a rede tem 113 lojas no Brasil, distribuídas em 17 cidades e conta com 1.450 funcionários.
Em 7 de maio de 2018, a Starbucks e a gigante suíça de alimentos Nestlé anunciaram um acordo de marketing global, no qual a Nestlé comercializará os produtos de consumo e serviços alimentícios da Starbucks. O acordo concede à Nestlé "direitos perpétuos" para vender produtos Starbucks globalmente fora de suas cafeterias, e pagará à Starbucks US$ 7,15 bilhões como parte do acordo. Cerca de 500 funcionários da Starbucks se juntarão à Nestlé como parte do acordo, que deve ser fechado até o final de 2018.
Em 13 de fevereiro de 2019 a Nestlé informa que passa a vender a partir deste mês o café da marca Starbucks em lojas e pela internet na Europa, Ásia e América Latina, à medida que busca aumentar sua liderança sobre rivais como a JAB. Após um acordo (de US$ 7,15 bilhões em dinheiro) em 2018 pela exclusividade na venda de cafés e chás da companhia dos EUA, a Nestlé começará a vender grãos de café rotulados pela Starbucks, torrados e moídos e cápsulas de dose única para suas cafeteiras Nespresso e Nescafé Dolce Gusto. Estes estarão disponíveis na Bélgica, Brasil, Chile, China, México, Holanda, Coreia do Sul, Espanha e Grã-Bretanha.
No Brasil, a Nestlé oficializou em 23 de abril de 2019, a chegada da linha de cafés "Starbucks At Home", com café em cápsulas e em pó, à venda em supermercados. A linha é composta por 15 produtos: seis variedades de cápsulas para o sistema Nespresso, seis para o sistema Nescafé Dolce Gusto e três opções de café torrado e moído.
Em 12 de março de 2018, a Starbucks anuncia a venda de toda a operação brasileira para a empresa de private equity SouthRock Capital, com sede em São Paulo, que passa a ter direitos exclusivos de explorar a marca Starbucks no país. Exatamente nesse momento, a rede tem 113 lojas no Brasil, distribuídas em 17 cidades e conta com 1.450 funcionários.
Em 7 de maio de 2018, a Starbucks e a gigante suíça de alimentos Nestlé anunciaram um acordo de marketing global, no qual a Nestlé comercializará os produtos de consumo e serviços alimentícios da Starbucks. O acordo concede à Nestlé "direitos perpétuos" para vender produtos Starbucks globalmente fora de suas cafeterias, e pagará à Starbucks US$ 7,15 bilhões como parte do acordo. Cerca de 500 funcionários da Starbucks se juntarão à Nestlé como parte do acordo, que deve ser fechado até o final de 2018.
Em 13 de fevereiro de 2019 a Nestlé informa que passa a vender a partir deste mês o café da marca Starbucks em lojas e pela internet na Europa, Ásia e América Latina, à medida que busca aumentar sua liderança sobre rivais como a JAB. Após um acordo (de US$ 7,15 bilhões em dinheiro) em 2018 pela exclusividade na venda de cafés e chás da companhia dos EUA, a Nestlé começará a vender grãos de café rotulados pela Starbucks, torrados e moídos e cápsulas de dose única para suas cafeteiras Nespresso e Nescafé Dolce Gusto. Estes estarão disponíveis na Bélgica, Brasil, Chile, China, México, Holanda, Coreia do Sul, Espanha e Grã-Bretanha.
No Brasil, a Nestlé oficializou em 23 de abril de 2019, a chegada da linha de cafés "Starbucks At Home", com café em cápsulas e em pó, à venda em supermercados. A linha é composta por 15 produtos: seis variedades de cápsulas para o sistema Nespresso, seis para o sistema Nescafé Dolce Gusto e três opções de café torrado e moído.
Em 24 de julho de 2024, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deu aval para que a Zamp S.A., franqueada exclusiva das redes Burger King e Popeyes no País, conclua a aquisição dos ativos locais da Starbucks, em transação que deve envolver R$ 120 milhões.
Em 13 de agosto de 2024, a Starbucks anunciou que o seu CEO, Laxman Narasimhan, deixou o cargo e será substituído por Brian Niccol, atual CEO da rede de restaurantes Chipotle, a partir de 9 de setembro. Narasimhan, que ocupava a posição há pouco mais de um ano, enfrentava questionamentos de investidores sobre a sua condução da empresa. Durante a sua gestão, os resultados da empresa foram marcados por queda nas vendas e conflitos sindicais.
Em 13 de agosto de 2024, a Starbucks anunciou que o seu CEO, Laxman Narasimhan, deixou o cargo e será substituído por Brian Niccol, atual CEO da rede de restaurantes Chipotle, a partir de 9 de setembro. Narasimhan, que ocupava a posição há pouco mais de um ano, enfrentava questionamentos de investidores sobre a sua condução da empresa. Durante a sua gestão, os resultados da empresa foram marcados por queda nas vendas e conflitos sindicais.
Com cerca de 40 mil lojas
em todo o mundo, números de setembro de 2024, a Starbucks
parece estar em quase todas as
esquinas, mas seus preços elevados são um desestímulo para muitos clientes que querem
apenas uma dose rápida de cafeína, dizem os analistas. Em
uma Starbucks de Manhattan,
um Pumpkin Spice Latte médio custa agora quase US$ 8.
Até mesmo lojas de conveniência como a Wawa oferecem
um ótimo café, observou Chris
Kayes, professor de administração da The George Washington
University.
(Fonte: jornal Gazeta Mercantil-07.12.2005 - Pedro A.L.Costa / revista Exame - 01.02.2006 / 29.03.2006 / 05.10.2011 / \ Exame.com-MSN-24.08.2015/ revista Veja São Paulo - 16.08.2017 / jornal Valor - 13.03.2018 / InfoMoney 13.03.2018 / jornal Valor - 07.05.2018 / msn - 19.09.2018 / Forbes - 13.02.2019 / Economia UOL - 23.04.2019 / Estadão - 25.07.2024 / NY Times - 13.08.2024 / Estadão - 16.09.2024 - partes)
(Fonte: jornal Gazeta Mercantil-07.12.2005 - Pedro A.L.Costa / revista Exame - 01.02.2006 / 29.03.2006 / 05.10.2011 / \ Exame.com-MSN-24.08.2015/ revista Veja São Paulo - 16.08.2017 / jornal Valor - 13.03.2018 / InfoMoney 13.03.2018 / jornal Valor - 07.05.2018 / msn - 19.09.2018 / Forbes - 13.02.2019 / Economia UOL - 23.04.2019 / Estadão - 25.07.2024 / NY Times - 13.08.2024 / Estadão - 16.09.2024 - partes)
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