A fabricante de sorvetes americana Ben & Jerry's foi criada em 1978 por dois amigos idealistas - Ben Cohen e Jerry Greenfield. Seu faturamento é de cerca de 500 milhões de dólares por ano e pertence à multinacional anglo-holandesa Unilever.
A empresa costuma chamar a atenção por outros motivos além dos sabores que coloca no mercado. Tornou-se conhecida pela maneira pouco convencional que produz esses sorvetes. A Ben & Jerry's é uma entusiasta do chamado "comércio justo" (fairtrade). Por isso, compra grande parte de suas matérias-primas de pequenos produtores de países pobres e em desenvolvimento - e paga por elas um preço pouco acima ao do mercado.
Todas as bananas, por exemplo, são fornecidas pela El Guabo, cooperativa de cerca de 300 pequenos produtores rurais localizada no Equador, onde o dinheiro extra pago pela Ben & Jerry's permitiu à comunidade carente investir em educação básica para as crianças. A empresa também é conhecida por pagar a seus funcionários menos qualificados o dobro do salário mínimo estabelecido nos Estados Unidos. E apoia publicamente - de maneira barulhenta - as causas sociais que defende.
Numa visão clara sobre sua contribuição para um mundo menos desigual, a empresa estaria ganhando vendendo sorvetes, mas também orgulha-se de que isso contribui para que mais pessoas participem da economia global.
A Ben & Jerry's é hoje um dos principais expoentes de um movimento que nasceu no Estados Unidos em 2006 e ganha corpo no mundo: o sistema B. O B, nesse caso, é uma alusão ao benefício social e ambiental que as empresas que fazem parte deste grupo se propõem a oferecer. Para se juntar a esse time e receber o selo de "empresa B", uma companhia tem que submeter políticas e práticas relacionadas a governança, comunidade, funcionários e meio ambiente ao escrutínio da B Lab, espécie de auditoria independente. Hoje, há 1020 empresas B de 60 setores espalhadas em 34 países do mundo. No Brasil, onde o movimento foi oficialmente lançado no final de 2013, 16 negócios de pequeno e médio porte já se certificaram.
(Fonte: revista Exame 11.06.2014)
A empresa costuma chamar a atenção por outros motivos além dos sabores que coloca no mercado. Tornou-se conhecida pela maneira pouco convencional que produz esses sorvetes. A Ben & Jerry's é uma entusiasta do chamado "comércio justo" (fairtrade). Por isso, compra grande parte de suas matérias-primas de pequenos produtores de países pobres e em desenvolvimento - e paga por elas um preço pouco acima ao do mercado.
Todas as bananas, por exemplo, são fornecidas pela El Guabo, cooperativa de cerca de 300 pequenos produtores rurais localizada no Equador, onde o dinheiro extra pago pela Ben & Jerry's permitiu à comunidade carente investir em educação básica para as crianças. A empresa também é conhecida por pagar a seus funcionários menos qualificados o dobro do salário mínimo estabelecido nos Estados Unidos. E apoia publicamente - de maneira barulhenta - as causas sociais que defende.
Numa visão clara sobre sua contribuição para um mundo menos desigual, a empresa estaria ganhando vendendo sorvetes, mas também orgulha-se de que isso contribui para que mais pessoas participem da economia global.
A Ben & Jerry's é hoje um dos principais expoentes de um movimento que nasceu no Estados Unidos em 2006 e ganha corpo no mundo: o sistema B. O B, nesse caso, é uma alusão ao benefício social e ambiental que as empresas que fazem parte deste grupo se propõem a oferecer. Para se juntar a esse time e receber o selo de "empresa B", uma companhia tem que submeter políticas e práticas relacionadas a governança, comunidade, funcionários e meio ambiente ao escrutínio da B Lab, espécie de auditoria independente. Hoje, há 1020 empresas B de 60 setores espalhadas em 34 países do mundo. No Brasil, onde o movimento foi oficialmente lançado no final de 2013, 16 negócios de pequeno e médio porte já se certificaram.
(Fonte: revista Exame 11.06.2014)
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