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4 de out. de 2011

Samsung

          A história da Samsung começou quando Byung-Chull Lee, em 1938, em Daegu (ou Taegu), Coreia do Sul, abriu uma mercearia. Inicialmente eram exportadas frutas, legumes e peixe seco para a China. Era uma trading que negociava arroz com países vizinhos. Mais tarde a empresa passou a ter seus próprios moinhos de farinha em operação. Depois de umas cinco décadas, a Samsung, através de aquisições, entrou no setor de seguros e indústria da construção. Atua também em engenharia mecânica, construção naval, automotivo, imobiliário e atua até como operadora de parques de diversões.
          Em 1969 é fundada a Samsung Eletronics, como uma subsidiária independente, para produzir eletrodomésticos e eletrônicos.
          De acordo com a empresa, Samsung é uma palavra coreana que significa "tri-star": três estrelas. O três representa algo que é "grande, numeroso e poderoso". O desenho das três estrelas estava presente no logo original da marca.
          Na Coreia do Sul, em apenas quarenta anos, o que era uma região quase feudal, destruída pela guerra civil, transformou-se numa potência industrial. O suporte do crescimento está nos chamados chaebols, grandes grupos de origem familiar que comandam a economia sul-coreana. São quatro: Samsung, Hynduai, Lucky Goldstar e Daewoo. O exemplo mais bem-sucedido desse modelo empresarial é a Samsung.
          Em meados da década de 1990, a Samsung batizava seus produtos com uma miríade de nomes - Tantus, Yepp, Wiserview - que hoje nada significam. Atualmente, todos os seus produtos se valem da marca principal. Foi a necessidade de globalizar-se que compeliu os coreanos a focar a marca-mãe - que abriga centenas de produtos, seus filhotes.
          Considerando dados de 1994, a Samsung era a 14ª na lista das 500 maiores empresas do mundo feita pela revista Fortune. Seus números: 200.000 empregados no mundo, 42 fábricas, 26 centros de pesquisa e 98 subsidiárias em 65 países.
          Em 1995, os executivos da Samsung decidiram investir 200 milhões de dólares na produção de aparelhos de TV no Brasil. Três anos depois, a Samsung capitulou diante de um mercado saturado e marcado por uma competição selvagem. Sua participação era de apenas 3,7%.
          Em 1997, com a crise que assolou os Tigres Asiáticos, a Coreia do Sul passando por grave crise financeira, o então presidente do grupo Samsung, Li Kun Hi, decidiu doar 90% de seu salário e vender propriedades avaliadas em US$ 75 milhões, usando o dinheiro como capital de reinvestimento na empresa.
          A Samsung é controlada pela família Lee. 
          Em 2 de setembro de 2016, a Samsung, maior fabricante de smartphones do mundo, anunciou um recall global de 2,5 milhões do smartphone Galaxy Note 7, porque baterias defeituosas do modelo fizeram algumas unidades pegarem fogo. Em 11 de outubro de 2016, a empresa anuncia a interrupção total da produção do smartphone Galaxy Note 7, alegando questões de segurança após os casos de explosão da bateria dos aparelhos.
          Em 25 de agosto de 2017, o herdeiro da Samsung, Lee Jae-Yong, foi condenado por um tribunal de Seul a cinco anos de prisão por suborno, desfalque, fuga de capitais e perjúrio. O tribunal do distrito de Seul considerou que o vice-presidente da Samsung Electronics é culpado desses delitos relacionados com o grande escândalo de corrupção que terminou com a destituição da presidente sul-coreana Park Geun-hye. De acordo com os juízes, Lee ofereceu vantagens à ex-presidente do país, Park Geun-hye, enquanto ainda estava no cargo, e seu amigo próximo Choi Soon-sil para garantir o apoio do governo para uma fusão que fortalecesse o poder do empreendedor na Samsung e sua marca emblemática, a Samsung Electronics, em um momento crítico.
          Em agosto de 2022, ao inaugurar um centro de pesquisa de chips na Coreia do Sul, a empresa disse que planeja investir cerca de 20 trilhões de wons (US$ 15 bilhões) até 2028 no novo complexo para liderar a tecnologia de microprocessadores. As novas instalações em Giheung, ao sul de Seul, conduzirão pesquisas avançadas sobre dispositivos e processos de próxima geração para memória e chips de sistema, bem como o desenvolvimento de novas tecnologias.
(Fonte: revista Exame - 27.09.1995 / IstoÉ Dinheiro - 28.01.1998 / revista Exame - 17.08.2005 / Exame.com - MSN Negócios - 29.10.2015 / jornal Valor online - 11.10.2016 / Época Negócios - 19.08.2022 / Europas Erstes Finanzportal Boerse.de - partes)


German version:
          Die Firmengeschichte begann, als Byung-Chull Lee 1938 im südkoreanischen Daegu einen Lebensmittelhandel gründete. Anfangs wurden Obst, Gemüse und getrockneter Fisch nach China exportiert, bevor das Unternehmen auch eigene Getreidemühlen in Betrieb nahm. Ab den 50er-Jahren fasste Samsung – der Name bedeutet übrigens „drei Sterne“ – durch Übernahmen zudem im Versicherungsgeschäft und der Baubranche Fuß. Mittlerweile ist der Konzern zusätzlich im Maschinen-, Schiffs- und Automobilbau, im Immobiliengeschäft und sogar als Betreiber von Freizeitparks tätig und steht heute für etwa ein Viertel (!) der gesamten südkoreanischen Wirtschaftsleistung. Den größten Beitrag dazu liefert die eigenständige Tochter Samsung Electronics, die 1969 ins Leben gerufen wurde, um Haushaltsgeräte und Unterhaltungselektronik zu produzieren.
          Heute sind die Koreaner vermutlich den meisten wegen ihrer Tablet-Computer, Mobiltelefone und Flachbildfernseher ein Begriff. In den beiden letztgenannten Kategorien ist Samsung mittlerweile Weltmarktführer, und ähnliche Spitzenpositionen nehmen einige weitere Produkte ein. So stammt bspw. jeder dritte Kühlschrank, der weltweit verkauft wird, aus der Produktion des Unternehmens. Bei Kameras belegt der Konzern weltweit den vierten Rang, und bei Speicherchips ist er inzwischen die Nummer eins. Durch das breit gefächerte Sortiment genießt Samsung den Vorteil, nicht von Zulieferern abhängig zu sein. Zudem ordern selbst hartnäckige Konkurrenten – wie bspw.Apple – Komponenten für ihre Geräte bei den Koreanern. Ein wichtiger Erfolgsfaktor ist die Forschungs- und Entwicklungsabteilung, die rund ein Viertel der kompletten Belegschaft beschäftigt. So können Trends wie Smartphones oder Tablets schnell aufgegriffen und als eigene Produkte auf den Markt gebracht werden. Dabei wird versucht, besser und zugleich günstiger als die Konkurrenz zu sein, was die Kassen regelmäßig kräftig klingeln lässt.
(Fonte: Europas Erstes Finanzportal Boerse.de)

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